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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Tudo a tremer

Atlas Quantum é condenada em novos processos judiciais

Ontem a Madeira tremeu. Na escala política, equivalente à de Richter, o terramoto passou do grau 9. Não caiu tudo porque os alicerces são bem fundos. São muitos anos daquilo, uma espécie de construção anti-sísmica com perto de 50 anos. 

Sabe-se que Miguel Albuquerque continua de pé, mas não firme. E sabe-se que, sabendo-se como as coisas foram acontecendo na Madeira nos reinados de Alberto João e Albuquerque, a terra alguma vez teria de tremer. Estranha-se é que tenha acontecido agora, e a partir de denúncias anónimas.

Cá pelo continente treme Luís Montenegro. Mas treme também o regime. Agora com mais violência.

E treme Sócrates, que já esfregava as mãos com a prescrição do pouco que o Juiz Ivo Rosa deixara sobrar. Três juízas da Relação "arrasaram" o Despacho de Instrução de Ivo Rosa, voltaram a confirmar as acusações e enterraram o fantasma de prescrição. Não sei se dá algum ânimo ao regime. Mas devia!

Gente Extraordinária XLVI

Por Eduardo Louro

 

Depois de já ter sido tudo,  até o Sr Silva, para Jardim, Cavaco é agora uma lufada de ar fresco. Porque procura o consenso, que ele próprio acha que não serve para nada. A que se opõe e sempre se opôs, e que acha mesmo que é o responsável por todos os males da Europa...

Quer dizer: Cavaco está cheio de boa-fé e é uma lufada de ar fresco quando defende o que para ele é indefensável!

E tem sempre microfones à mão... Há quem ache que o que o imporante é que falem deles, nem que seja para dizer mal. Jardim acha que o importante é que fale, nem que não saiba o que está a dizer!

Extraordinário, este Alberto João... Antes ou depois de almoço...

Novo partido para Jardim?

Por Eduardo Louro

 

Ao fim 36 anos de poder – cumpridos exactamente hoje, e a menos de três meses de bater o record de Salazar –, quando finalmente vê o seu poder absoluto contestado na Região, e no próprio PSD Madeira, Alberto João Jardim acha que é tempo de novos desafios. Por exemplo: de constitiuir um novo partido!

É verdade, Jardim diz que com são precisos novos partidos. E começa por criar um para si. E como não acredito que pense garantir com ele o poder vitalício, com um novo partido Jardim pretende reservar desde já a tribuna no espaço de oposição - mesmo que ao seu partido de sempre (?) - ao novo poder que se avizinha. Ele sabe, afinal melhor que ninguém, o que é governar sem oposição!

Talvez assim se perceba por que não quis nada com Bruxelas...

RESCALDO

Por Eduardo Louro

                                                                      

Alberto João Jardim insinuou que foram os bombeiros – que afirmara serem excedentários em relação às necessidades  – os incendiários na Madeira.

O presidente da Associação de Bombeiros avançou com um processo-crime contra Jardim. Que respondeu com outro!

Os incêndios estão finalmente dominados na Madeira. Procede-se agora ao rescaldo!

PONTO DE VIRAGEM

Por Eduardo Louro

  

As duas centrais sindicais estão em guerra. Já lá vai o tempo em que dirimiam argumentos por alturas do primeiro de Maio, disputando terreiros e números, agora é mesmo nos tribunais…

O que a concertação desconsertou! Quando se abusa no fazer de conta nada se conserta e tudo se desconserta. Podem continuar a chamar-lhe dia histórico, e a fazer de conta que é mesmo histórico…

Bastou o austero e contido ministro das finanças ontem afirmar que estaríamos perto do ponto de viragem para que o primeiro-ministro, embalado pelo bem sucedido acontecimento histórico, viesse hoje dizer que este era o ano da viragem. Enquanto isto os indicadores de conjuntura do Banco de Portugal hoje tornados públicos dão conta, em Dezembro, dos piores resultados desde 1978. No mês do consumo, no Natal, o consumo privado registava a pior leitura em mais de 30 anos. Até se poderia falar em viragem se tantos outros antes o não tivessem feito, sempre com os resultados conhecidos!

Lá para a Madeira Jardim recusa-se a assinar a certidão de óbito do jardinismo. Custa a perceber para onde quererá levar aquele braço de ferro, se é que ainda não percebeu que já não tem tempo para fazer bluf.

O Banco de Portugal, para além de emitir boletins, também diz que não tem nada a ver com o que se passa no país. Que os cortes levam ao descontentamento e são injustos para os seus trabalhadores. E que compensa os cortes nos subsídios de natal e férias com o corte numa catrefada de benefícios – direitos adquiridos, bem entendido – como subsídio para a compra de livros, férias extra em função da antiguidade ou empréstimos em conta para a compra de segunda casa.

O Presidente da República, que como se sabe teve que optar e, tendo de o fazer, optou pelas pensões de reforma deitando fora o ordenado, está preocupado. É que as pensões já lhe não chegam para as despesas!

Uma dessas pensões – que nem sabe de quanto é - é precisamente do Banco de Portugal. Que, por isso mesmo, e para ver se dá para equilibrar com as despesas, não irá ser amputada dos dois meses… A outra é da Gulbenkian, e desta já sabe o valor: 1.300 euros! Parecida com a da mulher! Sobrevivem ambos porque são muito poupados!

No meio disto tudo ainda há 56% de portugueses que acreditam no velho jargão de Churchil. Que acham que a democracia é o melhor para Portugal. Os outros, não! Acham que isto precisa mesmo é de ditadores. Presumo que assumidos, sem disfarces…

Quando se atingem números destes parece mesmo que estamos a chegar a um ponto de viragem…

 

SEM VERGONHA NA CARA

Por Eduardo Louro 

 Aumento dos impostos vai custar 160 milhões aos madeirenses em 2012 (DE)

Por todo o lado, os responsáveis mais próximos pelos desastres da sua governação foram afastados do poder, sendo já novas as caras que vieram dar a cara pelos sacrifícios exigidos pelos resgates. Por penalização eleitoral, como em Portugal ou em Espanha, ou por imposição externa, como em Itália ou na Grécia!

Por todo o lado excepto na Madeira. Aí é a mesma cara, uma cara sem espaço para a vergonha. Alberto João Jardim – mais uma vez igual a si próprio, sem vergonha na cara - apresentou a factura aos madeirenses como se nada tivesse a ver com aquilo. Com a impunidade de sempre, como ininputável. Como se não tivessem havido eleições há apenas dois meses, e como se, então, nada houvesse que julgar!

Parece-me que ninguém poderá dizer que a culpa seja só dos madeirenses. Há outros com culpas nesta singularidade insular!

NÃO BASTA FUGIR DA FOTOGRAFIA

Por Eduardo Louro 

 

Alberto João Jardim pretende que as eleições do próximo domingo, na Madeira, sirvam para dar uma sova ao governo e ao poder político de Lisboa.  Ao dizer isto, Jardim não está, apenas e mais uma vez, a exorbitar do seu estilo truculento, populista e demagógico para acicatar ânimos e mobilizar votos que lhe minguem os prejuízos. Ao dizer isto está também a pretender inverter o sentido destas eleições, incutindo no eleitorado a ideia de que elas se destinam a julgar o governo da república e aquela gentalha de Lisboa e não a sua acção e a do seu governo. Está pôr-se de fora, e só não digo a desresponsabilizar-se porque, para isso, seria necessário que ele fosse responsável. E não é, porque não passa mesmo de irresponsável!

Esta inversão do ónus, em que Jardim é especialista, já seria suficiente para desvirtuar os resultados eleitorais do próximo domingo. Se juntarmos o que há décadas se passa na Madeira – o défice democrático, o Jornal da Madeira, o caciquismo, etc. – sobejarão razões para desconfiarmos do que venham a ser esses resultados. Se nada disto é exactamente novo e substancialmente distinto de anteriores processos eleitorais, acresce agora e ainda outra e decisiva razão para fazer destas eleições as mais mentirosas de sempre, e esta da responsabilidade do governo nacional. Ao deixar na gaveta o programa de resgate financeiro da RAM, e permitir que as eleições se realizem sem que os madeirenses saibam exactamente o que os espera, sem conhecer a factura da governação irresponsável de Jardim, o PSD, o governo e Passos Coelho estão a contribuir activamente para que estas eleições sejam, não só as mais fraudulentas de sempre, mas também as mais perigosas para o futuro desta região autónoma.

É que, se todos sabemos que Jardim não terá condições para governar a partir da próxima segunda-feira – em primeiro lugar porque não haverá dinheiro, e Jardim não sabe governar sem dinheiro, sem muito dinheiro e, em segundo, porque, depois de esconder a dívida como escondeu, não têm mínimas condições de negociação com quem quer que seja, em Lisboa ou em Bruxelas – os madeirenses poderão sempre argumentar que foram enganados. E, aí, por Lisboa, já nunca por Jardim! E pelos inimigos da Madeira, essa entidade criada por Jardim á luz dos manuais de Salazar, que transforma os que o contestem em inimigos da Madeira, como Salazar os transformava em inimigos de Portugal.

Passos Coelho não quis ser visto ao lado de Jardim. Mas só isso, nada mais. Não se quis comprometer, mas acabou comprometido! Não basta fugir da fotografia!

DEMOCRACIA E LIMITAÇÃO DE MANDATOS

Por Eduardo Louro 

 

Quando a Madeira já chegou à Madeira discute-se a falta de uma disposição de limitação de mandatos. Houvesse limitação de mandatos e há muito que Jardim teria deixado de brincar connosco, diz-se. Ou teria ido pregar para uma outra qualquer freguesia, eventualmente com muito menos brinquedos!  

Num país que foi outrora pátria de amanhãs que cantam há uma democracia com limitação de mandatos. A presidência daquela República está limitada a dois mandatos de quatro anos, como mandam as boas regras da democracia!

Alguém neste país terá provavelmente entendido que os mandatos eram curtos, que quatro anos é pouco tempo para executar obra e construir a felicidade do povo. Foi decidido aumentá-los para seis anos, a nova periodicidade do próximo mandato. É aceitável e já assim é nalguns países, que não são menos democráticos por isso.

Este país de que vos falo é, como já terá dado para perceber, a Rússia. Que vai a eleições presidenciais em Março do próximo ano, que também já foi o país dos czares, e que, desde a queda do império soviético, descobriu uma democracia muito particular: a czardemocracia!

É simples: o czar é primeiro entronado e depois eleito. A seguir escolhe um secretário e, como bom czar que é, nomeia-o primeiro-ministro. Esgota os seus mandatos e troca com o secretário: passa ele a primeiro-ministro e manda votar no secretário para a presidência que, esgotados os dois mandatos, lhe devolve de novo a presidência, entretanto com mandatos constitucionalmente mais alargados. Tudo constitucional. Tudo democrático, tudo decidido pelo povo eleitor!

Houvesse limitação de mandatos nas regiões autónomas e teria sido o Alberto João a descobrir esta fórmula mágica da democracia, roubando a patente a Putin. O Mr Dupont e o Mr Dupond seriam Vladimir Alberto João Putin e Dimitri Jaime Ramos Medvedev!

Quando as coisas são como são e o povo é como é, isso da limitação de mandatos, como diria a outra, não interessa nada!

 

 

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