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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

PATETICES

Por Eduardo Louro 

 Carlos Queiroz: "Comigo, já estávamos no Europeu"

"Comigo à frente da selecção Portugal já estaria apurado para o campeonato da Europa"!

Nem mais. E nós que pensávamos que os ares de Teerão lhe poderiam fazer bem à cabeça!

Mas não. Bastou que o seu Irão goleasse a fortíssima selecção do Bahrein – reduzido a 10 logo no primeiro minuto, no que foi a expulsão mais rápida na história do futebol – e que a selecção nacional regressasse aos seus tempos para que fizesse logo, sem perder tempo, prova de vida.

E, com este Queiroz que há muito perdeu a cabeça, prova de vida é isto! E quando não é isto…é pior!

Mas nem tudo é mau. É que também se pronunciou a propósito do tema mais importante da actualidade: Hulk! Não, não foi para dizer se ele deve esperar para cumprir pena de prisão ou pirar-se já daqui para fora. Foi mesmo para desmentir que tivesse passado pela cabeça de alguém convidá-lo para a selecção nacional!

E disse que isso era uma patetice. E quem o diz é pateta!

Eu, que ouvi ontem Pinto da Costa afirmar que o Carlos Queiroz lhe havia pedido para consultar o Hulk nesse sentido – e aproveitar para acrescentar que o jogador recusara de imediato, porque aspirava legitimamente a jogar na selecção brasileira, como ontem mesmo se confirmava com a primeira titularidade – gritei: Bingo! Carlos Queiroz chamava pateta a Pinto da Costa, coisa que muita gente pensa mas ninguém ousa dizer… Logo ele, por quem, como se sabe, Pinto da Costa nutre pública simpatia!

Pena que, com tanta patetice, esta não passe de mais uma. Assim ninguém leva a sério o que seria a sua mais forte prova de vida: chamar pateta a Pinto da Costa!

UE VIRTUAL

Por Eduardo Louro 

 

A União Europeia (UE) já não existe. É meramente virtual!

Começou a desaparecer quando deixou de haver quem mandasse, como sempre acontece com tudo o que é organização. A velha questão da liderança!

À falta de quem mandasse, a Alemanha, com a Srª Merkel, chegou-se à frente e começou a falar grosso. E começou a mandar, coisa em que, no fundo, nem os alemães estavam assim tão interessados. Ao ver isso a França de Sarkosy começou a pôr-se em bicos de pés – não leve a mal Mr Sarkozy, isto de bicos de pés não é ironia -, e a aconchegar-se ao lado da senhora, a dar a ideia de que haveria um eixo franco-alemão a tomar conta do estabelecimento. Mera ilusão, não saiu dali nada de jeito!

A partir daí a desagregação acelerou-se. Cada estado membro passou a preocupar-se apenas com os interesses do seu próprio país, e daí até que cada líder nacional passasse a preocupar-se com o seu futuro político imediato foi um ver se te avias! As decisões já não eram tomadas em função do interesse da União, nem sequer do interesse do país membro, mas do interesse imediato de quem aí ocupava circunstancialmente o poder.

E a UE passou a ser governada com os olhos nas eleições que todas as semanas ocorriam num qualquer canto da Europa. Passou a ficar refém do eleitorado de um estado alemão qualquer, de um município francês ou austríaco. Ficamos suspensos das eleições finlandesas, como nós portugueses nos lembramos bem. E, de repente, damos com a União à mercê, já não dos interesses particulares de cada país membro, nem sequer das conveniências eleitorais deste ou daquele líder nacional, mas do simples jogo político de um qualquer pequeno partido que integre uma coligação qualquer no poder de um qualquer pequeno país.

A Eslováquia encarregou-se de mostrar com toda a clareza que a UE já não existe. A ratificação da medida salvadora – o reforço do Fundo de Estabilização Financeira (FEF) – que os europeus saudaram em 21 de Julho ficou presa no parlamento eslovaco nas mãos de um pequeno partido. Uma decisão fundamental que foi de férias e, quando regressou, três meses depois, ficou à porta do parlamento de um país com três milhões de europeus!

Mas a senhora Iveta Radicova – primeira-ministra eslovaca – já veio dizer que a birra do seu parceiro de coligação vai passar. Que na próxima semana a coisa se resolverá!

Surreal!

ASSIM NÃO, PAULO BENTO. ASSIM NÃO!

Por Eduardo Louro 

Tanta tranquilidade também não (SAPO) 

Uma decepção enorme. O que se dizia fácil, afinal não era|

Paulo Bento não tem culpa de nenhum dos jogadores portugueses atravessar momentos exuberantes de forma. Também não tem culpa que Pepe, Coentrão e Hugo Almeida (sim, é o que temos) estejam incapacitados. Não tem seguramente toda a culpa que Raúl Meireles nunca tenha jogado tão mal, que Moutinho - de quem se diz não saber jogar mal – não esteja a jogar nada, ou que Danny tenha feito não sei o quê para não vir. Mas terá alguma!

E Paulo Bento tem culpa – toda a culpa – quando apresenta uma equipa com Hélder Postiga. E com João Pereira. E com Rolando. Tem culpa quando deixa de fora um jogador como Bosingwa. E tem a máxima culpa quando diz que não precisa dele porque está bem servido. E tem a máxima culpa quando coloca a sua mania de mauzão acima dos interesses da selecção. Refiro-me a Ricardo Carvalho, como é evidente! Não é rijo quem quer, é rijo quem pode, e Paulo Bento, aqui, não pode. Simplesmente não pode!

Nunca a selecção jogou tão mal como nestes dois últimos jogos. Nem nos dois primeiros jogos deste apuramento, que eram os tais da desgraça e dos tempos que tinham ficado para trás, enterrados nas culpas de Carlos Queirós.

Assim não, Paulo Bento. Assim não!

O REI VAI NU

Por Eduardo Louro 

 

Há gente que adquire o estatuto de dizer o que lhe apetece – disparates, lugares comuns ou verdades de La Palisse – sempre com plateia disponível para os ouvir e medias prontos a amplificar.

Refiro-me a António Barreto e não é por ele vir agora garantir que não quer ser candidato presidencial depois de, não sei quem - se calhar ele próprio - nem por que carga de água, o ter projectado como presidenciável. É por dizer coisas como as que hoje disse!

"É possível que Portugal, daqui a 30, 50, 100 anos não seja um país independente como é hoje",

É possível? Quem diria!

"Com a crise que estamos a viver há alguns anos e com as enormes dificuldades que vamos ter para resolver e para ultrapassar, põe-se sempre o caso de se saber se daqui a dez, 30 ou 50 anos Portugal será o que nós conhecemos hoje".

Põe-se o caso de saber? Mas não se sabe já que é possível que não seja um país independente como é hoje? E os outros países? Serão o que conhecemos hoje? Mas isto faz algum sentido?

Depende da nossa liberdade e das nossas decisões de hoje saber o que vamos construir daqui a um século", garante António Barreto.

Francamente! Mas pronto, a notícia deste final de dia é mesmo esta: Portugal pode deixar de existir como país! Nem mais!

Não sei se é esta a grande notícia. Eu acho que é outra: o rei vai nu!

A PÉROLA DA DEMOCRACIA

Por Eduardo Louro 

 

O plebiscito a Alberto João Jardim correu como de costume. A Comissão Nacional de Eleições diz que detectou irregularidades – pediu até a intervenção da polícia -, todos os partidos da oposição reclamam de irregularidades em barda. Carros da Empresa de Electricidade da Madeira andaram numa roda-viva, não a reparar avarias na rede eléctrica mas a transportar eleitores. Carros do governo regional e dos municípios seguiram-lhe as pisadas. Para que as pessoas votassem, para combater a abstenção. E, para que votassem bem, sem se enganarem evidentemente, muitas dessas pessoas foram acompanhadas até à cabine de voto.

A democracia na Madeira é assim: liberdade de expressão, liberdade de imprensa e eleições livres, decididas pelo voto secreto e exercido nas mais amplas condições de liberdade!

 

Futebolês #96 GOLO MADRUGADOR

Por Eduardo Louro

Cedo erguer – madrugar – é um dos indicadores geralmente associados ao trabalho e à produtividade. É normal, sabemos que é de manhã que começa o dia e sabemos que é de manhã, pela fresquinha, que as nossas capacidades estão mais disponíveis.

Nos países mais desenvolvidos, mais ricos e mais produtivos o dia de trabalho começa cedo, bem cedo. Coisa que cá mais pelo sul não é assim tão bem vista.

Temos também a ideia que o inverso, a propensão para as noitadas - os noctívagos nunca serão madrugadores – é coisa de foliões, de gente mais dada á folia que ao trabalho. Claro que sabemos que há muito boa gente que não gosta de madrugar sem que sejam exactamente uns calões e preguiçosos, há pessoas que são mais produtivas à noite e há muitos que simplesmente não gostam de dar os bons dias a ninguém. E há até gente que trabalha por turnos, umas vezes de dia outras de noite, e há mesmo quem tenha de trabalhar de noite para que os outros, os tais madrugadores, quando madrugam, já possam contar com um sem número de coisas sem as quais nunca poderiam fazer aquele figurão.

Mas nada disto invalida aquela velha ideia de que deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer. Os méritos do madrugador serão sempre mais reconhecidos que os do noctívago!

Com os golos as coisas não se passam exactamente assim. Pelas simples razão que todas as alturas são boas para os marcar, um dos mais usados lugares comuns do futebolês.

Daqui se percebe que um golo madrugador não é o que se marca de madrugada, bem cedo, logo pela manhã. Mesmo sendo todas as alturas boas para marcar golo, a madrugada nunca será tempo de marcar golos pelas simples razão que também os jogos de futebol não gostam de dar os bons dias a ninguém, só conhecem a tarde e a noite. Ia dizer que nunca a manhã, mas já não é verdade, porque as televisões já vão impondo também jogos nessa primeira parte do dia. Bem, mas é já uma manhã bem alta, nada madrugadora. O golo madrugador é o golo logo no início do jogo, independentemente da hora a que for marcado, todas boas como já vimos; o golo tanto pode madrugar às três da tarde como às nove da noite.

Também o golo madrugador dá saúde e faz crescer. Quer dizer, dá saúde psicológica à equipa retirando-lhe a pressão do resultado, e fá-la crescer, dando-lhe mais confiança e tornando-a, assim, maior.

Já o golo noctívago, tardio – mesmo já no final do jogo – pode ter várias caras. Será épico se vier reverter um resultado negativo e pôr um ponto final no sofrimento e na ansiedade que foi dramaticamente crescendo ao longo do jogo. Será pouco mais que indiferente se nada vier alterar.

O Sporting é já o campeão dos golos madrugadores neste campeonato. Não há jogo que não comece com um golo do Sporting. Ou com dois e até já com três! Quem chegar um tudo-nada atrasado aos jogos do Sporting já não tem hipótese de ver golos. E lá seguem eles de vento em popa, cheios de moral, no seu oitenta até que o oito regresse.

E no entanto tudo isto começou com aqueles três golos noctívagos, bem tardios, de Paços de Ferreira. Andavam eles pelo seu profundo oito quando, de repente, lhes caem do céu aqueles três golos fora de horas. Logo a seguir fizeram jackpot em Vila do Conde: dois golos madrugadores de nada lhes teriam valido não fosse o vadio que lhe apareceu já alta noite. Desde então, sempre a encher até ao actual oitenta, foram quatro ou cinco jogos consecutivos de golos madrugadores. Daí que tenham entrado agora na fase de passar mais de metade dos jogos a defender com dez, todos de unhas bem afiadas, o seu precioso golo madrugador!

0 Portugal-IslândiaTambém a selecção, no jogo com a Finlândia que há pouco acabou, usufruiu de um golo madrugador. Não tanto pelo tempo de jogo, porque aí quem ia madrugando eram os finlandeses, mas porque foi logo ao primeiro remate. Depois as coisas ainda se complicaram – no 3-2 - mas lá acabou por chegar a tranquilidade do Paulo Bento com dois golos já noite dentro e antes do último daqueles rapazes da terra do vulcão - através de um penalti escusado e cometido pelo Rolando que, com jogo no Dragão, não se lembrou do Fucile nem que o árbitro não era português - já quando, bem alta, a noite fechava a porta.

Golos são golos, madrugadores, noctívagos, ou certinhos e de bons costumes. E sofrer sete golos em dois jogos é mau de mais para uma selecção como a nossa. Mas sofrê-los com as selecções de Chipre e da Finlândia…

 

NÃO BASTA FUGIR DA FOTOGRAFIA

Por Eduardo Louro 

 

Alberto João Jardim pretende que as eleições do próximo domingo, na Madeira, sirvam para dar uma sova ao governo e ao poder político de Lisboa.  Ao dizer isto, Jardim não está, apenas e mais uma vez, a exorbitar do seu estilo truculento, populista e demagógico para acicatar ânimos e mobilizar votos que lhe minguem os prejuízos. Ao dizer isto está também a pretender inverter o sentido destas eleições, incutindo no eleitorado a ideia de que elas se destinam a julgar o governo da república e aquela gentalha de Lisboa e não a sua acção e a do seu governo. Está pôr-se de fora, e só não digo a desresponsabilizar-se porque, para isso, seria necessário que ele fosse responsável. E não é, porque não passa mesmo de irresponsável!

Esta inversão do ónus, em que Jardim é especialista, já seria suficiente para desvirtuar os resultados eleitorais do próximo domingo. Se juntarmos o que há décadas se passa na Madeira – o défice democrático, o Jornal da Madeira, o caciquismo, etc. – sobejarão razões para desconfiarmos do que venham a ser esses resultados. Se nada disto é exactamente novo e substancialmente distinto de anteriores processos eleitorais, acresce agora e ainda outra e decisiva razão para fazer destas eleições as mais mentirosas de sempre, e esta da responsabilidade do governo nacional. Ao deixar na gaveta o programa de resgate financeiro da RAM, e permitir que as eleições se realizem sem que os madeirenses saibam exactamente o que os espera, sem conhecer a factura da governação irresponsável de Jardim, o PSD, o governo e Passos Coelho estão a contribuir activamente para que estas eleições sejam, não só as mais fraudulentas de sempre, mas também as mais perigosas para o futuro desta região autónoma.

É que, se todos sabemos que Jardim não terá condições para governar a partir da próxima segunda-feira – em primeiro lugar porque não haverá dinheiro, e Jardim não sabe governar sem dinheiro, sem muito dinheiro e, em segundo, porque, depois de esconder a dívida como escondeu, não têm mínimas condições de negociação com quem quer que seja, em Lisboa ou em Bruxelas – os madeirenses poderão sempre argumentar que foram enganados. E, aí, por Lisboa, já nunca por Jardim! E pelos inimigos da Madeira, essa entidade criada por Jardim á luz dos manuais de Salazar, que transforma os que o contestem em inimigos da Madeira, como Salazar os transformava em inimigos de Portugal.

Passos Coelho não quis ser visto ao lado de Jardim. Mas só isso, nada mais. Não se quis comprometer, mas acabou comprometido! Não basta fugir da fotografia!

STEVE JOBS

Por Eduardo Louro 

 

Quando há pouco mais de um mês Steve Jobs abandonou a presidência da Apple - mais que uma das maiores e mais capitalizadas empresas mundiais uma criação mítica e quase uma religião – poucos imaginariam que o seu fim estivesse tão próximo.  

Sempre disse que se chegasse o dia em que não pudesse cumprir os meus deveres e estar à altura das expectativas de CEO da Apple, seria o primeiro a informá-los. Infelizmente, esse dia chegou", escreveu Steve Jobs na carta que então escreveu ao Conselho de Administração. Menos de mês e meio depois destas palavras chegou o outro dia, o que roubou ao mundo um dos seus maiores génios criativos, um visionário que era também um humanista apaixonado pela filosofia e pela poesia.

Partiu o criador mas fica a criação. O Mac e o Ipad entram definitivamente na galeria dos grandes ícones universais. Os primeiros exclusivamente tecnológicos!

Steve Jobs: um rapaz da minha idade!

 

5 DE OUTUBRO

Por Eduardo Louro 

 

Hoje comemora-se a implantação da República, há 101 anos. É por isso feriado, embora muitas vezes pareça que é feriado apenas porque …é feriado!

Não sei se, na tentativa de ganhar tão velha e batida guerra da produtividade, será este um dos feriados a sacrificar. Sei é que este é um dos feriados mais chatos e entediantes, marcado por cerimónias bafientas.

 De um lado uma velha brigada de reumático, que fala de uma ética republicana que ninguém reconhece, em tons de uma superioridade moral que não resiste ao mínimo sopro. Do outro, com o mesmo ar de brigada arregimentada para o momento, invoca-se uma outra superioridade para a mesma moral, agora sustentada noutras realidades de uma Europa do norte de que cada vez estamos mais afastados.

É, e cada vez menos, porque cada vez menos é a discussão que importa, o único momento para a eterna discussão da causa monárquica, em vez da discussão da República, cada vez mais empobrecida por presidentes cada vez mais pobres. Que procuram em anonas e vacas felizes o discurso que lhes falta para segurar as últimas pontas de uma nação de esperança perdida!

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