O Chefe de Estado Maior do Exército apresentou a demisão, pela tradição homofóbica das gentes das armas. A Joana Vasconcelos disse umas palermices, na tradição dos artistas do regime. João Soares ofereceu umas bofetadas a uns cronistas, no melhor da velha tradição republicana, agora que já não há duelos. Francisco Louçã fez sucesso no Conselho de Estado com a sua gravata azul. Ó pá... lá se foi a tradição...
Depois de Carlos Costa ter ido dizer à Comissão Parlamentar de Inquérito dizer que não tinha culpa nenhuma no que nos aconteceu com o Banif. E de Maria Luís Albuquerque, logo de seguida, lhe ter seguido as pisadas, que também não, que nem por sombras tem alguma responsabilidade naquilo, foi a vez de Mario Centeno desdizer isso tudo. E desancar de alto a baixo em ambos.
Mais esclarecedor não pode ser. Agora é só esperar pelo Relatório, que vai dar no mesmo. Por entrepostas pessoas, à medida da representação parlamentar das mesmas teses.
Mario Draghi veio cá ao Conselho de Estado - orgão consultivo do Presidente da Repúbica, é bom não esquecer - explicar o que os mails (que ordenaram a venda do Banif ao Santander) já tinham explicado: quem é que manda. Ao que parece, de forma menos cuidada. Ou mais arrogante, como se queira...
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