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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Tutti frutti*

 

Há dois dias o país acordou com um novo nome de uma nova operação da Polícia Judiciária e do DIAP: "tutti frutti", foi desta vez o nome escolhido, num exercício que tem já tanto de famoso quanto de pitoresco. Mas não é, evidentemente, a criatividade ou a propriedade dos nomes escolhidos, e em particular no escolhido para esta investigação, que é relevante.

A operação envolveu buscas em escritórios de advogados, autarquias, sociedades e instalações partidárias em todo o país. E nos dois principais partidos políticos do regime, mas atingiu com especial incidência Lisboa e o PSD. Em causa estão suspeitas de crimes diversos, em particular o de corrupção, praticados por indivíduos ligados às estruturas partidárias no âmbito do poder autárquico e, tanto quanto se soube pelos nomes entretanto conhecidos, no caso do PSD, está envolvida gente proveniente das estruturas da juventude partidária que tem vindo a construir as suas redes.

Quer isto dizer que, nos partidos do regime, renovação não rima com regeneração. Que os nomes conhecidos do velho caciquismo passam, mas atrás deles vem novos nomes desconhecidos prontos a manter o sistema cacique e a rede de corrupção em perfeitas condições de funcionamento, porventura ainda mais refinadas.

É isto que desacredita, corrói e mata a democracia. São as práticas criminosas na política, na administração da coisa pública, que destroem as instituições e a democracia para, no seu lugar, surgirem movimentos inorgânicos e populistas que, a pretexto de as combater, visam apenas atentar contra os valores fundamentais da democracia e da condição humana.

Os partidos políticos são, ninguém tenha dúvidas, as instituições básicas da democracia. O combate ao caciquismo, ao compadrio e ao crime é decisivo para os salvar. E para travar os movimentos populistas anti-sistema que estão a tomar conta das democracias ocidentais, em particular na Europa. E que só não chegaram ainda ao nosso país porque não somos propriamente um povo de mobilização fácil. Para o bem, mas também para o mal!

Que a "tutti frutti" seja bem-sucedida. Levada até ao fim, e o princípio da regeneração da democracia que temos que salvar. 

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Rússia 2018#6- Brasil a crescer e Espanha com passadeira

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Terminou a primeira fase do campeonato do mundo de futebol. A partir de agora é o mata-mata, como dizia o outro - quem perder, vai para casa.

Esta fase inicial, agora encerrada, é normalmente o calcanhar de Aquiles deste tipo de competições. Porque é frequente que seja grande o desiquilíbrio de valores, e sabe-se como a falta de competitividade tende a nivelar por baixo, e a levar a um certo relaxamento nas principais selecções. Mas também pelo calculismo que este tipo de apuramento envolve, pior ainda quando se conhece desde logo o alinhamento futuro da competição. E, por fim mas o mais importante, porque tudo isto rouba qualidade ao espectáculo, fazendo com que os jogos se arrastem, com reduzidos motivos de interesse e mesmo, especialmente na última jornada, com quebra do compromisso desportivo. É inaceitável, mais ainda quando os bilhetes têm preços exorbitantes, verdadeiramente pornográficos. O jogo de hoje, entre o Japão e a Polónia, fica como um dos piores exemplos disso. Com a agravante de ter apurado o Japão - a única selecção fora do eixo Europa-América a apurar-se - em detrimento da palpitante selecção do Senegal, através de um critério a que chamam de "fair play".

Alguma coisa a FIFA terá de fazer contra isto. Mas o mais provável é que não faça nada!

Das 16 equipas eliminadas, e já de regresso a casa, apenas 4 são europeias. Desde logo a maior de todas as surpresas - a Alemanha, campeã em título. A Polónia, também decepcionante, a Islândia, que desta vez já não conseguiu surpreender, como fizera no europeu, de França, e a Sérvia, de quem sempre se espera o melhor ou o pior. E que invariavelmente confirma o pior. As restantes doze esvaziaram completamente as representações do resto do mundo, resistindo apenas o México, da América Central e o Japão, da Ásia.

Apenas três selecções conseguiram ganhar todos os três jogos desta fase: Uruguai e Bélgica, nos dois gupos mais desiquilibrados, e ainda com a agravante de um sorteio ultra-favorável, que atirou para o fim o jogo mais competitivo, já com o apuramento decidido. E a Croácia, esta sim com grande mérito e, de resto, a que apresentou o futebol mais excitante.

A eliminação da Alemanha não foi apenas a maior surpresa, foi mesmo o maior escândalo da competição. Disse aqui logo no arranque da prova que os alemães eram favoritos, mas com algumas reservas. Porque em boa verdade, ao longo deste último ano, esta selecção alemã nunca confirmou a exuberância de há 4 anos, no Brasil. E muito menos a forma categórica como venceu, há um ano, nesta mesma Rússia, a Taça das Conferderações, com uma selecção à base de jogadores mais novos, não consagrados.

Não fosse a Alemanha a assumir este protagonismo, e lá estaríamos a dizer que era o VAR a figura maior desta primeira fase deste mundial. Lamentavelmente, ambos pela negativa.  Das chamadas tecnologias salvou-se o olho de falcão, de confirmação do golo. O VAR foi um desastre, exponenciando todos os factores negativos que lhe eram atribuídos, como bem ficou à vista naquele último jogo da nossa selecção, com o Irão.

Com jogos tão pobres não se poderiam esperar grandes exibições individuais. O nosso Cristiano Ronaldo começou bem, mas apagou-se nos outros dois jogos, com a agravante de ter falhado um penalti decisivo, e desapareceu dos tops. Esperemos que regresse. 

Nesta primeira fase sobressairam três jogadores, com o brasileiro Filipe Coutinho à cabeça, ofuscando completamente Neymar. Depois, o croata Modric, sempre a aproveitar estes grandes palcos, e o belga Hazard. 

Os grandes favoritos são, agora, o Brasil, a subir de rendimento e cheio de excelentes jogadores, e a Espanha que, não convencendo, acabou do lado simpático do alinhamento da competição, praticamente com uma passadeira estendida até à final. A passadeira que a nossa selecção tão bem conhece, e que desta vez entregou de bandeja aos espanhóis. Mesmo que a bandeja tenha acabado por ter sido servida pelo VAR...

Pedro e o lobo

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Pedro é mesmo Pedro. O lobo é que não é bem lobo, mas às vezes veste-lhe a pele...

Pois é. Pedro Santana Lopes vai deixar o PSD e criar um novo partido. Vai trocar de camisola. Ou de pele. Desta é que é, jura.

Ainda vamos ter tempo, da próxima vez que se voltar a candidatar à liderança do seu PPD/PSD, de ouvir o Pedro repetir que nunca quis sair. E muito menos criar um partido novo para dar cabo daquele que sempre foi o seu. Tão seu ...

É isso. O Pedro nunca nos desilude!

Toca a todos

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Porque isto toca a todos, os últimos líderes da bancada parlamentar do PSD foram constituídos arguídos no caso das viagens de políticos a França, para assistirem a partidas de futebol do Euro 2016, também eles indiciados da prática do crime de recebimento indevido de vantagem. 

Já se sabia que também eles - eles e mais uns quantos - tinham ido à bola "à conta". No caso, "à conta" de Joaquim de Oliveira, da vida da bola, da Olivedesportos, da Cosmos e de mais umas quantas coisas que já não se sabe bem se são ou se não são. Sabe-se é que foram dos que não pouparam nas balas quando a altura foi de atirar aos dois secretários de Estado do PS, que tinham ido à bola, à mesma bola, mas "à conta" da Galp. 

Poderia dizer-se que é preciso ter lata. Mas lata é coisa que bem sabemos que não lhes falta...

Que toca a todos já a Polícia Judiciária percebeu...

Visita de trabalho

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O Presidente Marcelo vai encontrar-se amanhã com Trump, na Casa Branca. Diz-se que não haverá selfie, nem sequer conferência de imprensa conjunta, daquelas que nunca se sabe muito bem como vão acabar. É uma "visita de trabalho", não é uma visita de Estado. Não dá por isso para grandes exuberâncias e Macron, a quem não faltaram os gestos mais expressivos - deu até para limpar a caspa do casaco -  não ficou assim tão bem na fotografia...  

Cá para mim, Marcelo apenas quer acrescentar mais um cromo à sua caderneta: faltava-lhe lá o cromo do Trump, e teria que tapar aquele espaço em branco fosse lá como fosse. Não queria continuar com o quadradinho em branco, mesmo  sabendo bem que Trump não é por estes dias o cromo mais procurado. Deve haver para troca... 

Parece-me que é isso.

 

 

 

Rússia 2018#5 Nos oitavos... mas, mau de mais!

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A selecção nacional segue para os oitavos de final do mundial, na Rússia. Imerecidamente, sem qualquer dúvida!

Portugal foi claramente a pior equipa do grupo, sempre, em qualquer dos três jogos, claramente inferior a todos os adversários. Dir-se ia que este último jogo, com o Irão, não fez mais que confirmar os primeiros dois, e especialmente o segundo, o único que ganhou, com Marrocos. Mas fez. Confirmou também muita da "porcaria" do futebol português... Da velha.

Fernando Santos introduziu três alterações na equipa, com Adrien no lugar de Moutinho, Quaresma no de Bernardo, e André Silva no de Gonçalo Guedes. Manteve os laterais, e provou-se que mal. Manteve Fonte e Wlliam, incumbido de sair com a bola, coisa que tinha flagrantemente falhado nos jogos anteriores.

Comecemos por aí, por onde o jogo começa. E por onde o jogo de hoje começou por funcionar, enquanto os jogadores do Irão ainda só queriam defender e deixavam aquele espaço todo sem incomodar ninguém. Depois, bem... depois foi outra música, os iranianos subiram e William desapareceu. 

Dizia-se que era necessário alguém no meio campo que segurasse a bola. Pois... se calhar não seria Adrien o jogador mais indicado para esse desiderato. Também a reclamada entrada de André Silva tinha por objectivo - dizia-se - ter um jogador na área, num jogo - dizia-se - em que a selecção portuguesa teria sempre bola, e massacraria em ataque continuado. Nem foi nada disso, nem André Silva nunca esteve na área, acabando até na ala esquerda. Falhou tudo. Em toda a linha...

Resultou a entrada de Quaresma. Resultou porque marcou o golo - e que golo! - mas porque foi o único a jogar, a cruzar e até a rematar. Na primeira parte, porque, depois, viria a ser o primeiro a perder as estribeiras, o que também não surpreende ninguém.

O resultado de todas estas coisas foi um jogo que não teve nada de novo em relação aos anteriores. As mesmas diifculdades tácticas, técnicas, físicas e mentais. E até a mesma sorte, com o golo a surgir mesmo no fim da primeira parte, quando era já o Irão a mandar no jogo. 

Antes disso a selecção não fizera mais que dar confiança à equipa do Irão, empurrá-la depressa para a parte de cima do jogo. Para ilustrar isso nada melhor que lembrar aquele período inicial em que o guarda-redes iraniano andou literalmente à bofetada com os seus colegas da defesa, aos papéis a sair aos cruzamentos, e a largar bolas sucessivas. Pois, ou ninguém na selecção portuguesa percebeu que havia que explorar aquele momento, ou simplesmente não teve capacidade para mais. Nem um remate de longe, nem um cruzamento para tirar partido daquela tremideria toda.

Com o milagre do golo de Quaresma, Portugal foi para o intervalo a ganhar. E se um golo daqueles vale por um jogo, a verdade é que o jogo da selecção não merecia um golo daqueles.

Logo no recomeço, há mais um penalti que cai do céu. Um penalti de VAR, que lançou os iranianos no desespero, completamente perdidos. A perder por dois golos, e de cabeça perdida, o Irão seria então um adversário pacificado. Pois, mas hoje nem Cristiano Ronaldo havia, e o penalti que deveria transformar a equipa do Irão num tapete persa, serviria apenas para os ir buscar ao fundo do abismo.

E a partir daí só deu Irão e, em vez de tapete persa, o relvado foi coberto por um tapete de Arraiolos. Sem que Portugal nada fizesse por merecer a sorte que lhe sorria do Espanha-Marrocos, onde os "nuestros hermanos" andaram sempre a correr atrás do resultado. Acabaram por empatar no último minuto, num golo anulado e depois validado pelo VAR, quando o Irão chegava também ao empate, num duvidoso penalti de VAR. Merecido, pelo que mais uma vez não fez a selecção nacional, e pelo que fez a equipa do irascível e ressabiado Carlos Queiroz.   

A Espanha, em primeiro, e por isso a ficar do lado certo do sorteio, com os mesmos pontos e a mesma diferença de golos - o que não abona em nada o seu favoritismo - e Portugal, em segundo, seguem para os oitavos. Pelo caminho ficaram, não os melhores, mas os que se portaram melhor!

 

 

 

Fontes de inspiração

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Na Turquia, Erdogan chegou finalmente ao poder absoluto, ao fim de 15 anos. O "auto-golpe" de há dois anos abriu-lhe o caminho, o resto - o referendo do ano passado, e as eleições de ontem - são apenas apenas simples formalidades.

Podia ter servido de inspiração a Bruno de Carvalho. Mas não serviu. O destituído presidente do Sporting preferiu inspirar-se em Trump. Não é bem a mesma coisa... Dá menos trabalho!

A epidemia*

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Na América, Trump refinou o que chama de tolerância zero contra os imigrantes ilegais, mesmo que para isso arrancasse crianças às famílias e as prendesse em jaulas, que uma senhora do seu governo, com a pasta da imprensa, comparou a campos de férias. No fundo, são campos de férias para as crianças, garantiu a senhora. Coisa que, rezam as crónicas, lhe valeu sérios incómodos num restaurante em que jantava um destes dias. Se é que é senhora para se deixar incomodar…

Sim, porque nesta administração Trump não há muita gente para se deixar impressionar por estas coisas, havendo até quem, perante hipóteses de comparação com os nazis, negue qualquer semelhança: na Alemanha nazi, eles queriam evitar que os judeus partissem; agora, na América, pretende-se evitar que entrem. Não os judeus, evidentemente… Ou até quem, de mãos erguidas, invoque a Bíblia para justificar as suas monstruosidades. Soube-se que Melanie Trump se sentiu fortemente incomodada mas, como se sabe, não pertence à administração. É apenas primeira-dama. E mesmo assim só quando convém…

Em plena União Europeia, em cujo coração a Srª Merkel, outrora inimiga da Europa e agora sua última esperança, trava uma dura luta de sobrevivência com o seu ministro do interior exactamente por causa destas coisas, o Sr Viktor Orban, anteontem, em pleno dia mundial dos refugiados, fez aprovar no parlamento da Hungria um pacote legislativo que criminaliza, e pune com prisão, qualquer auxílio a qualquer imigrante ilegal ou refugiado. Ou quem ouse auxiliar alguém a pedir asilo.

Na Europa, um país membro da União Europeia, não se limita a inscrever na Constituição que “uma população estrangeira não pode fixar-se na Hungria”. Persegue quem defenda ou preste qualquer tipo de auxílio a estrangeiros que pretendam entrar no país de onde muitos cidadãos tiveram que sair para procurar melhores condições de vida. Como George Soros, hoje um dos maiores investidores e filantropos do mundo, e um dos maiores financiadores das organizações de defesa dos direitos dos imigrantes, também na Hungria.

Mas de tal forma objecto da ira fascista do líder húngaro que o regime não encontrou melhor designação oficial para esta legislação agora aprovada que, justamente, “STOP SOROS”.

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Rússia 2018#4 - Não há milagres...

 

 

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Este segundo jogo da selecção nacional no mundial confirmou todas as dúvidas. Apenas uma certeza: a equipa não joga nada!

Esperava-se que este jogo com a selecção marroquina viesse mostrar que a paupérrima exibição da primeira jornada se devera apenas às dificuldades adicionais que a selecção espanhola apresenta. Tinha sido evidente que, nos jogos de preparação para o mundial, tinha havido a preocupação de defrontar adversários com as características da selecção de Marrocos: Egipto, Tunísia e Argélia. Não foram poucos!

Era por isso legítimo esperar uma selecção confiante, bem preparada, desinibida e capaz de exibir no campo a tão propalada superioridade. Seria difícil esperar menos do campeão da Europa. Acresce ainda que entrou a ganhar, com aquele golo do inevitável Cristiano Ronaldo, logo aos 4 minutos.

Mas não aconteceu nada disso, e a exibição portuguesa foi simplesmente deprimente. Sem conseguir mandar no jogo, nem sequer conseguir segurá-lo, sem controlar coisa nenhuma - nem espaço, nem tempo, nem bola... Sem acertar um passe, nem que fosse a um ou dois metros. Sem ganhar um duelo. Sem ganhar uma bola dividida. Jogadores sem chama, sem querer e sem crer, sem saber o que fazer com a bola nas poucas vezes em que a tinham.

Quando as coisas são assim, é normal atribuir responsabilidades ao treinador. Mais a mais quando temos por garantido que a equipa dispõe de grandes jogadores, de verdadeiros craques. A ideia de responsabilizar o treinador começa no entanto a perder solidez quando vemos que ele vê o mesmo que nós. Ora, se ele vê o defeito, é porque não é aquilo que quer. Não prepara os jogos para aquilo, nem manda jogar assim... E depois lembramo-nos que vimos dois anos de boas exibições da selecção. Durante toda a fase de apuramento a equipa jogou bom futebol, incluindo no único jogo que perdeu, logo o primeiro na Suíça. E nos jogos de preparação, tendo um jogo mau, é certo, com a Holanda, os restantes foram bons, incluindo o jogo na Bélgica, de elevado grau de dificuldade. E o jogo mau teve até atenuantes, com algumas ausências e especialmente sem "Ele". 

Portanto, este treinador já colocou a equipa a jogar bem. Se não é do treinador, é dos jogadores. Afinal não são assim tão bons como dizem. Não serão, mas já vimos de que são capazes. Nos seus clubes, mas também na selecção.

Se calhar é do momento de forma dos jogadores. Mas também se diz que as convocatórias devem ser feitas em função dos jogadores, que a forma logo vem. Se calhar não é bem assim, e devia olhar-se também para as suas circunstâncias. O que se passou no Sporting não deixou de afectar os jogadores, salvando-se apenas Rui Patrício, por acaso o único que tem a situação resolvida, mesmo que mal. Salvou-se e salvou a equipa. O que hoje se viu de Gelson, William e Bruno Fernandes deixou poucas dúvidas. João Mário jogou pouco e não conseguiu afirmar-se durante toda a época, não tem ritmo nem condição física. Adrien, idem. Raphael Guerreiro, aspas. Os dois centrais foram até os melhores neste jogo, mas a destruir. Não sabem sair com bola e é por aí que começam os grandes problemas, mesmo que Pepe tivesse estado intransponível. Por fim, Bernardo Silva é peixe fora de água. Não está rotinado para jogar da forma a que fica obrigado, e é uma peça perdida. 

São jogadores a mais sem condição nesta altura da época. Mas, pior: é o núcleo duro de Fernando Santos!

Agora não há remédio, e se não houver um milagre que dê a volta à condição dos jogadores, será curta em honra e prestígio esta passagem da selecção portuguesa pela Rússia. Porque não há mais milagres, aconteceram todos em França, há dois anos.

Cristiano Ronaldo, que desta vez chegou, ele sim, com todas as condições, é que não merecia isto. Como deve ser inglório...

 

 

 

 

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