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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Passos atrás?

COVID-19: o plano de desconfinamento para Portugal – Jornal ...

Chegados à terceira fase de desconfinamento as coisas parecem complicar-se. Os números dos novos casos de infecção na grande Lisboa activam sinais de alarme e sugerem passos atrás. Os números, mas também as circunstâncias da propagação do vírus. 

A taxa de transmissão da doença nas zonas suburbanas da grande Lisboa está fora de qualquer padrão nacional e o vírus está, final e claramente, a revelar a dinâmica de desigualdade social, de miséria e de pobreza que se sabia que arrastaria consigo. Situações de pobreza, de habitação degradada e de precariedade social aceleraram a taxa mas também o paradigma da transmissão da doença: aos idosos, em lares, do Norte há algumas semanas, sucedem-se agora, na grande Lisboa, adultos jovens em contexto laboral, como no concelho da Azambuja, ou de bairros degradados, como nos de Loures ou do Seixal.

Não são apenas realidades sócio-sanitárias muito diferentes, são realidades com riscos muito distintos. E esta é bem mais perigosa!  

As regras que o governo se prepara para anunciar para esta terceira fase de desconfinamento terão naturalmente isso em consideração. Poderão não dar alguns passos atrás, mas anularão certamente outros passos em frente. Sobre o aprofundamento das desigualdades sociais que se desenham a traço grosso é que não poderão fazer muito. Talvez os 26 mil milhões de euros que se espera que aí venham possam fazer alguma coisa...

Não se esqueçam!

Lidar com a bazuca

Após proposta de Merkel e Macron, Comissão Europeia anuncia fundo ...

 

A Comissão Europeia definiu e apresentou a bazuca, ainda com mais poder de fogo do que a revolucionária proposta franco-alemã, de há pouco mais que uma semana.

É uma bazuca de 750 mil milhões de euros, dois terços - 500 MM - de financiamento a fundo perdido, e o restante de financiamento reembolsável. Um camião de dinheiro, mas com menos rodas do que Centeno projectara, que falava em doze. Só tem nove. 

Não é um camião com doze rodas mas, nas contas da resposta à pandemia, está colado ao de  540 mil milhões de ajuda imediata já aprovada, ambos na coluna de três camiões de doze rodas que integra ainda o camião do novo quadro comunitário 2021-2027, ou Quadro Financeiro Plurianual, como agora se chama, de 1.100 milhões de euros. 

Independentemente do número de zeros, e da forma de os olharmos, todos juntos ou compartimentados entre quadro comunitário e fundo de recuperação, o que importa é que a União Europeia percebeu que este era o momento decisivo, o ponto onde não poderia falhar. E está a responder com imprevisível convicção! 

Esta proposta da Comissão Europeia seguirá agora para o Conselho Europeu (onde terá de enfrentar o bando dos quatro, ou os quatro frugais - como carinhosamente lhe chamam, como poderiam chamar os quatro "tios patinhas" - a realizar em apenas em Julho, três meses depois de lá terem nascido os seus pressupostos. E depois para aprovação no Parlamento Europeu, caso os ditos quatro não furem as rodas do camião.

Destes 750 MM caberá a Portugal cerca de 26 MM de euros, 15 MM a fundo perdido e 11 MM de empréstimo. É curto, não dá para festa nenhuma. Basta lembrar que na intervenção da troika o pacote foi de 72 MM. Ou que o impacto financeiro das medidas de combate à pandemia no Orçamento de Estado para este ano está avaliado em 13 MM de euros.

Por isso vai ser duro, independentemente da semântica da austeridade. E vai ser necessário que nem um cêntimo seja desperdiçado ou mal gasto. Mas essa é, como se sabe, sempre a nossa maior dificuldade!

 

Destinos e delírios

Twitter classifica publicações de Trump como 'potencialmente ...

 

Em plena guerra das máscaras, Trump foi apanhado por um dos seus mais usados instrumentos de guerra, o Twitter. 

Na sua delirante visão da covid-19, Trump encontrou nas máscaras novos moinhos de vento alinhados contra a sua reeleição e, no país mais atingido pelo vírus, já à beira dos 100 mil mortos, transformou o uso de máscara numa questão político-ideológica. Em mais um factor de divisão dos americanos, que agora também se dividem entre os que usam e os que não usam máscara. 

Andava Trump entretido de espada em riste contra as máscaras quando o Twitter entendeu reforçar as suas regras para combater a desinformação e as fake news, criando sinalizações que identificam os conteúdos  como "potencialmente enganosos" e associando-lhe links para informações sobre o tema. Onde, como não poderia deixar de ser, Trump foi apanhado logo à primeira.

O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, decidiu enviar boletins de voto por correspondência a todos os eleitores registados no Estado, como medida excepcional para a votação no contexto da pandemia. Porque isso era dar importância à pandemia que continua empenhado em desvalorizar, Trump correu a postar contra o voto por correspondência, com supostas consequências fraudulentas. 

O Twitter não deixou passar sem sinalizar com a mensagem "aceda aqui a todas as informações sobre a votação por correspondência". Foi o suficiente para Trump acusar a rede social de "interferência directa nas eleições", e de  "sufocar completamente a liberdade de expressão", o que ele nunca permitiria.

É esse o seu ponto de chegada. A um ponto em que nunca, nada nem ninguém o impeça de mentir, como lhe apetecer, à medida dos seus interesses ou simplesmente à dos seus delírios... Esperemos que fique pelo caminho, e nunca lá chegue!

 

OMS - confusão em vez de doutrina

OMS declara pandemia de coronavírus | Coronavírus | G1

 

Para além de deixar o mundo de rastos, à mercê de uma depressão económica devastadora, o coronavírus acabou por ferir de morte a Organização Mundial de Saúde (OMS). Provavelmente não haverá já ventilador que resgate a OMS à covid 19.

A organização sediada em Genebra sucumbiu ao vírus, deixa uma péssima imagem e, pior, acaba por legitimar os ataques de Trump quando, em pânico, com o país a afundar-se na pandemia e a bater todos os recordes mundiais, para salvar a reeleição antes tida por certa desatou a disparar para todos os lados, entre eles a própria OMS.

Entrou mal, desvalorizando o vírus, especialmente o seu enorme potencial de propagação, e a própria declaração de pandemia foi já tardia. Ontem, e numa altura crucial em que por todo o mundo se vai abrindo as portas à vida, mas também ao vírus, acabou a lançar a confusão geral, garantindo que o vírus ... já era, e que uma segunda vaga era altamente improvável... Mas também que a doença pode disparar em qualquer altura e que, à mínima oportunidade, este vírus desencadeará novos surtos. 

Tudo isto disseram, por esta ordem e praticamente em simultâneo, a directora do Departamento de Saúde Pública da OMS, a médica espanhola Maria Neira, em funções há 15 anos. O director executivo do Programa de Emergências em Saúde e líder do  programa de Emergências Sanitárias da OMS, o médico irlandês Michael Ryan. E Maria Van Kerkhove, a líder técnica de resposta à Covid-19, epidemiologista americana.especialista em patógenos de alta ameaça.

Ora, OMS tem no mundo um papel demasiado importante a cumprir, e não se pode desacreditar desta maneira. É que nos lembramos do tempo em que as declarações da OMS faziam doutrina... 

 

Plano de Estabilização Económico e Social

Costa quer “nervos de aço” no PS: “Não há impossíveis”, mas é ...

 

António Costa inicia hoje uma nova caminhada pelas rotas do consenso que he garantam, para esta nova fase, uma tranquilidade idêntica à do primeiro embate com a pandemia.

Depois do "pára tudo e fiquem em casa", com os lay-off simplificados, os subsídios, os financiamentos e os congelamentos de algumas obrigações, nesta altura a ordem é para sair, deixar o medo em casa fechado na gaveta donde se tirou a máscara, passear, trabalhar mas, acima de tudo, consumir, até que a União Europeia se descosa, seja lá de que forma for.

O governo chama Plano de Estabilização Económico e Social à cartilha para esta fase, neste entretanto. E é com isso que, no fim da jornada desta semana, conta para estabelecer consensos com partidos políticos e parceiros sociais, e prolongar por mais uns dias o estado de graça pandémico, até que chegue ajuda. É uma espécie de primeiros-socorros, essencialmente uns pensos mais ou menos improvisados para estancar o sangue até chegar apoio médico.

Vamos ver como corre. E se os pensos chegam...

 

Notícias

Nota informativa da BAT

British American Tobacco usa folhas de tabaco na fabricação de uma ...

 

Na sequência deste meu texto recebi da British American Tabacco (BAT) uma nota informativa em que confirma que "no passado mês de abril ... anunciou que a sua filial de biotecnologia Kentucky BioProcessing (KBP) estava a desenvolver uma possível vacina para a COVID-19". Que "após a conclusão dos testes pré-clínicos, a potencial vacina demonstrou produzir uma resposta imunológica positiva". Que "já disponibilizou a documentação preliminar sobre o novo medicamento à Food and Drug Administration (FDA)", e que "está pronta para testes clínicos em humanos", já a partir de Junho, se para tal obtiver autorização das entidades supervisoras.

Informou ainda que está disponível "para investir em equipamentos adicionais para aumentar a capacidade de produção da vacina".

 

 

Desconfinamento político

Rio sobre TGV: "O Dr. Costa ouviu a notícia, acreditou nela. Já ...

 

O desconfinamento chegou também à política. O André Ventura desconfinou do CM - jornal e TV - onde tão confortavelmente estava há anos confinado, tranquilamente a tecer a teia que teceu.

Há quem diga que esse chega para lá tem alguma coisa a ver com a ajuda do Estado aos media, a que o também desconfinado Rui Rio se atirou como gato a bofes, e com a fatia - a terceira maior do bolo, logo atrás da que calhou à Media Capital e à Impresa, a maior de todas - que chegou à Cofina, agora entretida em dar cabo do tipo dos cruzeiros do Douro, que se limitou a correr aos saldos que o Paulo Fernandes obrigou a Media Capital a abrir. Quem sabe?

Rui Rio, que em confinamento jurava, todo ele fervor patriótico, apoio ao governo para o que desse e viesse, saltou fora. E de repente, de político altamente responsável, dos interesses do país acima de tudo, concentrado no apoio ao governo no combate ao inimigo invasor, passa a vilão. A simples populista, a quem tudo serve para se abater sobre as instituições do país, algumas delas, como a Justiça e a Comunicação Social, velhos - e sempre suspeitos - ódios de estimação pessoal.

Poderá parecer que estes extremos estão demasiado esticados. Mas é apenas um zoom para melhorar a nitidez da imagem.

É certo que as coisas não estão nada fáceis para Rui Rio. As sondagens não ajudam nada, e até as presidenciais, donde nada de mal haveria a esperar, provam que, para que nos piores momentos as coisas corram mal basta que possam correr mal, como, para fazer lei, dizia o engenheiro Murphy, lá para meados do século passado. Mas, aproveitar o desconfinamento para logo começar a ziguezaguear por aí fora, não as melhora. E cada vez mais se sujeita a ser preso por ter e por não ter cão!

 

 

Ilusão de regresso

Tem havido "uma sintonia muito grande" entre Presidente, Governo e ...

 

Todos percebemos da urgência em regressar à normalidade, mesmo que nos digam será sempre uma nova normalidade, e não a normalidade normal.

O trambolhão de 2,5% da economia no primeiro trimestre, que contou com apenas 15 dias de  confinamento, metade de um mês e apenas um sexto do trimestre e um vinte e cinco avos do ano, e os 22% de crescimento do desemprego só no passado mês de Abril, são bem mais assustadores do que os mais pessimistas  poderiam fazer crer. Para minimizar a catastrófica dinâmica natural destes números - sabendo que três meses já ninguém nos tira, é só  fazer contas - é mesmo indispensável criar um espectro de normalidade.

Os nossos dirigentes políticos percebem isso, e temos que reconhecer que estão a fazer tudo para que as coisas se pareçam o mais possível com a normalidade. Almoçar no restaurante, com autênticas conferências de imprensa cheias de coisa nenhuma à porta de entrada, é uma das suas mais mediáticas iniciativas. 

Ontem viu-se o Presidente Marcelo despreocupadamente a conversar cá fora com os jornalistas, mas sentado à mesa, lá dentro, com máscara e luvas, com o seu chefe da casa civil com viseira, e percebemos que não consegue passar por aquilo qualquer mensagem que não seja a de criar uma nova normalidade. 

Criar uma nova normalidade não tem nada a ver com o regresso à normalidade. Não passa de ilusão de regresso. E as ilusões não dão normalmente bons resultados! 

 

"Killer instinct"

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Quando há uma semana António Costa, na já célebre visita de ambos à Auto-Europa, lançou a recandidatura de Marcelo declarando-lhe o apoio e a certeza da reeleição, a maior parte dos observadores da coisa política fixou-se na oportunidade e na mestria política do primeiro-ministro para desviar as atenções do conflito aberto com Mário Centeno.

Não foi preciso sequer uma semana para percebermos que foi bem mais que isso. E que terá até sido este dispensável conflito a constituir-se na oportunidade certa para Costa fazer o que tinha de ser feito. E que se calhar não era fácil de fazer.

Como qualquer mortal entende o PS não tinha qualquer candidato que pudesse verdadeiramente disputar as eleições a Marcelo. Em rigor não tem o PS como não tem mais ninguém. Se na História desta terceira república nunca apareceu ninguém a impedir uma reeleição, não será agora, com um presidente que bate recordes de popularidade e que tem como aposta estabelecer um novo máximo eleitoral, e bater os 70,35% de votos de Mário Soares, em 1991, que tal venha a acontecer.

Marcelo vai ser reeleito, e seria sempre reeleito, fossem quais fossem os adversários. Com um governo minoritário, com a geringonça arrumada num canto esquecido, com um historial de bom relacionamento institucional, e à beira de uma das maiores - se não mesmo a maior - crises económicas desta República, António Costa estava obrigado a colar-se à recandidatura de Marcelo.

Não tinha simplesmente alternativa e, nessas circunstâncias, o pior é mostrá-lo. Quem, em qualquer circunstância, mostrar que não tem alternativa perde todo o espaço. Ao tomar a iniciativa, no momento em que o fez, ainda antes do próprio anunciar a recandidatura, António Costa ganhou o que de outra forma perderia. E em política, como em tudo na vida, para uns ganharem outros terão de perder.

Não poderia ter sido mais oportuno. É claro que não foi elegante com o seu partido, mas é assim com os partido no governo. E a contestação passará depressa e sem mossas. Até porque junta pessoas que não dá para misturar, deixando que o oportunismo faça o seu próprio trabalho... 

O PSD deixou-se mais uma vez apanhar e cair no ridículo de andar à procura de um adversário para o seu candidato natural. Ridículo que Alberto João Jardim caricatura na capa de um jornal de hoje...

É certo que as coisas não correram muito bem quando, em 1991, Cavaco fez com Mário Soares algo que, podendo parecer idêntico, era no entanto substancialmente diferente. E é certo que os segundos mandatos são sempre mais rasgadinos, quando não de confronto aberto. Mas, agora, António Costa fez apenas o que tinha que fazer quem sabe o que anda a fazer.

Há quem lhe chame killer instinct

 

UE - agora é que é!

Merkel e Macron querem fundo de 500 bi de euros contra crise

 

Tudo aponta para que desta é que seja. Que desta vez a União Europeia faça prova de vida, e se relance como projecto de futuro. Ou, pelo menos, para já com futuro.

O plano de financiamento à economia europeia de 500 mil  milhões de euros, que ontem Macron e Merkel apresentaram, confirma isso mesmo; que desta vez é que é. Porque, em cima de todas as esperanças que têm vindo a ser semeadas pelo BCE, e especialmente pela nova líder da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen,  sai agora directamente das duas maiores potências da União.

Não sei se é o dinheiro suficiente, mesmo que seja muito. Mas o compromisso da Alemanha com um financiamento desta ordem, obtido por mutualização de dívida e a distribuir a fundo perdido pelas economias mais profundamente atingidas pela pandemia, é verdadeiramente revolucionário. É a própria revolução: "de cada um conforme as suas possibilidades, a cada um conforme as suas necessidades"!

Macron e Merkel não falaram de mutualização, nem de fundo perdido. É certo que não, sabem que essas são ainda palavras proibidas. São palavras que chocam os suspeitos do costume, e que requerem por isso certos cuidados. Mas as coisas são o que são, independentemente das palavras utilizadas para as descrever.

Tal como a Alemanha é o que é. E, sem ela, os suspeitos do costume não são o que são!

 

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