CURIOSITY JÁ "AMARTOU"!
Por Eduardo Louro
Procura-se vida em Marte….
Porque aqui já não dá!
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Por Eduardo Louro
Procura-se vida em Marte….
Porque aqui já não dá!
Por Eduardo Louro
O atletismo, que chegou há poucos dias aos Jogos para passar a dominar as atenções, é a modalidade de maior expressão olímpica. Como os extremos se tocam, são as provas da máxima e de mínima distância em corrida que disputam os pontos mais altos do calendário olímpico: a maratona, com os seus terríveis 42.195 metros, e a corrida dos 100 metros, a prova máxima da velocidade.
Apareceram ambas neste domingo, a maratona feminina – a masculina fica sempre guardada para o encerramento dos Jogos – e os 100 metros masculinos.
A maratona foi em boa parte do percurso disputada à chuva. Logo que passou, as atletas africanas passaram ao ataque, e dominaram a corrida apesar da excelente resposta da russa Tatyana Petrova Arkhipova, que se soube intrometer e conquistar a medalha de bronze, atrás da queniana Priscah Jeptoo, que ficou com a de prata. A etíope Tiki Gelana conquistou o ouro, batendo o recorde olímpico, na posse da japonesa Naoko Takasashi desde Sydney 2000.
A participação portuguesa atingiu a melhor prestação neste Jogos, com a Jessica Augusto a obter um diploma olímpico, com o seu excelente sétimo lugar, e ainda com as duas restantes participantes em posições que não envergonham: Marisa Barros, em 13º e Ana Dulce Félix, que poderia ter feito melhor, no 21º lugar.
Os 100 metros, a prova rainha do Jogos, devolveu-nos o espectáculo Usain Bolt (na foto). Limitou-se a passear classe na fase de apuramento, deixando logo claro ao que vinha. Na final, praticamente reservada a americanos e jamaicanos, com três representantes de cada uma destas nacionalidades, bateu o seu jovem colega – e sucessor, sem qualquer dúvida – Yohan Blake, medalha de prata, e o americano Justin Gatlin - que ficou com o bronze – mas bateu também o recorde olímpico, com 9,63 segundos.
Se a semana passada foi de Michael Phelps, esta é de Usain Bolt. Não estabeleceu só o novo recorde olímpico, tornou-se ainda no primeiro atleta a ganhar (na pista, pois Carl Lewis ganhou em Los Angeles 84 mas, em Seul 88, ganhou por desclassificação por doping de Ben Johnson) os 100 metros em duas Olimpíadas consecutivas. E tem ainda os 200 metros para voltar a fazer história…Na História está já como o maior velocista de todos os tempos. Não figurará como o maior atleta de sempre porque Carl Lewis – 10 medalhas olímpicas, 9 de ouro - juntou ao ouro dos 100 metros o ouro do salto em comprimento, onde foi imbatível durante mais de uma dezena de anos!
Voltando à representação portuguesa, merece destaque a equipa de ténis de mesa, constituída por Tiago Apolónia, Marcos Freitas e João Pedro Monteiro, que esteve à beira do apuramento para as meias-finais, acabando eliminada pela equipa da Coreia do Sul, na negra. Numa modalidade dominada pelos asiáticos, ao cair nos quartos de final, Portugal, que ocupa o oitavo lugar no ranking mundial, acaba por se ficar pelos seus limites. Quando a regra na delegação portuguesa tem sido ficar aquém desses limites!
Por Eduardo Louro
Norma Jean Mortenson morreu faz hoje 50 anos, com apenas 36. Este nome diz pouco, Marilyn Monroe diz tudo!
Morreu pouco mais de dois meses depois de ter cantado para John Kennedy o inesquecível “Happy Birthday Mr President”. Nunca ninguém trouxera tanta sensualidade para o simples e universal cântico de parabéns. Ninguém mais o conseguiu fazer!
Há cinquenta anos morria a actriz e a mulher fatal, mas nascia o ícone e o mito. Esse não morre, ficará para sempre!
Por Eduardo Louro
O país tinha sérios problemas de qualificação. Era o que há muito se dizia!
Agora parece que tem mas é problemas de sobre-qualificação. E não é pelo simples facto – de que aqui já se falou – de andar por aí muita gente a omitir qualificações superiores para encontrar um emprego. Muito menos pelas Novas Oportunidades. E nem voltar a pensar em Miguel Relvas…
Não. O país dá-se mesmo mal com a preparação das pessoas. A geração mais bem preparada de sempre tem que emigrar, aceitar empregos precários pagos pelo salário mínimo ou esperar por uma inscrição no desemprego. A delegação portuguesa aos Jogos Olímpicos, como se sabe desfalcada dos atletas ainda em competição que conheceram o sucesso olímpico – Nelson Évora, Naíde Gomes, Obikwelu... -, foi apresentada pelo Presidente do Comité Olímpico Português (COP), o eterno Vicente Moura – 18 anos no cargo, os últimos quinze consecutivos -, como a mais bem preparada de sempre. E os resultados estão à vista!
Quando as delegações eram menos qualificadas acabava sempre por surgir uma ou outra medalha. Aqui ou ali uma de ouro, a que se juntava sempre mais uma ou duas, de prata ou de bronze. Especialmente no atletismo, mas também na vela, no judo, no tiro…
Mesmo fora das medalhas obtinham-se bons resultados, e normalmente muitos recordes nacionais. Ora, com a delegação mais bem preparada de sempre, nada disso. Vem toda a gente para casa à primeira, e com resultados muitas vezes bem abaixo das respectivas marcas de referência. Acesso às finais só nas provas cuja entrada é directa, sem qualquer disputa de apuramento!
Ainda se esperou pelo Atletismo. Bastou o primeiro dia para ver que também daí não viria nada de novo. Uma presença na final dos 10 mil metros femininos, porque é prova de entrada directa na final: Jessica Augusto, que se ficou-se pelo décimo quarto lugar!
Não sobram dúvidas, o país tem que rever o tema da qualificação. E o presidente do COP, que se demitira em Pequim para logo voltar atrás, devia ir agora descansar, e aproveitar o tempo para rever também a matéria.
Por Eduardo Louro
Pelo que se pode ler na Sábado de ontem, as famosas revisões dos contratos das Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias – que tinham “cartas de consentimento” escondidas ao Tribunal de Contas – foram estabelecidas entre dois Secretários de Estado. Do lado do interesse público estava o último Secretário de Estado da Obras Públicas, o demónio Paulo Campos. Do lado dos interesses privados estava o actual, Sérgio Monteiro. O primeiro arrasta-se pelo Parlamento, defende-se em sucessivas comissões de inquérito e defende a obra (chamar-lhe ia outras coisa, mas essa não é linguagem que por aqui se use) feita. Do segundo nem sequer tínhamos ainda ouvido falar! Era, antes, um responsável pela Caixa Banco de Investimentos (Caixa BI) e, nessa qualidade, participava em sete dos oitos consórcios, e liderou alguns dos sindicatos bancários que negociaram as condições que agora penalizam o Estado. Tem a sua assinatura nas tais “cartas de consentimento” sonegadas ao Tribunal de Contas. É agora o Secretário de Estado das mesmas Obras Públicas, a quem cumpre renegociar estas PPP: a tal renegociação impossível, dos contratos armadilhados, sempre adiada. Mas que, agora, depois de aumentados os impostos mas falhada a receita fiscal, parece começar a dar os primeiros passos.
Acaba de ser anunciada a primeira renegociação. Na circunstância um contrato (Subconcessão do Pinhal Interior) com a Ascendi, com uma poupança de 485 milhões de euros para o Estado. Era uma boa notícia. Mas, neste estado de coisas, é caso para perguntar pelo que virá depois. Ou que novas “cartas de consentimento” irão ficar guardadas numa qualquer gaveta…
Vá lá que o Paulo Campos ainda anda lá pela Assembleia da República a tentar defender o indefensável. Que não está agora do outro lado, em troca directa com o seu sucessor!
Por Eduardo Louro
Está revelado o gestor que ocupa 73 lugares em Conselhos de Administração: Miguel Paes do Amaral!
Ainda bem! Ainda bem porque, não deixando de ser invulgar, ficamos a saber que não é o que poderia parecer. São, ao que diz e sem que nada haja que permita duvidar, lugares em empresas de que é accionista. Tudo claro!
E ainda tem tempo para as corridas de automóveis, que é coisa bem mais interessante…
Por Eduardo Louro
E já tem 50 anos. Que Deus a conserve!
Por Eduardo Louro
O Benfica contratou o argentino Sálvio, mais um ala direito, que regressa – feliz, ao que diz - depois de por cá ter passado há duas épocas atrás, altura em que ficou no goto do terceiro anel.
É mais um ala para um plantel que já contava, que me lembre assim de repente, com Gaitan, Djaló, Enzo Perez, Bruno César, Melgarejo, Nolito e Ola John, contratado já neste defeso por qualquer coisa como 9 milhões de euros. Para duas posições, o Benfica conta contava já com sete jogadores. Gastou mais de vinte milhões de euros para passar a contar com oito!
Contratar o oitavo jogador para a mesma posição, num plantel que, no total, deverá contar com 23 a 25 jogadores – concentrando nessas duas posições um terço do plantel -, só poderá justificar-se por razões excepcionais: um jogador de excepcional qualidade, de topo mundial ou uma excepcional oportunidade de negócio, um jogador de elevado potencial por um preço excepcionalmente baixo – um achado, ou uma pechincha, como se costuma dizer!
Será Sálvio um jogador de excepção, de topo mundial? Não, se o fosse ter-se-ia afirmado no Atlético de Madrid, naturalmente. Em três anos não conseguiu sequer conquistar a titularidade numa equipa que pouco foge do meio da tabela da La Liga.
Quando passou pelo Benfica, na época 2010-2011, é certo que cativou os adeptos. Mas apenas começou a jogar no final da primeira volta – fez o primeiro jogo no final de Dezembro, com o Rio Ave – e esteve a bom nível até Março ou Abril, quando se lesionou e não mais voltou a jogar. Não, também não foi por cá que se mostrou como jogador de excepção!
Os jornais começaram por falar numa verba de 8 milhões de euros para a contratação. Passou para 11 e parece que, afinal, já passa dos 13 milhões de euros. Não, também não é uma pechincha. É apenas a maior contratação alguma vez feita pelo Benfica. Não faz sentido, é absurdo!
Mas entremos um pouco pelos caminhos da irracionalidade que, como sabemos, são, no futebol, autênticas auto-estradas. Juntemos as eleições que aí vêm - e que Luís Filipe Vieira quer voltar a ganhar - com a conhecida dívida do Atlético de Madrid ao FC Porto, pela venda do passe de Falcao na época passada (mais uma banhada a Pinto da Costa!). E admitamos que o clube madrileno tinha interesse em lá colocar o Salvio para abater ou mesmo liquidar a conta, numa operação que poderia voltar a colocar Vieira na posição de perdedor para Pinto da Costa. Mas então por que alimentar o folhetim da contratação do jogador pelo menos durante os últimos seis meses?
Não faz sentido, é também absurdo. Ou estúpido!
Não resta a mínima racionalidade nesta contratação. E, quando assim é, abre-se o espaço para a especulação e vêm-nos à memória os sucessivos negócios do Benfica de Vieira com este Atlético de Madrid: o negócio de Simão, que tinha contrapartidas em jogadores que nunca viram a luz do dia, o de Reyes – com a compra de uma percentagem do passe que ninguém consegue perceber para que pudesse servir, que se repetiria com este mesmo Salvio, também com a compra de 20% do passe, na altura do empréstimo – e o do célebre guarda-redes Roberto, que teve tanto de misterioso na compra como na venda.
Uma única certeza: os negócios de Vieira com o Atlético de Madrid são sempre uma grande confusão. Chamemos-lhe assim!
É que o negócio imobiliário em Espanha … já era. Ou será que ainda há gente que não deu conta?
Por Eduardo Louro
Com a prova do contra relógio o ciclismo de estrada despediu-se hoje dos Jogos Olímpicos. Com a conquista da medalha de ouro, Bradley Wiggins, depois de vencer o Tour, mostrou nos Jogos que é actualmente o melhor ciclista do mundo. Bateu o alemão Tony Martin, que abandonara a Volta a França para se preparar para esta prova, cujo título lhe pertencia desde Pequim, e que ficou com a prata. Cris Froome confirmou o excelente desempenho no Tour, conquistando a medalha de bronze, a apenas 26 segundos do alemão e a pouco mais de um minuto do seu companheiro de equipa e de selecção.
É a sétima medalha olímpica de Wiggins (quatro de ouro, uma de prata e duas de bronze, distribuídas por quatro olimpíadas – Sydney, Atenas, Pequim e Londres – e é já o atleta britânico com mais medalhas olímpicas) e é tanto mais notável quanto se segue à vitória no Tour, destrona o campeão em título que se preparara especialmente para esta prova, desistindo no Tour como se referiu e, the last not the least, quando foi dele todo o esforço no controlo da corrida no passado sábado que atribuiu a medalha de ouro a Vinokourov, o veterano ciclista do Cazaquistão a terminar a carreira. O ouro estava então reservado para o britânico Mark Cavendish, o melhor sprinter dos últimos anos, e a equipa britânica apostou em controlar a corrida (de 250 quilómetros) sozinha. Em vão, e pondo em risco a condição física de Wiggins para a prova de hoje.
O único representante português – Nelson Oliveira – ficou-se pelo 16ª lugar. Na prova em linha de estrada do último sábado, com três portugueses, o melhor foi, como no Tour, Rui Costa, no décimo segundo lugar. Que integrou o grupo em fuga donde sairiam Vinoukourov e o colombiano Rigoberto Uran – este com a medalha de prata – e donde o norueguês Alexander Kristoff sprintaria para o bronze!
Dois grandes campeões olímpicos: Vinoukurov – que já fora medalha de prata em Sydney – com sabor a prémio de carreira, e Wiggins, o melhor ciclista da actualidade e um dos melhores de sempre no contra-relógio.
Por Eduardo Louro
Morreu Eurico de Melo, fundador e histórico dirigente do PSD.
Terá desaparecido a última reserva moral do partido. Os barões continuam, mas a autoridade e a respeitabilidade morreram com ele!
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