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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

A chegada do ano novo é sempre tempo de alinhavar novos projectos, de projectar sonhos e desejos. É tempo de esperanças, novas ou renovadas… É tempo de desejar a concretização de sonhos e projectos - novos ou adiados – ou simplesmente de ilusões, daquelas que sabemos que nunca passarão disso!

É tudo isso que estamos habituados a reflectir nas mensagens de ano novo que trocamos, com os votos de um bom, feliz e próspero ano novo!

Não é certamente o caso deste novo ano que nos preparamos para receber. Tendo como certo e adquirido que 2012 vai ser o nosso annus horrbilis, é de admitir que, bom mesmo, seria fazer deste ano o que as Ilhas Samoa fizeram desta sexta-feira, 30 de Dezembro, que a riscaram do calendário para directamente passarem para sábado, 31. Bom mesmo seria que, desta noite de 31 de Dezembro de 2011, passássemos para 1 de Janeiro de 2013. Ou de 2014. Ou de 2015!

Mas parece não ser possível dar esse salto no tempo. O que os samoenses fizeram com um dia não poderemos nós fazer com um ano. Daí que, em vez de desejarmos um bom ano uns aos outros, se justifique desejarmo-nos não apenas um mau ano mas o pior de todos os anos das nossas vidas. Se não conseguimos trocar as voltas este ano novo, se ele vai ser o que se anuncia - e já que, contra crenças, profecias e mitos, o mundo não irá acabar em 2012 - então que seja mesmo o pior. Que não voltemos a ter mais nenhum como este, que seja o da remissão definitiva dos nossos pecados, para que possamos voltar a ter a esperança de anos melhores para todos!

Por isso perdoem-me mas, desta vez, não vou apresentar votos de um bom, feliz e próspero ano novo. Vou precisamente desejar que este seja o pior ano das nossas vidas! E que passe depressa, logo este que, bissexto, ainda é maior!

Porque, contrariando Nostradamus, não será certamente o último... Valha-nos isso!

Tudo diferente, menos o que é sempre igual

 

É impossível não começar com uma palavra de enorme apreço para Nelson Veríssimo: estava com a equipa B na Feira, para disputar o jogo da Segunda Liga, com o Feirense, quando foi chamado a Lisboa para tomar conta da equipa principal. Na viagem recebeu a notícia da morte da mãe - e quem já perdeu a sua sabe o que é isso - foi dar o treino e apresentou-se hoje no Dragão, com uma equipa, uma verdadeira equipa, a discutir o jogo. 

É de um verdadeiro benfiquista. É de campeão!

Este jogo de hoje não teve nada em comum com o da semana passada. O que teve em comum é o que têm em comum todos os jogos com o Porto: uma arbitragem a influenciar o seu desfecho, sempre sob a pressão permanente, e a batota sistemática dos jogadores do Porto, em teatralização permanente, quer a simular faltas, quer a sua extensão. De resto, mais nada que fizesse lembrar o naufrágio da equipa da Benfica no jogo da Taça, faz hoje uma semana.

Nelson Veríssimo não revolucionou a equipa. Nem podia. Não houve tempo para fazer a revolução, e as opções disponíveis também não davam para muito. Mas acabou com os três centrais que Jesus inventara, e que limitavam o equilíbrio da equipa, e fez com que os mesmos jogadores parecessem outros. E o Benfica que entrou em campo foi uma equipa equilibrada e com jogadores empenhados, e dispostos a disputar todas as bolas com a mesma vontade dos seus adversários. 

Bastou isto para que entrasse em campo sem medo e, a partir daí, não só a discutir o jogo mas a superiorizar-se. E na verdade a primeira meia hora foi do Benfica. Quem, faz hoje uma semana, por esta hora, admitiria que isto fosse possível?

Aconteceu então o que é comum acontecer nestes jogos com o Porto. Aos 34 minutos. Pontapé longo do guarda-redes portista - logo depois de Yaremchuk, isolado, ter desperdiçado uma ocasião flagrante para marcar - que obrigou Vlachodimos a sair da área e a corta a bola pela lateral. Reposição rápida da bola (mérito ao apanha-bolas - não é caso único, e só é possível a jogar em casa), com o Fábio Vieira a dominá-la com o braço para, com a defesa do Benfica surpreendia com a rapidez com que a bola fora reposta, se isolar e marcar o golo, com a bola a passar entre as pernas do guarda-redes. 

Viu-se no lance corrido que o Fábio Vieira - já tão batoteiro como Octávio - ajeitou a bola com o braço. E que, sem esse gesto, não teria ficado com ela à frente. E nunca poderia ter marcado o golo. Esperava-se que o VAR o anulasse. Mas não. Nem o VAR o anulou, nem a Sport TV mostrou mais o lance. 

O Benfica sentiu o golo. E sentiu mais a injustiça, mais uma vez. E três minutos depois - aí sim. com a defesa aos papéis - sofreu o segundo. Dois golos em três minutos, e assunto resolvido. 

Nada disso. Em vez de o darem por resolvido, o treinador e os jogadores do Benfica sentiram que tinham ainda de fazer mais, e que se não deixariam abater. Voltaram ao domínio do jogo, mas o resultado não se alterou até ao intervalo.

A entrada na segunda parte foi de autêntico assalto à baliza portista, e o golo surgiu logo ao segundo minuto. Só que logo a seguir André Almeida foi expulso (adivinhava-se!). O Benfica ficava toda a segunda parte a jogar com menos um. Mas nem assim deixou de ser melhor, e de criar as melhores oportunidade para marcar. Mbemba evitou o golo de Gonçalo Ramos, que batera com categoria Diogo Costa, com bem mais trabalho que Vlachodimos. E Rafa, num grande remate, fez a bola passar a centímetros do ângulo esquerdo da baliza, com o guarda-redes portista batido.

A meio da segunda parte Nelson Veríssimo mexeu na equipa. Com a expulsão de André Almeida já tinha retirado Yaremchuc, que acabara de fazer o golo, para entrar Lázaro - e que bem jogou, não teve nada a ver com o que se tem visto - para lateral esquerdo. Provavelmente, pelo esforço despendido pelos jogadores, não poderia deixar de o fazer. Mas não correu bem .João Mário e Rafa, que estavam a fazer um grande jogo, deram o lugar a Pizzi e Taarabt. E Gonçalo Ramos, também em bom nível, a Seferovic.

É certo que os que entraram não estiveram ao nível dos substituídos. Mas decisivo, mesmo, foi que o terceiro golo do Porto aconteceu em simultâneo. Num lance infeliz, em que Gilberto (mais um, com um grande jogo) perde um ressalto para Vitinha, que isolou Taremi para marcar. De novo por entre as pernas de Vlachodimos.

Nem aí a equipa desistiu e, mesmo sem a qualidade que antes demonstrara, continuou a jogar, sem nunca se entregar.  E teve ainda mais uma ou outra oportunidade para marcar, mesmo que a mais flagrante tenha pertencido ao Porto, por Octávio. Mas já nos descontos, e com Morato (mais outro bravo) já sem poder correr.

O Benfica perdeu. E  está inevitavelmente arredado do título. E, no fim este, jogo serviu apenas para Nelson Veríssimo, e os jogadores, dizerem a Rui Costa quanto custou não ter decidido quando e como devia. 

Que o novo ano, que aí vem, seja melhor. Um bom ano para todos!

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

Continuamos na senda dos balanços e inventários de fim de ano, e ainda no mundo da blogosfera.

O portal Sapo dá conta que nos blogues aí alojados se escreveram 100 milhões de palavras. E elaborou uma lista das 100 cujo uso mais subiu em relação ao ano passado. Que ganharam em 2011 uma relevância que nunca tinham conhecido. No topo dessa lista, com um crescimento – imaginem – de 25038%, está a palavra troika. Nos dois lugares seguintes, mas a enormíssima distância, estão dois nomes: Mubarak e Kadhafi, respectivamente.

É natural. A troika não entrou apenas no nosso quotidiano, veio mexer com a nossa vida e acordar-nos no meio de um pesadelo. O problema é que o pesadelo não acabou com o esfregar dos olhos, acordamos e percebemos que estava a começar!

troika associamos outra palavra, também pouco usada antes: memorando. E Merkel, a senhora que aprendemos a odiar. Pois bem, se a primeira surge no sétimo lugar da lista, o nome de Merkl surge na 23ª posição, pouco atrás de FMI, no vigésimo lugar.

triângulo da troika aparece aqui com um só lado - o FMI. Mas entende-se, os restantes dois são, à nossa vista, apenas um: Merkel!

Não há Comissão Europeia, nem Banco Central Europeu: há Merkel. Ponto final.

 

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

 

Hugo Chavez não tem dúvidas que os Estados Unidos desenvolveram uma tecnologia para induzir individualmente o cancro. Só assim se explica – explica ele – a onda de neoplasias que tem recentemente atingido os líderes sul-americanos!

Por agora isto até poderá parecer estranho – concede – mas daqui por 50 anos ninguém terá dúvidas. Pronto! Até lá vamos todos ter que viver com uma grande dúvida: o que é que será mais difícil de explicar? A tecnologia americana ou mais uma das loucas teorias chavistas?

(In)capacidade de decisão

Rui Costa ganha importãncia com a chegada de Jorge Jesus | TerceiroAnel.blog

A notícia da demissão de Jorge Jesus surgiu logo pela manhã. Que o treino, o primeiro desde o jogo da última quinta-feira no Dragão, foi cancelado e que os jogadores regressaram às suas casas, não há dúvidas. As câmaras das televisões mostraram-no. Do resto, oficialmente, ainda nada se sabe. Sabe-se que Rui Costa chegou ao Seixal às 10 horas, o que, se não disser muito, diz que é tarde para o que se vive no Benfica.

E sabe-se que, se hoje é, finalmente, o dia do adeus definitivo de Jorge Jesus ao Benfica, é também o primeiro dia do resto da presidência de Rui Costa. É o dia em que - só não vê quem não quer ver, mais uma vez - Rui Costa deixa à mostra que não tem capacidade de liderança para ser Presidente do Benfica. Não há líder sem capacidade de decisão. Um líder pode não ter grandes competências, nunca pode é não ser capaz de decidir!

Rui Costa foi um dos maiores jogadores de futebol da História, com uma carreira ao mais alto nível. E está há uma dúzia de anos na estrutura directiva do Benfica, os últimos dos quais em declarada preparação para assumir a presidência natural do clube. Percebeu - tinha de perceber! -o rumo de destruição em que caiu futebol da equipa. E dispôs-se a simplesmente assistir.  Com toda a experiência de jogador e dirigente, e perante a realidade da equipa e do treinador, sabia, como todos sabíamos, que, se dependesse dos jogadores, Jorge Jesus já lá não estaria há muito. Ao permitir que estes dois jogos com o Porto do final de ano se transformassem na decisão do futuro do treinador, Rui Costa entregava nas mãos dos jogadores a decisão que só a ele cabia. Bastava-lhe jogar como jogaram o primeiro dos dois jogos no Dragão. E, se não bastasse o primeiro, haveria ainda um segundo para fazer o mesmo. Depois, ao não intervir no que se seguiu ao jogo de quinta-feira passada, deixou nas mãos de Jorge Jesus a decisão que nunca tomou.

Para um líder, uma não decisão é sempre muito pior que uma má decisão. A não decisão de Rui Costa resultou no achincalhamento do Benfica. No campo, na última quinta-feira no Dragão. E na praça pública, com um inacreditável encontro público do treinador com os dirigentes do Flamengo, a dois dias de um jogo decisivo. E com uma equipa toda uma semana sem treinar entre dois jogos que decidem uma época!

Disto, nunca mais Rui Costa se vai libertar. E o Benfica, sabe-se lá quando ... 

Os benfiquistas percebem que há muito não há um projecto para o futebol. E que esse projecto só é possível depois de uma completa vassourada nos técnicos, nos dirigentes e até no balneário. E que isso só se faz com capacidade de decisão e liderança indiscutível, atributos que Rui Costa acaba de mostrar que não possui.

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

Por todo o lado, os responsáveis mais próximos pelos desastres da sua governação foram afastados do poder, sendo já novas as caras que vieram dar a cara pelos sacrifícios exigidos pelos resgates. Por penalização eleitoral, como em Portugal ou em Espanha, ou por imposição externa, como em Itália ou na Grécia!

Por todo o lado excepto na Madeira. Aí é a mesma cara, uma cara sem espaço para a vergonha. Alberto João Jardim – mais uma vez igual a si próprio, sem vergonha na cara - apresentou a factura aos madeirenses como se nada tivesse a ver com aquilo. Com a impunidade de sempre, como ininputável. Como se não tivessem havido eleições há apenas dois meses, e como se, então, nada houvesse que julgar!

Parece-me que ninguém poderá dizer que a culpa seja só dos madeirenses. Há outros com culpas nesta singularidade insular!

Depressa e bem não há quem

Cerimónia demorou 90 segundos. Gouveia e Melo tomou posse como Chefe do  Estado-Maior da Armada - Renascença

Há um ano - faz hoje precisamente - iniciava-se o processo de vacinação contra a covid. A primeira vacina era administrada ao médico António Sarmento,  director do serviço de doenças infecciosas do Hospital de S. João, no Porto. Em Lisboa o processo arrancaria poucos minutos depois, com a vacina a ser administrada ao médico Fernando Nolasco, de medicina interna, do Hospital Curry Cabral.

Deste bem sucedido processo emergiria, logo em Fevereiro, o vice-almirante Gouveia e Melo, que passou do absoluto anonimato para figura nacional do ano para a generalidade da imprensa. Em poucos meses de missão - na realidade pouco mais de meio ano - granjeou fama e prestígio. Em menos, ainda, chegaram apenas dois meses, mostrou que, mais do que não saber o que fazer de tanto prestígio, não saber muito bem lidar com tanta fama. E, de não querer nada, passou a querer tudo. Da humildade do anti-herói à arrogância de super-estrela foi um passo curto. De anti-Messias a rei-Midas, foi só dobrar a esquina.

Hoje, o dia em que se assinala o primeiro ano da vacinação, ascendeu à mais alta patente da marinha e tomou posse como Chefe do Estado Maior da Armada. Não em apoteose, mas também não se pode dizer que tenha sido uma cerimónia discreta. Talvez apenas envergonhada. Onde entrou mudo e saiu calado, depois de tanto ter falado. Sem o primeiro-ministro, de férias. Sem o seu antecessor, desconsiderado. E sem que o Presidente da República, que tem sempre qualquer coisa a dizer sobre tudo e sobre nada, dissesse o que quer que fosse. Nem sequer por que eram agora inequívocos os equívoco há três meses.

E se hoje, neste dia de acerto de contas, puxarmos um bocadinho pela memória, seremos capazes de nos lembrar que o curto passo de Gouveia e Melo, com que dobrou a esquina, começou a ser dado a partir do fim de Setembro, logo a seguir aos equívocos anunciados por Marcelo. E lembrando-nos disso percebemos que Gouveia e Melo tinha pressa. Ora, "depressa e bem não há quem". Nem o vice-almirante, agora almirante!

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

Durante este ano, segundo o Secretário de Estado das Comunidades - José Cesário - terão emigrado entre 100 e 120 mil portugueses. Não se sabe ao certo nem, segundo diz, é possível sabê-lo. Por aqui se vê a falta que faz a tal agência de que falava o eurodeputado Paulo Rangel: enquanto ia empurrando os portugueses para a fronteira sempre os contava…

Mesmo sem saber exactamente quantos já tiveram que optar por abandonar o país ao longo deste ano, certo é que muita gente está a seguir o conselho do governo: emigrar!

Estranho é que, depois do topo da pirâmide do governo ter reforçado conselho do pioneiro Secretário de Estado da Juventude, venha agora o secretário de estado José Cesário, a propósito destes números, declarar-se preocupado: “…quando vejo emigrar jovens com grande preparação académica e científica, claro que fico preocupado”, referiu ao jornal i e à Antena 1. Como o ouvi ainda salientar que considera que o país está a perder “massa cinzenta”, indispensável aos desafios de crescimento e de internacionalização que se colocam à economia nacional.

Eu também acho! Mas não parece nada que estas preocupações sejam partilhadas por quem tem muito maiores responsabilidades no governo… Parece que a bota não bate com a perdigota

Há 10 anos

O retrovisor da vida: olhando para trás e vendo coisas boas

 

Na sua mensagem de Natal o primeiro-ministro enfatizou duas ideias: reformas estruturais e confiança!

São – curiosamente, ou talvez não – dois dos grandes calcanhares de Aquiles que são apontados aos seus primeiros seis meses de governação. O governo tem sido acusado de procurar dinheiro e de cortar em tudo o que mexe, sem mexer em nada do que deveria cortar, sem tocar nos intocáveis – PPP, por exemplo – e sem limpar as famosas gorduras do Estado. Ainda recentemente, como aqui se deu nota, depois de criadas expectativas elevadas à volta daquele domingo de trabalho extraordinário, a montanha pariria mais um rato. E, de reformas, ficamos na mesma!

E de, com isso, dizimar a última gota de confiança que eventualmente pudesse resistir. Com isso e com um discurso realista, é certo, mas nada galvanizante, como a mais que badalada e recente tese da emigração. Em apenas seis meses o país passou de um primeiro-ministro que negava e escondia a dura realidade para inventar raios de sol e de esperança, que não olhava a meios para puxar pela auto-estima nacional, para um outro que, com uma narrativa de verdade, é certo, não encontrava outra cor que o preto carregado para pintar o seu discurso.

O país passou de um primeiro-ministro que puxava pelo país e o rebocava alegremente para o abismo, para outro que parecia nada mais  conseguir que observar, impotente, um país a desfazer-se em cacos pela ravina abaixo. A verdade que ambos minaram a confiança, a mola real do desenvolvimento. Um, porque não merecia o mínimo de crédito, nem sequer de respeito, e outro porque, apesar de respeitável, não dá mostras de um rasgo capaz de fazer alguém acreditar que encontre uma solução. Um, um líder desacreditado e ética e moralmente desautorizado. Outro, um líder respeitado mas sem espírito de liderança. Ambos a deixarem o país órfão de liderança. Ora, sem liderança não há confiança e, sem confiança, nem o mundo nem o país pula e avança!

 

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