Não se lhe conhecem livros, mas conhecem-se-lhe canções. Livros e livros de música e de palavras. Das melhores que se escreveram...
Diz-se que escreveu dois livros com canções. Eu acho até que escreveu muitos mais. E que escreveu uma obra de ficção. Eu acho que eram mais canções. E que também escreveu um volume de memórias. Eu acho que nem era preciso...
Acho que não sei o que lhes passou pela cabeça para que lhe entregassem o Nobel da Literatura. Acho até que o Bob Dylan merece. Mas acho que é apenas porque acho que ele merece tudo...
Hoje é dia de conhecermos o Nobel da Literatura. Mas também de aprovação em Conselho de Ministros da proposta de Orçamento de Estado para 2017.
Certamente já um dos mais discutidos de sempre. Mas também o de maiores expectativas de sempre: todos nos lembramos de, ainda há bem pouco tempo, a propósito de tudo e de nada se dizer que "com o Orçamento de 2017 é que vai ser ". É que seria o golpe final de Bruxelas... É que seria o inevitável rompimento do precário acordo que segura o governo... É que seria a revolta dos números, com as contas a deixarem definitivamente de bater certas... É que se seria enfim o colapso decisivo da geringonça...
Afinal, aqui chegados, são muitas as dúvidas sobre o que aí vem do Orçamento. Mas há duas certezas: nem a geringonça engasga, nem há razões para golpes de Bruxelas. Ou três, porque falta talvez a mais decisiva de todas: pode vir aí muita coisa, mas não vem aí o diabo. O tal!
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