O Conselho de Disciplina tinha, há dois meses, num arrazoado que primava pelo ridículo, decidido que não havia nada para penalizar, na declarada convicção que o agredido - Samaris, se bem se lembram - não se sentiu "ofendido no seu corpo ou saúde". Do recurso para o Conselho de Justiça, saiu isto: houve agressão, sim senhor, e não pode deixar de ser punida. Com a pesada pena de um jogo de suspensão!
Para que o ridículo não tenha limites, o que os sportinguistas agora mais desejam é que Slimani cumpra a pena. Nada que não se soubesse que seria assim!
E depois andam por aí a dizer que o poder está onde lhes apetece dizer que está ...
Depois de meses a falar-se - e alguns a reclamá-lo - do plano B, fala-se agora de orçamento rectificativo. As previsões de tudo e de todos, dos que contam para tudo e dos que não contam para nada, afastam-se cada vez mais das que o governo deixou plasmadas no Orçamento. "São previsões, senhor...não passam de previsões" - diz ainda o primeiro ministro, qual Raínha Santa. O presidente Marcelo é que não se ficou pela contemplação do regaço de Costa, e tratou logo de chamar o orçamento rectificativo a terreiro. E já não se fala de outra coisa...
A diferença é que orçamento rectificativo não é nehum drama, como todos dizem, a começar no Presidente da República. Que também poderá já amanhã dizer que é, o que também não é drama nenhum. Já estamos habituados... Já estamos habituados a dramas, a orçamentos rectificativos, todos os anos ... e a tudo e ao seu contrário na boca do irrequieto presidente Marcelo.
Drama - mesmo - é que não basta rectificar a taxa de crescimento. Drama é que isso rectifica a receita. Drama é que para a manter só aumentando mais ainda os impostos. Drama é que, cortar na despesa, não é por agora menos drama...
Acompanhe-nos
Pesquisar
Subscrever por e-mail
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.