Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

O Tesouro americano diz que é a Alemanha a culpada de tudo o que se está a passar no sul da Europa. Que, para acumular excedentes, não hesitou em impor as políticas austeritárias que destruíram as economias portuguesa, espanhola e italiana.

Álvaro Santos Pereira, recuperando o pio diz, agora já do lado de fora, que a austeridade pode levar ao surgimento de ditaduras na Europa e que a dívida portuguesa só poderá ser paga se renegociada para prazos de pagamento de 40 ou 50 anos.

Mas na Assembleia da República, no dia 1 da discussão do Orçamento, a ministra das finanças diz que está tudo bem. Que tudo estava certo, que tudo correu bem, e que só há que apertar mais um bocadinho. Que já só falta um último esforço, que estamos lá, na praia. Até já ela fala em baixar impostos, para não deixar Paulo Portas a falar sozinho… Porque 2015 está já aí!

Por isso aí está uma gigantesca onda de optimismo que sai da maioria e do governo como se fossem o canhão da Nazaré. Que estamos a sair da recessão e que o desemprego está baixar, dizem eles, sem cuidar de perceber que alguma vez a economia teria de parar de cair, que há sempre um fundo, por mais fundo que seja. E escondendo que o desemprego continua a subir e não a descer. Que descem apenas os números – e muito pouco - porque Portugal atingiu os mais altos níveis de emigração dos últimos 40 anos. Chamam-lhe até milagre, mas as pessoas não estão a sair do desemprego, estão a abandonar o país que as abandonou!

E esta não tem nada a ver com aquela emigração analfabeta e desqualificada das décadas de 60 e 70 do século passado, que não perdia os laços com o país, e de que a economia e as finanças do país tanto beneficiaram. Esta é uma emigração que deixa o país muito mais pobre e ineficiente. Agora sai gente em cuja educação o país investiu muito. Gente – e veja-se o absurdo – que o país impede de retribuir o que lhe deu, e que prefere entregar de bandeja aos outros.

Dos que cá ficam, uns morrem; outros não podem ter muitos filhos e outros não podem sequer ter filhos… Portugal perdeu o ano passado mais de 55 mil habitantes, vai continuar assim, a perder-se…

Mas ninguém se importa. Há ainda muita gente a achar melodiosa e a deliciar-se com a música que a orquestra continua a tocar… 

Irrelevância(s)

Ursula von der Leyen e Josep Borrell reúnem-se amanhã com Zelensky

A União Europeia, o antigo "gigante económico e anão político", vem encolhendo a passos largos na última década. De "gigante económico", passou a um ser da estatura média. E, de anão político, passou a microscópico.  E a velha, poderosa e grande Europa passou a irrelevante no actual xadrez mundial, como se viu na Ucrânia, e se vê no Médio Oriente.

Tão irrelevante que não dá sequer para se lhe ver o ridículo do paradoxo que são as posições políticas das suas duas mais importantes lideranças - a Presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, e o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, a que antes se chamava Sr PESC, Josep Borrel - relativamente ao que está a acontecer em Israel e na Palestina.

A Srª Van der Leyen apressou-se a correr para Israel, sem nada que se visse que não a subserviência em forma de espiral irrelevância. O Sr Josep Borrel lembra que a Europa defende há 30 anos a solução de dois Estados, e que o “conflito obriga-nos a comprometermo-nos politicamente com a solução, para a tornar real”. Que a UE  passou 30 anos “a dizer que esta é a solução, mas a fazer muito pouco ou nada” para a alcançar. E que os territórios ocupados por Israel “estão, de acordo com o direito internacional, tão ocupados como os territórios ucranianos invadidos pela Rússia”. Que o território ocupado por Israel “se multiplicou por quatro” enquanto o palestiniano “tem vindo a encolher e a dividir-se em áreas desconexas”.

A irrelevância é tanta que ainda ninguém se irritou com o irrelevante responsável pela política externa europeia. Depois de, por muito menos, Cosgrave ter sido atirado pela janela e afundado a Web Summit. E de Guterres ter sido enterrado vivo nos destroços da ONU.   

 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Mas foi por isto que esperamos este tempo todo? Foi esta mão cheia de nada que foi tantas vezes anunciada e outras tantas adiada?

Não. Este é apenas mais um episódio da guerra na coligação… Há um ano falava-se de refundação – de repente tudo se refundava, fosse lá isso o que fosse. Havia um corte de 4 mil milhões a fazer e nada como refundar o Estado para resolver o problema… E Passos passou a batata quente para as mãos de Portas.

A tarefa era de monta. E de montra, coisa que ele sempre procura. Só depois percebeu que a bata queimava mesmo, e passou a fugir com o rabo à seringa. Foi fugindo até Passos o encurralar e, bem encostado à parede, saiu-se com isto. Isto a que todos os partidos reagiram menos justamente o PSD! 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Se não bastasse a sucessão de disparates, sem sequer intervalo, deste governo aí teríamos as jornadas parlamentares da maioria a provar que isto não tem mesmo cura. E se não bastassem as jornadas parlamentares, aí estaria o regresso em grande da ministra Assunção Cristas.

Como se nada mais preocupasse o país, como se de um país sem qualquer problema se tratasse, a ministra chega de licença de parto e entende que tem que se meter com os animais que as pessoas têm em casa

Este é, decididamente, um governo de loucos. Um governo que diz querer tirar o Estado de tudo, mas depois põe o Estado a meter o nariz em tudo. Na véspera - será que é desta? - da apresentação do guião da reforma do Estado - que o chefe da ministra está para apresentar desde Fevereiro - nada melhor...

A época compactada num só jogo

Os adeptos benfiquistas estão desiludidos, assobiam e puxam dos lenços brancos. Ainda assim, dizem presente. Sempre. Voltou a ser assim, hoje, na Luz, não a festejar, mas a celebrar os 20 anos, cumpridos na passada quarta-feira. Casa cheia ... praticamente.

E voltaram a sair desiludidos. Voltaram a assobiar a equipa, e voltaram a mostrar lenços brancos a Roger Schemidt, depois de um jogo que foi um compacto do que tem sido esta época do Benfica. Se quiséssemos juntar num vídeo de 90 minutos o que tem sido esta época não seria preciso trabalho de edição. Não era necessário fazer recortes e colagens, bastaria pegar neste jogo de hoje com o Casa Pia.

Começamos por ver uma equipa nervosa, incapaz de tomar conta do jogo e de se impor à estratégia que o treinador do Casa Pia trazia para o início do jogo. Que não é nada de novo. É um clássico dos  jogos do Benfica nesta época. Todos os treinadores adversários perceberam o incómodo que a pressão alta causa aos jogadores do Benfica. E todos têm invariavelmente iniciado os jogos desta forma.

Dura o que dura. Umas vezes mais tempo, outras menos. Quase sempre por limitações próprias - aquilo obriga a muito desgaste. Raramente por imposição do Benfica. Voltou a ser assim. Foi assim a primeira metade da primeira parte.

Quando, mais tarde ou mais cedo, o adversário começa a baixar, com duas linhas de cinco muito juntas e encostadas à sua grande área, o Benfica passa a trocar a bola, a rodar o jogo de um lado para o outro, para trás e para o lado. Os jogadores tentam então até a exaustão furar por onde nem uma agulha cabe, convencidos que essa é a solução para entrar com a bola pela baliza dentro. Não há remates. Quando abrem jogo pelas laterais, falta presença na área. E os cruzamentos acabam invariavelmente nos pés e nas cabeças dos defesas adversários. Que não raras vezes saem com bola em contra-ataque porque, ao contrário da época passada, os avançados do Benfica nada fazem para lhes bloquear a saída. Porque o meio campo não abafa os espaços e não ganha segundas bolas. Apenas corre para trás. Quando (alguns) correm.

 A qualidade técnica e a inspiração de um outro jogador é, às vezes, suficiente para fazer provocar um ou outro desequilíbrio na muralha defensiva adversária, e acabar por criar e transformar uma ou outra oportunidade em golo. 

É assim. E foi assim na segunda metade da primeira parte. A inspiração do momento veio de João Mário, já às portas do intervalo.

Quando chega ao golo a equipa descansa no resultado. Como que se o golo lhe tivesse dado tanto trabalho que precisa de descansar. Domina o jogo, tem bola. Mas nas calmas, que a vida não está para correrias. A intensidade é baixa, mas vai sempre caindo. O adversário sente o resultado em aberto. Vai ganhando vida, pouco a pouco. Quando dão por isso os jogadores do Benfica passam a ficar inquietos, e a equipa volta ao nervoso do início do jogo. 

Tem sido assim, e assim voltou a ser. Ainda o Casa Pia não começara propriamente a ganhar vida quando surgiu a oportunidade clara de empatar o jogo, num precipitado penálti de Florentino, de regresso à equipa. A falta de ritmo tem consequências destas. 

Trubin defendeu (pela segunda vez, depois de Portimão), a Luz suspirou de alívio, e a equipa pareceu ter percebido que teria de acordar. Di Maria entrou para substituir Neres. E Jurásek para o de Bernat, substituição que só se percebe por Shemidt entender que precisa de dois jogadores para ter um lateral esquerdo. Mas nem dos dois consegue fazer um. Depois entrou Tengstedt, para o lugar da contínua nulidade de Cabral. Aí, na posição 9, nem de três consegue fazer um.

Deu em pouco esse espécie de reacção ao penálti defendido por Trubin. Bem espremido, deu num golo anulado a António Silva, e num único remate, o de Di Maria logo após a entrada, para a defesa da noite do guarda-redes do Casa Pia. Que, a 10 minutos do fim, empatou. Com um golo inacreditável, num remate sem qualquer espécie de ângulo com Trubin, depois de herói, a passar a réu, com a bola a passar-lhe entre as pernas.

Aí o Benfica acordou. E no que restou do jogo - um quarto de hora, com a compensação - voltou ao nível do último quarto de hora da primeira parte. Mas faltou-lhe a sorte - duas bolas nos ferros, de Florentino (na trave, com a bola a ressaltar para as costas do guarda-redes, o que dá sempre golo, e a sair pela linha de fundo) e António Silva (ao poste) - que a equipa, em boa verdade, não fez por merecer. 

Também a (falta de) sorte entra neste compacto que demonstra a irregularidade do Benfica desta época. Mas não a explica. E o que se está a passar no Benfica precisa de explicação. 

É preciso, por exemplo, perceber se o que está acontecer, depois do que aconteceu na última época, tem algum paralelo  com o que aconteceu há três anos com Bruno Lage. A ideia que se vai formando é que é decalcado a papel químico, se ainda alguém se lembra do que isso é.

 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Dia de emoções fortes na Nazaré. Porque as ondas não faltaram ao encontro. Porque o surfista brasileiro Carlos Burle poderá ter batido hoje o recorde de Garrett Mcnamara. Mas, acima de tudo porque, antes, salvou a compatriota Maya Gabeira (na foto) da morte...

A jovem brasileira caiu quando, pouco de pois das 7 da manhã, surfava uma onda gigante. Foi recuperada das águas, inconsciente, a partir da intervenção corajosa e arriscada do seu colega. Partiu um tornoselo, nada mais. Felizmente!

Mcnamara não foi à àgua - vai estar por cá ainda todo o próximo mês - e percebe-se que está aberta a caça ao seu recorde. Se não caiu irá certamente cair, batido por um ou por outro. Ou por ele próprio!

O veto de Marcelo e as ponderações de Costa

Marcelo veta decreto de privatização da TAP, Presidente quer mais  "transparência" - Expresso

O Presidente Marcelo vetou e devolveu ao Parlamento o diploma da privatização da TAP. António Costa respondeu que tomou boa nota das preocupações do Presidente, que serão ponderadas.

Tem sido assim muitas vezes. Marcelo tem vetado muita coisa; e António Costa tem sempre registado. Na maioria das vezes muda qualquer coisa para que tudo fique na mesma. Raramente não muda nada para que tudo fique na mesma. No primeiro caso - frequente -, Marcelo fica satisfeito. No segundo - raro - fica furioso.

Tudo indica que volte a ser assim, mesmo quando parecia que, desta vez, não poderia ser assim.

O que António Costa quer deste diploma é que tudo fique em aberto para tudo negociar no processo de privatização. Quer, por isso, que as regras sejam estabelecidas no caderno de encargos. O que o primeiro-ministro quer é que as regras para a privatização sejam as que vierem a ser negociadas. Ao referir-se à transparência, Marcelo quer dizer que as regras devem ser estabelecidas à partida, para que sejam iguais para todos.

Estas duas posições, mais que inconciliáveis, são antagónicas. Nessa medida não seria possível a António Costa mudar qualquer coisa para tudo ficar na mesma. Mas como Marcelo resolveu não ser claro, e transformar a questão fundamental da transparência em apenas uma de três - "pedindo clarificação sobre a intervenção do Estado, a alienação ou aquisição de activos e a transparência da operação" - lá volta a ser possível o que parecia impossível.

Outra vez!

 

Como tudo era diferente há um ano...

O Benfica fechou a primeira volta da fase de grupos da Champions esta noite na Luz, com os espanhóis da Real Sociedad. Nem tão cheia como se dizia, nem tão cheia, nem vibrante como é habitual.

Que não havia realmente muitos motivos para grandes entusiasmos provou-o o jogo praticamente desde o apito inicial. Quando, há boa maneira portuguesa, depois do desastre na primeira jornada com o Salzburgo, e daquela segunda parte em Milão, alguns diziam que a chave do apuramento estava na dupla jornada com a equipa basca, e na possibilidade de aí somar os 6 pontos em discussão, entrava-se no domínio do sonho.

Quem minimamente acompanhe, e aprecie, o futebol percebia que esta Real Sociedade é a melhor equipa do grupo. A que tem melhor qualidade de jogo, a que joga mais e melhor, a que tem mais automatismos instalados na equipa e, a par da do Inter, a que melhor sabe controlar os ritmos do jogo. E percebia que os seis pontos não estavam ao alcance deste Benfica, desta época.

O que a equipa basca mostrou esta noite na Luz não surpreendeu ninguém. A surpresa é que tenha surpreendido  os jogadores e a equipa técnica do Benfica. A não ser que Roger Schemidt não tenha sido surpreendido, mas apenas incompetente.

O Benfica do ano passado tinha condições para discutir o jogo de igual para igual com este adversário. Este, não!

Quando uma equipa não tem argumentos para discutir o jogo com a adversário na mesma toada de resposta, tem de encontrar uma estratégica para contrariar essa inferioridade. Para isso, primeiro, tem de haver a humildade de a reconhecer. Depois, tem de encontrar outros argumentos que anulem, ou compensem, aquilo em que o adversário é melhor. Chama-se "organização". Às vezes, e nem sequer é assim tão raro, com uma boa organização, que contrarie os pontos fortes do adversário, acaba até por ser melhor quem não é o melhor.

A ideia que ficamos deste jogo é que, em vez de procurar contrariar aquilo em que o adversário era melhor, Roger Schemidt preferiu simplesmente ignorar que o adversário era melhor. Chama-se a isto enfiar a cabeça na areia. E começa a ser demasiado frequente não ver a cabeça de Schemidt. 

O resultado não poderia ser outro que não o "banho de bola" da Real Sociedade. E o Benfica não poderia ser outra coisa que não uma equipa desorganizada, com os jogadores perdidos em campo a correrem atrás da bola.

Apenas episodicamente assim não aconteceu. Mas foram simples e momentãneos episódios, nunca uma estratégia de abordagem ao jogo. O mais duradouro foi naqueles cerca de 10 minutos, depois dos 5 iniciais, em que o Benfica marcou um golo - anulado por fora de jogo milimétrico de Rafa no arranque da jogada - e construiu uma única oportunidade, que Musa não soube aproveitar, com um remate por alto. Os outros - poucos - aconteceram pelo inconformismo, pela vitalidade - e diria até pelo benfiquismo - de Tiago Gouveia, que entrou a 20 minutos do fim, a substituir Neres.

Três jogos, três derrotas. Zero pontos e nem um golo marcado. Tudo isso com dois jogos em casa, e apenas um fora. Os oitavos da Champions nem miragem já são. E, muito provavelmente, nem para o play-off de acesso à Liga Europa já vai dar. 

Como tudo era diferente há um ano. Sim, há um ano havia Enzo, Grimaldo e Gonçalo Ramos. Mas explica tudo?

Não. Há certamente outras explicações. 

 

 

 

 

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Um orgulho igual à chama: enorme. A Bela, com o grande se não de apenas dois campeonatos...

À atenção de quem de direito: cuidado, a Catedral anda a ficar muito despida. Para 10 anos não é muito aconselhável e, com o inverno à porta, pode dar em gripe, se não mesmo em pneumonia.

Está visto: há coisas que não se podem dizer ...

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres

Paddy Cosgrave ("war crimes are war crimes even when committed by allies,”) já foi ... 

Guterres (é "importante reconhecer" que os ataques do grupo islamita Hamas "não aconteceram do nada"; e "o povo palestiniano foi sujeito a 56 anos de ocupação sufocante"que se cuide... Nem sei com o que mais se deve preocupar: se com a exigência de demissão do embaixador de Israel nas Nações Unidas; se com a sobranceira pergunta (“em que mundo vive"?) do seu MNE.

Pág. 1/6

Acompanhe-nos

Pesquisar

 

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D

Mais sobre mim

foto do autor

Google Analytics