A oferta dos americanos da Lone Satar foi, diz o Banco de Portugal, o melhor que se pôde arranjar...
Uma oferta de 750 milhões de uros, que não deve sequer cobrir as despesas com acessorias e consultorias. E ainda falta o ordenado do Sérgio Monteiro, que vende que se farta... E a garantia do Estado, porque de imobiliário é que os americanos não percebem nada... Ou será de bancos?
"Nascer com mais de dois milhões de clientes é um bom começo". Pelos vistos não é um bom fim!
Começa hoje, com a entrada de metade dos 5,2 mil milhões de euros que nos vão tirar dos nossos bolsos, o processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos. Que não tem presidente, como se sabe... Porque se sabe que houve uma troca de sms entre Domingues - que hoje poderá explicar qualquer coisa no Parlamento - e Centeno...
Enfim... a Caixa não precisa de presidente. Nem de ministro das finanças, precisa é de dinheiro. E para isso cá estamos nós. Sem cheta, completamente depenados, mas sempre e ainda com uns trocos para os bancos.
Não olhemos muito para trás. Nem é preciso recuar dois anos:
2015 Novo Banco - 4,9 mil milhões;
2016 Banif - 3,3 mil milhões;
2017 CGD - 5,2 mil milhões.
Tudo pelo cano. Como já se viu no Banif, e se está a ver com o Novo Banco. Que, sem que ninguém lhe pegue, ainda aí está para lavar e durar. Quer dizer: de mão estendida apontada aos nossos bolsos.
Depois dos quinze minutos de fama no Verão, na A1, a distribuir água pelos automobilistas bloqueados pelo inicêndio, um casal de Avanca volta a tomar conta do espaço mediático.
Por solidariedade, em ambas as circunstâncias: da primeira vez como agente activo; agora como agente passivo, como destinatário. Da primeira vez, compraram mil litros de água, saltaram rails e mataram a sede a gente desesperada dentro de um automóvel parado numa auto-estrada. Poucos meses depois, a braços com a doença e com o desemprego, pedem ajuda. E estão a tê-la, ao que parece. E merecem-na, se é como contam!
Pelo meio, sempre a mediatização. E no meio de tudo a televisão, que usa e abusa das pessoas. Acho eu...
Quem, ontem, chegou a um posto de abastecimento de combustíveis e olhou para o preço na bomba, notou que aquilo tinha dado mais um grande pulo. Quem se tivesse limitado à constação e abafado o desabafo, lembrava-se da passagem de ano, uma horas atrás, apontava o dedo para Orçamento Geral do Estado e seguia em frente. Quem se fizesse de desentendido e não resistisse ao desabafo acabaria por ouvir:"e amanhã há mais, e ainda vai ser pior"... E lembrava-se então que hoje é segunda-feira, que já não é só o primeiro dia da semana, é o dia em que o cartel dos combustíveis lhes aumenta o preço...
Chamem-lhe o que quiserem. Achem o que acharem. Por mim, "curto bué" ter um Presidente que tem a "pancada" de se mandar ao mar no primeiro dia do ano, de dar umas valentes braçadas e de, no fim, dizer que lá é que está bem: só ele e o mar. Nem me interessa se não é exactamente assim, como não me interessou nada que Marcelo tivesse estado, ou não, na primeira sessão da Cornucópia...
E acho até que que aqueles turistas todos que lhe interrompiam cada passo de regresso casa por uma selfie morrem de inveja de nós. Eu, no lugar deles, roía-me de inveja!