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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Making America great

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Afinal a cimeira de Hanói não acabou no esperado tremendo sucesso. Talvez não desse jeito que parecesse assim tão fácil... Afinal, nunca uma cimeira falhada terminou com tantos elogios entre as partes!

Nada que nada tivesse a ver com o que se passava em Washington, com o ex-advogado de Trump, Michael Cohen, desiludido e desfeito (A minha lealdade a Donald Trump custou-me tudo: a felicidade da minha família, a minha licença de advogado, a minha empresa, o meu sustento, a minha reputação e a minha liberdade") a acusá-lo na Câmara de Representantes de "racista, vigarista e trapaceiro"... 

 

Pensamentos

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"Os pobres fizeram-se para a gente os transformar em classe média" - a frase é de Alexandre Soares dos Santos, mais uma, numa entrevista ao Observador.

Na lógica "produtiva" do senhor do Pingo Doce os pobres são a matéria-prima que o sistema transforma em classe média. Nada mais nobre: uma indústria social que pega em pobres e faz deles gente bem na vida. 

Desconfio bem que o Sr Soares dos Santos vai ficar mais famoso pelo seu pensamento que pela sua fortuna...

Enfeitiçado

EPA

 

Trump volta hoje a encontrar-se com Kom Jong-un, desta feita em Hanói. É o segundo encontro desta súbita e estranha amizade, numa cimeira que serve apenas para alimentar a bizarra obsessão de Trump pelo prémio Nobel da Paz.

Depois de entregar ao primeiro-ministro japonês a responsabilidade de lançar tão absurda candidatura, Trump aposta as fichas todas na Coreia do Norte para lhe dar corpo. Daí que tenha começado por dizer, ainda na América, que, se os americanos o não tivessem elegido, os Estado Unidos estariam neste momento envolvidos numa guerra devastadora com os norte-coreanos. Ou que a Coreia do Norte tem neste momento um futuro brilhante à sua frente. E que, no fim desta cimeira vietnamita venha, como não poderá deixar de ser, declarar o seu tremendo sucesso.  

Poderia dizer-se que destas brincadeiras não vem grande mal ao mundo - fosse isto o que de pior Trump tem para dar ao mundo - não tivéssemos todos já percebido que nesta relação de amor é Trump o enfeitiçado. E se Trump é perigoso, enfeitiçado pode ser mais perigoso. E mais imprevisível!

Hoje no menu havia tiki-taka

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Em véspera do jogo de (quase) todas as decisões o Benfica voltou a mostrar o seu grande futebol, com os jogadores a dizerem aos adeptos: "keep calm", nós estamos cá!

O jogo até nem começou lá muito bem, foram até do Chaves o primeiro remate e, logo depois, a primeira oportunidade de golo. Não passaram no entanto de meros incidentes de jogo, logo se percebeu que o Chaves pretendia apenas manter-se fechado lá atrás, com duas linhas de cinco jogadores muito juntas, sem espaço para lá entrar quem quer que fosse.

Como este Benfica transforma cada ameaça numa oportunidade - as ausências de André Almeida e Ferro foram simplesmente oportunidades para duas boas exibições de Corchia e Samaris, a central - este posicionamento da equipa flaviense foi a oportunidade para mostrar o tiki-taka que ainda não tinha apresentado. E sufocou o adversário, retirando-lhe todo o ar que precisava para respirar. 

O primeiro golo, aos 18 minutos por Rafa, então o rematador-mor da equipa, nasceu disso mesmo, desse sufoco. Que não fez o Chaves alterar a estratégia que trouxera para a Luz, pelo que o Benfica continuou com o seu tiki-taka, com momentos de grande brilhantismo. Só com o segundo, aos 37 minutos, por João Félix, o Chaves abandonou o sistema das duas linhas defensivas encostadas, permitindo ao Benfica passar ao segundo acto, então com o jogo mais esticado, onde Gabriel (o melhor em campo e de luto, no dia da morte da avó) é um solista emérito. Não rendeu mais que um golo, este segundo acto. Por Seferovic, a ilustrar bem a qualidade deste seu futebol mais vertical.

Com 3-0, em nove oportunidades claras, pela Luz passou a lembrança do que se passou com o Nacional, há quinze dias. Mas na segunda parte as coisas acabaram por correr de forma algo diferente. Até porque o desperdício de três ou quatro grandes oportunidades logo no arranque, e mesmo a arbitragem de Manuel Mota, sempre na linha do costume, prolongaram o resultado da primeira parte até próximo do fim do jogo. E isso, e provavelmente já com o próximo jogo na cabeça dos jogadores, levou-os a abrandar o ritmo. E nalguns momentos alguma concentração, mesmo que nunca abaixo do níveis de compromisso que são a marca desta equipa.

Foi então oportunidade de matar um pouco "da fome de bola de Jonas" - a tempo de ver mais um amarelo das mãos de Manuel Mota, e de fechar o marcador nos 4-0, já em cima do minuto 90 - e de estrear mais um puto maravilha: Jota, pois claro!

E agora ... vamos esperar tranquilamente pelo Dragão. E pelo que, até lá, de lá certamente virá!

La Fontaine, a propósito de Pedro Santana Lopes

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Santana Lopes tem-se na conta de pop star da direita portuguesa a quem os deuses da fama nunca regateiam os holofotes e os grandes planos. A vaidade que o leva a esse auto-convencimento faz lembrar a fábula da rã, com uma pequena e decisiva diferença: é que rodeia-se de gente que, ao contrário das rãs, lhe responde sempre que sim... Por isso ainda não rebentou. E, mesmo que sempre aos trambolhões, lá se vai aguentando por aí... É esta a sua história.

Desta vez, insuflado pela cobertura mediática do primeiro congresso do partido que criou só para si, vem propor uma coligação com o partido que acabou de abandonar... Num mundo com a decência moral do de La Fontaine, desta vez rebentaria mesmo!

 

 

A fotografia*

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Hoje vou fazer qualquer coisa verdadeiramente inédita, que não tenha passado pela cabeça de ninguém. Vou mostrar uma fotografia na rádio. Não tenho a certeza que o vá conseguir, mas vou tentar.

Vou, pelo menos, falar dela. De uma fotografia que, sendo das mais reproduzidas – ou partilhadas, como se diz agora – da História, voltou esta semana à ribalta a que de vez em quando regressa. Desta vez pelas piores razões, o que apenas confirma o seu estrelato no mundo fotográfico. Mesmo nas piores razões, encontra sempre motivo para brilhar.

A má razão é a morte. A morte de um senhor chamado George Mendonsa, por acaso, ou talvez não - adivinhava-se ali qualquer coisa - de origem portuguesa. Um luso-descendente. Que, em 1945, jovem marinheiro ao serviço das forças militares americanas no Pacífico mas de folga em Nova Iorque, a passear em Times Square, ao ouvir a notícia do fim da guerra se atirou a uma enfermeira que passava e lhe “arrefinfou” – para quem não pode mostrar a fotografia esta terminologia informal será mesmo a mais adequada – um daqueles beijos de cortar a respiração.

Um foto-jornalista estava ali à mão, não perdeu “o boneco”, e dali saiu uma fotografia que fez História. Esta fotografia que aqui vos mostro, que ganhou fama e deixou famosos a enfermeira, o marinheiro e fotógrafo. Que, no fim de contas, terá sido quem mais saiu a ganhar, mesmo que só a fotografia tenha tido honras de estátua (na foto). Em Sarasota, na Florida.

Nunca, ao longo destes 73 anos, a fotografia levantou qualquer polémica. Dela ficavam a espontaneidade, a euforia, e a oportunidade, mas também o amor e a paz… Ele dissera que tinha bebido uns copos, e que aquilo foi instintivo. Ela, que ele a agarrou e que aquilo não fora um beijo, fora uma forma de dizer que “graças a Deus a guerra acabou”…

Hoje, 73 anos depois, ninguém já vê isso na fotografia. Garanto-vos que a fotografia é a mesma, mesmo que isto seja a rádio, e que eu a não possa mostrar aqui… Como não posso também mostrar as bonitas pernas da estátua grafitadas de vermelho com a inscrição "Me Too".

 

 

* A minha crónica de hoje na Cister FM

A eficácia conta

Liga Europa: Benfica-Galatasaray, 0-0 (crónica)

 

O Benfica (dos meninos) apurou-se para os oitavos de final da Liga Europa ao empatar, sem golos, com o Galatasaray no jogo da segunda mão, esta noite na Luz, naquela que terá sido a menos conseguida exibição desta era Bruno Lage. 

A qualidade daquele futebol exuberante que tem patenteado apenas apareceu a espaços neste jogo. Não foi, nem perto disso, tão constante quanto tem vindo a ser. Pode haver outras justificações, pode até colocar-se a hipótese de a equipa estar, individual e colectivamente, a sair do topo da curva de forma que vinha apresentando - estas coisas são sempre representadas por uma curva - mas há duas atenuantes: a própria competição, e a forma como se decide, por um lado e, por outro, a quebra abrupta na eficácia de finalização.

O resultado muito favorável da primeira mão, numa competição a eliminar, condiciona sempre a atitude estratégia de qualquer equipa. Isso foi decisivo na abordagem do jogo, e pode ter tido suficiente influência nas intermitências da qualidade exibicional. Da mesma forma que, se tem tido um coeficente mínimo de aproveitamento na meia dúzia de oportunidades de golo que, mesmo assim, criou, a confiança aumentaria e a equipa ficaria menos exposta à possibilidade de falhar nalgumas decisões, e particularmente no passe. E provavelmente não estaríamos a falar de um jogo menos conseguido, mas num jogo na linha dos anteriores.

Porque, em Istambul, há uma semana, como hoje, em Lisboa, o Benfica foi sempre superior ao adversário que é uma equipa de Champions, e não uma das mais fracas das que estavam nesta competição. Às seis oportunidades claras de golo que o Benfica construiu, o Galatasaray respondeu com uma, duas no máximo. Incluindo aquela, aos 85 minutos, que o árbitro anulou, ao assinalar fora de jogo no remate defendido por Odysseas, antes da recarga que levaria a bola para o fundo da baliza. Numa decisão muito contestada por Fatih Terim que, de resto, não fez outra coisa aolongo de todo o jogo. Só não constestou nos dois penaltis por assinalar a favor do Benfica. Nem nas vezes que o árbitro romeno perduou o segundo amarelo ao Marcão. Nem nas vezes que os seus jogadores cobravam os livres largos metros à frente do local da falta assinalada ...

Enfim ... turcos. Tão parecidos com os portugueses...

Olhar para dentro

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Inicia-se hoje no Vaticano, às ordens do Papa Francisco, uma cimeira que colocará a Igreja a olhar para si própria à luz dos abusos sexuais, e em especial daqueles em que se tem visto envolvida. 

Hoje, com os olhos no Vaticano, o mundo espreita para dentro da Igreja, à espera de lá ver mais alguma coisa mais que as muitas coisas feias que lá tem visto.

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