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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

ENTREGAR O OURO AO BANDIDO

 

Por Eduardo Louro

 

 

 

  

O que eu não consigo perceber é como é que o Ruben Amorim foi parar ao Braga!

Não havia mais ninguém, em Portugal ou no estrangeiro, que o quisesse?

Para o Braga? Por que carga de água?

E nem é tanto porque seja um concorrente. É pelas poucas vergonhas que sistematicamente se passam nos jogos com o Braga. Pela pressão, pela hostilidade, pelas inventonas que armam, pelos cortes de energia… É pelo alinhamento óbvio e evidente – autêntico conluio - com principal rival do Benfica…

Não faz o mínimo sentido! Pode resultar das relações entre os presidentes do Benfica e do Braga, mas essas são relações que nenhum benfiquista entende. Poderão defender interesses particulares ou empresariais de Luís Filipe Vieira, mas não os do Benfica, certamente!

Para os benfiquistas isto é apenas entregar o ouro ao bandido!

 

YANNIK DJALÓ

Por Eduardo Louro

  

Confesso que nunca acreditei muito naquelas notícias que davam o Benfica como interessado na contratação do Yannik Djaló. Pensava eu: se o rapaz só jogava bem contra o Benfica, ao contratá-lo retirava-lhe a única oportunidade de, pelo menos uma vez, jogar alguma coisa de jeito!

Afinal enganei-me! Enganei-me eu e enganou-se aquela malta do Sporting…Que, agora, quer inventar uma nova guerra com o Benfica, vá lá saber-se porquê! Desconfio que seja para encontrar pretexto para não pagar a factura da despesa do fogo posto nas bancadas da Catedral!

Mas pronto. O Yannik já lá está e o Jorge Jesus garante que irá fazer dele uma estrela mundial. Eu, que bem vi o que ele faz do Fábio Coentrão, sou levado a creditar. Já o estou a ver a partir tudo por aquela ala esquerda, diagonal para o centro, remate potente e colocado e … golo! E, olhando para o camarote, lá vejo a Luciana Abreu e a pequena Lyonce Viiktórya, equipadas a rigor a festejar o mesmo golo que eu…

Vejam bem o que o Benfica faz!

 

SERÁ ESTA A CIMEIRA DECISIVA?

Por Eduardo Louro

  

Depois de uma reunião extraordinária, outra reunião extraordinária. Ainda não tinha acabado a reunião extraordinária do Conselho Europeu de hoje – a tal onde, para além do acordo do sobre o novo pacto orçamental, se iria finalmente falar de crescimento económico e de desemprego - e já estava marcada uma cimeira extraordinária de chefes de Estado e Governo para logo a seguir. Non stop!

Nada como assim. Pelo menos não fica tempo para anunciar mais uma cimeira decisiva. E, se calhar, esta é que é mesma decisiva: a Grécia recusou – só podia – a ignóbil proposta alemã, e agora não tem como deixar de esperar pela retaliação. E Portugal, como se está a ver pelo galopante crescimento do risco de incumprimento, pelos máximos históricos das taxas de juro e pela imprensa internacional destes últimos dias - depois do Wall Street Journal, agora o Financial Times -, deverá comer por tabela.

 

É NOTÍCIA!

Por Eduardo Louro

  

É notícia: o Porto perdeu!

É notícia porque perde poucas vezes. Porque, mesmo perdendo poucas vezes, essas acontecem noutras competições. Rarissimamente no campeonato, ou na liga, como agora se chama. É ainda notícia porque, nesta competição, não perdia há 55 jogos e estava às portas de igualar o histórico registo do Benfica: 56 jogos sem perder, uma notável e irrepetível série iniciada à sexta jornada da época de 1976/77, prolongada por toda a época seguinte – época em que, com o mesmo número de pontos mas menor diferença de golos, veria o título fugir-lhe precisamente para o Porto, então o primeiro em 19 anos - e interrompida na primeira jornada da de 1978/79. E, claro, é ainda notícia porque deixa o Benfica fugir!

Na liga, e até ontem, o Porto ia conseguindo fugir do buraco, fundo e negro, onde já tinha caído em S. Petersburgo, em Coimbra ou em Limassol. Não convencia ninguém, mas lá ia ganhando, agarrado àquela ideia de igualar - e quiçá bater – aquele assinalável registo do Benfica. Já tinham arranjado maneira de somar alhos com bugalhos – campeonatos a somar com supertaças José Pratas, como se estivesse a somar a mesma coisa – para atingir o número de títulos do rival. Bater agora aquele registo seria a última credencial para reescrever a História!

 

FUTEBOLÊS#110 PRIMEIRO POSTE

Por Eduardo Louro

 

Os postes fazem parte da baliza. Cada uma tem dois e, ao contrário da inseparável trave – que tanto lhe chamam trave, como travessa, travessão ou barra – respondem sempre e só pelo nome de poste.

Tempos houve em que eram de madeira, bem facetados, uns paralelepípedos longuilíneos. Outros, quando a bola se jogava nas ruas, em que nem passavam a barreira do virtual, quando quaisquer duas pequenas pedras davam para assinalar os dois únicos limites físicos de uma baliza, com postes e barra virtuais, imaginados a partir daquelas duas pedras. São, de há uns tempos a esta parte, em tubos metálicos redondos. Pintados de branco, como sempre…

Nada disto tem, em futebolês, especial relevância. Não é a isso que se dedica nem é com isso que se preocupa. Os postes estão lá para realizar a sua função, o que, para o futebolês é perfeitamente secundário!

O que para o futebolês é fundamental é perceber que, numa bola parada ofensiva, é decisivo colocar alguém ao primeiro poste que possa desviar a bola para um companheiro que entre ao segundo poste. Porque, assim, desposiciona a defesa adversária, irremediavelmente batida pelo desvio ao primeiro poste! Ou que, a defender um canto, não se deve descurar a cobertura ao primeiro poste. Ou mesmo a ambos, com um jogador bem encostado a cada um deles!

Ou ainda que, se o atacante está descaído para a direita, deve tentar colocar a bola no segundo poste. Porque o guarda-redes adversário terá a preocupação de tapar ao primeiro poste: quer dizer, por ali ela não passa. Neste caso ao segundo poste também se chama poste mais distante, sendo que o mais próximo é o primeiro poste!

Naturalmente que o mais fácil é rematar ao primeiro poste. Apenas os mais dotados conseguem, com êxito, rematar ao segundo poste. Através da trivela ou da folha seca porque, de outra forma, o mais certo é a bola acabar por sair mais perto da linha lateral do que do segundo poste.

Curiosamente estes dois postes deixam de ser o primeiro e o segundo para passarem simplesmente a ser o direito ou o esquerdo quando a referência é o seu mais fiel companheiro: o guarda-redes. Ninguém convive tão de perto com os postes como o guarda-redes, há ali uma intimidade óbvia e cumplicidades evidentes que constituirão razão suficiente para um tratamento diferenciado. Daí que, quando a referência é o guarda-redes, a bola não sai ao lado do segundo poste. Nem entrou junto ao primeiro poste. A bola saiu ao lado do poste direito do guarda-redes, ou entrou junto ao poste esquerdo

Se a bola vai ao poste, e se afasta das redes, é o romance entre o poste e o guarda-redes na sua maior exaltação. Já se do poste ela ressalta para dentro da baliza, alguma coisa de errado se terá passado entre ambos. Mas, em qualquer dos casos, a bola bateu no poste … direito. Ou no esquerdo. Nunca no primeiro ou no segundo poste!

Alguma coisa de errado se terá também passado à volta do jogo deste fim-de-semana entre o Feirense e o Benfica. Consta que o Feirense, para maximizar a receita do jogo e aproveitar da melhor forma o autêntico abono de família que são as visitas do Benfica, solicitou à Liga que o jogo se realizasse em Aveiro onde, de resto, a equipa tem jogado por ter o seu estádio em obras. Consta que a Liga não aceitou essa pretensão do clube de Vila da Feira, coisa que terá algo de errado. Ou que não se percebe. Ou que talvez se perceba de dermos ouvidos a um boato que por aí circula: que alguém terá oferecido ao Feirense o montante de compensação da receita. O que até explicaria os exorbitantes mais de 25 euros que cada adepto do Benfica terá de desembolsar para assistir ao jogo…

Enfim, outros postes… E outros romances!

DESNORTE

Por Eduardo Louro

  

Na semana passada falou-se de ponto de viragem. Nesta diz-se que é preciso um segundo plano de resgate!

Na semana passada achamos estranha aquela mensagem de optimismo do ministro das finanças. Até porque, na anterior, ele mesmo tinha entrado naquela rábula do défice para este ano, no meio da qual eram, e logo deixavam de ser, necessárias adicionais medidas de austeridade.

De fora, dizem-nos que isto não está a correr bem. Antes pelo contrário! Di-lo a imprensa internacional, dizem-no os organismos internacionais e di-lo o risco de bancarrota do país que não pára de subir e já vai nos 67%. De dentro, do governo, começa a perceber-se um forte desnorte, com o primeiro-ministro a garantir que não há nada para renegociar e o ministro das finanças a irritar-se com as questões – já não dá aquelas respostas pausadas, como que a fazer o desenho para os atrasados mentais perceberem – e a deixá-las sem resposta. Tem que ser o ministro da economia – o super acossado Álvaro, vejam bem - a dar a cara e a dizer qualquer coisa. Pouca coisa e nada de relevante!

Os sinais que vêm da União Europeia também não ajudam. Ouvir agora o Sr Olli Rhen - porque começa a ver as barbas a arder – dizer que a solução da crise passa pelo crescimento económico, é desarmante!

O país está sem sentido. Em pleno ciclo vicioso da austeridade e da recessão - há muito e por muita gente avisado – e sem saídas à vista, o país precisava, mais do que nunca, de uma referência. Uma referência que, no xadrez político nacional, só pode encontrar-se no Presidente da República!

Se há alturas em que se sente a falta institucional do Presidente esta é, sem dúvida, uma delas. Não é para promulgar leis e decretos, para cortar fitas ou para discursar no 25 de Abril, no10 de Junho e no 5 de Outubro que o PR faz falta. Faz falta, e tem oportunidade de justificar e honrar a função e o título de mais alta figura do Estado, nestas alturas, quando o país está perdido, sem sentido e sem destino…

Pois é! Quando o país olha à volta e procura o Presidente o que é que encontra?

Encontra um Presidente kamikaze. Um Presidente que mais parece o comandante Schettino do Costa Concórdia – a sua estória das reformas, na forma e no tempo, tem lá tudo o que foi o indigno comportamento de Schettino – que abandona as suas responsabilidades e trai a sua honra porque, em vez de último é, sem olhar a meios e sem escrúpulos de qualquer espécie, o primeiro objecto do seu pensamento. Encontra um Presidente desrespeitado porque sucessivamente se não se deu ao respeito. Um Presidente achincalhado, literalmente de mão estendida, na valeta ou à porta do metro!

Sou um velho crítico de Cavaco, nunca lhe apreciei a forma e raramente me revi no conteúdo, mas não é por isso que não repudio os abusos de que sua imagem vem sendo objecto. Mas, mais que repudiar na simples esfera dos sentimentos ou do bom gosto, repudio esta degradação da imagem do presidente pelo que contribui para o desnorte do país.

Os portugueses – os que votaram em Cavaco há apenas um ano, os que nem sequer quiseram dar ao trabalho ir votar (não nos esqueçamos dos 56% de abstenção) ou os que já assinaram a petição para a sua demissão – não conseguem olhar para aquelas imagens e, ao mesmo tempo, acreditar que está ali o seu porto seguro, a referência que procuram, alguém capaz de desenhar pequenos mas decisivos pontos de equilíbrio na sociedade portuguesa.

Cavaco fez tudo para merecer isto! Se calhar nós também…

 

DO PESADELO AO SONHO

 

Por Eduardo Louro

 

 

'Remontada' esteve perto, mas é Barça a seguir em frente (SAPO)

 

O Real Madrid por pouco não conseguiu a remontada e foi afastado da Taça do Rei pelo Barcelona. O costume, dirá quem não viu o jogo!

Não. Nada disso!

Estou em crer que hoje Mourinho libertou-se de um fantasma que o perseguia há dois anos. Desde aquela noite em que, com o autocarro neroazurri à frente da baliza, em Campo Nou qualificou o Inter para a final da champions, que viria a ganhar. Era esse fantasma que o levava a inventar sempre que defrontava o arqui-rival, transformando uma grande equipa de futebol num grupo de rapazes em pânico…

Nos jogos anteriores vimos sempre um Real Madrid derrotado e sem nada fazer para merecer a sorte que tinha. Hoje assistimos a um grande jogo onde o Madrid tudo fez para merecer a sorte que não teve… Com coragem, com classe, com vontade e capacidade para claramente vencer um adversário que antes achava imbatível. Que apenas não venceu por factores externos ao jogo. Mais que as contingências da sorte e do azar - o azar de uma bola na barra que cai na linha de golo e sai, de dois golos sofridos nos últimos dois minutos da primeira parte, de forma pouco mais que acidental – fez-se sentir uma arbitragem claramente adversa: um golo mal anulado logo no início do segundo tempo e um penalti claro (mão de Abidal na grande área) por assinalar!

Mourinho hoje ganhou, mesmo sem que tivesse ganho. Morreu na praia mas de pé, com honra e dignidade. E deixou claro que hoje ganhou o campeonato! Desde que não tenha nenhuma recaída, que não deixe que o fantasma volte a ganhar vida!

PARABÉNS EUSÉBIO!

Por Eduardo Louro

        

Eusébio celebra 70 anos. É hoje o dia em que o rei faz anos

Setenta anos de vida são sempre 70 anos, uma idade redonda e bonita. Depois de uns dias mais complicados, depois de um duplo internamento hospitalar num curto espaço de tempo, este é certamente um aniversário especial!

Muitos anos de vida para a lenda imortal do Benfica, imortalizado nesta estátua mas também no coração dos benfiquistas...

 

 

 

 

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