Atrás dos favoritos
Às portas do fecho da primeira jornada, vistas já todas as selecções que podem aspirar ao título europeu de futebol, à excepção da portuguesa, que só amanhã entra em cena justamente a fechar a primeira ronda, pode já dizer-se que as três super favoritas, não sendo assim tão super estão, ainda assim, no grupo das mais favoritas. Mas com companhia: a Itália, também lá está.
Se a França tem os melhores jogadores, a Alemanha tem as melhores ideias. Se a Espanha tem um pouco de tudo, jogadores e ideias, a Itália não precisa de muito para ter tudo. Ou quase. Porque defende como sabemos que mais ninguém defende, e isso basta-lhe para potenciar os seus argumentos.
A Espanha está a renovar-se, substituindo alguns consagrados campeões por alguns jovens campeões. Ainda não está ao nível da velha selecção que dominou o futebol europeu e mundial entre 2008 a 2012, enterrada no Brasil em 2014, porque Xavi não se substitui. Nem Iniesta, mas esse continua lá. E de que maneira!
A Inglaterra também justificou condições para incluir o grupo, que já iria em cinco. Mas a História pesa muito, e na selecção inglesa pesa ainda mais. E os hooligans também não ajudam nada...
Amanhã há Portugal. Sem Quaresma. Quem diria que esta seria uma ausência tão chorada?