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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

Com esta expressão de hoje – colado à linha – o futebolês regressa ao non sense. Ao indecifrável e ininteligível noutra linguagem!

Para complicar avancemos com o sinónimo: encostado à linha! Pois é: colado à linha encostado à linha é exactamente a mesma coisa!

Se a ideia de alguma coisa colada a uma linha ainda poderá fazer algum sentido, a de encostado à linha é que não tem ponta por onde se pegue. Ninguém se encosta a uma linha. É virtualmente impossível! Acresce que, colado ou encostado – que não são sequer coisas semelhantes, são a mesma – induzem uma ideia de estaticismo. De ausência completa de movimento: colado, está preso – incapaz de se movimentar – e, encostado, está parado – sem vontade nenhuma de se movimentar!

No entanto a expressão – uma ou outra, é indiferente porque são absolutamente sinónimas – aplica-se para identificar movimentos. Certamente a mais movimentada das movimentações dos jogadores. Há jogadores que desempenham as suas acções bem no meio do campo, mais atrás, mais à frente ou mesmo mais no meio, mas sempre na faixa central do terreno, como se diz em futebolês. Há outros que, como também se deve dizer, o fazem nas faixas laterais. São, na designação moderna, os alas - antigamente dizia-se que eram extremos, talvez menos apropriado ainda – ou os defesas laterais, cada vez menos defesas e cada vez mais laterais. Há alas que, jogando nas faixas laterais, flectem para o centro. Fazem as hoje tão faladas diagonais, saindo da linha para o centro, seja à procura de oportunidade de remate seja para desposicionar a defesa adversária. E há os que, nunca – bem, não exageremos, quase nunca – largam a linha lateral – à esquerda ou à direita - que assinala o comprimento (105 metros ) daquele rectângulo. Pois, são esses! São esses que correm que nem uns perdidos ao longo desses 105 metros de quem, no entanto, se diz estarem encostados ou colados à linha!

Classicamente - à maneira dos antigos extremos - os jogadores encostam-se à linha por estratégia de ataque. Para alargar mais o campo e correrem até à linha de fundo para, daí, colocarem a bola de frente para os seus colegas em movimento atacante. Eram jogadores que faziam poucos golos mas muitas assistências. Actualmente os treinadores colocam jogadores colados à linha mais por razões defensivas do que outras; mais com a ideia de impedir o avanço dos laterais contrários e de, assim, dificultar o alargamento circunstancial da capacidade ofensiva do adversário, do que por qualquer outra.

No derbi de logo à noite iremos certamente ver comportamentos distintos dos diferentes alas. No Benfica, os dois alas não jogam exactamente colados à linha. Gaitan e Bruno César – e o mesmo se passa com Nolito – nem se encostam nem se colam às linhas, partem da linha em diagonal para o centro, onde fazem o último passe ou mesmo o remate.

O Sporting joga apenas com um verdadeiro ala: Capel, à esquerda. Esse sim, sempre colado à linha. Como poucos e como já não se vê! É daqueles bem à antiga, que põem a cabeça em baixo, fecham os olhos e lá vão eles…a correr que nem doidos. Para nada, na grande maioria das vezes…Mas os adeptos do Sporting apreciam o estilo. Na direita não tem um ala puro, excepto quando coloca em jogo aquele miúdo peruano - Carrillo, se não estou em erro (não sou muito bom a fixar os nomes de alguns jogadores) – já naquela parte do jogo em que estão a jogar contra 10.

Espero bem que logo à noite na Luz não tenha sequer a oportunidade de ver o tal miúdo na ala direita. Sei bem que é difícil, porque dá-me a impressão que há um regulamento qualquer na Liga que impede o Sporting de jogar contra 11… Os árbitros apenas cumprem a lei. Nada mais!

E, claro, verei o Capel colado à linha… Mas sempre a correr atrás do Maxi Pereira!

Do outro lado Gaitan. Que não jogará colado à linha, mas que terá que se preocupar em escapar às pisadelas do outro Pereira. Pisadelas e não só, o rapaz tem um reportório inesgotável…

Desnorte genuíno

Mal-entendimento". Temido diz ter sido mal interpretada quando falou de  resiliência dos médicos - Renascença

 

Os médicos abandonam funções de direcção clínica e operacional nos seus hospitais por falta de condições para o exercício dessas funções. Mas abandonam também os hospitais do SNS, que trocam pelo estrangeiro e pelo sector privado, igualmente por falta de condições para exercerem a sua profissão. Porque são mal "geridos", porque vivem em organizações disfuncionais, porque lhes faltam meios, porque não se sentem motivados, porque não sentem reconhecimento e  porque são mal pagos. Porque o sistema não premeia o mérito, e varre tudo pela mesma bitola. E certamente por mais uma dezena de razões que cabem no flagrante desinvestimento no SNS na última década, incluindo aquele que os dois últimos governos esconderam atrás das cativações com que fintaram os Orçamentos (e os que os ajudaram a aprovar) e o investimento público.

Confrontada na Comissão Parlamentar de Saúde com a demissão em massa de médicos em cada vez mais hospitais, Marta Temido resumiu o problema a falta de resiliência. Para a ministra da Saúde não importa resolver qualquer daqueles problemas. Tudo se resolve passando a recrutar médicos com capacidade para lhes resistir. É o "ai aguenta, aguenta" de há anos. É um estado de espírito!

Claro que hoje veio dizer que não disse o que dissera, dizendo exactamente o mesmo que dissera. E pedir desculpa: "Se causei uma má interpretação, peço desculpa por isso, genuinamente, do fundo do coração". Mas indignada: "Os profissionais de Saúde, os portugueses, o Serviço Nacional de Saúde conhecem-me, eu trabalho há muitos anos no setor da Saúde, trabalhei com muitos profissionais e fico muito - e genuinamente - indignada com essa receção, com esse mau entendimento".

Pediu desculpa, mas a indignada era ela própria. É "genuinamente" o desnorte!

 

 

 

 

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

A greve geral deste dia 24, que acaba de chegar ao fim, não foi muito diferente das outras. A mesma data - 24 de Novembro – do ano passado. A mesma repetição, até à exaustão, da legitimidade do respectivo direito. Toda a gente acha que a greve é um direito indiscutível, inalienável e que tem que ser respeitado.

Toda a gente acha que a greve é um direito respeitável, mas… Pelo que se viu por aí fora há sempre um mas, toda a gente tem uma mas a acrescentar. Que, mais ou menos atabalhoado, mais ou menos engasgado, serve tão simplesmente para dizer que o direito à greve existe mas não devia existir! Tal e qual!

Verdadeira novidade foi a ausência da famosa e clássica guerra dos números. Já diz o povo: para teimar são precisos dois! Como para dançar o tango, como dizia o outro… Os sindicatos não deixaram os seus créditos por mãos alheias – as coisas também não estão para isso – e, sem abdicar do seu papel, partiram para a luta. E não fizeram a coisa por menos: mais de 90%! O governo ainda deu mostras de ir a jogo – logo pela manhã já estava de peio feito e de provocação em grande estilo a anunciar os seus 3,6% - mas, depois, o patrão Relvas deu meia volta e mandou recolher. Não entramos nessa guerra – sentenciou. E pronto, não há discussão, ninguém teima e não há guerra!

Não será certamente novidade que muita gente que achava que deveria ter feito greve tenha ido trabalhar. Como não é novidade nenhuma que a adesão à greve tenha sido grande no sector público e muito reduzida no sector privado. O que de algum modo terá suavizado os terríveis prejuízos para o país…

Se a mobilização para a greve advém das dificílimas condições de vida impostas aos portugueses – não importa se com ou sem alternativas, e nem sequer se com ou sem enquadramento no manifesto do Dr Soares – é claro que, da imensa e esmagadora maioria dos portugueses que vive os mais duros dias das suas vidas, grande parte estaria disponível para aderir à greve. Razões não lhes faltam! Muitos – muitos mesmo – não o fizeram porque não podem sequer prescindir do salário que perderiam. Outros não o fizeram por conflito de interesses. Pela consciência – particularmente no sector privado - de que o seu direito legítimo de fazer greve conflituava com o interesse da empresa que lhe garante o sustento ou - mesmo no sector público – de que o exercício desse seu direito prejudicava outros concidadãos.

É natural que a adesão se tenha concentrado no sector público. É historicamente assim. É aí que se concentram os trabalhadores – não digo os portugueses – mais penalizados e é aí, apesar de tudo e sem paradoxos, que ainda poderá residir alguma capacidade para perder um dia de salário. Vamos a ver se isto não dá mais umas ideias ao governo, acabando por descobrir que, afinal, ainda há lá mais uns trocos para sacar!

O resto são posições ideológicas. Os que são contra as greves. Porque sim! Os que as vêm como o remédio para todos os males. Ou os que as delas têm uma visão meramente instrumental. Os dos mas e até os que acham que a chinesa Dagong e a americana Fitch acabam de baixar o rating da República (mais um lixo) precisamente por causa da greve.

Há gente que não percebe que as sociedades precisam de válvulas de escape. E que, nas actuais circunstâncias, é fundamental que a mais que justificada indignação esteja institucionalmente enquadrada. Para que incidentes sem expressão - como simples actos de vandalismo em meia dúzia de locais (entre os quais algumas repartições de finanças) ou os incidentes do final do dia junto ao palácio de S. Bento – não venham abrir caminho a fenómenos de contestação difusos e inorgânicos, que facilmente degeneram em descontrolada violência social.

Um jogo que teve tudo - até golos que não teve!

 

Que grande jogo de futebol!

Teve tudo este jogo do Camp Nou. Não lhe faltou nada. Nem os golos, que não teve. Sim, para que não lhe faltasse nada, teve dois golos. Teve mais, teve quase três!

Este Benfica que esteve hoje em Camp Nou não terá sido um grande Benfica, ao nível do seu melhor. Mas foi seguramente um Benfica competente. Para ser um grande Benfica, faltou-lhe … Rafa. Com o melhor Rafa teria sido outro jogo. Para ser o mais competente dos últimos anos faltou um bocadinho de competência - e o mínimo de sorte - a Seferovic, no último minuto. Naquele golo que todos vimos e festejamos num sonho de que acordamos com a bola a acabar a fugir da baliza de Ter Stegen. Quando, um milésimo de segundo antes, a tínhamos já visto lá dentro. O tal quase terceiro golo do jogo. que os deuses da bola desviaram para o lado de fora do poste direito da baliza do alemão, prostrado no chão ainda a olhar para o chapéu que Seferovic lhe tinha oferecido.

Não há explicação para aquela bola não ter entrado. Como também não há explicação para a arbitragem russa ter anulado aquele golão de Otamendi, aos 36 minutos da primeira parte. Com o argumento que, no início da jogada, no canto de Everton, a bola teria descrito uma curva que ninguém viu, e que nenhuma imagem confirma, e passado uns momentos fora do campo. Era o primeiro golo do jogo, e marcado pelo melhor em campo. Por quem mais o mereceu. E para estas coisas não há VAR!

Já o segundo golo do jogo, festejado pelos jogadores e pelo público catalão, aos 83 minutos, só foi isso - festejado. O central uruguaio, Araújo, estava clara e indiscutivelmente fora de jogo.

E pronto, fica escrita a história dos golos que o jogo (não) teve. E nesses, o Benfica ganhou.

Mas o grande jogo desta noite em Barcelona não se resume aos golos que (não) teve e deveria ter tido. A primeira parte foi muito bem jogada, de parte a parte. O Barcelona de Xavi, agora a comandar de fora, começou por se superiorizar, e esteve por cima do jogo na meia hora inicial. Mas sem que o Benfica lhe consentisse qualquer oportunidade de golo. Essas foram do Benfica, que respondeu no último quarto de hora, em que foi melhor. E chegou ao golo - o tal que ainda não se percebe porque foi anulado. Paradoxalmente foi nesse período que o Barça criou a sua mais flagrante oportunidade de golo, num remate à barra, mesmo no ângulo com o poste direito da baliza de Vlachodimos, com mais uma grande exibição.

Ao intervalo ficava a ideia de um Benfica melhor. Que dividira a posse de bola com os campeões da posse, tivera mais remates enquadrados, mais cantos.

Na segunda parte o jogo cresceu em emoção, e chegou até a parecer partido em muitas ocasiões. Para isso muito contribuíram as substituições, abertas logo que se esgotou o primeiro quarto de hora. João Mário, o relógio, e Yaremchuk, muito preso lá na frente entre os centrais adversários, foram substituídos por Taarabt e Darwin. E isso mudava o futebol do Benfica, tirando-lhe calculismo e introduzindo-lhe agitação. Do outro lado, Xavi fez o mesmo, lançando o agitador Dembelé para o lugar de Demir, mais um craque chegado de La Masia. E como agitou, o francês!

Tanto que Jorge Jesus teve de mexer no lado esquerdo, colocando Lázaro no lugar de Grimaldo, há muito amarelado, que primeiro subiu no terreno para, pouco depois, dar lugar a Seferovic. A tempo de fazer o quase golo, o tal que ainda se não percebe como só foi isso, e que ficaria para contar outra história deste grande jogo.

Se tudo correr dentro da normalidade em curso neste grupo E da Champions, este resultado, que acabou por acontecer, não se ficará por ter garantido apenas o terceiro lugar, que remete a continuidade na Europa do futebol para a Liga Europa. Normal será que o Bayern ganhe ao Barcelona. E, normal ou não, o Benfica só tem que ganhar ao Dínamo de Kiev, que marcou hoje o seu primeiro golo na competição, ao perder com os alemães por 2-1, em Kiev.

É isso, há mesmo uma boa probabilidade do Benfica prosseguir para os oitavos da Champions. Hoje mostrou que o merece!

Portugal dos pequeninos

A Joana, a Clara e a Boneca na CNN Portugal

Primeiro foi o segredo bem anunciado e melhor guardado a levar expectativas céu acima. Depois a festa, a passadeira vermelha, por onde desfilou o poder mais alto de um país que também assim se vai fazendo pequenino. Presidente da República, primeiro-ministro, ministros... estavam lá todos. Era finalmente a verdade da notícia a chegar, tudo o que para trás ficara não passava de mentira. Era a revolução da verdade que viria mudar para sempre o panorama informativo deste país. Pequenino!

Finalmente o pano subiu. E o país pequenino abriu a boca de espanto. As caras eram velhas. Velhas conhecidas, bem entendido. De algumas já nem nos lembrávamos bem, vinham bem lá do fundo do baú.. Outras tínhamo-las visto há dez minutos, uma hora, dois ou três dias... O ritmo era o mesmo, como se não tivéssemos passado pelo countdown. Os mesmos formatos, com os mesmos participantes...

As notícias.... ah ... as notícias...  Essas, ou há ou não há. Havia?

 Não, não havia. Mas havia João Rendeiro para estender noite fora, esticando o espectáculo da notícia. Que afinal só precisa de ser espectáculo, isso da revolução e da verdade fica para os separadores promocionais. Tudo como a TVI já fazia sem ter de pagar royalties... Mas é a CNN Portugal. De Portugal dos pequeninos.

COI - Chinese Olympic Interest

ONU pede explicações sobre desaparecimento de tenista chinesa - SIC Notícias

 

A tenista chinesa Peng Shuai deixou de ser vista em público depois de ter detalhadamente publicado, no início do mês, na rede social Weibo, que tinha sido vítima de violação por parte do antigo vice-primeiro ministro, Zhang Gaoli. A publicação foi rapidadamente apagada, e desde então não mais se lhe conheceu o paradeiro.

Logo que começaram a surgir notícias do seu desaparecimento passaram a ser publicadas fotografias da tenista em convívio privado, e até um "mail" em que supostamente a própria desmentia a publicação que tinha feito. Nada a que não estejamos habituados nestas circunstâncias. Nem é fácil encontrar melhor prova para as suspeitas que recaíam sobre o envolvimento do regime chinês no seu desaparecimento. Uma denúncia destas, com uma atleta de enorme popularidade interna, pelo seu desempenho desportivo mas também pela sua própria história de superação, violentada na sua mais profunda dignidade por um predador do topo do aparelho de poder, não poderia ser tolerada por um regime da natureza do chinês.

Por isso o mundo não teve dúvidas que Peng Shuai, se estivesse viva, não estaria na posse da sua liberdade. Daí que que fossem diariamente crescendo os apelos das mais diversas organizações internacionais - da Amnistia Internacional  à WTA - para que o regime chinês revelasse o seu paradeiro. Sem sucesso, como é habitual. A China é demasiado poderosa para se vergar a apelos desta natureza.

E há sempre quem se venda por um prato de lentilhas. Em todas as áreas, mais ainda nas mais altas instâncias do desporto mundial, onde os valores das lentilhas se medem em largas centenas de milhões de dólares. É por isso que daqui a um ano há Mundial de futebol no Qatar.

É aqui que entra o Comité Olímpico Internacional (COI) ao divulgar, ontem, uma vídeo-chamada, de cerca de meia hora, com a tenista chinesa. Ninguém ficou a saber onde está Peng Shuai, mas ficou a saber-se que ela disse estar bem. E que pediu para que a sua privacidade fosse respeitada.

Do COI, para o mundo, Peng Shuai disse qualquer coisa como: "estou bem e deixem-me em paz". Tudo, nem mais nem menos, o que serve os olímpicos interesses do regime chinês!

E já agora fiquemos com a ficha técnica da realização:

Thomas Bach, o presidente do Comité Olímpico Internacional;

Emma Terho, a presidente da comissão de atletas olímpicos;

Li Lingwei, membro do Comité Olímpico Chinês. Naturalmente!.

 

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

O Benfica já lá está. Nos oitavos de final da Champions, por onde não andava há uns tempos! Uma saudação aos oitavos vinda desde Manchester, a very british hello…

Foi sofrido, é certo, mas é assim que as coisas sabem sempre melhor. Não foi uma grande exibição mas foi um jogo bem conseguido que garantiu muitas coisas: o apuramento, que era o mais importante, e a invencibilidade na época, que é sempre notável. O Benfica continua sem perder qualquer jogo oficial, provavelmente a única na Europa a este nível de competição!

Mas nem tudo são rosas e há a lamentar a lesão de Luisão. Mais que qualquer outra coisa. Mais, muito mais, que o golo do empate dos ingleses, obtido em fora de jogo. Irregular, portanto!

E o Teatro dos Sonhos calou-se para ouvir cantar Benfica. Foi bonito!

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