Afinal não houve sanções, o que deixou muita gente desiludida. Com o que é que esta gente haverá agora de se entreter?
Não havia jormal, nem comentador que não fizesse a sua aposta nos milhões que haveria que entregar a Bruxelas. E quando se começava a reparar que por cá não se falava noutra coisa, em contraste com Espanha, onde o tema nem era assunto, lá apareceu ontem o El País também nas apostas, e a deixar muita gente feliz. Ao que pareceu...
Quem está inconsolável é o Sr Dijsselbloem. Nem o Sr Schauble o consegue consolar...
Quando se esperaria que os parceiros sociais se mostrassem perocupados com todas as crises que estarngulam o país, para o que nem precisavam sequer de grande imaginação, ficamos a saber que os representantes dos patrões estão afinal preocupados é com o quadro político.
Vasco de Melo, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, receia que a nova maioria possa pôr em causa "os consensos adquiridos nestes últimos anos". Não são menores, bem antes pelo contrário, as preocupações de António Saraiva, o presidente da CIP, com atual quadro político. Podia ter-se ficado pela oposição declarada a qualquer reversibilidade na legisalção laboral que o anterior governo e a troika lhe entregaram. Percebia-se... Mas diabolizar publicamente o Bloco de Esquerda é que já é do diabo. Declarar-se atacado por um partido "que tem sobre a iniciativa privada e os empresários uma leitura de diabolização" é mesmo coisa do diabo. E de política baixa, que não pode ser para levar a sério... Deveria esperava-se mais qualquer coizinha. Assim é poucochinho...
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