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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

O espectador que não pagou bilhete

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Benfica tinha hoje mais uma final. Desta vez na Feira, na última visita ao Norte (as saídas de Lisboa, para norte, são sempre ao Norte), num jogo tido por elevado grau de dificuldade. Bem apregoado, e com rábulas várias, a começar na dos bilhetes.

Terá no entanto sido o mais fácil dos últimos jogos do Benfica, com um resultado que não tem nada a ver com o que se passou no campo. Mesmo sem ter feito uma grande exibição, que não fez, a superioridade do Benfica foi absolutamente evidente durante todos os minutos do jogo. Que começou a construir-se logo no pontapé de saída - o Benfica empurrou o Feirense lá para trás, para a sua baliza, e não mais lhe permitiu que de lá saísse. Com a equipa azul remetida à sua área, o Benfica usou preferencialmente as alas para conduzir a bola para a finalização. Os cruzamentos sucediam-se, como se sucediam os cortes da defesa adversária. E os cantos. Remates é que poucos. Muita construção para pouca finalização, porque faltava presença na grande área sobrelotada de jogadores do Feirense.

Mesmo assim meia dúzia de oportunidades de golo, a mais flagrante das quais num remate de Rafa ao poste, numa das poucas jogadas pelo centro do terreno, em que o mais infeliz rematador do Benfica fez gato-sapato da desfesa adversária. Varela tocou na bola três vezes: duas para a repôr, em dois pontapés de baliza, e uma para a recolher de um balão da defesa feirene.

Chegou-se assim ao intervalo. Assim, e com a expulsão de um jogador do feirense - Tiago Silva. Inevitável: depois de um primeiro amarelo que já deveria ter sido vermelho, fez falta por trás sobre Rafa, isolado a caminho da baliza.

A segunda parte abriu no mesmo tom, mas com o Benfica com mais qualidade. Os primeiros cinco minutos foram um sucessão de bom futebol e de oportunidades flagrantes, mas a bola continuava a teimar em não entar. Até que entrou Raul Gimenez. A provar que tinha chegado atrasado, fez golo na primeira vez que tocou na bola. E não foi por acaso, foi porque trouxe de facto novas coisas ao jogo, que o Benfica não tinha e que lhe faziam falta.

O golo trouxe outro jogo, como quase sempre acontece. O Benfica recuou e chamou o Feirense para a frente, convidando-o a abandonar o conforto da sua área. Mesmo não tendo aceite o convite sem reservas, o Feirense lá se adiantou um bocadinho uma vez por outra. Bastou isso para o Benfica encontrar espaço para as saídas rápidas, coisa nova no jogo, e para que Rafa, que já era o melhor em campo, se passasse a sentir como peixe na água. E a continuar a mandar bolas ao poste, a continuar a perder duelos com o guarda-redes, e até a marcar. O segundo do jogo e o seu segundo no campeonato. Faltava jogar o último quarto de hora, e faltava o golo de Jonas.

Esperou-se, esperou-se ... mas não apareceu. Mas não foi por falta de oportunidades, nem por ter sido seguido à pedrada. Foi porque ... há dias assim. E hoje foi dia de a bola se embeiçar pelos postes - por três vezes foi bater no lado errado do poste -, pelas pernas dos jogadores e pelo próprio guarda-redes do feirense.

No fim, ficou um resultado escasso para tanto futebol. Mais umas entradas maldosas sobre jogadores do Benfica, mas apenas mais uma expulsão, mesmo já no fim. E tanta superioridade. Num jogo em que o Varela foi mais um dos milhares de espectadores benfiquistas. Com a vantagem de não ter sido obrigado a pagar um preço escandaloso pelo bilhete!

 

 

 

 

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