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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Abriu-se a porta que não deveria ser aberta*

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Quando há mais de 20 anos ouvimos falar da ovelha Dolly, e soubemos do primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta, percebemos que, mais cedo ou mais tarde, viriam aí problemas.

Aquela ovelha simpática, entretanto já desaparecida, nascida e criada na Escócia abria uma porta que todos sabíamos onde acabaria por dar. Não sabemos quantos entretanto tenham tentado passar por essa porta, porque muitos certamente que o fizeram em silêncio. Sabemos agora que um cientista chinês, formado em universidades americanas e entretanto regressado à China, garante ter conseguido fazer nascer os primeiros bebés, dois gémeos, geneticamente manipulados em laboratório. E afirma estar já em curso uma terceira gravidez a partir de embriões alterados laboratorialmente.

A notícia surgiu no início da semana mas, estranhamente, não teve especial repercussão mediática. Mas sabe-se como é a agenda mediática nos dias que correm…

A ocorrência não está confirmada – nem negada – por qualquer entidade independente, e o resultado do estudo não foi publicado em qualquer revista científica. Mas isso não tem se não a ver com as reservas éticas da comunidade científica internacional. Isso não é mais que a mola de resistência que a comunidade científica aplicou à tal porta.

A modificação de genes de embriões humanos é proibida em muitas partes do mundo. Mas, nem isso garante nada, nem o é em muitas outras. Como na China… A ética tem fronteiras que nunca deveriam ser passadas e portas que nunca se deveriam abrir. Mas há sempre fronteiras fechadas à ética e de portas abertas a todos os horrores de que possam de alguma forma aproveitar.

Abriu-se na China – dá vontade de perguntar: onde mais poderia ter sido? - a porta que não se podia abrir, mas que há 20 anos se sabia poder vir a ser aberta. O que aí vem não cabe sequer na imensidão do cinismo do cientista chinês quando, no fim, afirma que, agora, cabe à sociedade “decidir o que fazer de seguida”.

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

Pântano

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Demitido, e readmitido num par de horas, Rui Vitória é o rosto de Luís Filipe Vieira no pântano que criou na Luz, e onde enfiou o Benfica. Um pântano fatal, donde ninguém sai com vida. Um pântano de interesses e mentiras, onde tudo conta menos o próprio Benfica.  

Neste momento não resta a Luís Filipe Vieira outra saída que não seja apresentar a sua própria demissão. Noutro caso, ficam os benfiquistas obrigados a impor-lha!

ELE, NÃO!

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Ele, não!

Não, porque não tem, nem nunca teve estatuto comportamental para ser o treinador do Benfica.

Não, porque saiu por não encaixar no modelo do Benfica.

Não, porque não conseguiu passar para o Sporting sem trair o Benfica.

Não, porque foi aliado activo de Bruno de Carvalho nos mais vis ataques ao Benfica.

Não, porque não é um ganhador. Apenas ganhou no Benfica, com os maiores investimentos de sempre e, mesmo assim, perdendo para dois treinadores acabados de chegar.

Não, porque os benfiquistas têm memória.

Não, porque os benfiquistas prezam a honra.

Não, porque os benfiquistas não o querem de volta.

Não, porque o Benfica precisa, mais do que nunca, de estar unido.

Não! Ele não. Ele divide irremediavelmente o Benfica. Ele é, com o Benfica à beira do abismo, o empurrão final!

Especial, na especialidade...

 

No Parlamento lá se continua a votar o orçamento na especialidade, às voltas com as milhentas propostas de alteração especiais. Depois dos professores, no primeiro dia, ontem a estrela foi a tourada do IVA a promover uma nova maioria, juntando agora muito juntinhos PSD, CDS e PCP.   

No PS, com a tão discutida liberdade de voto, afinal não se passou nada. Passou-se que ficou sozinho, mas inteiro.

Tourada vai ser se, depois, os preços dos espectáculos ficam na mesma. 

O que se pode dizer é que, depois da aprovação do Orçamento na generalidade - onde a guerrilha interna no PSD voltou a dar sinal de vida, fazendo saber que o Feliciano Barreiras Duarte (aí está ele outra vez) votou (contra, naturalmente) sem lá estar -  só se voltou a dar pela geringonça nos impostos sobre os combustíveis, que a oposição pretendia baixar.

No resto, tudo deu para fazer maiorias. E com tudo se fizeram maiorias. Dois exemplos apenas: PS e PSD fizeram maioria para impedir que os escalões de IRS fossem actualizados de acordo com a taxa de inflação. E PSD, CDS Bloco e PCP voltaram a fazer maioria para impedir - vejam bem - o aumento da tributação dos carros das empresas, os chamados carros de função.

Então? Mas não é isto é muito mais especial sem maiorias absolutas? E não tem muito mais graça?

 

 

Catástrofe em Munique

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Rui Vitória não é apenas boa pessoa e bom chefe de família. É também solidário como ninguém.

O treinador do Bayern estava de malas aviadas. O aviso tinha sido claro, se não ganhasse hoje ao Benfica, tinha o dedo de Hoeness a apontar-lhe a porta de saída. Ora, Rui Vitória não é homem para ver um colega em perigo sem lhe dar a mão. É mais dado a "abono dos pobres" ... e até dos ricos. Porque ele quer é fazer o bem, sem olhar a quem.

Rui Vitória tem é de ser bombeiro, é aí que realiza toda a sua dimensão humanista, é aí que projecta todas as suas nobres qualidades. Treinador de futebol é que não. Não nasceu para esta vida.

Hoje, em Munique, aconteceu simplesmente mais uma noite de terror. Mais uma jornada de destruição do nome, do prestígio e do património do Benfica. Uma catástrofe...

 

O tempo contado nas contas da política

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No primeiro dia do debate na especialidade do Orçamento, uma maioria parlamentar que fez o pleno contra o PS, aprovou as propostas do CDS e do PSD que obrigam o governo a fazer "marcha atrás" na sua posição sobre o tempo de serviço dos professores. 

É velha a questão da legitimidade dos professores, tão velha como a questão de quem paga a crise, que já aqui trouxe por diversas ocasiões. Deixemos-las por isso de lado porque, agora, em causa está importância eleitoral dos professores, e as voltas que isso provoca nos partidos políticos.

As posições do Bloco e do PC, suportes do governo, eram e são conhecidas. Não quer dizer que passem à margem do peso eleitoral desta categoria profissional - não passam, evidentemente -, mas estão sempre do mesmo lado e, bem ou mal, não interessa para o caso, estão e têm estado sempre do lado dos professores.

Coisa completamente diferente acontece com o PSD e o CDS. O que está em causa é até repor o que eles próprios tiraram quando governaram. O que estão a dizer é que estão a exigir que outros paguem uma dívida que eles fizeram. Eles, que sempre se opuseram à política de reposições e reversões deste governo, fazendo até delas motivo de regresso do diabo.

Isto é despudoradamente hipócrita, mas é assim que se faz política. E mais assim, ainda, em Portugal. Não sei se os professores ganharam alguma coisa com esta decisão no Parlamento, que não lhes traz nada de concreto, mas não tenho dúvidas que o governo, sem ter que dar nada, perdeu muito. Não lhe podia sair pior que ter de lidar com este tema durante todo um ano, com duas eleições pelo meio!

 

Desporto a alto nível

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Acaba de terminar, de forma espectacular, o grande prémio do Abu Dhabi, e com ele a septuagésima edição do campeonato do nundo de fórmula um. 

Nada estava já em disputa. Lewis Hamilton tinha já assegurado o título de pilotos, na antepenúltima etapa, no México. O quinto, como Fangio, só atrás de Schumcher, com sete. E a Mercedes também já confirmara o título de construtores no último grande prémio,  no Brasil.

Hamilton voltou a ganhar, com Vettel na segunda posição, como na classificação final do campeonato, e o extraordinário e irreverente Verstappen em terceiro, quarto no campeonato, atrás de Raikkonen.

Este campeonato do mundo foi espectacular, teve de tudo o que um grande espectáculo de automobilismo tem que ter. Emoção, coragem, força mental, sangue frio, estratégia, sorte e azar, que também fazem parte do desporto. E se Hamilton foi quem teve mais disto tudo, Verstappen, o autor das mais fantásticas recuperações ao longo da época foi, de longe, quem mais aportou  emoção,  coragem, sangue frio e ... até loucura e mau feitio. Um grande campeão na forja, sem dúvida!

Mas, o que mais de espectacular teve este último grande prémio da época, que já nada tinha para decidir, foi a despedida de Fernando Alonso, o decano campeão e provavelmente o exemplo máximo desta disciplina de élite do que é estar no sítio certo na hora errada. Concluída a última volta da corrida, não sei se programado, se espontâneo - pouco importa -, os dois primeiros esperaram por Alonso e fizeram uma derradeira volta em escolta, ao logo da qual brindaram o público com séries de manobras espectaculares acabada num abraço a três, no mais arrepiante gesto desportivo numa das mais competitivas modalidades individuais do desporto mundial, num abraço que unia os três campeões mundiais que terminaram a corrida. Faltou Raikkonen, o quarto campeão, que não pôde terminar o grande prémio. Não fosse isso, e teria sido ainda mais bonito!

Como bonito foi o desportivismo entre os dois grandes rivais dos últimos anos - Hamilton e Vettel. Bonito como foi juntar-se-lhes Verstappen, o fantástico bad boy!

Para a próxima época a fórmula entra mais pobre, com menos um campeão. Já só três!

 

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Notícias da guerrilha

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A guerra de guerrilha instalada no PSD à volta de Rui Rio está a evoluir para uma verdadeira guerra civil, de consequências imprevisíveis. Como todos fazíamos ideia, mais password menos password, mais login menos login, as presenças fantasma dos deputados, ou o seu particular dom da ubiquidade, numa linguagem mais maneirinha, não são um exclusivo do deputado José Silvano e, aberta a caixa, de lá haveria muitos nomes para saltar. 

Não deixa de ser curioso que os dois primeiros a surgir sejam precisamente o do Duarte Marques, apenas o deputado em funções mais apertadamente ligado à anterior liderança, e o de José Matos Rosa, nem mais nem menos que "o José Silvano" de Passos. 

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