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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Temos por aí um dia agitado, com o PS e Seguro transformados no centro da crise, no alfa e no ómega do beco sem saída em que nos meteram.

As reuniões de hoje, primeiro com Passos Coelho, logo pela manhã – em resposta afirmativa à carta de ontem – e depois com a troika, no Rato, a que chegou já atrasado depois de sair de S. Bento, que lançaram Seguro numa roda-viva, são uma e a mesma coisa. E têm os mesmos protagonistas!

Foi a troika que as marcou, a ambas. A do início desta tarde, directamente. A desta manhã, por entreposto Pedro Passos Coelho!

Toda a gente percebe que não era agora que o primeiro-ministro, que continua convencido que lhe basta a maioria que por enquanto o suporta no parlamento, e tão obcecado e cego que nem se apercebe que ela já está desfeita, iria de mão estendida pedir o braço de Seguro. Toda a gente percebe que foi a troika que o obrigou a isso!

Chegados aqui, depois de dois anos de sacrifícios e de empobrecimento para nada, de completo e total falhanço das soluções da troika entusiasticamente abraçadas por Passos & Gaspar, é preciso mais!

Mesmo que esse mais acabe de vez com a democracia!

A troika exige que as suas soluções prevaleçam sobre a vontade dos portugueses. Que, votem como votarem, não as possam colocar em causa. É isso que neste momento está em causa. Nada mais!

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Quando se julgava que as cartas eram já espécie extinta, ei-las na primeira fila da política portuguesa.

Primeiro foi a carta de António José Seguro – chamar-lhe-ia a carta da tranquilização - à troika, que andou semanas nas primeiras páginas dos jornais. Aquela que foi a primeira vedeta em forma de epístola, acabaria carta de corpo inteiro apenas no próprio dia da moção de censura. Só então levou a data que fez dela uma carta inteira. Nem a falta de data lhe impediu a fama!

Compreende-se. É que data era mesmo o que já faltava à mãe: a moção de censura, quando foi anunciada. 

Provavelmente com inveja do sucesso da carta de Seguro, Passos Coelho, que não é de se ficar, não faz a coisa por menos e lança mão da resposta. Não uma, mas duas. Duas cartas, que não sendo de resposta à outra, seriam a resposta à altura…

Uma para a troika. Também. Não podia deixar de ser!

Foi hoje conhecida e já é famosa. É a tal que diz à troika onde vai fazer os cortes, os tais que haverão de compensar as maldades do Tribunal Constitucional. E que os parceiros sociais quiseram conhecer hoje na reunião do Conselho Económico e Social. Mas dela nem sombra, nem a ministra Assunção Cristas a conhecia. Ouvira falar dela, não mais que isso!

Outra ao próprio Seguro, a marcar uma reunião para amanhã. Quer voltar a poder contar com o seu ombro amigo…

Francamente… No tempo dos telemóveis de enésima geração, dos sms ou dos mails, uma carta a pedir uma reunião para amanhã... Está-se mesmo a ver que o Seguro vai responder já com outra carta. Mesmo que para dizer apenas que amanhã não pode, que já tem a troika. Ou que até gostaria, mas que o Mário Soares não deixa!

Só para deixar a coisa empatada. São danados estes dois. Até às cartas gostam de jogar, mesmo que já não tenham trunfos.

Foi assim ...

Benfica sofre em Chaves a terceira derrota seguida e pode ver FC Porto ficar a quatro pontos

Era como uma final para o Benfica, este jogo de Chaves. Depois de duas derrotas consecutivas, qual delas a mais confrangedora, esta deslocação a Chaves era decisiva. Era uma final!

E, das finais, diz-se que se ganham, não se jogam. Para ganhar, ou antes, para se dizer que se está ali para ganhar, é preciso entrar com tudo. O Benfica só tinha que fazer isso. Mas não o fez.

Pareceu até que não entrou com isso bem metido na cabeça. Sabe-se que os momentos maus não acabam de um momento para o outro, e sabia-se, por isso, que o Benfica não poderia chegar a Chaves e impor o seu futebol, perdido. Mas também não poderia entrar em campo como se nada estivesse a acontecer ao seu futebol. E foi isso que fez.

Entrou como se tudo estivesse a decorrer normalmente, sem sentir a necessidade de recorrer a outros argumentos. Os jogadores não procuraram na determinação, e na vontade de ganhar, compensar a criatividade perdida. Apenas Neres - com a reclamada condição de titular, que animou os media  nos últimos dias, promovida pela ausência de Florentino, que fez deslocar Aursenes para o lado de Chiquinho - trazia ao jogo alguma criatividade. E assim correu toda a primeira parte. Com o Benfica por cima do jogo, tendo mais bola, mas nunca sem aquela pressão sobre o adversário - sempre cómodo na sua tarefa de fechar todos os caminhos para a baliza -  de quem tem que ganhar o jogo. E depressa.  

Bem espremida, a primeira parte deu um remate de Rafa (que continua completamente desinspirado, como os outros, mas nele nota-se mais), aos 19 minutos, que nem deu para assustar o guarda-redes flaviense, e uma jogada para golo, que António Silva desperdiçou com um remate por cima, com a baliza escancarada ali à frente. E deu, nos minutos finais, para, então sim, o sufoco. Um assalto à baliza de Paulo Vítor de que, no entanto, não resultou uma verdadeira oportunidade de golo. Tudo morria na muralha defensiva que os dez jogadores do Chaves construíram à frente do seu guarda-redes.

Mas deu o mote para a segunda parte. Que começou logo com uma grande oportunidade de golo - duas, no mesmo lance - de João Mário. Primeiro foi o defesa Bruno Langa a afastar a bola de cima da linha; na recarga, foi o guarda-redes a fazer o mesmo. Precisamente 5 minutos depois, um contra-ataque rápido do Chaves acabou com o veloz Juninho na cara de Odysseas. Que na única defesa em todo o jogo, acabou a impedir o golo. 

O Benfica continuou a mandar no jogo. Com mais assertividade, e mais consistência, que na primeira parte. Mas com o mesmo resultado - muitos cantos, 19 ao todo, todos marcados da mesma maneira, sempre curta e inconsequente. E pouco mais.

Roger Schemidt voltou a tardar com as substituições. Começou por lançar Gonçalo Guedes, a 20 minutos do fim, por troca com Neres, desaparecido do jogo na segunda parte. Dez minutos depois, lançou Tengsted e João Neves, para saírem João Mário e Gonçalo Ramos, ambos muito apagados, mas os melhores marcadores do campeonato. E só a 2 minutos dos noventa algo arrojado - troca de Gilberto por Musa. Só que, nessa altura do jogo, é difícil falar de arrojo.

O Benfica voltara ao sufoco, para os minutos finais. O árbitro, João Pinheiro, deu 5 minutos de compensação e, ao terceiro, nova situação de golo eminente, depois de mais uma defesa milagre do Paulo Vítor a um remate de cabeça de Otamendi. Que se preparava para a recarga, na pequena área, quando o João Pedro, que entrara ao 78 minutos e logo viu um amarelo por "placar" Gonçalo Guedes, que saía disparado para a área flaviense - com João Pinheiro a parar o lance e a interromper um ataque prometedor, quando devia deixar prosseguir a jogada, e exibir o amarelo na primeira oportunidade -, o atinge, de pitons, na canela. 

João Pinheiro assinalou falta ... de Otamendi. O Paulo Vítor ficou deitado no relvado, e a sua equipa médica entrou em campo. O VAR, com todo o tempo para ver e rever o lance, obedeceu a Vítor Baía. O guarda-redes do Chaves está bem - nunca tinha deixado de estar -, e cobra o livre, com pontapé para a frente. Otamendi está sozinho, sem ninguém à volta, com a bola na sua direcção. Pode dominá-la no peito. Ou devolvê-la de primeira para o ataque. Não faz uma coisa, nem outra. Recebe-a com o pé, e ela foge-lhe. Escorrega e, de trás, surge a correr um tal Abass, entrado há pouco para reforçar o lado direito da defesa, com a bola ali à frente. Otamendi ainda poderia ter tentado a falta. Sabendo que seria expulso, deixou-o seguir, acreditando num milagre de Odysseas. Não houve milagre,  e o Chaves ganhou o jogo, no último minuto.

Foi assim, esta final. Foi assim que o Benfica perdeu o jogo que não podia perder. Foi assim, não fazendo um grande jogo, mas fazendo mais do que o suficiente para o ganhar. Foi assim, com João Pinheiro (e o VAR) a trocarem, no momento certo, um penálti, e uma expulsão (segundo amarelo), por uma falta ao contrário. E transformarem uma (provável) vitória numa derrota. Antes já tinham feito vista grossa a um outro penálti, sobre João Mário. Sim, tem que ser penálti. Porque é igualzinho a um que, no Dragão, uma hora depois, desbloquearia o nulo. E contribuiria para mais uma vitória pelos mínimos (2-1 ao Santa Clara, o último). Só com uma diferença: João Mário não se mandou para o chão antes de rematar, completamente desequilibrado; Toni Martínez atirou-se de imediato ao chão!

Por ter sido assim perdido, o jogo que não se poderia perder, acredito que a revolta se instale no Benfica. E que será suficientemente forte para que não volte perder um ponto, que seja, que não possa ser perdido. 

 

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Nicolás Maduro venceu as eleições na Venezuela, com 50,6% dos votos. Contra 49% de Capriles, que não reconhece os resultados e pede recontagem dos votos!

José Sócrates era um dos observadores internacionais das eleições. Para chegar a tempo do seu comentário na RTP veio mais cedo. Não ficou até ao fim e deu nisto!

De cá ainda disse que tudo tinha corrido bem, mas o Capriles não acredita. Consta que, em privado, diz que há ali mão de Sócrates. E que não é só pelos Magalhães… Se numa das últimas campanhas Chavez recorreu mesmo a imagens do então primeiro-ministro e agora comentador, desta vez diz-se que Maduro plagiou a promessa dos 150 mil empregos de Sócrates para prometer o aumento 45% no salário mínimo!

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

Ao contrário do que o seu parceiro de coligação exigia, Passos Coelho não remodelou o governo. Quis prestar um último tributo a Relvas, mantendo-o demissionário durante uma semana – coisa inédita – e deixando bem claro que entende que ele vale por dois.

Não remodelou coisa nenhuma, limitando-se a substituir Relvas. Por… dois ministros, deixando o CDS a falar sozinho. Mas a falar!

E Portas nem compareceu na cerimónia de tomada de posse dos dois novos ministros e respectivos secretários de Estado… Diz que já esclareceu o primeiro-ministro sobre a sua ausência. Também me parece!

Entretanto Seguro foi reeleito na liderança do PS. Com 97% dos votos, não ficou certamente a falar sozinho!

Já nem sei como se chama a estes resultados eleitorais. Mas sei que nunca são bom pronúncio...

Circunstâncias, não atenuantes!

25

Ainda não refeito, volto ao jogo de ontem, com o Inter.

No enquadramento aqui desenhado ontem, dificilmente o jogo seria diferente do que realmente foi. Dificilmente poderia fugir às circunstâncias que marcam o actual momento do futebol do Benfica, do mesmo modo que o da segunda mão, em Milão, não poderá fugir ao que este jogo foi.

Ao contrário das expectativas geradas com o sorteio, em muito alimentadas pelo espaço mediático que marca o futebol em Portugal, o Inter não era o melhor adversário para o Benfica. Nunca o seria, nem mesmo à data do sorteio, quando o futebol encarnado era todo "cor de rosa". Para o Benfica seria sempre mais cómodo um adversário que jogasse futebol, o jogo pelo jogo.

Não é o caso deste Inter, seguramente a "mais italiana" das principais equipas italianas. A mais matreira, a mais "cínica" e fiel à velha escola transalpina. E, ainda por cima, servida por jogadores tecnicamente de primeiríssimo plano, e maduros. Com experiência para dar e para vender, que lhes dá o "calo" que lhes permite exponenciar a matreirice. 

O Inter soube garantir a superioridade numérica em praticamente todas as zonas do campo. Dos três centrais fortes, e "batidos", libertava Bastoni para subir e criar desequilíbrios complementando, sempre um pouco mais por dentro, as tarefas do lateral esquerdo Di Marco, já que o do outro lado, Dumfries fazia tudo sozinho. No meio campo,  Brozovic, Barella e Mkhitaryan - todos jogadores de alto nível - eram de mais para apenas Chiquinho e Florentino. Na frente, Dzeko e Lautaro ficavam em igualdade numérica com os centrais do Benfica. E, depois, havia ainda o próprio guarda-redes Onana a criar mais desequilíbrios. Que é o que fazem os grandes guarda-redes, quando sabem jogar com os pés. Ora na construção, ora a lançar directamente os atacantes.

Daqui não resulta um grande futebol, que o Inter decididamente não tem. E como não o tem, não é uma grande equipa. Mas tem grandes jogadores para interpretar a estratégia de não deixar jogar. 

Era necessário um grande Benfica para contrariar aquelas dificuldades. Só que esse não é o Benfica desta altura. Este Benfica só deu para momentos, sempre esporádicos e breves. Nesses deu para ver que, com a consistência de há um mês, poderia justificar a euforia à data do sorteio. 

Depois, as circunstâncias do jogo não ajudaram. Nem só um bocadinho. O Inter marcou logo no arranque da segunda parte, quando o Benfica até passava por um daqueles momentos, e na primeira vez que chegou á baliza do triste Vlachodimos. E, na reacção ao golo, o Benfica não foi feliz, naquele lance em que a bola não quis entrar. Nem no primeiro remate de Grimaldo, nem no segundo de Rafa, nem na tentativa final de Gonçalo Ramos, onde até sofreu falta para penálti. A arbitragem foi outras dessas circunstâncias.

As decisões da equipa de Michael Oliver tombaram sempre para o lado italiano. Nas pequenas e nas grandes coisas. Nas pequenas foi até confrangedora a actuação do árbitro assistente do lado dos bancos. Nas grandes, sobressai o penálti assinalado a partir do VAR, com que Lukaku fecharia o resultado, a 10 minutos do fim. Ao contrário, nunca teria sido assinalado. O VAR viu penálti naquela intervenção do João Mário, mas não o viu  quando Darmian desviou com a mão da bola, disputa com Grimaldo na sua grande área. Nem quando Acerbi deu forte e feio em Gonçalo Ramos, no tal lance aos 55 minutos em que a bola não quis entrar.

Até no tempo de compensação. Quatro minutos perdeu ele para confirmar a grande penalidade, a maioria à espera que as imagens lhe chegassem ao monitor. Depois houve as cinco substituições do Inter. E a única de Schemidt, talvez para poupar tempo. E ainda os largos minutos queimados pelos italianos, de todas as maneiras e feitios. Algumas escandalosas, como nos festejos dos golos, onde permitiu que todos os jogadores do banco invadissem o relvado. Ou como Onana sempre ultrapassou todos os limites. Não com a tradicional demora na reposição da bola, que os árbitros sancionam com amarelo, normalmente já no fim do jogo. Mas com a bola na mão, ou debaixo do corpo, ultrapassando claramente os limites de tempo estabelecidos pelas leis do jogo, e puníveis com livre indirecto.

São circunstâncias, mas os jogos também são feitos delas. Se os jogos da Champions se decidem em pormenores, estas circunstâncias são mais que isso. Mas não são atenuantes. E não se podem esquecer os "pormaiores". 

E o actual momento da equipa, e porventura o seu esgotamento, é mesmo o "pormaior" decisivo deste jogo. E desta eliminatória.

Há 10 anos

RECORDAR O NO RECORDAR, ESTA ES LA CUESTIÓN | Alas de escritor

O Benfica está, pela décima terceira vez, nas meias-finais de uma competição europeia, Pela primeira vez à custa de uma equipa inglesa!

É verdade: sempre que disputara com uma equipa inglesa o acesso a esta fase das competições, o Benfica fora mal sucedido. A última vez foi há um ano, quando foi o Chelsea – já agora, adversário a evitar no sorteio de amanhã - a seguir para as meias-finais da champions, que viria a ganhar. Tão imerecidamente quanto esse apuramento, em que o Benfica fora claramente superior…

Hoje o Benfica matou esse borrego, mais um registo para Jorge Jesus. Que anunciara já ser esta uma época de sonho, coisa que a dada altura do jogo terá sido lembrada por muitos benfiquistas. Sim, porque quando precisamente ao minuto 70 – timing que o treinador inglês definira como ideal para marcar o primeiro golo – o Newcastle marcou, numa oferta inacreditável de Matic, temeu-se o pior. Para trás tinham ficado umas quantas oportunidades de golo desperdiçadas pelos jogadores do Benfica, com realce para Gaitan, numa manifestação clara de que a eficácia que a equipa tem patenteado não tinha seguido na bagagem para Inglaterra. E, quando assim é, quando sucessivamente se enjeitam oportunidades de acabar com o jogo e com a eliminatória, é frequente que as coisas venham a correr mal.

Não restavam dúvidas sobre a superioridade do Benfica mas, com o golo na melhor altura – ainda por cima oferecido - a equipa inglesa galvanizou-se e sabe-se como é: tudo começa a sair bem. E, a um só golo do apuramento, a motivação não conhece limites!

Valeu que Gaitan, depois de voltar a falhar mais um golo feito, já em tempo de compensação, entrou mais uma vez por aquela defesa dentro e assistiu Sálvio para o golo do empate. E da justiça, e do alívio final…

A época de sonho segue dentro de momentos! 

Desilusão

Mais uma vez a Luz cheia, que nem um ovo, de benfiquistas crentes. Um Estádio que começou a cantar o seu amor ao Benfica, para acabar em assobios.

As meias-finais da Champions que há três ou quatro semanas era dada por adquirida, é hoje uma miragem. A esperança cedeu à desilusão. O futebol entusiasmante de há três ou quatro semanas cedeu ao esgotamento. O interruptor caiu para off, e ninguém mais o conseguiu levantar. 

Ouve-se por aí que os adversários já descobriram o antídoto para o futebol de Roger Schemidt. É fácil encontrar o antídoto quando os automatismos começam a falhar. Quando os jogadores quebram física e mentalmente, perdem a confiança, e passam a falhar o que nunca falhavam. Os passes deixam de levar a direcção certa porque o movimento colectivo deixou de funcionar. O que era automático, e fluente, emperra e os espaços, e as linhas de passe que antes se abriam facilmente, são agora facilmente tapados.

Não foi o Porto de Sérgio Conceição que descobriu a pólvora. Nem hoje o Inter de Inzaghi que aproveitou para o copiar. É Roger Schemidt que não percebe que a forma individual e colectiva da equipa caiu e, com ela, a dinâmica da sua ideia de futebol, e confiança dos jogadores.

Não é essa ideia que está errada no treinador do Benfica. São outras coisas. O que está errado é que Schemidt não tenha uma ideia de gestão dos jogadores e do plantel. Que não tenha percebido que os momentos de forma se esgotam. Que há lesões, e castigos. E que por isso não pode contar apenas com onze jogadores. Tem que contar com muitos mais e, para isso, têm que jogar. E que não pode deixar de ter um plano B para aquele seu futebol. 

Ao jogo, e à derrota de hoje, a segunda em quatro dias, haverei de voltar daqui a umas horas. Depois de refeito, se é que isso é possível!

Siga a dança

Costa afasta para já queda da CEO da TAP

António Costa veio a terreiro dizer que o e-mail que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre o chefe de Estado "é gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas".

E é, de facto!

Já sobre tudo o resto que se tem sabido, pelos vistos, nada mais "gravíssimo". Nem sequer grave.

Afirmou ainda que teria obrigado à sua demissão na hora.

E teria de ter!

Mas não teve. Porque António Costa nunca sabe de nada. Nunca tem nada a ver com nada. E é rapidíssimo a demitir quem já foi demitido!

E siga a dança ...

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