Humilhação na forma agravada
“Ao assumir o emprego, o Sr. Barroso será recebido na Comissão não como um antigo presidente mas como um representante (dos interesses do banco) e será submetido às mesmas regras de outros representantes”.
Foram estas as palavras que o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, escolheu para responder às reservas levantadas pela Provedora de Justiça da UE, Emily O'Reilly, sobre o emprego de Durão Barros no Goldman Sachs. Podem ser ineficazes, e não valer de nada. Por falta de valor intríseco ou até porque Juncker não seja a pessoas mais indicada para lhe acrescentar valor facial. Mas são a humilhação pública de Durão Barroso!
Maior ainda que o número de assinaturas já recolhidas na petição pública, lançada por trabalhadores da União Europeia, que exige a devolução da generosa pensão de reforma, acusando-o de comportamento "irresponsável" e "moralmente repreensível".