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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Magia branca

VÍDEO: O golaço de calcanhar de Darwin contra o Real Madrid

Champions ... é Real Madrid!
 
Antes ficaram famosas as "remontadas" em Chamartin. A forma épica como os madrilistas aí viravam jogos e eliminatórias já perdidos, como ainda na última época sucedeu por diversas ocasiões.
 
Agora, é no próprio campo do adversário, como hoje, em Liverpool, no inexpugnável Anfield Road!
 
De presa fácil no primeiro quarto de hora, passou a predador inclemente no resto do jogo. A perder por 0-2 aos 14 minutos, aos 67 já tinha dado a volta a tudo, com cinco golos, num jogo memorável. Que começou com o golo fabuloso de Darwin, um golo de calcanhar que foi muito mais que um "simples" golo de calcanhar, desde já candidato maior a melhor golo desta Champions. Passou por um erro inacreditável de Courtois, depois, por mais um golo de grande categoria, de Vinícius e, depois ainda, no empate, por Allison imitar o seu colega da outra baliza. Dois dos melhores guarda-redes do mundo, com dois dos maiores erros que os guarda-redes podem cometer.
 
Ambos sem hipótese de remissão porque, e este é apenas mais uma das coincidências deste jogo, apenas tiveram oportunidade de fazer uma defesa. Dos remates (enquadrados) à baliza das duas equipas, só um não foi golo.
 
O resto ... é Real Madrid e magia e a força do branco na Champions!

Champions e Real Madrid confundem-se!

A História ganha jogos, Curtois faz o resto. E o Real Madrid ganha a Champions. A décima quarta!

Em Paris, o Liverpool jogou mais, e rematou muito mais. O Real fez dois remates, acertou com um na baliza, fez um golo e ganhou. Alison não fez uma defesa, Courtois fez dez!

Champions e Real Madrid confundem-se!

O jogo não foi lá grande coisa. E não deve ter sido por ter começado com quase 40 minutos de atraso, coisa nunca vista. Como nunca se tinha visto adeptos entrarem no estádio trepando pelos portões fechados.

Final com final anunciado

 

O Real Madrid conquistou hoje em Kiev a sua 13ª Taça dos Campeões Europeus. E a terceira consecutiva na nova era Champions. Tudo feitos difíceis de igualar.

Real Madrid e Liverpool, dois senhores do futebol europeu, proporcionaram uma grande final. Os reds entraram por cima, a superiorizarem-se à custa da tremenda pressão sobre o adversário, como Klopp gosta, e mandaram no jogo até ao momento chave do jogo: a lesão do egípcio Salah, a estrela maior do Liverpool, nesta altura, por volta da meia hora de jogo, num lance onde Sérgio Ramos - sempre ele - não fica bem na fotografia.

Pouco depois também o lateral direito madrileno, Carvajal, foi obrigado a sair, por lesão. Que, não tendo a mesma influência no jogo, não foi de menor carga emocional. É que Carvajal vai provavelmente falhar o Mundial, como já falhou o último, no Brasil, por lesão igualmente contraída na final da Champions, então na Luz.

Sem Salah, e mesmo transferindo as suas funções para Mané, que confirmou toda a sua enorme categoria, o Liverpool passou a ser outra equipa. E deixou fugir o domínio do jogo para o adversário.

Os golos só vieram na segunda parte. O primeiro, para o Real, oferecido pelo guarda-redes Karius a Benzema. Caricato! O Liverpool reagiu bem à asneira do seu guarda- redes e, menos de 5 minutos depois, restabelecia o empate, pelo inevitável Mané, e depois, disfarçado de Cristiano Ronaldo, entrou Bale, o homem do jogo!

Dois minutos depois de entrar assinou um golo espectacular, numa réplica à bicicleta de Cristiano Ronaldo, em Turim. Vinte minutos depois voltou a imitar o "melhor do mundo", num grande remate de longe que o pobre Karius decidiu transformar em golo. E pronto, ficava escrito o último capítulo de uma história com final anunciado. Porque nisto de Champions é mesmo assim: no fim ganha o Real Madrid!

A figura desta final poderia ter sido Salah, mas a sorte não quis nada com ele. E a figura da equipa foi Mané, com Firmino a passar ao lado do jogo. Como Isco, do outro lado. E até mesmo Cristiano Ronaldo, que não gostou nada de ter ficado em branco e sido ofuscado por Bale, como se viu pelo amúo que revelou no final do jogo, deixando no ar a ameaça de sair...

 

  

Onze contra onze, e no fim...

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Mudou o velho paradigma do futebol. Agora é: onze contra onze e no fim ... No fim ganha o Real Madrid!

Os madrilistas estão na terceira final consecutiva da "Champions". Na quarta nos últimos cinco anos. E no entanto hoje foram completamente dominados pelos alemães (pois é - o paradigma) do Bayern de Munique. Muitas vezes atropelados, e algumas mesmo cilindrados. 

Já nos quarto de final tinha sido o que foi, com a Juventus. Desde os oitavos que, em Madrid, o Real sofre a bom sofrer, sempre muito abaixo do nível dos adversários. Ganhou ao PSG, apesar de dominado. Perdeu depois com a Juventus, e só não ficou de fora porque, no último minuto, lá apareceu um penalti salvador.

Hoje foi o que se viu: o Bayern confirmou por completo a superioridade que já exibira em Munique. Mas na "Champions" é mesmo assim - no fim ganha o Real Madrid! 

Em Kiev, dentro de três semanas, é provável que isso se confirme de novo.

O assaltante da estrada e o mordomo da rainha

Por Eduardo Louro

 

Jogou-se ontem mais um dérbi de Madrid, que os "caprichos" do sorteio aprazaram para os quartos de final da Champions, na reedição da final do ano passado, na Luz. O jogo - da primeira-mão - realizou-se no Vicente Calderon, onde o Real, nesta época - em que todos os resultados, e já lá vão sete jogos, têm sido favoráveis ao Atlético - ainda não conseguiu marcar um golo sequer.

Na primeira parte a superior classe dos jogadores de Ancelotti impôs-se sem qualquer reserva. Mas não deu em nada, no que a golos respeita. Que é, ao fim e ao cabo, o que interessa. Porque pela frente encontraram Oblak, o jovem guarda redes que o Benfica deixou que fugisse para Madrid no início desta época que, com uma exibição soberba, não só defendeu tudo o que houve para defender, como deu mostras que resolveria todos os problemas que lhe colocassem, minando sucessivamente a confiança de Cristiano Ronaldo, Bale, Benzema, James e companhia... Decisivo na mudança dos dados do jogo!

De tal forma que na segunda parte o jogo passou para outra dimensão, onde o futebol deixa de ser apenas futebol, para passar a ser ainda futebol, mas também confronto físico e mental, picardia, malandrice, pressão emocional: justamente o terreno favorito de Simeone e da equipa que moldou, como ninguém, à sua imagem e semelhança. 

No fim o jogo acabou sem golos, e com a certeza de que ganhará a eliminatória quem conseguir durante mais tempo ditar as regras do jogo. A ideia que fica é que a lei do Atlético é mais fácil de impôr. Que o assaltante de estrada é bem capaz de levar a melhor sobre o mordomo da rainha, numa das imagens que o mestre Ferreira Fernandes, em homenagem a Eduardo Galeano - quem alguma vez melhor escreveu sobre futebol - brilhantemente nos dá do jogo, hoje na sua coluna habitual do Diário de Notícias.

 

 

Super clássico

Por Eduardo Louro

 

Foi um grande jogo, o super clássico espanhol. O Real Madrid foi melhor durante um pouquinho mais que metade do jogo. Na outra metade - um pouco menos - o Barça foi melhor. 

Só que quando o Real foi melhor, não foi apenas melhor. Foi muito melhor, e criou oportunidades para resolver logo ali o jogo. Não foi feliz, sofreu o primeiro golo quando já era claramente superior. Empatou (Cristiano Ronaldo), e fez ainda um segundo golo (Bale), mal anulado.

Continuou no mesmo ritmo depois do intervalo. Só que, á beira dos 10 minutos, um passe de 70 metros do Dani Alves isola o intratável e quesilento Luiz Suarez - se este tipo pensasse apenas em jogar a bola seria um grande jogador, talvez mesmo a valer o que o Barcelona pagou para o contratar, assim não passará de um arruaceiro que joga bem à bola - que, com uma recepção de génio e um remate feliz, fechou o resultado e mudou o jogo. O Real sentiu o golo, e a partir daí o Barça foi melhor. Até ao fim!

 

 

 

La décima

 

Por Eduardo Louro

Real Madrid celebra a "décima" com reviravolta histórica

 

Quem puder comparar esta segunda final da Champions de Lisboa, agora no Estádio da Luz, com a pimeira, de há 47 anos no Estádio Nacional, fica com uma ideia do que é o negócio de futebol. A UEFA - como a FIFA, nisso são a mesma coisa - mostrou em Lisboa o extraordinário negócio em que transformou o futebol. E a excelência dos recursos que coloca ao serviço da promoção dos grande eventos de futebol que gere.

Repare-se que da infindável publicidade estática do Estádio da Luz nem uma única sombra restou. Dir-se-á que não podia ser de outra maneira, mas então o que dizer quando as próprias garrafas de água que os jogadores utilizaram não tinham sequer rótulo?

Mas essa é a dimensão do negócio a que o futebol chegou. O fantástico evento que a UEFA criou e a que chamou Lisbon 2014 foi muito mais que o jogo de futebol. Mais que um jogo em que o hino da Champions foi cantado ao vivo, pela voz da Marisa, de que poucos terão dado conta. E muito mais que um jogo que ficará na História do futebol europeu e mundial. Porque, sem que tenha sido um grande jogode futebol, foi uma dramática e emocionante final. Porque foi a primeira, e dificilmente repetível, final da prova máxima do futebol de clubes disputada num derbi. Mas porque acima de tudo é lá décima. A há muito ansiada e e há muito adiada décima Taça dos Campeões Europeus desse colosso do futebol mundial que se chama Real Madrid!

Até aos 93 dos 95 minutos que o jogo teve, o Atlético de Madrid esteve na frente do marcador, aproveitando um erro indesculpável de Casillas quando faltavam 10 minutos para o intervalo. Defendeu essa vantagem como pôde, usando na perfeição o fantástico trunfo de Simeoni: uma equipa com 11 Simeonis, uma equipa toda de jogadores à imagem do jogador que foi. No bom e no menos bom...

Acontece que no futebol as melhores equipas serão sempre as que tiverem os melhores jogadores. E quando são os melhores dos melhores... O Atlético de Madrid foi, durante toda a época, mais equipa que o seu rival de Madrid. E mais equipa do que o Barcelona, mas não é melhor equipa que o Real Madrid. Nem que o Barcelona.

E por falar em melhores, dos três portugueses em campo, o Tiago foi o melhor, mesmo que CR 7 tenha feito mais um golo - o quarto e último - e fechado a sua participação nesta edição da Champions com a fantástica e porventura inultrapassável marca de 17 golos. Mas não foi o melhor dos também três ex-Benfica, esse foi Di Maria... Que foi mesmo o melhor de todos, the man of the match!  

Por maior que seja a simpatia para com uma equipa que de simpática não tem nada, mas que tem sempre aquele plus do encanto dos que com menos fazem mais, foi com toda a justiça do futebol que o Real Madrid ganhou la décima. Foi melhor em duas das três partes do jogo: bem melhor na segunda parte e muito melhor no prolongamento!

Que banho!

Por Eduardo Louro

 

Começou com um enorme banho táctico o baile de gala que o Real Madrid montou esta noite em Munique.

O Bayern de Pepe Guardiola foi goleado, em casa, por 4-0, pelo Real de Ancelotti. Com dois golos de Cristiano Ronaldo, que atirou para bem longe o fantasma da lesão – que o brasileiro Dante, em lance de expulsão, bem fez por fazer regressar – e estabeleceu um novo recorde, agora em 16 golos, numa edição da Champions.

A pouco mais de meio da primeira parte já o Real ganhava por três, e perdera mais duas grandes oportunidades. A segunda parte foi passada à espera do quarto, esperando-se que, não havendo duas sem três, surgisse do aproveitamento da posição do guarda-redes Neuer, obrigado a jogar quase sempre fora da área. Mas não. O quarto acabaria por surgir perto do fim, por obra e graça do génio do melhor do mundo e melhor português em campo.

Não que os outros oito tivessem estado mal, se bem que Pedro Proença tenha sido igual a ele próprio: vaidoso, pretendendo ser o mais importante em campo. Só assim se percebe que tenha sido tão expedito a mostrar o amarelo que tirou o Xabi Alonso da final de Lisboa, quando deixou passar impunemente inúmeras entradas bem mais graves de diversos jogadores da equipa alemã. Já para não falar das quezílias que, quase sempre de cabeça perdida, provocavam.

PS: Não pretendi entrar em pormenores do jogo à procura de razões para a superioridade da equipa madrilista. E ainda bem que não o fiz, que me limitei a referir o banho táctico de Ancelotti a Guardiola - claramente pressionado, pelo que se percebeu - porque acabei de ouvir um dos comentadores residentes da TVI dizer que tudo se deve a Mourinho. Explicava ele que o Bayern joga como o Barcelona, que Mourinho sabia como contrariar. E que hoje os seus antigos jogadores se limitaram a pôr em prática os seus ensinamentos... E esta, hem!

Comparações

Por Eduardo Louro

 

Jogou-se um grande jogo de futebol esta noite, em Madrid, entre as únicas equipas que disputam as meias-finais que se mostraram dignas de entrar no Estádio da Luz, daqui a um mês.

Um jogo de fazer corar de vergonha José Mourinho, se isso fosse coisa que lhe assistisse… Porque compara com o de ontem, e a única coisa que compara foi ter sido também disputado em Madrid. Porque temos bem fresquinho o autocarro que Mourinho estacionou no Vicente Calderon … Porque nos lembramos como o Real Madrid foi enxovalhado pelo Dortmund e pelo Bayern nas duas últimas meias-finais… Porque nos lembramos como o Chelsea, de Di Mateo, ganhou a Champions, há dois anos… Porque nos lembramos como o Chelsea, de Benitez, ganhou a Liga Europa, no ano passado… E porque este Chelsea de Mourinho foi igualzinho, em Madrid!

Hoje, o Real Madrid foi superior ao Bayern, que não deixa de ser a melhor equipa de futebol da actualidade. E ganhou bem! Criou mais oportunidades de golo – em boa verdade o colosso alemão apenas criou duas oportunidades, já nos últimos dez minutos – e foram as suas individualidades que brilharam no Santiago Barnabéu. Hoje as estrelas foram Modric – que encheu o campo –, Di Maria e Coentrão. Não foram Robben, Ribéry,  Goetze, Muller, Lahm, Alaba ou Schweinsteiger‎…

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