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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Grandeza e América

 

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Trump diz querer fazer a América great again. Again? 

A América continua grande na sua grandeza, como esta noite tivemos oportunidade de voltar a confirmar.

Repare-se que, parando por uma final final de uma competição desportiva, consegue fazer passar a ideia que, com ela, o mundo pára também. Que consegue fazer isso à volta de um jogo que mais ninguém percebe, e a que mais ninguém acha piada nehuma. E que ainda conseguem fazer do intervalo do dito o mais importante de tudo... 

O resultado, quem ganhou ou quem perdeu o jogo - que pela primeira vez obrigou a prolongamento, onde os Patriots acabaram por ganhar aos Falcons (até nos nomes há América) - não interessa a ninguém. O que importa é quais foram os cinco melhores anúncios do intervalo. E quanto custaram.  E, desta vez, se a Lady Gaga afrontou ou não o Sr Trump...

Se isto não é grandeza, é de certeza América!

Firme na frente

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Pela primeira vez neste campeonato a Luz contou menos de 50 mil espectadores. Em regra as assistências têm andado pelos 60 mil, mas este é também o preço da oscilação que afectou a equipa nas duas últimas semanas. Mesmo assim nada de significativo, basta reparar que mesmo assim esteve mais gente hoje na Luz que ontem no Dragão, num clássico decisivo para ambos.

Comecei pela moldura humana de hoje na Luz porque, nas condições especiais deste regresso a casa, à terceira jornada da segunda volta, era importante ver como reagia o público a um Benfica a lamber as feridas e, pela primeira vez em 15 jornadas e muitos meses, a entrar em campo sem estar no lugar mais alto da classificação. A verdade é que a resposta dos benfiquistas foi clara no apoio à equipa. Não é por aí... Não irá ser por aí!

Nem por aí nem por outro lado qualquer, apetece já adiantar que esta é a conclusão final do jogo.

Os primeiros vinte minutos não surpreenderam ninguém. O Nacional começou por fazer aquilo que é já clássico, pressão sobre a bola, bloco curto, bem junto e grande intensidade física na disputa dos lances. Nada de novo, todos os adversários do Benfica há muito fazem assim, sem grandes resultados, como se tem visto. As excepções, que só confirmam a regra, aconteceram apenas quando o Benfica não foi minimamente eficaz na concretização das oportunidades de golo que sempre criou.

Por isso, se os primeiros vinte minutos não surpreenderam ninguém, os restantes setenta também não. A não ser os que esperavam que a equipa não conseguisse sarar as feridas abertas nas últimas duas semanas. Quando Jonas, aos 26 minutos, fez o primeiro golo percebeu-se que não havia mais fantasmas, e que a normalidade estava de regresso. E com ela o melhor futebol que se pratica neste campeonato, mesmo que aqui e ali com alguma timidez.

O segundo, ainda por Jonas e de grande execução, surgiu pouco depois, à entrada dos últimos 10 minutos da primeira parte, quando no relvado já se desenhavam jogadas do melhor futebol que por cá se vê.

A segunda parte - que daria apenas mais um golo, de Mitroglou, assistido por Rafa em mais uma brilhante jogada de futebol, seria de confirmação. De confirmação do regresso da equipa ao bom futebol, e da confirmação de que a arbitragem está mesmo apostada em apertar. Nem é necessário falar se há um ou dois penaltis por assinalar, basta falar da incrível dualidade do critério disciplinar do árbitro. A equipa do Nacional não poderia acabar o jogo com mais de oito jogadores em campo. Mas acabou inteirinha, mesmo que o seu capitão devesse ter sido expulso em três ocasiões distintas. Numa delas mandou o Sálvio de regresso ao estaleiro, numa entrada violenta, e por trás, quando o argentino se isolava a caminho da área.

O Benfica não recuperou a liderança. Manteve-a.  Mantém-na desde a quinta jornada. Sem a folga a que estávamos habituados, mais apertada agora, na diferença mínima. E por isso tudo vai apertar ainda mais... Mas também não irá ser por aí!

É pá, façam um "intervalozinho"!

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Numa altura em que se renova a ofensiva da comunicação social arregimentada pela direita, agora ela própria a evocar o diabo que o Pedro, como na história do lobo, tantas vezes anunciou, bater com cabeça todos os dias contra as paredes que dividem as casas do governo e dos seus suportes parlamentares não é, se calhar, uma ideia muito brilhante.

Quando se multiplicam as doutas opiniões do pessoal que procura encravar a geringonça, dizendo-a esgotada, esgotadas que, no papel e apenas aí, estão as reposições, em vez de estarem a trabalhar em novas convergências, em tantas áreas em que convergir é possível, os partidos da maioria parlamentar parecem mais interessados em empenhar-se no que os divide.

Não parece a coisa mais útil. Nem sequer minimamente inteligente, mas eles lá sabem... Ou não!

À TSU seguiram-se as férias. E hoje já aí está a nacionalização do Novo Banco. Dá vontade de lhes dizer: é pá, façam um intervalozinho!

Temas que vão e que vêm

 

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Há dias que não se fala de outra coisa. A eutanásia, a morte assistida, a boa morte ou a morte sem sofrimento atrós e intolerável há muito que é um dos principais temas das sociedades actuais. Em Portugal, tem dias. Está na ordem do dia, depois passa, e não se fala mais nisso para, meses ou anos volvidos, regressar em força até desaparecer novamente.

Há assuntos que vão e vêm. Que não enfrentamos, que entregamos ao tempo para que seja ela a resolver. Umas vezes não resolve nada, outras resolve mesmo. A maior parte das vezes tarde demais para muita gente...

Estamos aqui, na fase do regresso em força até que volte a desaparecer. A não ser que a disparatada ideia de Assunção Cristas de a submeter a referendo ganhe pernas. Mal por mal, mais vale deixar isto entregue ao tempo... Que sempre dá para as televisões irem ganhando uns trocos. Sem vergonha nem pudor!

 

Tiros no pé

 

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Com a esquerda francesa no estado comatoso em que Hollande a deixou, já se via François Fillon no papel de Chirac, em 2002: a congregar a resistência à extrema direita lepeniana, e a salvar uma vez mais o regime. Incapaz de se salvar por si mesmo, como se está a ver...

Fillon está a ser investigado por ter contratado a mulher e os filhos para seus assistentes pessoais no Parlamento francês, quando deputado, e já disse que retirará a sua candidatura se vier a ser acusado pela Justiça. Não percebeu que já não tem condições de se opôr a Marine Le Pen. Que, acusado ou não, já não descola da imagem do establishment que manda a ética às ortigas sempre que em causa estão os seus interesses pessoais. E os dos seus. E que é isso justamente o maior trunfo do populismo!

Ao candidatar-se sem dar uma vista de olhos à sua folha de serviço, François Fillon não fez mais que dar mais um valente empurrão a Le Pen. Que já não lhe fazia grande falta...

 

 

 

 

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