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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

GENTE EXTRAORDINÁRIA XLI

Por Eduardo Louro

 

“Está a haver um controlo adequado das entradas” – garantiu Assunção Esteves, no debate parlamentar de hoje sobre o exame de acesso dos professores, interpelada por alguns deputados perante as galerias vazias, quando o acesso era negado ao público por estarem cheias...

Também Assunção Esteves é gente extraordinária, ou não dissese logo de seguida que o acesso à casa da democracia é um direito inalienável!

 

Dia agitado no PSD

Por Eduardo Louro

 

A apresentação da plataforma “Uma agenda para Portugal”, dada como a passadeira vermelha para levar Rui Rio - que naturalmente negou, sem que isso acrescentasse ou retirasse o que quer que fosse - à presidência do PSD, lançou a histeria na direcção do partido. E se a coisa fica histérica quem logo se chega à frente é a vice-presidente Teresa Leal Coelho que, sem mais, se atirou aos barões que nem gato a bofes…

Também Passos não conseguiu no primeiro momento esconder o nervosismo. Deixou passar o dia – não tem mesmo asas, nem para voar quanto mais para golpes da dita – e já lá para o fim mandou-se de cabeça para a recandidatura à liderança do partido. 

Tudo isto no dia do ano em que mais de fala de Sá Carneiro!

Demissão... demissão...

Por Eduardo Louro

 

 

A contestação social que tem atravessado o país e que, tudo o indica, se agravará rapidamente, tem-se centrado no objectivo da demissão do governo. É certo que não é apenas a rua a exigir a demissão já, essa é uma exigência praticamente transversal na sociedade portuguesa, desde as manifestações mais espontâneas às mais preparadas e organizadas. Das acções estritamente corporativas às politicamente mais abrangentes. Das galerias às bancadas da Assembleia da República, ou à Aula Magna…

É uma exigência compreensível e mesmo legítima. O governo violou e continua a violar todos os compromissos eleitorais que assumiu, violou e viola direitos, mesmo que constitucionalmente garantidos, despreza e ignora princípios democráticos básicos, mente e engana os portugueses como nenhum outro. Como se tudo isto não fosse suficiente falhou todos os objectivos que se propôs alcançar, e em nome dos quais exigira sacrifícios desmesurados aos portugueses. Contra tudo e contra todos defendeu o indefensável, foi para além da troika, destruiu a economia e o país... Disse uma coisa e o seu contrário, mandou os portugueses embora e cortou-lhes a esperança, de que é feito o futuro.

Tudo isto é verdade e tudo são razões mais que suficientes para que os portugueses se queiram ver livres deste que é seguramente o mais incapaz e incompetente governo que o país conheceu. Mas não vale de muito demitir o governo, seja lá de que forma for. Caído o governo, e sendo de todo improvável uma substancial alteração do comportamento do eleitorado, será o PS a ganhar as eleições e António José Seguro a formar governo - muito provavelmente com os mesmos que hoje governam. O que vai dar exactamente no mesmo: substituir Passos Coelho por Seguro é manter o mesmo perfil, a mesma impreparação, se não também a mesma política.

Seguro é o Passos Coelho do PS, eventualmente mais incapaz ainda. Tomou o aparelho do partido e escondeu-se, fingindo-se de morto, à espera que o poder lhe caísse no colo. Replica agora no país o que fez no partido, na garantia do mesmo resultado. Basta ver como anda desaparecido... Quando o país fervilha e as decisões apertam, Seguro está escondido algures, atrás de um arbusto qualquer, à espera que passe… António José Seguro já não é apenas o líder baço que não convence nem entusiasma ninguém. É uma figura ausente e vazia, simples refém de uma clique que já se atropela na fila para o pote.

Com esta liderança o PS não é alternativa. E se os socialistas não têm lucidez e sentido patriótico para perceber e resolver isto, não resta outra alternativa aos portugueses que, antes e em vez de exigir a demissão do governo, passarem a exigir na rua a demissão desta liderança socialista!

Empurrar com a barriga

Por Eduardo Louro

 

O governo procura hoje trocar títulos de dívida com vencimento em 2014 e 2015 por outros a pagar em 2017 ou 2018. Não se trata de qualquer reestruturação da dívida - nisso o governo nem quer ouvir falar - mas do melhor exemplo de empurrar com a barriga!

Disso, de empurrar com a barriga, é que o governo gosta. Não resolve nada mas sempre alivia alguma coisa em tempos de eleições...

E vai correr bem. Os bancos não estão cá para outra coisa...

Chafurdices

Por Eduardo Louro

 

Um treinador à dimensão do Benfica não estaria nesta altura, por castigo, afastado do banco. Porque não se teria nunca envolvido em cenas como aquelas de Guimarães, não estaria agora, bem ou mal, justa ou injustamente, sub ou sobre penalizado, impedido de orientar a equipa a partir do banco.

Poderia até passar por este mesmo impedimento – ninguém estará livre de contingências desse tipo - por uma outra razão qualquer, certamente menos prosaica. Mas, treinador à imagem do Benfica, teria certamente a sua equipa técnica preparada para a circunstância. Teria seguramente delegado responsabilidades nos companheiros de percurso de tantos anos, em cujas capacidades e competências confiaria cegamente e, chegado ao jogo, remeter-se-ia à mais circunspecta descrição num canto qualquer do estádio – Mourinho chegou até a ficar no hotel - onde as próprias câmaras de televisão tivessem dificuldade em chegar.  Não seria apanhado de telefone no ouvido, a intranquilizar quem precisava de estar calmo, tranquilo e concentrado no jogo. Nem sequer em trânsito para outro lado que não inequivocamente uma casa de banho!

Não pode passar pela cabeça de ninguém que Jorge Jesus se tenha deslocado ao balneário durante o intervalo. Mas, sendo quem é, bastou a muito boa imprensa vê-lo em movimento para chafurdar nessas águas turvas e sujas … 

Lá em cima... tudo de novo

Por Eduardo Louro

 

Sem aquele brilho de antigamente, que as coisas já não estão para nota artística, mas de forma clara e com todo o mérito e justiça, o Benfica fez a única coisa que tinha a fazer em Vila do Conde: ganhar. Em 4x4x2 ou em 4x3x3, com um ponta de lança ou com dois, com Fejsa ou com Matic a trinco, não interessava nada: interessava era ganhar!

Ganhou e marcou três golos – pelo segundo jogo consecutivo, com Cardozo de fora – com cheiro a reabilitação. De Lima, com dois golos, o primeiro dos quais absolutamente soberbo, na cobrança de um livre directo, e de Rodrigo, muito influente e a marcar pelo segundo jogo consecutivo… E com Enzo - cuja condição física chegou a assustar -, o primeiro a regressar esta época ao seu melhor nível, a confirmar o seu bom momento, e Matic a encher o campo todo, definitivamente no seu melhor.

E chegou lá acima, ao topo da classificação onde, não fossem as coisas do costume, já deveria estar há largas semanas. Porque, como há muito se adivinhava, o Porto perdeu, de nada lhe valendo desta vez um penalti perdoado e outro oferecido por um João Capela que tudo faz, e que tudo voltou ontem a fazer, para que nada de mal lhes aconteça. Por ele a coisa tinha-se resolvido, mais uma vez. Não é por ali que o gato vai às filhós!

Lá acima chegou-se também o Sporting. É verdadeiramente notável que, mesmo profundamente envolvidos nas discussões que prendem o país, mais penalti menos penalti, mais golo em fora de jogo menos golo em fora de jogo, lá vão ganhando… Quando resolverem se são ou não candidatos, ou se retiram ou não o vermelho da bandeira nacional, então é que ninguém os segura!

Há cinco anos, desde Janeiro de 2009, ia a Liga 2008/2009 na 14ª jornada, que não se via uma coisa destas... Os dois de Lisboa lá em cima, nesta altura do campeonato, é mesmo novidade!

 

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