"18 milhões de razões"
A Solverde, entendendo que os portugueses, para além do que então empobreceram, dos empregos que então perderam, e do que então tiveram de emigrar, teriam ainda que lhe pagar o impacto da crise económica de 2008 no seu negócio dos casinos, reclamou uma compensação ao Estado. Começou por reclamar 63 milhões de euros, valor que uma comissão arbitral viria a fixar em 15,5 milhões que, acrescido de juros, passou para 18 milhões de euros.
Em Setembro de 2024 o Estado recorreu desta decisão para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que, em Janeiro, decidiu pela sua anulação. Decisão de que - soube-se hoje -, em 3 de Março, a Solverde recorreu para o Tribunal Constitucional (TC).
Em pleno terramoto Spinumviva/Solverde, Montenegro agarrou-se a esta decisão do STJ para reclamar "18 milhões de razões" em sua defesa. Pela mesma ordem de razão, sem que Montenegro disso tivesse dado conta, com o recurso para o TC, as "18 milhões de razões" voaram de imediato para parte incerta.
Pode ser que voltem a aparecer durante a campanha eleitoral. Pelo despudor a que se tem assistido é bem possível que sim!