O Nelson Semedo voltou. O Gaitan voltou. O Talisca voltou. Até o Gonçalo Guedes voltou...
A arte à volta de uma bola voltou. A magia do jogo voltou... Os golos de encantar voltaram. Tudo voltou. Partir, partir mesmo só os patinhos feios. Partiram todos, não ficou nenhum!
Gaitan voltou, mas não voltou sozinho. Voltou com a magia única que só ele transporta: aquele terceiro golo é uma coisa do outro mundo. Talisca, e ver aqueles golos - três, o último também para não esquecer - é ter a garantia que, ao contrário do que toda a gente pensava, ele não tinha mesmo desaparecido. Apenas foi mal tratado, e regressou logo que alguém soube cuidar dele...
Agora que tudo - quase tudo - voltou, tem que ser para ficar...
Ah... Já me esquecia: o jogo foi em Moreira de Cónegos, uma capelinha (uma miniatura da Catedral), e ficou em 6-1. A máquina continua a fazer golos. Muitos e bonitos!
É o ponto final na história de uma fraude. O reembolso de parte da sobretaxa, é agora oficial, foi um dos maiores e mais desavergonhados embustes eleitorais de Passos, Portas e Maria Luís.
Agora é vê-los - não a eles, que fogem sempre de tudo o que cheira mal, mas aos seus paus mandados - jurar que nunca ninguém garantiu nada. Pois não: no final de agosto, Maria Luís disse "... que se o ano acabasse agora esse crédito fiscal de sobretaxa seria de 25%. Mas a minha expectativa neste momento é que possa até ser um resultado melhor do que esse". Com a aproximação do dia das eleições esse resultado chegaria aos 35%!
Cavaco voltou a fazer das suas. Provavelmente para assinalar a eleição do seu sucessor e associar-se, também ele, ao fim da longa noite cavaquista, com mais uma desnecessária afronta institucional e, mais uma vez, em flagrante violação da Constituição.
Pode simplesmente ter sido porque sim. Porque lhe está na massa do sangue. Mas, ao vetar as alterações à lei da interrupção voluntária da gravidez e a lei da adopção por casais do mesmo sexo, depois de esgotado o prazo que a Constituição lhe concede para o efeito, no dia seguinte às eleições, não ficam muitas dúvidas que, não querendo deixar de afrontar a actual maioria parlamentar, não quis que isso atrapalhasse a campanha de ninguém.
Mais uma cavaquice. Não terá sido certamente a última... Mas antes ainda vai ter que promulgar o que agora vetou!
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