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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Parabéns, Benfica!

Benfica celebra 119 anos e recorda evolução do emblema

O Benfica completou hoje a bonita idade de 119 anos. E fez-se gala. Na Aula Magna, vestida de vermelho e a transpirar benfiquismo.

Foi bonito. De ver, de sentir... Bonito de ver como bonitas são as atletas do Benfica. Bonito de ver a homenagem a Chalana. E bonito, muito bonito de ouvir Fernando Pimenta. Recebeu o galardão Cosme Damião para atleta de alta competição do ano, mas também merecia o de adepto do ano.

Estava lá gente que não fazia falta nenhuma. Que não devia mesmo lá estar ... mas também ninguém lhe ligou nenhuma.

Evidentemente não havia necessidade

Montenegro desagradado com espaço dado a Lula no 25 de Abril

Evidentemente que a participação de Lula na cerimónia oficial das comemorações do 49º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República, nem faz sentido, nem tem sentido de oportunidade.

Evidentemente que tal coisa sem sentido, e inoportuna, teve origem no Presidente Marcelo, que agora "tira o cavalinho da chuva". Evidentemente que o calendário estabelecido para a visita oficial a Portugal do Presidente do Brasil a atirava desde logo para uma situação destas.

Evidentemente que o MNE, ao tomar para si a revelação dessa participação, à revelia da formalidade institucional, e metendo a foice em seara que não lhe pertencia, meteu os pés pelas mãos e mandou-se, de cabeça, para mais uma trapalhada. Quando já tem tantas na sua conta.

Evidentemente que Ventura chamou-lhe "um figo". Evidentemente que Montenegro também quer o "figo". Evidentemente que a IL também gosta de  surf...

Evidentemente que Augusto Santos Silva vai "tomar conta da situação".

Evidentemente, não havia necessidade...

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Em dia de aniversário – faz hoje 109 anos – o Benfica anuncia que o seu canal televisivo contratou os jogos de futebol da Liga Inglesa.

Luís Filipe Vieira tinha anunciado para hoje, não exactamente uma prenda, mas uma notícia relevante para o universo benfiquista. Aí está!

À partida esta será uma notícia que poderá revolucionar o paradigma do futebol em Portugal. Poderá quer dizer à Olivedesportos, sem deixar espaço a quaisquer dúvidas, que não andou a fazer bluf. Que o contrato chegou ao fim. Que acabou mesmo. Que não há renovação e que o Benfica vai mesmo para a frente com o seu futebol no seu próprio canal.

Poderá… Mas se assim for é inoportuna!

Não faço ideia se seria possível mantê-la em segredo. Não faço ideia se seria possível escondê-la da empresa de Joaquim Oliveira. O que sei é que a Olivedesportos, a partir do momento em que tenha por certo e garantido que o Benfica lhe fugiu, não mais deixará a equipa em paz. O que é certo é que, se assim for, nesta parte final do campeonato irá valer tudo!

Mas também poderá não querer dizer nada disto. E que, sendo a Liga Inglesa um grande produto de televisão, sirva apenas para juntar ao pacote Benfica e baralhar as contas do negócio com a Olivedesportos. É que este verdadeiro patrão do futebol português tem todos os contratos indexados ao do Benfica…

Também pode servir para deixar tudo na mesma. Apenas com Joaquim Oliveira a abrir tanto os cordões à bolsa quanto obrigue Luís Filipe Vieira a aceitar. Com a devida valorização da Liga Inglesa: business as usual!

Mas se assim for é igualmente inoportuna: não se faz isto em dia de aniversário!

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Os mercados estão à beira de um ataque de nervos com os resultados eleitorais em Itália. A Europa não está mais tranquila, e a Alemanha, essa, já arranca cabelos!

Mas o que mais marcadamente caracteriza estes resultados das eleições em Itália é a normalidade. E a previsibilidade.

É o resultado normal porque, em boa verdade, a instabilidade política, e até a ingovernabilidade, é a principal característica do sistema político italiano. Foi sempre assim no pós guerra, e só deixou de o ser nos últimos anos, com os governos do Il Cavaliere, essa figura única nascida das cinzas do sistema, depois do ciclone que no final do século arrasou o edifício político do país.

E é um resultado previsível depois desta pouco original ingerência da União Europeia (UE) na política italiana. Na verdade Bruxelas resolveu suspender a democracia em Itália e impor aos italianos um governo de comissariado próprio em substituição do governo que tinham elegido. Impndo aos italianos, não só - como aos portugueses e aos gregos - uma política de austeridade, mas também um governo para a executar, nem a UE, nem ninguém, poderia esperar que os italianos votassem de outra maneira.

Aconteceu em Itália, como já tinha acontecido na Grécia – onde a solução acabaria por passar por novas eleições, onde os eleitores foram sujeitos à humilhação máxima de votar sob a ameaça de uma arma alemã apontada à cabeça. Não aconteceu em Portugal porque não houve eleições, tudo aconteceu em plena primavera do ciclo político. Mas lá virá!

Não se sabe bem quem ganhou as eleições. Acontece o que é costume: todos ganham, e ganham todos à medida de quem faz a avaliação. Bersani e Berlusconi dividiram 70% dos votos, mas para a direita, Berlusconi ganhou sem qualquer sombra de dúvida. E para o centro esquerda foi Bersani o vencedor. Para a esquerda, o Movimento 5 Estrelas do humorista Beppe Grillo – um movimento de cidadania, em terceiro lugar na contagem dos votos, com 25% - foi o grande vencedor destas eleições.

Mas sabe-se quem perdeu: Monti, o homem da Goldam Sachs, o comissário de Merkel. O homem dos mercados - que não o dos italianos – serviu para fantoche. Agora não fica a servir para nada. Nem certamente para muleta de Bersani!

Não sei se estas eleições italianas resultam no caos. Mas sei que estes resultados assustam mais os mercados e a nomenklatura europeia que os italianos. E como o que mais por cá falta é mesmo quem possa assustar os actuais senhores da Europa, esta é uma boa notícia!

 

A perigosa rota do Minho

Não vão fáceis as viagens ao Minho, esta época. O jogo desta noite, em Vizela, confirmou as dificuldades que estão reservadas para o Benfica na longa rota minhota que integra o campeonato de há uns anos para cá. O Minho é hoje decisivo para a classificação do campeonato, mais parece o Rally de Portugal.

O Benfica entrou no jogo dentro do nível exibicional habitual, e na mesma linha estratégica. Quando assim acontece, o Benfica não joga mal. Pode não fazer tudo bem, nem da melhor da forma, e encontrar dificuldades. Mas não joga mal. E foi isso que aconteceu durante a primeira parte - sem fazer tudo bem, e longe de qualquer brilhantismo, o Benfica não jogou mal, e justificou a vantagem mínima que levou para o intervalo, materializada no golo de João Mário, aos 38 minutos.

Mesmo que a superioridade clara do Benfica se tenha começado a esvair a partir do início da segunda metade da primeira parte, altura em que o Vizela passou a acertar com as marcações, a jogar com mais velocidade e, acima de tudo, a disputar todas as bolas e a ganhar a maioria delas, as três jogadas de golo, e o marcado, justificarão o resultado ao intervalo. 

Mas as indicações já não eram as melhores. As do jogo, e as do ambiente que o rodeava. À volta do relvado, porque o que tem vindo a ser criado longe dos campos, nas televisões, nos jornais e noutras esferas ainda menos próprias, vale para este e para todos os jogos que faltam ao campeonato. 

No jogo, o Benfica chegara ao golo até no período de maior afirmação do Vizela, à custa de uma transição rápida, depois de um canto contra, que começou com Guedes a passar por toda a gente, e a conseguir, mesmo depois de derrubado em falta, libertar a bola para Neres fazer a sua parte, e deixá-la para João Mário marcar, perto da marca de penálti. No jogo, os jogadores do Vizela, pressionavam, e legitimamente, os do Benfica. Mas também, e aí com total ilegitimidade, a arbitragem.

Fora do relvado, era pior. A pressão sobre a arbitragem era enorme, e as provocações ao banco do Benfica ainda maiores. Durante todo o tempo, gente ali estrategicamente colocada e que não serão certamente adeptos vizelenses, disparou isqueiros, garrafas e cuspidelas sobre o banco. Tudo perante a indiferença das forças da ordem... E das câmaras da Sport TV. 

Conseguiram o que conseguiram. E conseguiram até fazer expulsar Roger Schmidt, indiscutivelmente o treinador de comportamento mais tranquilo e pacífico do campeonato. 

Com tudo isto, não era de esperar outra coisa que não uma segunda parte muito difícil, e cada vez mais complicada. Muito dificilmente os jogadores, mas também o treinador, conseguiriam ter o discernimento e a tranquilidade para tomarem as melhores decisões. E foi o aconteceu, não conseguiram, e o Benfica caiu na segunda parte para um dos piores jogos do campeonato, ao nível de Guimarães. Que não ainda ao de Braga.

A equipa sobreviveu a tudo isso, e à suas próprias limitações, e acabou até para marcar o segundo, num penálti indiscutível sobre Grimaldo, já dentro dos seis minutos de compensação. Que João Mário voltou a marcar, desta vez com enorme classe, tornando-se no surpreendente melhor marcador da Liga.

E o resultado acabou por ser claramente melhor que a exibição, francamente má durante grande parte da segunda metade do jogo. Que só não é preocupante porque teve todos aqueles atenuantes. E porque "é dos livros" que os campeonatos se ganham ganhando jogos destes.

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Aí está a sétima avaliação da troika. A do princípio do fim!

A do princípio do fim da intervenção externa, disse – ironicamente, digo eu - o ministro Gaspar. Não é! Esta só poderia ser uma avaliação fatal: os objectivos impostos pela troika estão cada vez mais longe, inatingíveis mesmo. Falhados. O orçamento que o governo - e a troika - pretendeu, contra tudo e contra todos e especialmente contra os factos e a realidade, que fosse levado a sério, implodiu: não resistiu sequer ao primeiro mês de execução. O governo já deitou a toalha ao chão, e fez o que sempre disse que nunca faria: pediu mais tempo. E mais tempo é sempre mais dinheiro!

Tudo razões mais que suficientes para Vítor Gaspar estar de coração nas mãos. Mas não está! Nota-se claramente que não está, e teve até o desplante de anunciar aquele princípio do fim…

Não sobrando grande suspense sobre os resultados desta avaliação – esta é, mais que qualquer outra, uma auto-avaliação – crescem no entanto as expectativas sobre a forma como serão comunicados. Sobre o que será dito e como será dito…

É que, como se costuma dizer, chegou a altura de dar pai à criança!

Um ano depois

Rede Sagrado | Gazeta Digital - GUERRA DA UCRÂNIA

A guerra já vai para dez anos, mas só contamos um. Faz hoje um ano que, naquela quinta-feria, a Rússia invadiu a Ucrânia. Com a ideia declarada que seria para resolver a guerra, já velha, num simples fim-de-semana.

Não foi nada disso, as contas de Putin estavam mais uma vez erradas.

Um ano depois, a Ucrânia resistiu, e uma boa parte do mundo, e também a parte boa, uniu-se à sua resistência. Uns, genuinamente, outros, com muita hipocrisia. Como a ilusão da integração europeia. Ou as sanções económicas á Rússia. Para a elite global só contam as sanções que não toquem nos seus interesses. Esses estão sempre noutro patamar, bem acima do dos valores, do dos princípios, e do sofrimento do povo ucraniano.Ou de qualquer outro. 

Um ano depois, Putin continua a poder financiar a guerra. E, enquanto o puder, não dará espaço à paz. E quando o vier a deixar de poder, pode até ser pior.  

Um ano depois, encheu um estádio de futebol, com 200 mil pessoas num comício de "Glória aos Defensores da Pátria", em êxtase,  a validarem uma operação de lavagem ao cérebro de duas horas. Como se não via na Europa desde 1935, na Alemanha.

Um ano depois, morreram nesta guerra 100 mil militares ucranianos (e 180 mil do lado russo) e, oficialmente, 8 mil civis. Que poderão ser, na realidade, 30 mil.

Um ano depois, oito milhões de ucranianos (20% da população) são refugiados em diversos países europeus. E seis milhões são desalojados no seu país.

Um ano depois, o PIB da Ucrânia caiu mais de 30%.

Um ano depois, a destruição provocada pelos bombardeamentos russos nas estruturas e equipamentos da Ucrânia rondará os 750 mil milhões de dólares.

Um ano depois, os danos ambientais da guerra ultrapassarão os 48 mil milhões de dólares.

Um ano depois, depois de nos terem sido "vendidas" tantas vitórias  e derrotas, já não conseguimos fazer ideia do que seja uma vitória e uma derrota. Sabemos apenas que, não tendo o mundo, afinal, mudado assim tão completamente, se tornou num lugar muito mais perigoso!

 

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Está finalmente descoberto o grande enigma da lei da redução dos mandatos autárquicos. A descoberta aconteceu em Belém, e é de lá que acaba de sair a boa nova: é um problema de contracção da preposição. Haver ou não haver contracção – eis a questão!

Descobriu Cavaco que houve “um erro na publicação da Lei de Limitação dos Mandatos Autárquicos com a troca de um "da" por um "de" (onde está escrito "de" devia estar "da")”. E se descobriu isso, descobriu ainda uma coisa mais interessante: o espírito da lei, o verdadeiro Graal deste mistério que vem apaixonando a política nacional.

Há um erro: está escrito “de”, quando devia estar “da”!

A lei publicada em 29 de Agosto de 2005, impede um presidente de (Câmara ou Junta) de se candidatar após três mandatos sucessivos. Mas o decreto que o presidente recebera e promulgara impede o presidente da (Câmara ou Junta) nessas condições. Afinal o espírito (da lei) andou todos estes anos a penar por Belém (ou terá sido pela Travessa do Possolo?).

Pronto: já só há que mandar republicar a lei. Já agora, poderiam aproveitar para, por via das dúvidas, escrever que o presidente da Câmara de Gaia pode recandidatar-se à do Porto, o de Sintra à de Lisboa (o Futre agradece), o de Caldas à de Loures, o de Santarém à de Oeiras… Mas atenção: lá para o Alentejo também deverá haver umas quantas…

E ainda há por aí quem diga que este Presidente da República – aqui não há dúvida – não serve para nada…

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Não sei o que ache mais normal. Se a solidariedade dos socialistas mais socratizados com o ainda ministro Relvas, se a deste governo com os socialistas mais socratizados, ao dizer agora que a culpa disto tudo é do exterior…

Tão cúmplices que eles são!

Um a um, os mais proeminentes socratistas (já outra coisa é o que faz Fernanda Câncio, não que seja menos socratista, mas porque não usa uma mão para lavar a outra) saltam em defesa de Relvas. Ninguém quer ficar para trás, vá lá saber-se porquê. E já não é de agora que, para Passos Coelho, a recessão em que o país mergulhou é culpa dos outros. Há um ano, como agora, o mal vem de fora. Como já Sócrates dizia, e como os seus discípulos ainda agora obrigavam Seguro a reconhecer. Por escrito!

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