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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Pronto. Contas (des)feitas!

 

O Benfica desfez hoje, em Moscovo, todas as contas que teimosamente se andavam a fazer. Voltou a perder - cinco jogos, cinco derrotas - e voltou a deixar uma  confrangedora imagem de incapacidade.

Voltou a não ter uma pontinha de sorte, é certo, sofrendo um golo muito cedo, em posição de fora de jogo, e depois um auto-golo, de Jardel, que começa a ficar especialista. Foi, também é verdade, mais uma vez penalizado pela arbitragem. Mas nem isso são atenuantes: a equipa mostrou em campo que, ao contrário do que toda a gente disse, incluindo José Mourinho, foi a pior equipa do grupo, em que entrara como cabeça de série.

O CSKA não tinha ganho qualquer jogo em casa. Contou com o Benfica para ganhar o primeiro. Ia em seis anos, e 42 jogos da Champions, sempre a sofrer golos. Contou com o Benfica para quebrar esse enguiço.

Foi este o Benfica europeu desta época. Pior que uma equipa sem sorte, uma equipa sem qualquer capacidade para a procurar. Sem alma, sem chama e sem futebol!

Rebuçado? Porquê?

 

Resultado de imagem para antónio costa e rui moreira

 

A cedência do governo à insensatez e ao populismo mais parolo é já deveras preocupante. A imediata resposta ao resultado da insensata cedência ao populismo de Rui Moreira foi a incompreensível, populista e insensata decisão de transferir o Infermed de Lisboa para o Porto.

Ninguém consegue perceber um mínimo de racionalidade na decisão, que ninguém consegue perceber se não como rebuçado.  Mas... porquê um rebuçado para Rui Moreira? 

O que é que se vai fazer com as 400 pessoas que lá trabalham? 

Vão ser deslocadas para o Porto, com subsídios disto, daquilo e e mais alguma coisa?

Vão de manhã e regressam à tarde?

Ou anda tudo doido, ou alguma coisa me está a escapar...

"A Europa nem sempre faz as melhores escolhas"

 

Resultado de imagem para antónio costa e candidatura do porto a EMA

 

Já toda a gente sabia que a EMA - não, não é a Dª Ema do quinto esquerdo, é a Agência Europeia do Medicamento, no seu acrónimo original, brexitado - não viria para o Porto. Toda a gente sabia, e toda a gente sabia que era Milão a cidade escolhida, o que explica o comunicado da Câmara Municipal do Porto a dar os parabéns a Milão, que só mais tarde corrigiria para Amesterdão.

Amesterdão, como acabou por ser no sorteio de desempate, ou Milão, como sempre se dissera, pouco nos interessa agora para o caso. Já interessa um pouco mais que todos os três edifícios propostos na candidatura nacional tenham sido chumbados em quase todos os requisitos técnicos. Não importa muito se havia muita gente que acreditase na candidatura portuguesa - sabe-se agora que o Presidente da República não acreditava, seja porque não acreditava mesmo, ou porque tem horror à derrota - mas importa perceber se o primeiro-ministro, tão rápido a ceder à pressão de Rui Moreira, acreditava.

É precisamente por isso, porque António Costa percebeu que isso importava que, ontem, quando ninguém tinha qualquer dúvida  sobre o destino da candidatura portuguesa, fazia declarações públicas que, mais que de campanha, eram de fé inabalável no sucesso da proposta do Porto. E que, quando toda a gente percebia as limitações da candidatura - e não faz agora sentido falar do que teria sido o potencial da candidatura de Lisboa -, António Costa tenha reafirmado que era a melhor e que a Europa nem sempre faz as melhores escolhas.

É isso: António Costa pretende que acreditemos na sua profunda convicção nas virtudes desta candidatura. Lá saberá por quê. E nós também...

Fotografias

 

 

Há fotografias que dizem tudo. Outras que são dúbias. E outras, ainda, que nas dúvidas dizem tudo, Como esta, tal qual a situação em Harare. Lá, ainda não se sabe se Mugabe vai, ou fica. Se pelo seu pé, se empurado. Se ao de leve, mas fortemente coberto de imunidade, se atropelado e entregue à sua sorte... 

Na fotografia, a dúvida será se o general se "está a fazer" à mulher do velho ditador, se é ela que "se está a fazer" ao poder. A cara de Mugabe é que não deixa dúvidas: "it´s a loose/loose game"!

 

 

A vê-los passar

Benfica-V. Setúbal, 2-0

Foto: Pedro Ferreira 

 

O Benfica segue em frente, para os oitavos da Taça, depois de ganhar hoje por 2-0 ao Vitória de Setúbal - a besta negra dos últimos tempos -, na Luz, com meia casa.

Apresentou uma equipa com algumas mexidas. Quer dizer, na nova linguagem de Rui Vitória, com "alguns cavalos a passar". Procuraram montá-los Douglas, Jardel, Samaris, Rafa e Cervi, já que Krovinovic está montado no seu já há umas semanas e não apeia. A não ser na Champions, onde, como se sabe, o seu cavalo não corre. E manteve o novo 4x3x3, que parece ter vindo para ficar, mesmo que nos custe um bocado ver Jonas meio entregue aos bichos. Pior que assim, só de fora.

Não falei do Varela porque, para esse, não há cavalo. Mas também lá esteve. E bem, a defender remates de adversários isolados. Em fora de jogo de metros, que daqueles que toda a gente viu, menos os árbitros... Mas também menos bem. .. Lá que tenha deixado passar aquela bola pelo meio das pernas, acontece. Que depois não tenha visto que o Jardel já se ia embora com a bola por ali fora, e tenha feito uma coisinha feia, que dizem por aí que é penalti, é que custa a perdoar.

Já agora, en passant, a arbitragem de João Capela foi simplesmente deplorável. Mas não foi nada do que, no fim, disse o Sr Couceiro. E porque o Varela defendeu os remates em fora de jogo, e o Benfica não precisou nem dos (três) penaltis que não assinalou, nem de jogar em superioridade numérica, não teve a influência no resultado que, por exemplo, na véspera tinha tido o Sr Artur Soares Dias. Mas, enfim, é o costume... Estamos também a vê-los passar...

Fora isso, o Benfica ganhou bem, mesmo sem ter feito uma grande exibição, coisa que continua ainda longe das actuais possibilidades da equipa. Voltou a jogar bem até marcar o primeiro golo, mas voltou a não dar sequência à exibição depois do golo. Mas também - e é bom que se diga - não caiu como caía há umas semanas atrás.

Voltando aos cavalos, Douglas continua a vê-los passar. Rafa atirou-se ao seu, ainda lá se aguentou um bocadinho, mas não está fácil. O raio cavalo do é selvagem, não se deixa domesticar. Já o cavalo do Keaton Parks, se calhar por ele vir da terra dos cowboys, pôs-se a jeito. Boa estreia, a do miúdo. Aquele passe para o segundo golo não engana!

 

 

 

 

 

Brincadeiras*

 

Resultado de imagem para marcelo a correr com antónio costa

 

A indignação voltou a tomar conta do país, seguindo aquilo a que já poderíamos chamar os trâmites do costume. Tudo começou nas redes sociais, afinal o local onde hoje tudo começa, para depois passar para os mais altos representantes do poder: o Presidente da República e o primeiro-ministro.

Nestes trâmites costuma ser mesmo essa a ordem: primeiro chega sempre o presidente, e depois lá vem o primeiro-ministro.

Desta vez – e estou a referir-me, como não podia deixar de ser, ao celebérrimo repasto no Panteão Nacional de Santa Engrácia – António Costa, farto de ser segundo, de chegar sempre atrás de Marcelo, deu à perna e chegou primeiro. Desconfio que o presidente estaria ainda entretido a arranjar madrinha para os portugueses. Não fosse isso, e teria conseguido, também desta vez, chegar à frente.

Marcelo consegue ler 40 livros ao mesmo tempo, ver 10 filmes e ler 10 livros numa noite e ainda dormir três horas, mas não consegue – ainda, talvez lá chegue dentro de pouco tempo – arranjar madrinha e indignar-se ao mesmo tempo.

Pode parecer uma brincadeira, mas é um retrato do país. E um país que é uma brincadeira, só pode ter um retrato destes.

A indignação foi tal que ninguém se indignou com a brincadeira. Nem com a madrinha com que Marcelo quis brincar com a malta!

Sim. Só pode ter sido por brincadeira, pelo tal lado traquina do irrequieto Marcelo, já cansado de se portar bem.

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Fim de festa?

Imagem relacionada

 

Temos todos a ideia que o chico-espertismo é coisa portuguesa. Com certeza. E nos negócios, com mais certeza ainda.

Na Altice - tinha de ser! - há um português. É o senhor Armando Pereira, que até já abriu uns "call center" lá na terra. 

A Altice de Armando Pereira comprou, há mais de três anos, a PT, e está em processo de compra da TVI, com a benção de Carlos Magno. Como já comprara a ONI e a Cabovisão. Compra tudo, com habilidades e com dívida. Numa palavra - chico espertismo!

Da habilidade de impôr o nome e a marca Altice para depois cobrar royalties por isso, já aqui falamos. São cerca de 50 milhões de euros por ano. De outras habilidades, como as que têm por objecto os trabalhadores, vamos sabendo todos os dias, mesmo que delas pouco se fale.

A dívida, essa já vai nos 50 mil milhões de euros, e a isso é que a Bolsa não está a achar grande piada. Em pouco mais de uma semana a empresa perdeu metade do seu valor em Bolsa... Cheira a fim de festa...

Mas não foi apenas com chico-espertismo que a PT morreu às mãos de Ricardo Salgado, Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, e foi a enterrar pela Altice, em cerimónias fúnebres presididas pelo anterior governo...

 

 

Segundas linhas, há. Terceiras é que não!

Portugal empata com os EUA em Leiria com 'perú' de Horvath

 

Como se tinha visto, segundas linhas, há. Terceiras é que não, viu-se hoje. E quarenta jogadores, como diz Fernando Santos, também não.

Está explicado que não... O que não está explicado é o rendimento do Nelson Semedo na selecção. Não se entende como é que um jogador sempre em alto nível no seu clube, chega à selecção e não passa de uma sombra triste de si próprio. Não tem explicação. A continuar assim é bem capaz de perder o avião para a Rússia...

 

 

 

 

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