Nem tanta mudança de ciclo, nem tanto tempo novo, foram capazes de devolver um cravo à lapela do Presidente da República... Deram para o regresso dos mlitares de Abril à Assembleia da República, mas não deram para o regresso desse cravo há tanto desaparecido...
E de repente, onde nada acontecia, tudo aconteceu. Onde nada podia acontecer, tudo era era possível acontecer... Onde, em cada esquina um bufo, em cada esquina um amigo. Em cada rosto amedrontado, igualdade.
A terra da fraternidade inundou-se de utopia e dela saíram cravos. Viçosos e vermelhos que juravam ter por por companheira a vontade de gente finalmente livre. Como uma gaivota que voava, voava...