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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

É assim!

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Não há volta a dar: o Porto não ganha, e lá regressa o Sérgio Conceição azeiteiro e arruaceiro. Enquanto ganha cumprimenta os adversários no fim do jogo, esboça uns sorrisos e chega até a assemelhar-se a uma pessoa cordata.

Mas, logo que não ganha, solta o grunho que tem lá dentro. Ontem, na Madeira, voltou a ser assim. Voltou a deixar o colega adversário de mão estendida, voltou a utilizar linguagem de sarjeta e a queixar-se de tudo e de todos. Só não se queixou do golo que lhe valeu o empate ... O que seria, se tivesse acontecido na baliza da sua equipa? 

Mas não se passa nada... E Sérgio Conceição continua apenas a ser frontal, como Pinto da Costa apenas dono da mais fina ironia...

Por cá, é assim!

 

Regressos

Benfica goleia Portimonense e aproveita deslize do FC Porto para assumir a liderança isolada

 

Não sei se é o regresso do Benfica desaparecido mas, à nona jornada, nesta modernice dos jogos da Liga a meio da semana, é o regresso às boas exibições e às goleadas. Depois de dois meses periclitantes, o Benfica venceu e convenceu!

Com as bancadas pela primeira vez abaixo dos 50 mil - mesmo assim com uma boa assistência, para um jogo a meio da semana e com uma meteorologia pouco convidativa - a Luz voltou a vibrar com boas jogadas de futebol, quatro golos e ... regresso ao topo da classificação. Isolado, sem companhia. Com o melhor ataque e a melhor defesa!

A primeira parte não foi brilhante. Mas também não foi, nem nada que se parecesse, tão pobre como nas últimas participações. O Portimonense não facilitou, com uma linha de cinco defesas, e outra de quatro logo à frente. E os espaços não abundaram, antes pelo contrário. E pertenceu-lhe até a primeira oportunidade do jogo, logo no arranque, negada pelo Odysseas, bem a fechar o ângulo.

O Benfica assentou então o seu jogo numa grande segurança defensiva, complementada por uma boa e segura circulação de bola. É certo que não criou situações de golo, especialmente porque os cruzamentos nunca saíam a preceito. Só que, se não há situações de bola corrida, aproveitam-se as de bola parada, como já tinha sucedido em Tondela. 

Voltou a acontecer logo aos 17 minutos, num canto de Chiquinho, como mandam os cânones, com desvio na pequena área para o segundo poste para a entrada de rompante, e em grande estilo, de André Almeida. E a repetir-se logo no arranque da segunda parte. Desta vez o remate do André levou a bola à barra. Que rapidamente foi recuperada, para Grimaldo cruzar e Rúben Dias aparecer à frente da baliza a estrear-se também a marcar no campeonato.

A partir daí, sim. A exibição do Benfica soltou-se definitivamente e voltou a haver períodos de autêntico regalo para os olhos. Deu para mais dois golos, já de bola corrida, ambos de Vinícius. E para mais três feitos, que acabaram por ficar por fazer nos pés de Chiquinho e Gedson, e na cabeça de Jota.

A equipa joga bem qando os jogadores jogam bem. Não pode ser de outra forma, e todos os jogadores do Benfica estiveram em bom nível. Incluindo Gedson, que na primeira parte tinha sido claramente o elo mais fraco. Mas Chiquinho, titular pela primeira vez e logo no regresso de grave lesão, Vinícius, Gabriel e Grimaldo brilharam a grande altura. 

Que seja para continuar, é o que se deseja. Mesmo que as mexidas na equipa tenham de continuar. Hoje entraram cinco jogadores novos relativamente ao jogo de domingo. Entre eles, Samaris. Também mais um regresso a saudar.

O excelente ambiente no seio da equipa, bem patente na forma como os golos foram celebrados, e muito especialmente na forma como Seferovic festejou os do Vinícius, poderá nem ser um regresso. Com a raridade dos golos não dava para perceber. Hoje deu. E saúda-se também!

Salário mínimo estrutural

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Começa hoje na Assembleia da República a discussão do Programa do Governo, de que muito se tem ouvido falar nos últimos dois ou três dias.

Do que mais se tem falado, e o que mais tem sido enfatizado, é do aumento do salário mínimo nacional até aos 750 euros no final da legislatura, daqui a quatro anos. Se ela lá chegar, mas isso são outros quinhentos...

Lembramos-nos do circo que se monta cada vez que se fala em aumentar o salário mínimo. Nunca pode ser, o país não aguenta, as empresas não resistem, e vem aí o desemprego. É este o circo que estranhamos que não esteja já montado, desta vez. E que, pelo contrário, haja como que um consenso nacional à volta do aumento do salário mínimo. E mais estranhamos ainda que tenham sido as organizações patronais os primeiros a aplaudir a medida. 

Há quem veja nisto um mero apontamento táctico. Para defender o bem maior da legislação laboral, como se sabe o epicentro do fenómeno de implosão da geringonça, governo e entidades patronais davam as mãos na política de rendimentos e em particular no salário mínimo. Mas poderá, no entanto, ser algo mais estratégico.

O problema do salário mínimo em Portugal é ter deixado de ser o salário mínimo. Com a troika, e especialmente com o governo que quis ir, e foi, além da troika, o salário mínimo perdeu o adjectivo e ficou simplesmente salário. O problema é que, em vez de mero indicativo de referência, o salário mínimo passou, pelas mãos de Passos e Portas, a referencial da prática salarial.

O problema do salário mínimo em Portugal já nem é - pasme-se - estar muito abaixo da média europeia e ser mesmo um dos oito dos mais baixos (em poder de compra) da Europa. O problema é que o salário mínimo é hoje a retribuição de perto de um quarto dos trabalhadores portugueses, quando em 2001 era o de apenas 4% deles, e está encostado ao salário mediano, pouco acima dos 800 euros. Portugal tem, a seguir à França, o salário mínimo mais próximo do mediano (61%). Só que, em França (62%), o salário mínimo é o dobro do português. 

 

 

Vender a alma

 

 

Esta coisa de tudo se vender, de tudo servir para fazer o dinheiro que não vem de onde deve vir, ou que não há de todo, dá sempre nisto.

Chamam-lhe naming, mas é um negócio de alma. Quando não há mais nada para vender, vende-se a alma. Foi aí que chegamos, com toda a gente a vender a sua própria alma e, depois, a vender todas as que lhe apareçam pela frente, mesmo as que não estão à venda.

A Rosa Mota não terá aceitado vender a sua quando, ao que se diz, aceitou a proposta de Rui Moreira para mudar o nome do velhinho Pavilhão Rosa Mota do Palácio de Cristal para o recuperado pelo dinheiro da cerveja "Pavilhão Rosa Mota – Super Bock Arena". Mas terá vendido parte dela, o que para o Presidente da Câmara do Porto, especialista no negócio, bastava. E bastou para, do alto da sua hipocrisia, reduzir tudo a um pequeno nada: de "Pavilhão Rosa Mota – Super Bock Arena" a "Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota", não vai grande diferença.

Por maior que esteja à vista!

 

Coisas extraordinárias

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Está empossado o novo governo e aprovado, em Conselho de Ministros, o seu programa. Falta a sua discussão e aprovação no Parlamento, lá mais para o final da semana, que desta vez é até um bocadinho mais curta.

Esgotados os temas da constituição do governo, da (falta de) novidade à sua dimensão (é mesmo grande, houve até dificuldade em encaixá-los todos na fotografia), a opinião e a crítica viram-se agora para o seu programa, um campo bem mais aberto, onde cabe de tudo. Da opinião mais fundamentada à crítica mais corrosiva, ou ao mais simples disparate, dito com a convicção de maior certeza absoluta. O mais extraordinário que ouvi veio da boca de uma conhecida e mediática jornalista especializada em economonia, com lugar cativo nas rádios e televisões que, no meio de inúmeros anúncios e considerações, descortinou uma baixa de IRS para famílias com mais filhos, daí concluindo para um programa do governo a promover a natalidade, um dos mais dramáticos problemas do país. 

Dito assim, sem mais nem menos, com a convicção de quem não tinha dúvida nenhuma sobre o que estava a afirmar. Como se o problema da natalidade se resolva com menos meio ponto na taxa de IRS, de que grande parte da população está infelizmente isenta, Ou como se as taxas de IRS, e a fiscalidade em geral, não estivessem sempre a mudar. 

Se as taxas de IRS fossem instrumento de política de natalidade corria-se o risco de fazer disparar as taxas de interrupção voluntária de gravidez. Os casais que tomassem a decisão de ter mais um filho no momento em que fosse anunciado um benefício na taxa de IRS, corriam grandes riscos de se arrependerem ainda antes do seu nascimento...

Mas há quem ache que não, e que a malta vai toda desatar a fazer filhos para aproveitar um descontozinho na taxa de IRS. É extraordinário!

 

 

E pronto. O Famalicão entregou a liderança

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À oitava jornada o Famalicão perdeu a liderança do campeonato, que surpreendentemente segurou até a este fim do mês de Outubro. Ficou a sensação que estava a pesar-lhe demasiado. 

Mas a forma como a entregou desmente que fosse assim tão pesada. As coisas pesadas nunca são entregues em bandeja. E esta liderança foi entregue em bandeja de prata... 

O Famalicão não ofereceu apenas um golo. Nem dois. Ofereceu todos os três golos da vitória do Porto. O primeiro no tempo de compensação da primeira parte, o segundo à entrada do último quarto de  hora e o terceiro à beira dos 90. Os dois primeiros com passes a isolar os adversários, e o terceiro, como num espectáculo de malabarismo, mais difícil ainda: com o guarda-redes, depois de muitas insistências, a esperar até ficar rodeado de adversários para, depois, sair a driblá-los todos.

Isto não quer dizer nada. Quer apenas dizer que foi mesmo assim. E que às vezes as coisas correm mal. O que poderá tornar-se difícil de perceber é a insistência no que corre mal... 

Que saudades das transições...

 

O treinador do Tondela tinha prometido jogar fechado lá atrás, confirmou essa intenção apresentando a equipa num cinco-quatro-um, pelo que o início do jogo não desiludiu essas expectativas.

Logo que o habilidoso Hugo Miguel deu o apito inicial o Tondela encostou-se à sua baliza e o Benfica não saiu de cima da área contrária. Boa circulação de bola, mas invariavelmente com o jogo a afunilar para a zona central, superpovoada por defesas tondelenses. E quando a bola chegava às alas, pouca presença dentro da área (Taarabt é apenas mais uma experiência falhada para o papel de segunda avançado), um monopólio dos defesas do Tondela. De sufoco, só o facto de a bola não passar da linha do meio campo para a metade do relvado à frente da baliza de Odysseas. Na verdade, situações de perigo para a baliza de Cláudio Ramos, nem em cheiro.

Por volta dos 10 minutos, e por duas vezes consecutivas, a bola passou para o lado de lá e surgiram as duas única ocasiões de golo. Que o guarda-redes do Benfica anulou, na primeira reduzindo o espaço e defendendo com a bola com um pé e, na segunda, com uma grande defesa para canto.

Até ao golo do Benfica, aos 19 minutos, por Ferro, na sequência de um canto, que por sua vez aconteceu na sequência do primeiro remate  a sério (Pizzi), o jogo manteve a mesma toada, com o Benfica a circular a bola, e o Tondela a todo lá atrás. Esperava-se que a partir daí se alterassem por completo as permissas do jogo, e que o adversário abrisse definitivamente o seu jogo. A verdade é que, mesmo que na resposta oTondela tivesse criado a sua terceira - e última - oportunidade de golo, o jogo não mudou de imediato. Foi mudando aos poucos...

 À medida que foi mudando, que o adversário mais subia, o jogo  ia ficando mais de feição para o Benfica. Mas não para este, para o outro, desaparecido há quase três meses, que fazia das transições o trunfo maior do seu futebol.

Este Benfica não consegue sair rápido para o ataque, os jogadores que têm a bola têm sempre mais uma volta a dar, e os que a não têm parece que estão presos por estacas.

A segunda parte foi exactamente isto, essa incapacidade de aproveitar o que um jogo mais repartido dava. E daí um espectáculo pobrezinho, na maior parte do tempo um jogo sem balizas. Da parte do Benfica, apenas dois remates, ambos de Chiquinho - um regresso que se saúda - que entrou já na segunda metade da segunda parte, para o lugar do apagado Taarabt. Do Tondela, nem um!

Mais um jogo que não abafa as saudades do Benfica desaparecido, e que vale pelo resultado. A 13ª vitória consecutiva fora de casa. Para o campeonato interno, obviamente!

É preciso ter lata!

Jornal Económico

 

Anda há anos em fugas para a frente, sempre a encontrar expedientes para não largar a cadeira. Afastado do Banco, refugiou-se - melhor, entrincheirou-se - na Associação Mutualista Montepio, protegido pelo seu estatuto especial que a coloca fora do sistema de supervisão bancária. Não estando claro - como é comum em Portugal - que estivesse sob a supervisão da área seguradora, foi necessário um esclarecimento legislativo a confirmá-lo.

Só então a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões (ASF) pôde avaliar os dirigentes da Associação Mutualista, e a condição de Tomás Correia em particular. Acusado em vários processos do Ministério Público e do Banco de Portugal, que já não lhe reconhecia idoneidade bancária, e sabendo que não lhe poderiam ser reconhecidas condições para se manter no lugar, pede para sair por ter terminado a sua missão.

Tomás Correia sempre disse que só sairia pelo seu pé. E tem lata suficiente para pretender fazer crer que é o que está a fazer. Mas, não. Não está a sair pelo seu pé. Está a sair empurrado pela porta dos fundos!

 

Não sabem fazer de outra maneira

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Depois de muita controvérsia chegou hoje, finalmente, o dia de retirar os restos mortais de Franco do Valle de los Caídos, um santuário que é um monumento aos que, de ambos os lados, caíram na trágica guerra civil espanhola, e destinado precisamente à sua última morada. Não era, como se sabe, o caso do generalíssimo ditador espanhol. Franco não caiu, pelo contrário, levantou-se na guerra civil de 1936-39. Emergiu dela para usurpar ditatorialmente o poder até à sua morte, em Novembro de 1975.

Os franquistas, que em Espanha são mais que as bruxas ("que las hay las hay"), como não acham nada disso, entendem que é lá que Franco deve permanecer. Que tenham esse entendimento, é lá com eles. Seria o menos, se não tivessem também entendido fazer a vida negra as dois irmãos que acabaram de herdar o negócio do pai, e de ficar com empresa contratada para a transladação.

Mas é assim. Eles não sabem fazer de outra maneira...

 

 

Paradoxos e milagres

Benfica 2-1 Lyon: Pizzi (com ajuda de outro português) dá a primeira vitória aos encarnados

(EPA/RODRIGO ANTUNES)

 

Que sofrimento!

Foi com muito sofrimento, e alguma sorte, que o Benfica alcançou a primeira vitória nesta edição da Champions, e uma das raríssimas dos últimos anos nesta fantástica competição.

No meio da alegria desta vitória, a profunda tristeza da certeza certa do desaparecimento definitivo do Benfica alegre, confiante e competitivo de Bruno Lage. Nada esconde esta triste realidade!

Este jogo de hoje com o Lyon, provavelmente a equipa do grupo melhor apetrechada a nível de individualidades, foi um jogo de paradoxos. O primeiro é mesmo aquela alegria naquela tristeza. O segundo, mas mais notório ainda, foi que o Benfica acabou por ganhar, com sorte, um jogo cheio de azares.

 À sorte de marcar na primeira oportunidade, logo aos 4 minutos, por Rafa (Who else?) seguiu-se logo o azar da sua lesão, privando a equipa do seu mais desiquilibrador e talentoso jogador. E não se ficaram por aqui os azares do jogo porque, vítima de uma das muitas entradas violentas e cheias de maldade dos jogadores do Lyon, Seferovic cedo ficou inferiorizado e praticamente fora do jogo. E, sem que se percebesse bem por quê, Bruno Lage deixou-o em campo até à hora de jogo.

Ao azar do remate de Pizzi ao poste, quando o Benfica esboçou a reacção possível ao golo do empate do Lyon sucedeu, dois minutos depois, aos 86, a sorte do golo da vitória... Não. Essa é que não. Não foi sorte o golaço de Pizzi, foi um grande golo, de grande execução. A reposição da bola do Anthony Lopes foi um incidente de jogo, um erro como tantos outros. O que se seguiu foi um momento de grande concentração competitiva, de enorme visão de jogo e de finalização de excelência. Aqui, a sorte foi ter Pizzi naquele momento, como já tinha sido dois minutos antes. E o azar foi nunca ter tido Pizzi desde os vinte minutos de jogo quando, mais de cinco minutos depois da lesão, entrara a substituir o azarado Rafa, acabadinho de regressar.

Do resto, para além destes paradoxos de sorte e azar, fica mais um jogo muito fraquinho do Benfica, de novo com demasiados passes errados, a quebrarem  todas as hipóteses de qualquer dinâmica de jogo. 

Apesar de tudo a primeira parte nem foi verdadeiramente má. De mau apenas que o Benfica não tenha tido capacidade para tirar mais de um jogo que lhe estava de feição, ainda mais depois daquele golo madrugador. Haverá sempre a desculpa da lesão de Rafa que, evidentemente, cortou com tudo o que tivesse sido a planificação do jogo. A segunda parte foi pouco menos que péssima, e o Benfica só ganhou o jogo, pesem todas as incidências, porque o Lyon, como afinal todos quantos assistiam àquela pálida exibição, pensou que tinha tudo para o ganhar.

Não foi um milagre, esta primeira vitória. Mas não ficou muito longe disso. E  se não há milagres todos os dias, também os sucedâneos são esporádicos. Por grande que seja a fé!

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