Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Paulo Braga Lino foi Director Administrativo e Financeiro da Metro do Porto, e nessa qualidade responsável por aqueles contratos ruinosos a que decidiram chamar swaps - a única coisa que têm a ver com swaps deverá ser o momento da assinatura, foram provavelmente assinados ao mesmo tempo que os contratos de swaps. Mais nada!

Entrou depois para o governo, onde foi Secretário de Estado da Defesa, donde saiu em finais de Abril. Foi, como mais alguns dos envolvidos naqueles contratos - a Secretária de Estado Maria Luís Albuquerque é a excepção, não para confirmar a regra mas por ser o braço direito de Gaspar –, demitido do governo. Porque não podia ser de outra maneira…

Demitido em finais de Abril, Braga Lino passou os primeiros dias de Maio a tentar explicar-se por tudo o que era jornal e televisão. Percebe-se agora por quê!

É que já estava – nem uma semana de férias, vejam bem – de volta à Metro do Porto. Já era o Director Administrativo – sem Financeiro – da empresa onde, como Director Administrativo e Financeiro, tinha dado cabo de umas centenas de milhões de euros que todos nós estamos a pagar.

Quer dizer, ao contrário do que o despedimento do governo poderia – e quisera – sugerir, este boy – exactamente como todos os outros, que apenas rodaram à volta da mesa das empresas públicas - não foi penalizado coisísssima nenhuma. Mas nós voltamos a ser. É que a função administrativa e financeira da Metro do Porto custa-nos agora o dobro. Pelo menos, se é que, agora Director Administrativo na qualidade de ex-governante, não vai receber mais que o anterior Director Administrativo e Financeiro, agora sem o Administrativo, apenas Director Financeiro!

Um mimo em toda a linha esta rapaziada…Também nos boys não fica a perder para ninguém! 

Alguma coisa está a acontecer na Rússia

Who Is Yevgeny Prigozhin, Russian Tycoon and Putin's Ex-Confidant

 Entretanto, na Rússia, alguma coisa está acontecer ...

Depois de muito falar, Yevgeny Prigozhin está a mexer-se.  A caminho de Moscovo, diz-se.

Do líder do Grupo Vagner nada de bom há a esperar. Independentemente do sucesso desta sua aventura a caminho de Moscovo, uma coisa parece certa: nada vai continuar como está. A começar pela guerra na Ucrânia. Que Prigozhin declara inaceitável, e exclusivamente assente na mentira do Kremlin e na ambição da nomenklatura militar russa.

A rota de colisão com Putin parece estabelecida. Se é para levar a sério, não é ainda uma certeza. Certeza é que Prigozhin não é melhor, por muito que muitos o achem útil.

 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Hoje o governo está por cá. Chegou há pouco – a conta gotas – e foi recebido pelo Presidente da Câmara (aqui não há dúvidas: é da Câmara). Lá dentro, porque cá fora foi recebido por bastante mais gente - se bem que poucos, apesar de tudo – que, em vez das boas vindas, logo à chegada lhe lembrava que “está na hora, está na hora de ir embora”!

Confesso que não estive lá, nem sequer na esplanada do Capador, aquele sítio onde sempre poderia estar sem que lá se estivesse. Só sei que desde de manhã cedo que quase não se podia circular cá para as bandas do mosteiro. Polícia, já muita polícia por todo o lado, e todo o estacionamento impedido, obrigando-nos a alterar aquelas rotinas sagradas do fim-de-semana, e do sábado em especial. Aquelas pequenas coisas que pensávamos que o governo nunca nos tiraria…

Afinal este governo tem sempre mais qualquer coisa para nos tirar. Hoje fez-me abdicar de mais um luxo. Este pequeno luxo de estacionar o carro – pagando evidentemente – ali ao lado do mosteiro, ir comprar os jornais e começar a lê-los ali na esplanada, na companhia da bica e de quem quer que vá passando, metendo conversa e acabando por se sentar também, porque cabe sempre mais um.

E no entanto o governo veio cá – ou veio para cá – para nos dizer justamente o contrário. Que já não nos vai tirar mais nada, que a partir de agora é para voltar a dar. Ou, talvez mais bem dito - porque também veio para cá para dizer que passaria a comunicar de outra forma - para dizer que vai voltar a dar. Assim possa, para tanto o ajude o engenho e a arte que têm andado perdidos.

É verdade, o governo vem dizer-nos que há um antes e um depois de Alcobaça. Antes, era o governo da austeridade, do aumento de impostos, da recessão e de desemprego. Depois, é o governo do crescimento económico, do investimento e da redução dos impostos. O que se passou, o que provocou esta viragem, não sabemos. Sabemos é que vai ser assim, basta o governo dizê-lo…

Antes, era o governo das trapalhadas, cada um dizia o que lhe apetecia, uma coisa num dia e o seu contrário no seguinte, uma coisa por um ministro e seu contrário por outro. Em que mesmo as boas intenções nunca passavam disso, sistematicamente atraiçoadas pelo discurso, pela comunicação. Falava-se em falta de coordenação, mas não era nada disso: simplesmente a comunicação falhava! Porque Relvas… lembram-se?

Pois, mas agora há Poiares Maduro, e a música é outra. Também não começou lá muito bem, reconheça-se, mas … está a tempo da viragem. E vai então passar a falar com os jornalistas não uma vez por semana. Não duas vezes por semana, mas todos os dias. Isso: todos os dias o ministro Maduro - ainda que demasiado verde – vai estar com os jornalistas, para que não mais a comunicação traia a enorme capacidade de desempenho do governo!

Depois de Alcobaça, portanto, o governo não vai apenas fazer bem o que antes fez mal. Vai ainda comunicar bem o que antes fazia mal… Antes de Alcobaça, o governo queria que as eleições se lixassem. Depois, claro que não!

Alcobaça já não é, portanto, só a cidade bonitinha, calma e pacata, que aqui há uma décadas parou no tempo. Já não é só a terra do Alcoa e do Baça, de Pedro e de Inês, e dos seus amores. Do mosteiro. Onde quem passa não passa sem cá voltar, como um dia Belo Marques se lembrou de fazer cantar. Alcobaça é, a partir de hoje, um marco histórico!

Pena que o seja logo deste governo. Merecia mais sorte, a minha terra!

Vidas com valores diferentes

Missing Titanic-bound submarine: What we know so far | SBS News

O mundo inteiro está a olhar para o fundo do mar, no Atlântico Norte, a acompanhar ao segundo as operações de busca pelo Titan, o submersível com cinco pessoas - que pagaram 227 mil euros cada para, através de uma única e pequena janela de 53 centímetros de diâmetro, espreitar de perto os destroços do Titanic - desaparecido desde o passado domingo.

Não se sabe o que aconteceu ao mini-submarino - ou cápsula submergível, ou lá o que seja. Sabe-se que, a manter-se intacto, o oxigénio que permitiria a sobrevivência dos ocupantes estará a esgotar-se aceleradamente. E que, a sobreviverem, a História registará mais uma fantástica operação de resgate, e mais uma épica história de sobrevivência. Como a dos 33 mineiros no Chile, em 2010, o da equipa de futebol na gruta de Tham Luang, na Tailândia, em 2018, ou o do "milagre" dos Andes,  em 1972.

E sabe-se que, se se olhasse para o Mediterrâneo com uma ínfima percentagem dos meios que estão agora a ser utilizados no Atlântico Norte, seriam salvadas milhares de vidas. Enquanto este submergível se fazia ao mar para esta viagem fatídica, um navio de pesca com 750 migrantes naufragava ao largo da Grécia, sem que nada fosse feito para o evitar e salvar a grande maioria daquelas pessoas. Viraram-lhes as costas, para não ver.

As vidas ainda não contam todas o mesmo. Mas isso já se sabia!

 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Poderia ser Trigo. E sabia-se que era trigo, e não outra coisa qualquer.

Poderia ser Milho, Aveia ou Cevada. E sabia-se o que era. De onde vinha e para onde ia…

Mas não. É Seara!

Pode ser qualquer coisa. Pode ser o que (se) quiser. Pode vir de onde vier e ir para onde for…

Um campo de trigo é um campo de trigo. Um de milho é isso mesmo. Como de aveia e cevada. Uma seara pode ser um campo de trigo. Ou de milho, ou de aveia, ou de cevada!

Não se sabe de que é. Sabe-se que dá para tudo, independentemente da semente lançada e do cereal ceifado…

É assim nas televisões, onde é um dinossauro dos programas da bola. Onde supostamente estaria para defender o clube que diz ser o seu, num espaço que os adversários sabem usar com critério e estratégia. Mas que não está. Está para se insinuar. Está para se promover. Está para garantir apoios, agradando a gregos e troianos. Porque se num campo de trigo precisa dos gregos, noutro, de cevada, precisa dos troianos

É assim na política, onde salta do campo de milho para o de aveia. E onde apresenta boas vindas na hora da despedida, porque o que é preciso é aparecer. Ver e ser visto, de bem com todos e de todos velho amigo. Do peito e de velha data!

Há nomes que se colam às pessoas. E há pessoas que não podiam mesmo ter outro nome… Talvez isso ajude a separar o trigo do joio!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Hoje, no Maracanã (Espanha 10 - Tahiti 0!!!) ouviu-se: "o povo unido jamais será vencido". Pela primeira vez desde o início da competição o sentimento das manifestações populares passou as portas dos estádios. Para Blatter ouvir, certamente!

Mas ele já lá não está. Viajou para a Turquia - para a abertura do campeonato do mundo de sub 20 - onde, como saberá, o futebol não é a coisa mais importante  que por lá acontece. 

A torneira que abre a comunicação entre a rua e os estádios está decididamente aberta!

Aprender depressa

Há poucos meses em Portugal, o homem expressa-se em português e canta o hino. Mas não é só isso - há poucos meses em Portugal, o homem está um autêntico dinossauro do futebol português.

Roberto Martinez não aprendeu depressa. Já trazia a lição bem estudada.

Por isso nada mudou, nada muda e nada mudará. Era esse o objectivo - mudar para que tudo ficasse na mesma. 

Mudança, mesmo, apenas nos três centrais. Uma mudança por nada, e para mais nada que continuar a desperdiçar o talento destes jogadores. Nem "o pé quente" mudou. Sem jogar nada, a selecção continua a ganhar. 

Quatro jogos, quatro vitórias. O melhor de sempre em fases de qualificação, dizem. Sim, quatro vitórias ... com o Liechtenstein e o Luxemburgo, em Março, e com a Bósnia, no sábado passado, e a Islândia, hoje. Se, no sábado, Bruno Fernandes, Bernardo Silva e o exagero do resultado (3-0) ainda conseguiram disfarçar alguma coisa hoje, nada, nem o resultado (1-0, à última da hora, caído do céu) nem ninguém, conseguiu esconder que "o rei vai nu". Que a equipa é uma confusão, que as substituições são só absurdas, servem apenas para emendar a mão, e minorar os erros das disparatadas opções iniciais, e que a opção dos três centrais é uma aberração à luz do naipe de jogadores de que dispõe. 

Bem pode Roberto Martinez falar português, e cantar o hino. Aquela sua primeira viagem mostrou ao que vinha. A disparidade de tratamento que deu a uns assobios e a outros confirmou que não é por bem.

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Isto é que é um país de gente séria. Até dá gosto!

Uma consultora - de que, certamente por limitação minha, nunca ouvira falar - faz um estudo, encomendado pelos concessionários das auto-estradas, que conclui esta coisa fantástica: viajar por auto-estrada é mais barato (5%, para não dar muito nas vistas) que o mesmo percurso por estradas sem portagens!

O país está asfixiado por estas coisas e por gente desta. Qualquer interesse ameaçado encomenda um estudo a qualquer consultora que, sempre idónea e acima de qualquer suspeita, o desenvolve com total isenção e rigor técnico para, invariavelmente, chegar às mais profissionais conclusões que melhor defendem os mais sagrados interesses de quem fez a encomenda.  E, depois, lá estão os media - todos igualmente gente séria - para nos fazer chegar tão insuspeitos resultados!

Para cuidar de nós, para olhar pelos nossos interesses, mesmo que deles, com grande surpresa, nunca tivessemos dado conta. Como, de resto, bem explica o presidente da associação dos concessionários: "Nos últimos anos, temos assistido a uma regressão da procura das auto-estradas em Portugal e essa regressão resulta da recessão económica, mas também de desconhecimento e de má informação sobre as auto-estradas. E foi isso que nos levou a encomendar este estudo".

Nem mais: porque, por mera ignorância e nada mais que isso, deixamos de usar as auto-estradas sem perceber quanto nos estávamos a prejudicar; eles, sempre preocupados comnosco, mandaram fazer um estudo para nos esclarecer. Para acabar  com a nossa ignorância e, esclarecidos, regressarmos em força às auto-estradas do nosso orgulho. Hoje museus, que nem para guardar memórias servem. Porque, para  levar até aos nossos filhos e netos as memórias dos velhos tempos de glória de um país que se julgou rico, bem chegam as dívidas que elas cá lhes deixam para pagar. 

Má consciência vs casos e casinhos

Costa esteve em Budapeste a convite da UEFA e ao lado de Orbán - Política -  RTP Madeira - RTP

Não há volta a dar - nem os casos e casinhos largam este governo, nem o governo os quer largar. Desta vez é o próprio primeiro-ministro, o mais improvável do mais provável, a prová-lo. 

O que é que terá levado António Costa, em trânsito para Chisinau, capital da Moldova, para uma Cimeira da Comunidade Política Europeia, num Falcon, da Força Aérea Portuguesa, a fazer escala em Budapeste para assistir a um jogo de futebol, ao lado Orban?

Funções de Estado, não foram, isso está fora do campo de hipóteses. Não é credível que tenha sido a sua paixão pelo futebol, e o abraço a Mourinho, que o Presidente Marcelo (desta vez tão compreensivo e benevolente ) dá como justificação, nunca o poderia ser. 

Já hoje, como sempre depois do assunto ter migrado para mais um caso, António Costa veio dizer que simplesmente respondeu a um convite do Presidente da UEFA. Que, ou não fez a nenhum dos primeiros-ministros dos países das equipas envolvidas (Roma e Sevilha); ou, se o fez, ambos declinaram. Entre as duas, venha o diabo e escolha a menos abonatória. 

E o que é que o terá levado a pensar que o poderia esconder, sem que ninguém o viesse a saber?

Aqui, a resposta é fácil: má consciência. Com razões de sobra!

Na verdade, António Costa vai acumulando ainda mais actos e omissões de má consciência do que mesmo casos e casinhos!

 

 

 

Acompanhe-nos

Pesquisar

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D

Mais sobre mim

foto do autor

Google Analytics