Linha de passe é uma das expressões do futebolês mais directas e mais claras. É de utilização exclusiva em futebolês – não se presta portanto a confusões – e percebe-se claramente ao que vem: é uma linha imaginária por onde a bola pode passar até chegar a um colega de equipa.
Percebe-se assim que compete aos jogadores duma equipa abrir ou criar linhas de passe para os seus colegas e tapar as linhas de passe da equipa adversária, na fundamental e mais excitante das dialécticas do jogo. Encontrar as melhores respostas para esta dialéctica é o desafio que se coloca à dimensão táctica e à dinâmica de jogo. É disto que os treinadores terão que se ocupar! Está aqui uma das valências técnicas das competências gerais de um treinador de futebol, uma das mais exigentes actividades profissionais da actualidade.
As restantes passam pela comunicação – interna e externa – e pela gestão dos diferentes recursos, muito especialmente dos humanos, com especial ênfase na gestão psicológica - individual e de grupo – e na questão motivacional.
É principalmente aqui que tenho frequentemente sido crítico com Jorge Jesus. É aqui que lhe encontro os mais evidentes pontos fracos! E era, pensava eu, por outros – entre os quais ele próprio - terem chegado à mesma conclusão, que foi anunciada a contratação dos serviços do Prof. Manuel Sérgio!
Mas, ou porque não tenha ainda iniciado funções ou porque Jorge Jesus revele dificuldades de aprendizagem, a verdade é que a nova época arrancou carregadinha de erros básicos. De palmatória e cujo preço irá ser pago a curto prazo!
Em vésperas do primeiro – e decisivo, tão decisivo quanto o fora há um ano o desafio da supertaça com o Porto – jogo da época, onde se jogava o acesso à Liga dos Campeões – a mais importante e ambicionada prova do calendário mundial – Jorge Jesus voltou a demonstrar exuberantemente as suas incompetências. Em primeiro lugar porque ficou demonstrado que não tinha a equipa preparada para este desafio, ficando por provar que não tivesse recursos suficientes para, em particular porque era o mais gritante, constituir uma estrutura defensiva para encarar o jogo. Depois, perante essas evidentes dificuldades, optou por uma estratégia de salvar a pele, resguardando-se de um perspectivável insucesso com a incrível declaração de que a Champions não era objectivo prioritário do Benfica: na véspera de um jogo decisivo – pelas consequências desportivas e financeiras talvez o mais importante jogo da época – o treinador vinha dizer que aquele jogo não importava para nada, que os objectivos da equipa não passavam por ali. Inacreditável!
Depois, ainda, veio a cobertura dada ao inaceitável comportamento de Luisão. Que chegou quando quis, depois de mais de um mês de declarações impróprias e intoleráveis que reafirmou logo à chegada. Não poupou nas palavras, cortando todas as linhas de passe que a administração procurasse para resolver o conflito que ele despropositadamente abrira. Seguiu-se o inenarrável episódio Maxi Pereira: um jogador que jogara (e ganhara) a final da Copa América no domingo, em Buenos Aires, que viajou para o Uruguai (recorde-se que, no arranque da Copa América, se dizia que o Benfica teria um jacto privado na Argentina para, logo no domingo, trazer todos os seus craques), onde participou dos festejos com os seus compatriotas e onde foi ainda conhecer os seus filhos gémeos, entretanto nascidos, e que chegaria a Lisboa no próprio dia do jogo, poderia afinal alinhar! Inacreditável a este nível competitivo! Mas, para além de tudo, um atestado de desconfiança para o plantel que trabalhara toda a pré-época, aos jogadores que ele próprio contratou e um atestado de incompetência a si próprio em matéria de contratações.
E Maxi Pereira jogou mesmo. Não entrou de início porque – e esta é mais uma das asneiras – jogou o Rúben Amorim, que não jogava há oito meses nem estivera na preparação da época.
E jogou o Luisão. E foi o capitão, como nada se tivesse passado.
E, como se nada se tivesse passado, parece que a administração da SAD do Benfica se prepara para ceder à habitual chantagem de Verão do Luisão, revendo-lhe mais uma vez o contrato. Tem sido assim todos os anos!
Parece mesmo que treinador e estrutura de gestão estão unidos na tarefa de cortar as linhas de passe para o sucesso. Porque, não haja dúvidas, tudo isto se paga. E bem caro!
Seja por vontade da troika, do governo ou de ambos aí estão as alterações à legislação laboral e ao seu alfa e ómega: o despedimento individual sem justa causa!
Entendem residir aqui o principal estrangulamento e o decisivo factor do défice de competitividade da nossa economia. Ao resolver este problema abrem-se as portas do crescimento económico e fecham-se as do desemprego!
Claro que ninguém acredita nisto. É tão evidente que isto é o resultado dos ventos que sopram, e que são muito difíceis de contrariar – todos temos que compreender - quanto óbvio que não vai resolver nenhum dos verdadeiros estrangulamentos da nossa produtividade, da nossa competitividade e do nosso crescimento. Não era preciso muito mais para que isto já fosse uma razoável trapalhada!
Mas, discutir na Assembleia da República a fixação da indemnização por despedimento em 20 dias por ano de trabalho quando já está nos jornais, e é público, que o que se pretende é fixa-la nos 10 dias, é uma trapalhada inaceitável. E ver um Secretário de Estado – o jovem Pedro Martins - gaguejante, a meter os pés pelas mãos, completamente atrapalhado que a nada consegue responder nem nada consegue justificar, apenas transforma uma razoável trapalhada numa gigantesca trapalhada.
E remete-nos para um problema que se desvalorizou aquando da constituição do governo: a falta de capacidade política de grande parte dos seus membros. Lembro que este foi um dos problemas que muitos observadores – entre os quais me incluo – se apressaram a a transformar em virtude, porque – era mais ou menos isto – de políticos estávamos todos fartos. Precisávamos era de gente nova, sem vícios, e de forte perfil técnico!
Parece-me que começamos agora a, como diz o povo, torcer a orelha. As coisas não são explicadas, os ministros ou não falam – como é, por exemplo, o caso do super ministro da economia – ou, se falam, como o das finanças, não dizem nada. Não explicam, não esclarecem, não justificam!
Isto é, a comunicação neste governo está transformada – também ela – numa grande trapalhada. É certo que estamos fartos do uso e abuso da comunicação – da poderosa máquina de propaganda que era a comunicação no governo anterior – mas é preciso explicar as coisas. Direitinho, sem floreados, na exacta medida do que precisamos de perceber!
Foi deveras emocionada, numa luta gigantesca desta feita contra as lágrimas que, aos 35 anos, Telma Monteiro se despediu dos Jogos Olímpicos de Tóquio, naquela que foi a sua quinta participação olímpica.
Hexacampeã europeia, quatro vezes vice-campeã mundial e medalha de bronze nos último Jogos, no Rio de Janeiro, Telma queria mais de Tóquio e não escondeu a frustração, sublimada com o precoce anúncio que estará em Paris em 2024.
Que possa estar, que consiga estar, mas para responder a mais um desafio, não a esta frustração. A Telma só tem que se orgulhar da uma carreira brilhante que fez dela um mito do judo em Portugal. Mais nada!
Deixou de se falar na privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e ainda bem. Bom, mas sabemos que a privatização dos negócios dos seguros e da saúde é mesmo para a avançar o que, confesso, não me parece mal!
Pela mão da nova administração, de que pouco tenho ouvido falar. Daí que decidisse meter os pés a caminho até à João XXI para dar uma espreitadela.
Chego lá e encontro logo António Nogueira Leite: o homem de Passos Coelho para as coisas das Finanças. E que não quis ser ministro… E que entra na administração da Caixa acabando de atravessar a porta de saída do Grupo José de Mello, o dos negócios na Saúde!
Incompatibilidades? Não, mas se as houver é o próprio vice-presidente que nos tranquiliza: já avisou que sairá da sala sempre que em discussão estejam temas que suscitem conflito de interesses entre as suas novas e as suas anteriores funções. Descansado, portanto!
A seguir encontro Eduardo Paz Ferreira, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, todos advogados de negócios, que, evidentemente, nunca conflituarão com os da Caixa! Pedro Rebelo de Sousa, por exemplo, é apenas advogado da italiana ENI, accionista da GALP – e player decisivo no processo de recomposição accionista – onde a CGD tem igualmente um papel a desempenhar. Mas também da Compal, em contencioso com a Caixa no negócio Sumolis/Compal… Não tenho dúvidas que, também ele, saberá encontrar a melhor maneira de resolver esses conflitos de interesses… Se se vierem a colocar, evidentemente!
Depois encontro uma pessoa que não conheço e que não faço ideia do que lá esteja a fazer: chama-se Nuno Fernandes Thomaz. Dizem-me que está lá em representação de Paulo Portas.
Não resisto a manifestar a minha surpresa: “Ah! Não sabia que já tinham privatizado alguma coisa da Caixa e que o Paulo Portas era accionista”!
Corrigem-me: “não, não houve privatização nenhuma, representa o ministro dos negócios estrangeiros. Percebo então que é o Ministério dos Negócios Estrangeiros que tem m lugar na Administração… “Não? Também não”? Pronto, não quero mais explicações…
Sigo em frente e encontro então Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso. Estes sim, conheço-os! E sabem o que estão lá a fazer, já vêm de trás. Aproveito e dou um abraço ao meu amigo Jorge Tomé que, para além de meu antigo colega e amigo, é um homem altamente competente e conhecedor do negócio, com muitos anos de banca e de CGD.
Já só me faltam os dois do topo: José Agostinho de Matos e Faria de Oliveira. Dizem-me que o primeiro é o novo CEO – o presidente executivo – e que Faria de Oliveira passa agora para chairman – mantém-se Presidente do Conselho de Administração, mas agora como figura decorativa, sem funções executivas.
Estou no fim do corredor e interrogo-me: porquê este modelo? O que é que faz um chairman numa sociedade com um único accionista – o Estado? E por que é que houve tanta preocupação em reduzir o número de ministros e, agora, a administração da CGD cresce desta maneira? Passa de sete para onze! Mais quatro: cresce 57%!
Não preciso de fazer grande esforço para encontrar as repostas: são os sete necessários, conforme as anteriores composições, mais um a representar o Presidente da República e outro o Primeiro-Ministro. O terceiro, como acima deixei perceber, não sei bem quem representa: se Paulo Portas – himself -, se o CDS ou se o MNE. Finalmente, o quarto – Faria de Oliveira – representa-se a si próprio. Então para onde é que haveria agora de ir? Cria-se um novo lugar e resolve-se o problema!
Não tivesse eu ouvido o Ministro da Finanças afirmar-se “or-gu-lho-so” da equipa que nomeou para a Caixa e estaria seriamente preocupado com a abertura da nova época dos jobs for the boys!
Otelo Saraiva de Carvalho, ou simplesmente Otelo. O Óscar do 25 de Abril. Romântico, genuíno, ingénuo, controverso sempre. Mas... pá, sempre o "25 de Abril sempre" ... pá!
E sempre, pá, na História no nosso Portugal. Amado e odiado, como todos "daqueles que por obras valerosos da lei da morte se vão libertando"!
Os trabalhadores tinham tomado uma série de iniciativas – entre as quais marchas lentas na zona da grande Lisboa e mesmo uma frustrada incursão pela capital, com passagem por S. Bento – para tornar público o seu desespero. Mas, logo que se acende aquela luz ao fundo do túnel, eis que surge o delegado sindical: alto e pára o baile! “Um delegado sindical tem que duvidar disto: é preciso avaliar bem o que é que os trabalhadores ganham com esta situação”!
É verdade. Eu ouvi isto! Gente extraordinária mesmo…
É curioso reparar como as palavras têm pesos diferentes conforme as diferentes circunstâncias. É caso para também dizer que as palavras são elas mesmas – as palavras – e as suas circunstâncias!
Palavras ou expressões que uns se recusam a pronunciar mas que outros não encontram sequer um sinónimo para alternativa. Tudo isto sem que muitas vezes se perceba muito bem por quê, mas a verdade é que há palavras e expressões que, se a uns queimam, a outros refrescam!
Na política isto é recorrente!
São muitos os exemplos – prometo que voltarei ao tema – mas, por hoje, detenho-me em dois que estão na ordem do dia.
Na passada quinta-feira toda a gente aplaudiu as notícias que chegavam da cimeira europeia. Pelas decisões sobre a Grécia mas particularmente pelo que nos tocou a nós na componente do resgate financiado pela UE: com a quebra significativa na taxa de juro e o alargamento do prazo de reembolso para o dobro.
Isto é, regozijámo-nos porque, finalmente, a UE reconheceu aquilo que, há muito, uma boa parte da sociedade portuguesa reclamava: a necessidade de reduzir a taxa de juro e alargar o prazo. Porque, independentemente de serem ou não criadas as condições para trocar políticas económicas recessivas por outras de crescimento – e é aí que está de facto a chave do problema -, sem essa reformulação não era mesmo possível pagar a dívida.
Toda a gente o percebia, toda a gente o reclamava - excepto o ministro das finanças (o que tem que se compreender) que, quando lhe falavam nisso, dizia de imediato que isso não era importante e nem sequer para já – e toda a gente lhe chamava reestruturação da dívida! Expressão maldita para o governo – para facilitar chamemos-lhe assim – e para a direita, mas que a esquerda sempre utilizou. A direita, ou mesmo o chamado arco do governo, teve medo da expressão logo que ela foi introduzida na discussão pública pela esquerda. Pela conotação e pelas agências de rating, e por isso nem sequer ousava falar na redução da taxa de juro…
E, no entanto e em qualquer circunstância, alterar condições tão determinantes – mesmo as mais determinantes – de uma operação de financiamento é reestruturá-la. Com todas as letras!
O outro exemplo que me ocorre vai - pode dizer-se – em sentido contrário. Na abordagem da actual e dramática situação portuguesa é comum ouvir-se dizer que ela resulta de termos andado a viver acima das nossas possibilidades. Esta é uma expressão – e permitam-me mais uma vez que simplifique – usada pela direita mas que indigna a esquerda, que contrapõe com a impossibilidade de alguém que ganhe os salários mais baixos e mais desiguais da Europa gastar acima das possibilidades.
E é de facto chocante admitir que quem ganha 500 euros – muitíssima gente, pois o salário médio nacional ronda os 700 – e que tem que pagar a água, a electricidade, o gás, a renda de casa e as mais básicas das despesas básicas viva acima das suas possibilidades. E no entanto todos percebemos que, enquanto país, andamos há muitos anos a viver não do que produzimos mas do que nos emprestam. Isto é, de facto acima das nossas possibilidades! E percebemos isso tão claramente quanto isso nos entra pelos olhos dentro: basta olhar para os automóveis que circulam nas nossas estradas e nas nossas cidades! E já nem digo para que se compare com o que se vê na Holanda, na Dinamarca, na Finlândia, na Noruega ou na Suécia, só para referir alguns dos mais ricos dos países mais ricos do mundo!
Pois é: da mesma forma que a direita não quer ouvir falar de reestruturação da dívida porque isso mexe com os mercados financeiros, também a esquerda se recusa a ouvir falar de vivermos acima das nossas possibilidades porque isso mexe com a sua suposta base social de apoio. E pur si muove !
Na passada quinta-feira tive de me deslocar à estação dos CTT para levantar um registo. Cheguei e, quando me preparava para sair o carro, já com a porta aberta e ainda a pegar na carteira e nos óculos, vejo-me rodeado de três concidadãos – entre os vinte e os tinta e poucos anos – de uma das mais antigas minorias étnicas instaladas no nosso país. Olho à volta e vejo mais uns quantos com as mãos cheias de notas que iam arrumando nos bolsos. Os que me rodeavam olhavam pormenorizadamente para o carro e, sem mais nem menos, um deles pergunta: “é 5.25 ou 5.30”?
Dei uma resposta! “É igual ao meu”, retorquiu de imediato o mesmo que iniciara o interrogatório que, sem mais demoras, lançou uma nova série de perguntas às quais fui respondendo afirmativamente até perceber que teria que encontrar uma resposta negativa: “não, não tem caixa de cd`s”! “O meu tem” – concluiu o meu inesperado interlocutor. “Pois, o teu tem os extras todos … “, sentenciou um dos seus acompanhantes, enquanto eu aproveitava aquela oportunidade única para fechar o carro e começar a afastar-me em direcção à porta da loja, logo ali.
A loja estava cheia de homens, mulheres e crianças – familiares e amigos do pequeno grupo que deixara para trás, mas que também já entrava porta dentro – num berreiro infernal que deixava os dois únicos funcionários em atendimento de cabelos em pé.
Cada um tinha na mão um cheque da Segurança Social – e percebi então a primeira imagem que me tinha ficado – que, passadas as formalidades das assinaturas e da apresentação do cartão de cidadão, era transformado numa mão cheia de notas. Também a mão do meu anterior interlocutor – o da frase “é igual ao meu” –, agora já abraçado à mulher que dentro da loja lhe garantia a vez, exibia o título que rapidamente se transformaria em notas.
Rendimento mínimo, evidentemente! Não! Rendimento de Inserção Social!
De inserção social?
No sábado – ontem – fui ao mercado municipal. Fora encerrado pela ASAE mas já estava de novo em funcionamento!
Os muretes da frente, que delimitam o parque de estacionamento, lá estavam, como em todos os sábados, cobertos de lenços, cuecas, calças, vestidos, saias, t shirts, camisas e pólos. De todas as marcas… Só que, desta vez, uma boa parte da exposição estava tapada por um verdadeiro (não, não era contrafeito) BMW, de portas e capot abertos. À sua volta um grupo de concidadãos, que eu tinha encontrado num lado qualquer, espreitava-o de todos os ângulos…
Andy Shleck não podia ficar fora dos dez primeiros no contra-relógio. Ficou bem fora e, pela terceira vez consecutiva, faz segundo.
Justo? Injusto? Não adianta, o Tour é a maior prova do ciclismo mundial e o contra-relógio faz parte da corrida. Diz-se até que é a prova da verdade… Será?
No mais improvável país, na mais improvável cidade e na mais improvável sociedade surge um dos mais dramáticos atentados terroristas.
Habituamo-nos a associá-los ao fundamentalismo islâmico. Este mostra-nos que não há só fundamentalismo islâmico. Ou que o fundamentalismo não é mais do que o mimetismo da loucura!
Este criminoso louco declara-se de orientação cristã fundamentalista: não é fundamentalista de coisa alguma nem tem orientação nenhuma! Roubou criminosamente a vida a perto de 100 cidadãos e ameaçou a paz e a tranquilidade de milhões de seres humanos!
Neste mundo actual há cada vez menos lugares seguros para viver. E isto é que é verdadeiramente dramático!