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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

 aqui (no último parágrafo) tinha abordado o tema - como exemplo de falta de vergonha  - da doença da mulher do primeiro-ministro, que saltou da privacidade para a publicidade. Em toda a plenitude da palavra, no duplo sentido de tornar público e de forma de propaganda.

Hoje o Pedro Tadeu, no Diário de Notícias, encara-o de frente. O título que dá à crónica pode ser violento, mas diz tudo: "O cancro da mulher de Passos é propaganda?"

Choca. Mas não é isto chocante? Não é chocante que tudo se traia, e nada se respeite, em troca de um punhado de votos?

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Fica a ideia de um Lopetegui muito pouco inteligente... Que ainda não percebeu que está a ser a alavanca para levar Jorge Jesus a aceitar, finalmente, um dos sucessivos convites de Pinto da Costa para treinar o Porto... 

É que, ao fazer o que faz e dizer o que diz, só desperta em Jorge Jesus o mais primário dos instintos de vingança. Servida bem fria, com Lopetegui a sair com o rabinho entre as pernas, substituído por Jesus, sem dúvidas em chegar lá e começar a ganhar...

Se o Lopetegui pudesse estar sob o manto protector da sua própria inteligência, perceberia os riscos de se reduzir ao manto protector da inteligência dos outros... 

Afinal ... o costume

O dérbi que tudo resolvia, nada resolvendo, tudo resolveu. E o Sporting já festeja o bi-campeonato. Porque dá tudo por resolvido, e porque tem que aproveitar - é coisa que já não lhe acontece há mais de 70 anos. Só lhes faltou irem já para o Marquês ...

Festejos antecipados à parte, fica um jogo em que o Benfica ficou aquém do que podia, e da sua obrigação; o Sporting foi a sorte do costume, pontapé para frente, e anti-jogo até vir a mulher da fava rica; e o árbitro, João Pinheiro, um fartote de vilanagem.

Poderia dizer-se que o golo do Sporting, logo aos 4 minutos, condicionou a estratégia do Benfica. Sim, mas esses tão escassos minutos já tinham dado sinais que o Benfica não estava tão afirmativo, autoritário e determinado quanto impunha um jogo que tudo decidia. E só verdadeiramente entrou no jogo com a primeira metade da primeira parte já esgotada.

Depois, a partir daí, sempre que pôde, isto é, sempre que lhe foi permitido jogar à bola, foi melhor. Só que nunca tão melhor quanto é sempre exigido ao Benfica para ganhar. E sempre longe do melhor que tantas vezes apresentou ao longo da época.

O Sporting passou a segunda parte a queimar tempo, com os jogadores no chão, a serem sucessivamente assistidos, fez um remate, e teve a sorte do de Pavlidis (fabulosa a jogada do golo, que ofereceu a Aktürkoglu, e incompreensível a sua substituição, ainda com 10 minutos para jogar) acabar com a bola no poste, em vez de dentro da baliza.

A arbitragem de João Pinheiro foi o normal. Da normal falta de qualidade dos árbitros portugueses, e da normal pressão que sobre eles é exercida, arte em que, através do domínio do espaço mediático, o Sporting é verdadeiro mestre. Não quis ver, nem ele nem André Narciso, o VAR e outro velho conhecido, o penálti sobre o Otamendi, ainda na primeira parte. Não quis dar o segundo amarelo a Hjulmand. Mas mais: bastava aos jogadores do Sporting mandarem-se para o chão para assinalar falta; os do Benfica eram violentamente pisados, ostensivamente empurrados, mas ... nada.

E foi isto "o jogo do século". Afinal, apenas o costume... O transfere disto tudo para a final da Taça, daqui a duas semanas, é o que falta ver.

 

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

As conferências de imprensa de Lopetegui, independentemente de cada vez mais ridículas, não mostram apenas um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura. Mostram também um homem perdido, desacreditado e à beira da loucura que só vê pela frente uma plateia cheia de inimigos. Gente “com ganas” de prejudicar, sempre pronta a convocar todos os demónios contra o Porto, a quem ele responde à imagem e semelhança da maior personagem da literatura do seu país. Só que sem educação…

Como não há regra sem excepção, para que as conferências de imprensa de Lopetegui não fujam à regra, há sempre uma excepção. Surge sempre um convidado especial, devidamente arregimentado e de identidade escondida, para colocar a questão pertinente. A questão inteligente, a questão amiga que permite a Lopetegui longos minutos de insane - e pelos vistos impune - agressão a Jesus e ao Benfica, ódios de estimação transformados em moínhos de vento. 

Ontem, na conferência de imprensa do Benfica-Penafiel, alguém perguntou a Jorge Jesus se pensava fazer a festa já hoje, ao que o treinador do Benfica respondeu que não, que não lhe passava pela cabeça que o Porto perdesse hoje com o Gil Vicente.

Alguém esperaria outra resposta? Alguém conseguirá ver nesta resposta alguma ponta de provocação?

Claro que não. Mas, á falta de melhor, lá estava o convidado especial do costume a fazer desta resposta inócua e irrepreensível o rastilho para Lopetegui ter mais dez minutos de discurso miserável. Do mais miserável que se tem visto. E pensávamos nós que já se tinha visto de tudo!

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Não gostei deste jogo, o primeiro dos três (ou dos dois?) que ainda separavam o Benfica do título.

As coisas não saíram bem, e o Benfica não fez um jogo à medida do que vinha fazendo. É certo que o Penafiel foi – e manteve-se sempre – uma equipa organizada, mas quase todas as outras que o Benfica defrontou o tinham também sido. E com casa cheia, com quase 60 mil em ambiente de festa, perante o último classificado, às portas da despromoção – donde acabou por se não livrar – ninguém esperava outra coisa que não uma grande jogatana.  

O primeiro golo, bem cedo como é costume, logo aos 8 minutos, na primeira jogada à Benfica, toda ela espectáculo, prometia mais uma dessas grandes jogatanas. Se o era, ficou por cumprir!

A primeira oportunidade tinha dado no primeiro golo. A segunda só não deu porque o árbitro assistente assinalou mal um fora de jogo ao Jonas, quando já tinha passado pelo guarda-redes. À terceira, á meia hora de jogo, o segundo golo. Mais um golo de autor, um golo à Jonas. Fantástico! Ainda mais duas oportunidades antes do intervalo, com o guarda-redes iraniano do Penafiel a opor-se bem ao remate de Jonas, e a barra a impedir mais um golo a Lima.

A esta altura pensará o leitor: “dois golos e mais três oportunidades e ainda se queixa. Exigente, o tipo”…

Talvez tenha razão, mas já não basta que o Benfica ganhe.  E a exibição do Benfica ressentiu-se do sub rendimento de Pizzi mas principalmente porque, sem Gaitan, Sulejmani não teve nada a ver com o que prometera em Barcelos, há oito dias. A equipa só teve uma asa, pelo regressado Salvio. 

Na segunda parte as coisas não melhoraram. Com Olá John e Talisca (o croata, em modo off e o argentino, farto de levar pancada, e em risco de quinto amarelo, tinham mesmo de sair) o Benfica ficou sem asas. Já se percebeu que o holandês não está muito virado para ser jogador profissional de futebol. Também há muito que se percebeu que o brasileiro não é jogador para as alas. O que não se percebe é a insistência de Jesus…

Ficaram as exibições de Jardel (em grande forma), Jonas e Lima. Mas também de Luisão, Samaris e Maxi. E o resultado, com mais dois golos, em apenas dois minutos (60 e 62), com Lima em ambos. A assistir o Pizzi no primeiro e a aproveitar um mau atraso de um adversário para bisar no jogo, e ficar a apenas um golo de Jonas e Jackson no topo da lista dos marcadores.

Ficou uma arbitragem deplorável, e ficou um nome que ficamos a conhecer: Vítor Bruno. Quis conhecer melhor e fiquei a saber que é de Vila do Conde e fez a formação no FC Porto!

 No meio disto tudo ainda faltam 3 pontos. Ou já só faltam 3 pontos?

Habemus Papam

Cardinal Robert Prevost elected as first American pope in history ...

E ao segundo dia, e à quarta votação, às 18:08, hora de Roma - menos uma em Portugal Continental - saiu fumo branco da chaminé da Capela Sistina ...

Às 19:12, hora de Roma, era anunciado o norte-americano Robert Prevost como o novo Papa, que vai chamar-se Leão XIV. Diz-se que é um homem discreto. Diz-se que é um progressista, na linha de Francisco. E diz-se que é "uma espinha encravada na garganta de Trump". Mas diz-se tanta coisa ...

Às 19:23, de Roma, o primeiro papa americano chegava à varanda da Basílica de São Pedro, acenava e dirigia as primeiras palavras à multidão, que enchia a Praça de S. Pedro. E pronunciou a sua primeira benção "Urbi et Orbi".

Como tantas vezes ouvi ao meu avô, que se recusava a envelhecer: "é um rapaz da minha idade"...

 

Oitenta anos

Winston Churchill celebrando com seu povo a vitória na Europa.

Há 80 anos, com a capitulação de Hitler, terminava o maior pesadelo da História. Ano após ano uma parte mundo celebra este 8 de Maio como o dia da libertação. Outra celebra o dia 9, e não tanto como tal.

Os Aliados haviam acordado que seria o dia 9 de Maio a marcar o fim da II Guerra Mundial na Europa,  mas os jornalistas ocidentais lançaram a notícia da rendição alemã mais cedo do que era previsto, precipitando as celebrações ainda no dia 8. A União Soviética manteve as celebrações para a data combinada e, por isso, o fim da guerra na Rússia - que lhe chama Grande Guerra Patriótica - como noutras zonas da antiga URSS, é celebrado a 9 de Maio. 

A Guerra, no entanto, só terminaria em 15 de Agosto daquele ano de 1945, com a rendição do Japão. E com a tragédia das bombas atómicas de Hiroshima e Nagasaki. 

 

Inter e PSG na final de Munique

PSG x Inter de Milão — Foto: Editoria de Arte

Depois da jogatana de ontem, em Milão, de cortar a respiração, com a repetição do 3-3 de Barcelona a empurrar para prolongamento a decisão de uma das mais fantásticas eliminatórias da História da "Champions", com aquele golo do improvável Acerbi já no fim da "compensação", com o Inter a assegurar a presença na final de Munique com o golo de Fratesi à beira do minuto 100, hoje, o PSG assegurou, em Paris, a outra vaga para a capital da Baviera.

Depois do 1-0 em Londres o PSG, que Luís Enrique transformou numa grande equipa, com um grande futebol, voltou hoje a ganhar ao Arsenal, por 2-1, e irá chegar a Munique como favorito.

Mas também o Bayern de Munique o era, nos quartos de final e, mais ainda, o Barcelona nesta meia final. Este Inter, de Simone Inzaghi, não liga muito a isso do favoritismo. E vai disputar a segunda final em três anos. Afinal tantas, em três anos, quantas as de toda a História do PSG.

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Os resultados eleitorais no Reino Unido vêm carregados de más notícias. Em primeiro lugar para as sondagens, cujo empate técnico que grarantiam dá, afinal, numa maioria absolutamente confortável dos Conservadores que, no momento em que escrevo e ainda com a contagem por encerrar, já atingiram o 322º deputado, a apenas um dos 323 da maioria absoluta. Depois, naturalmente, para os trabalhistas, com uma derrota histórica, e para os liberais-democratas. Também para a extrema-direita xenófoba, mas essa é uma óptima notícia...

As boas notícias foram evidentemente para David Cameron, a colher os louros de uma economia em crescimento, e com o desemprego nuns invejáveis 5%, em resultado de opções completamente demarcadas - e mesmo antagónicas - das seguidas na UEM, ao ritmo da batuta alemã. E para Nicola Sturgeon - os nacionalistas escoceses dizimaram os trabalhistas, que praticamente desapareceram do mapa eleitoral da Escócia -, voltando a colocar na agenda, poucos meses depois do referendo, a saída da Escócia do Reino Unido.

Boas notícias também para o eurocepticismo - é hoje claro que só o interesse no mercado comum prende os britânicos à UE -, o que não é novidade por aquelas bandas. Novidade é que nunca isso foi tão natural! 

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