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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

"O importante é ganhar"!

 

"O importante é ganhar"!

Esta é a mãe de todas as expressões quando a qualidade não satisfaz. Disse-o Rui Vitória no final do jogo de hoje, repetiram-no certamente mais alguns milhares, e sentiram-no hoje milhões de benfiquistas.

A partida de hoje com o Estoril, percebêmo-lo ao longo do jogo, tinha uma carga muito superior àquilo se supunha. É preciso também perceber isso para perceber as dificuldades que o Benfica hoje sentiu.

A Luz esteve de novo cheia que nem um ovo, não cabia mais ninguém. Os benfiquistas querem o tetra, e não querem que nada falte à equipa. Isso ajuda - e muito -, mas também pesa. O Estoril continua a trazer o rótulo de 2013, que até pode parecer que já perdeu a validade. Mas está lá, por muito amarelecido que vá ficando. E estava ainda bem fresco na memória de todos o 3-3 do jogo da Taça, há poucas semanas. E a qualidade da exibição do Estoril!

Tudo isto pode servir de explicação para a fraca qualidade do Benfica desta tarde. Mas não se pode esquecer a exibição do Estoril. Porque só joga assim quem sabe. Não é por mais isto ou mais aquilo, nem porque "saíu", até porque foi já uma repetição. É porque sabe!

Não me esqueço que, em tempos, considerei o Pedro Emanuel o pior treinador da I Liga depois de Ulisses Morais. Admito que pudesse estar errado, mas o que me parece notório e evidente é que a sua passagem pela diáspora lhe deve ter feito muito bem. Ter passado por onde passou, ter andado por onde andou depois de cá ter saído, terá feito dele um novo treinador. E registo isso com todo o apreço, porque este Estoril faz lembrar o de Marco Silva. E isso não é nada pouco!

Salientado todo o mérito do Estoril e do seu treinador, também não se pode deixar de salientar o demérito do Benfica. Uma coisa e outra ficaram bem evidentes durante a segunda parte do jogo. Houve certamente muita gente que, ao aperceber-se da relação dos jogadores com a bola, julgou que estavam com as camisolas trocadas. Durante muitos minutos, aquelas tarefas simples, mas básicas, da recepção e do controlo da bola, do passe ou da ocupação do espaço, em que os melhores serão sempre melhores, qualquer um diria que os melhores vestiam de amarelo.

A primeira parte do Benfica já tinha estado longe de entusiasmar. O Estoril começou por "embalar" o jogo e lançá-lo assim em "modo entretém". Não era um jogo entretido, como diria o Quinito, mas era um jogo para entreter os jogadores do Benfica. Foi assim durante quase toda a primeira meia hora, até o Benfica marcar, aos 28 minutos. Por Jonas, de penalti - claro - cometido sobre o Nelson Semedo. Depois, sim. O Benfica teve um bom quarto de hora final, e podia ter arrumado com o jogo: Cervi, a um metro da linha de golo fez o mais difícil - não acertou na baliza. Mas também Salvio. E até Mitroglou, mesmo que só se tivesse dado por ele no momento em que foi substituído por Jimenez.

O início da segunda parte foi... o costume. Mas em pior. Há muito que o Benfica entra mal na segunda parte, mas tem sempre saído depressa dessa entrada. Três, quatro, cinco minutos têm sido suficientes. Hoje "a coisa" durou um quarto de hora, tornou-se num verdadeiro terror - o Estoril teve duas bolas nos ferros e mais outras duas oportunidades para marcar -, e só acabou com o mais que esperado golo do empate. Que seria desfeito seis minutos depois, com mais um grande golo de Jonas, no único remate do Benfica de fora da área!

E aí esteve mais uma explicação para o que se passou neste jogo, mas também nalguns outros. Parece que os jogadores estão convencidos que, para marcar, é preciso entrar com a bola pela baliza dentro. Mesmo que esteja protegida por nove ou dez adversários. Outra esteve na incapacidade para aproveitar os espaços que o Estoril deixou livres sempre que se adiantou no terreno. E foram muitas vezes, e durante muito tempo. E a lembrar-mo-nos de Rafa... E de outras opções de Rui Vitória. Como a titularidade de Salvio. Como a opção por Carrillo, e a não opção por Zivkovic. Ou como - hoje - a insistência em Mitroglou. Mas isto já são as irresistíveis tentações do treinador de bancada...

O importante foi ganhar. E que faltam três. E que, se não há dois jogos iguais, é difícil que haja três!

 

Entretenham-se, meninos entretenham-se...

 

 

 

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PS, saliento, Partido Socialista, e Bloco apresentam hoje um estudo com uma proposta para a reestruturação da dívida, sem fazer grandes ondas. Nada de cortes em dívida nenhuma, apenas alargar prazos e reduzir taxas de juro, mas sempre sem tocar, nem com uma pena, na dívida do FMI. Nem da que está em posse de particulares.

É obra de geringonça, sem dúvida. Onde o PS continua a seguir viagem; o governo é que nem está já aí...

 

Levar a sério...

                                             Capa do A BolaCapa do Record

 

O Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) reuniu ontem com os presidentes do Porto e do Sporting. Não se sabe nada do que se passou. Sabe-se é que o presidente do Sporting está castigado pelo Conselho de Disciplina da  FPF. Está suspenso do exercício das suas funções. 

Poderia simplesmente ter por lá passado para beber um copo com Fernado Gomes. E com o Pedro Proença, que também lá estava. Convidado na qualidade de Presidente da Liga, tal como Bruno de Carvalho, convidado na de Presidente do Sporting. Qualidade que a FPF, por castigo, lhe suspendeu!

Não se sabe nada do que lá se passou... Mas alguém falou do que lá se poderá ter passado. É verdade que não falou ninguém que pudesse falar, até porque tudo aquilo parecia envolvido em grande secretismo. Mas falou exactamente o único que não poderia falar, para dizer que abordou a violência associada ao futebol, e que pediu o regresso dos sumaríssimos... 

Quando nem a Federação se leva a sério... 

 A propósito - e não é que os jornais em causa mereçam, também eles, ser levados a sério - veja-se como é para levar a sério o que  os jogadores, sem falar, dizem. 

Está tudo doido?

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É notícia que anda aí pelas redes sociais um "jogo" que destroi a auto-estima dos jovens, desafia-os à automutilação e acaba a lançá-los para o suicídio.

No meio do disparate em que se tornaram os dias que vivemos, a notícia até nem surpreende muito. O que surpreende é vermos alguns especialistas - há sempre especialistas com opiniões muito especializadas sobre estas notícias - justificarem o sucesso do "jogo" com a particular apetência dos jovens pela auto-flagelação, para infligirem dor a si próprios com o fim de avaliarem a sua própria resistência a diferentes níveis da dita.

Jovens a quem ninguém pode tocar, que cresceram sem uma palmada, nem no momento certo nem no errado, súper protegidos, gostam de testar a dor? E por isso se entregam a "jogos" que lhes manipulam o corpo e a mente até à destruição total?

Mas está tudo doido?

Normalidade e previsibilidade

 

 

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Os resultados de ontem em França, na primeira volta das determinantes presidenciais francesas, representam com que um regresso à normalidade, mesmo que eles representem uma enorme e profunda brecha na normalidade.

Parece um pardoxo, mas se calhar não é. Se substituirmos normalidade por previsibilidade, teremos a resposta. 

Os resultados de ontem confirmam a rotura do sistema partidário francês, tal qual o entendíamos nos últimos 50 anos, e mostram uma outra França, definitivamente afastada de França de Giscard d`Éstaing, de Miterrand e de Chirac. E mais ainda dos seus fracos e fracassados sucedâneos dos últimos anos. A normalidade está no facto deste corte com a nomalidade estar completamente assimilado, previsto nas sondagens dos últimos meses, e por isso dado por adquirido. E o regresso à normalidade é o regresso das sondagens ao seu papel, coisa que já se começava a dar por perdida. E só apreciamos a previsibilidade, e deixamos de a considerar uma chatice, quando sentimos o desconforto de a ver fugir... e de a perder!

 

Vamos falar de penaltis?

 

 

Vamos então começar por falar de penaltis. Não que seja uma conversa que aprecie especialmente, mas porque, na conversa que não despega para destabilizar o Benfica e influenciar ambientes e decisores, foi o tema desta semana, com muita conversa falada e escrita, com relógios e contas aos dias, minutos e segundos que tinham passado sobre o último penalti assinalado contra o Benfica.

Por isso, ou por outra razão qualquer, o Ederson, que se esquecera da prudência no balneário, encarregou-se de acabar com a conversa, cometendo o penalti mais patético da sua vida. Que Artur Soares Dias viu e assinalou. E Adrien converteu, permitindo ao Sporting entrar a ganhar.   

Talvez por causa do relógio, daquele relógio, o árbitro viu esse logo no início do jogo, mas não viu – e não é a primeira vez que, em Alvalade, não vê penaltis a favor do Benfica, é já tão clássico como o próprio derbi – três, claríssimos, a favor do Benfica: primeiro sobre o Grimaldo, logo a seguir sobre o Lindelof e, uns minutos depois, sobre o Rafa.

Para acabar com a conversa dos penaltis queria dizer que achei bem que o Rui Vitória não se tivesse escudado na arbitragem do melhor árbitro português – não há dúvida que o Benfica nunca tem sorte com “os melhores árbitros portugueses” – e mesmo sem que haja memória de uma arbitragem que nega três penaltis tão óbvios numa só partida, não o referiu no final do jogo. O diabo é que a comunicação do Sporting, e o treinador Jorge Jesus, aproveitaram isso para concluir que, se ninguém falou nos penaltis, é porque não existiram.

Ponto final. No “fair play”, e nos penaltis. Também!

O Sporting aproveitou o élan do golo na abertura do jogo para agarrar o jogo. E agarrou, mas por pouco tempo. Passados que foram os primeiros dez minutos, o Benfica passou a mandar no jogo. Não criou muitas oportunidades de golo – é certo, tão certo quanto certo é que muitas foram evitadas com faltas, entre as quais aquelas três dentro da área de que não volto a falar – mas dominou todas as vertentes do jogo. Apenas nas faltas cometidas – e assinaladas – o Sporting se superiorizou.

Mesmo notando-se – e bem – a falta de Jonas, mais uma vez de fora, sem recuperar, o Benfica jogou mais, e melhor, com as arrancadas de Nelson Semedo e Grimaldo, sempre sob a batuta de Pizzi. O Sporting defendia-se como podia, especialmente com Wlliam, Bruno César e Alain Ruiz a usarem e abusarem de sucessivas faltas.

A qualidade do jogo do Benfica, e o seu domínio na partida, não deixava no entanto os benfiquistas tranquilos para a segunda parte. Porque há muito que o Benfica não consegue manter o seu melhor nível durante os 90 minutos, e porque atravessa uma fase em que entra sempre mal na segunda parte. Há muitos jogos que é assim. E porque, finalmente, nunca neste campeonato o Benfica conseguiu virar o resultado: sempre que esteve a perder, o melhor que conseguiu foi empatar.

Os primeiros minutos da segunda parte começaram logo por confirmar uma das maldições. O Benfica entrou mal, e o Sporting poderia ter marcado. Cumprida essa “formalidade” – são sempre três a cinco minutos, alguns deles com maus resultados, como aconteceu com o Porto, na Luz – o Benfica voltou a pegar no jogo.

O Rui Patrício foi adiando o golo do empate até minuto 66. Aí, já depois de, nas mesmas circunstâncias, Grimaldo ter obrigado o guarda-redes do Sporting a uma grande defesa, na superior cobrança de um livre directo, o insuspeito Lindelof fez o “golão” do empate.

Os últimos jogos já nos tinham trazido duas boas notícias: o regresso dos golos de bola parada e, finalmente com a cabeça arrumada e limpa das confusões das transferências, o “regresso” de Lindelof à sua condição de jogador de top. O minuto 66 foi de confirmação dessas duas grandes notícias. Uma confirmação ao estilo dois em um!

Atingido o empate, o Benfica acentuou a pressão sobre a grande área do rival, que passou por momentos difíceis. Depois, aconteceu o que sempre acontece quando nada resulta dessa atitude mais ambiciosa, mas também de maior risco. É a velha máxima do futebol:”quando não dá para ganhar, pelo menos não percas”.

E Rui Vitória optou por segurar o empate. Que, provavelmente, deixa tudo como estava há duas semanas. Mas com dois jogos a menos por disputar.

Já só faltam quatro jogos. Já só faltam quatro vitórias!

 

 

 

Há ano e meio a enganar a realidade

Capa do i

E de repente o PSD regressou em força ao equívoco dos resultados das últimas eleições, já lá vai ano e meio. Maria Luís Albuquerque disse ainda ontem, no Parlamento, que os portugueses escolheram outro primeiro-ministro. Luís Montenegro não fala de outra coisa, e completamente perdido num ressabiamento que empurra a realidade para bem longe, propõe mudanças no sistema eleitoral que premeiem o partido mais votado com um bónus suplementar de deputados. Não se sabe se os cinquenta da Grécia, mas admite-se que, com o relógio político parado desde Outubro de 2015, o bónus eleitoral de Montenegro se fique pelo número exacto de deputados que tivesse dado a Passos Coelho a legitimidade de continuar a usar a bandeira na lapela do casaco. Teriam bastado 9, o que daria para arredondar para 10!

E assim, enganando-se a eles próprios, acham que conseguem enganar a realidade... E até a "morte"...

 

Cara de pau

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Depois de dois anos a fazer o que fez no Ministério das Finanças, ao serviço do FMI e do Sr Schauble, Vítor Gaspar recebeu como prémio um lugar de Director Geral naquele gigante institucional que baralha, parte e dá na economia política mundial.

Ao abandonar a pasta, ao contrário - então, como ainda agora, quatro anos depois - de todos os seus colegas de governo, de partido e de coligação reconheceu que falhara. Isso ficou claro, e escrito na carta de demissão.

Não ficou claro, Vítor Gaspar não explicou se, por tudo ter dado dado errado, ou se por tudo estar errado. Uma coisa é dar errado: por esta ou aquela circunstância, mais ou menos imponderável, acabar por correr mal aquilo que tinha tudo para correr bem Outra, bem diferente, é o que está errado. O que está errado nunca pode dar certo.

Quatro anos depois, o autor do colossal aumento de impostos, vem finalmente explicar que correu mal porque estava errado. Fê-lo em Washington, ao explicar ao mundo "os cinco princípios orientadores da política orçamental”. A política orçamental, diz Vítor Gaspar e com ele o FMI, deve ser (i) "contracíclica", (ii) "amiga do crescimento", (iii) "inclusiva", (iv) "suportada pela real capacidade fiscal", e (v) "conduzida com prudência". 

A política orçamental que Vítor Gaspar seguiu, e que Passos Coelho fez prosseguir com quem escolheu para lhe suceder, não respeitou nenhum e violou cada um destes cinco princípios. Num ciclo recessivo aprofundou a recessão, a tal espiral recessiva que nem a Cavaco escapou. Sacralizou a austeridade, acentuando a recessão, impedindo o crescimento, e agravando a exclusão, quer pelos cortes nas contribuições sociais e nos principais serviços publicos, quer pelo - também colossal - agravamento da desigualdade social. E decretou o "colossal aumento de impostos", lançando uma política de saque fiscal indiferente à real capacidade da economia. Tudo ao contrário, tudo perigoso... No mínimo, tudo imprudente!

No fim, o que surpreende é que não há surpresa. Estamos fartos de assistir a números destes no FMI, seja dizendo hoje uma coisa e amanhã o seu contrário, seja dizendo hoje que foi mal feito aquilo que ontem mandaram fazer. Sempre com grande cara de pau. A mesma com que Vítor Gaspar não tem vergonha nenhuma de se apresentar agora, como se tudo não tivesse passado de umas simples experiências com ratinhos num laboratório qualquer.

 

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