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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Depois de mais de 20 anos a disputar e ganhar corridas de fórmula 1. Depois de milhares de quilómetros a velocidades superiores a 300 km/hora, de ultrapassagens arrepiantes e controversas, sempre no fio da navalha, parecendo submeter a própria vida - e muitas vezes a dos adversários – à vontade de ganhar, acaba por ser na tranquilidade da neve que o mais titulado piloto da especialidade máxima do automobilismo se vai cruzar mais do perto com a morte. A vida tem destas ironias…

Bom jogo e 70 minutos de bom Benfica

Começou bem o jogo, o Benfica. E acabou bem. O ano e o jogo. Pelo meio, de um e de outro, nem tudo correu bem. Mas tudo está bem quando acaba bem.

Neste último jogo do ano acorreram à Catedral quase 59 mil pessoas. Casa perto de cheia mas, ainda assim - registe-se - abaixo da média de assistências da Luz nesta época. Só para se tenha noção ...

O Benfica, com a dupla de centrais campeões da Europa (UEFA Youth League) - António Silva e Tomás Araújo -, e com Morato a manter-se na esquerda. Com João Neves e Tiago Gouveia (em estreia no onze inicial), iniciou o jogo com cinco (quase 50%) de jogadores da formação. Depois, entraram mais três (Gonçalo Guedes, Florentino e o central Gustavo Marques, em estreia). Soma oito. No banco ficaram o guarda-redes Samuel Soares e Hugo Félix, o mano mais novo. E soma dez. Nada mau!

O Benfica entrou bem, dominando e controlando um jogo que se percebeu logo ser difícil. O Famalicão é uma boa equipa, bem trabalhada pelo competente João Pedro Sousa, que joga bem. E disputou e discutiu bem o jogo no campo todo. Não defendeu só, nem nada que se pareça. Passado o primeiro quarto de hora, de clara superioridade do Benfica, com duas ocasiões claras de golo, o Famalicão passou a estar confortável no jogo e, à meia hora de jogo, até já tinha equilibrado a posse de bola. Não chegava à baliza de Trubin, é certo. Mas ia jogando à bola e mostrando-se difícil de bater. O Benfica jogava bem, e o jogo era vistoso e interessante.

À passagem dessa meia hora o Benfica marcou, à terceira oportunidade. O lance - um dos melhores do jogo -começou no génio de João Neves, passou pelo do Rafa e acabou no primeiro golo de Arthur Cabral na Luz. E o jogo foi para intervalo com um escasso, mas face aos habituais índices de ineficácia, aceitável 1-0.

A segunda parte foi outro jogo. Iniciou-se praticamente com o Famalicão a mostrar ao que vinha, com um bom remate de longe. Durante os primeiros dez minutos o Benfica ainda se manteve por cima do jogo, mas a errar sucessivamente na definição final dos lances, o que ia dando mais alma aos famalicenses. Depois ainda foram do Benfica as melhores oportunidades, em três boas jogadas: na primeira, o central Otávio tirou o golo cantado a João Neves; seguiu-se o livre de Kokçu, com grande defesa do guarda-redes; e por último, aos 63 minutos, Cabral, isolado, acertou no ombro do Luiz Júnior. 

A partir daí o Famalicão partiu para o domínio do jogo, com a equipa do Benfica incapaz de o contrariar. Foram vinte minutos inexplicáveis, que só acabaram com o segundo golo. Mas que bem poderiam ter acabado com o golo do empate. Que só não aconteceu porque Trubin fez um punhado de grandes defesas - é certo que duas delas em jogadas de fora de jogo, que não contam para as estatísticas - e porque, desta feita, o ferro que funcionou foi o do seu poste direito.

Durante aqueles 20 minutos em que o Famalicão se lançou para a frente, na procura desenfreada do golo, o que se estranhava era que o Benfica não conseguisse aproveitar em transições rápidas o espaço deixado nas costas da defesa adversária, já muito despovoada. Poderia tardar - como tardou - mas era virtualmente impossível que não surgisse uma transição que resultasse. 

Aconteceu aos 85 minutos: transição perfeita, lance bonito de futebol e golo de Rafa, assistido por Musa, que já tinha entrado para substituir Cabral. E ponto final nas aspirações do Famalicão. Quatro minutos depois inverteram-se os papéis, e foi Musa a marcar, com assistência de Rafa. E houve ainda tempo e oportunidade para o bis de Musa, desperdiçado de forma inacreditável.

Afinal o Benfica acabou para marcar três golos, em oito oportunidades. O que não é nada mau, comparado com os últimos jogos. Mau é que tenha permitido quatro ao Famalicão - em 20 minutos. 

Mas é assim. Há jogos em que o Benfica cria dezenas de situações de golo e não marca. E acaba até por sofrer numa carambola qualquer. Ainda há poucas semanas aconteceu, com Farense. O que não pode ser assim é aqueles 20 minutos. Que ficam a marcar este jogo, também marcado pelas lesões de Aursenes (este é que não pode cair no estaleiro) e de Tomás Araújo.

E venha daí 2024!

  

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Paulo Portas – lá estou eu a voltar a Paulo Portas – está encantado com o sucesso dos “seus” vistos gold, que já traz dos seus tempos de MNE, na era AI (antes do irrevogável).

Ao abrigo do programa – que, diz Portas, excedeu largamente os objectivos – foram concedidos perto de 500 vistos – dourados, pois claro – que se traduziram em mais de 300 milhões de euros investidos na compra de casas, que animaram o segmento de luxo do imobiliário.

Isso deixou-o entusiasmado, e bem sabemos do que é capaz um Portas entusiasmado. É até capaz de dizer que “é um sinal muito prático de que Portugal está de volta ao 'GPS' dos países em que é interessante investir"…

E eu que achava que isto é simplesmente um sinal de que o país se transformou numa república das bananas, que o quer é dinheiro, venha ele donde vier. E eu que pensava que isto é um sinal que o dinheiro tudo compra. Que venha quem vier é bem-vindo, desde que tenha dinheiro, evidentemente. E eu que era tentado a admitir que isto é sinal que este é um país onde é fácil lavar dinheiro. E eu que até já pensava que este é um país que mandou os valores às ortigas …

Estava enganado… E fico contente, tão contente como Paulo Portas, por estar enganado! 

Golpadas

Sporting prepara mais um assalto a um banco intervencionado

O Sporting limpou-se com mais de 100 milhões de euros de dívida. Metade, pelo menos a que tocou ao Novo Banco, pagamos todos nós. Com língua de palmo!

E ninguém sequer lhes chama caloteiros. Nem ninguém fala em concorrência desleal. Ainda lhes chamam é engenheiros. Ficaram sem uma dívida de cento e não sei quantos milhões de euros, e passaram a ter quase 90% da SAD, que agora irão vender a "investidor" qualquer. Golpada é como o futebol: "é isto mesmo"!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

A notícia é de ontem, mas por falta de disponibilidade só hoje lhe pego. Foi trazida à estampa pelo Diário Económico e dá conta que a rábula da irreversível demissão de Portas, no princípio de Julho, e a crise política que lhe sucedeu, custou ao país 2,3 mil milhões de euros em agravamento de juros.  

Não é exactamente novidade, há muito que corria por aí. Há muito que se atribui a mais esta brincadeira de Portas o momento de viragem no comportamento dos mercados, e de inversão do sentido descendente das taxas de juro. Sempre que se tem falado da saída directa da Irlanda do programa de resgate da troika comparam-se as suas taxas de juro com as portuguesas, e logo vêm à conversa as culpas de Portas.

Não é, evidentemente, aquela que foi apenas mais uma brincadeira de Paulo Portas que tem responsabilidades nisto. É mesmo injusto acusar Paulo Portas de mais esta malfeitoria, quando ele já tem tantas outras .

E não estou a defendê-lo. Até porque não seria fácil!

Quero apenas tentar pôr as coisas no seu lugar, separar o essencial do acessório. A crise política do final do primeiro semestre é da responsabilidade de Portas, isso é indiscutível. Mas surgiu na sequência de uma demissão a sério, realmente irrevogável, daquela que era a primeira e principal figura do governo: a decisiva demissão do decisivo Vítor Gaspar. Decisiva porque era exactamente quem tutelava o governo, e na verdade o representante da troika e dos credores no governo. Mas ainda mais decisivo porque, podendo simplesmente ter-se demitido, optou por explicar claramente porque o fazia: porque ele próprio falhara em toda a linha, mas também porque falhara a política em que tinha acreditado. Disse com todas as letras que a receita estava errada, e que por isso falhara!

Foi isto que foi determinante para os mercados – atenção que mercados e credores não são a mesma coisa - perceberem que o programa não funcionava e que, com ele, o país apenas se afundava cada vez mais. Foi esta declaração pública de falência do programa da troika, pela voz mais autorizada para o fazer, que fez com que as taxas de juros subissem e não mais descessem. E não as rábulas de Portas!

Só que a política se manteve e, pese embora as declarações de negação das cúpulas, especialmente do FMI, o programa da troika e do governo seguiu inalterável o seu rumo, como se Vítor Gaspar não tivesse dito nada do que disse. Era preciso fazer de conta que tudo estava a correr bem e esconder depressa as palavras do Gaspar. Por isso nada melhor que culpar Portas pelo arrepiar de caminho das taxas de juro.

Não é estranho que os comentadores do regime o tenham sacrificado para construir esta história. Estranho é que toda a comunicação social a tenha seguido! 

Wolfgang Schäuble (1942-2023) e Jacques Delors (1925-2023)

Ladrões de Bicicletas: De Delors a Schäuble

A morte quis levar Wolfgang Schäuble e Jacques Delors juntos. De seguida. Ontem um - o primeiro -, hoje o outro. Só mesmo a morte os terá unido, aos olhos dos portugueses e porventura da maioria dos europeus.

Schäuble foi "apenas" ministro das finanças do governo alemão de Angela Merkel. Jacques Delors foi "o presidente da Comissão Europeia". Foi-o durante dez anos - entre 1985 e 1995 - e tornou-se na figura central da "construção europeia". Os passos decisivos do que é hoje a Europa foram dados por ele. 

Schäuble foi "apenas" ministro das finanças da maior potência da União. Que, parecendo opor-se-lhe, mais condicionou os passos de Delors. E teve sempre mais poder que o presidente da Comissão Europeia. Que era Durão Barroso. Depois de Delors foi sempre a cair...

De Schäuble, lembramos-nos do que sofremos. E do que sofreram os gregos. Lembramos-nos de Vítor Gaspar, de joelhos, de Maria Luís Albuquerque, deleitada a seu lado, e de Centeno embevecido com o título de "Ronaldo das Finanças". De Delors esquecemos-nos que abriu a gaveta onde meteu a social democracia europeia.

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Uns prometem, outros fazem – bem poderia ser o próximo slogan de Passos Coelho. Pelo andar da carruagem é mesmo bem provável que seja…

Houve quem tivesse prometido 150 mil empregos, mas é Passos - para quem a mentira não tem fronteiras - a criar 120 mil!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

O presidente decidiu não enviar o Orçamento de Estado para o Tribunal Constitucional, para fiscalização preventiva.

Nada de estranho. Já assim foi no passado, e sabemos que Cavaco nada fará que crie dificuldades ao seu governo. Como sabemos que dá importância máxima à entrada em vigor do orçamento a 1 de Janeiro, e importância mínima à alteração dos normativos que fixam prazos absurdos – alguém entenderá por que é que o Orçamento passa mais de um mês no Parlamento? - todos eles cumpridos até ao último dia. Mesmo por ele!

Nem se estranha que o presidente tenha transformado esta decisão numa não decisão, tão avesso que é a tomar decisões: "A Presidência não comenta, uma vez que não há nenhuma decisão presidencial". O problema é que, se não é uma decisão, é um lapso. Um esquecimento. E então o comentário teria de ser: “A Presidência lamenta e pede desculpa mas, sem se aperceber, e porque gosta de esgotar todos os prazos até ao fim – os prazos, mais que para serem cumpridos, fizeram-se para serem usados - deixou escapar o último dia do prazo para enviar o Orçamento para fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional”!

Há 10 anos

RECORDAR | EducaSAAC

Segundo informações postas a circular pelos mensageiros de trincheira - aqueles que, próximos do governo, anunciam novas medidas de austeridade para ver a reação dos governados – Passos Coelho sente-se aliviado com a decisão do Espírito de Natal de emigrar para terras da Escandinávia, onde a democracia é mais sadia. Passos Coelho terá mesmo comentado que dispensa “espíritos que lhe irritem a consciência.

Apanhado numa conversa com o Pai Natal, o Espírito de Natal diz-se desiludido e considera que o actual governo e mesmo Seguro como alternativa, deixam o país sem alma, sem pátria, à deriva. Sente-se cansado de uma evangelização inglória e de manifestações hipócritas de solidariedade e generosidade, desde as elites às bases populares, ambas a organizarem-se em gangs para melhor posicionamento no saque. As elites do capital, manipuladoras dos governos, deitam mão a tudo o que seja estratégico e lucrativo. Na base, os espoliados organizam-se para deitar a mão às migalhas, cegos contra cegos, como no “ensaio da cegueira” de Saramago

Por sua vez o Pai Natal, à beira do desemprego, face ao saldo migratório e redução da natalidade, partilha também a opinião que este país está cada vez mais irrelevante, ponderando, igualmente, emigrar.

Tal como acontece com as decisões do Tribunal Constitucional, Passos Coelho, ainda que mostre o contrário, já preparou cenários alternativos para o Natal de 2014. Segundo as mesmas fontes, Passos pretendia acabar com o feriado do dia de Natal, mas foi contrariado por Paulo Portas, que alertou para a importância da celebração a 25 de Dezembro em todo mundo católico desde o ano 354, por determinação do Papa Libério. Para não afrontar a História e a Igreja, Passos vai optar por um programa (ainda provisório) que aqui se divulga:

Com a emigração do Espírito de Natal e o Pai Natal, a quadra natalícia de 2014, será festejada durante todo mês de Dezembro, ainda que Rui Machete esteja a acompanhar a experiência da Venezuela, para uma eventual antecipação do seu início para Novembro, a fim de dar mais felicidade e paz ao povo que anda muito revoltado.

No dia 1 de Dezembro, - ainda se lembram “Restauração da Independência”? - haverá a abertura oficial da quadra natalícia com o discurso solene de Passos Coelho, que irá ler a mensagem de Natal de Angela Merkel, ladeado pelas fotografias desta e do renovado ministro da austeridade Wolfgang Schäuble. Merkel irá dizer que durante a quadra natalícia todos dias são de festa e trabalho, porque o trabalho liberta – os judeus não esquecem “Arbeit macht frei”. Assim, se formos laboriosos, cumpridores e disciplinados, promete que não nos volta a chamar de PIGS.

No dia 25 de Dezembro, será privilegiada a TVI, que irá dar relevância aos acontecimentos da “casa dos segredos”, para distrair o cidadão mais irreverente que gosta de ouvir as mensagens do Papa Francisco, cada vez mais revolucionário e diz coisas tão blasfemas como “esta economia mata”. Já o nosso cardeal D. Manuel Clemente, fará a sua homilia na Sé de Lisboa, abordando a crise social, mas não terá cobertura televisiva.

No dia 31 de Dezembro, Passos Coelho e Seguro, irão finalmente discutir o pacto de regime do pós troika ou da continuação da mesma, durante o réveillon que irá decorrer na Praia dos Tomates, ficando encarregue de preparar a festa a deputada Teresa Leal Coelho.  No dia 1 de Janeiro, a mensagem de Ano Novo não será de Cavaco Silva, devido a provável indigestão de bolo-rei e dos avisos da Maria, de que não se fala de boca cheia. Será o sempre versátil e irrevogável Paulo Portas, a apresentar os votos de Ano Novo e a fechar a quadra natalícia, já que o dia de Reis será abolido por ser uma afronta à Republica e, do ouro, do incenso e da mirra, apenas o ouro tem particular valor de mercado.

Durante toda a quadra, para que os portugueses trabalhem com alegria, como Merkel recomenda, Passos Coelho fará umaPPP com o Belmiro, o qual garante a presença permanente da Popota, como artista consagrada da rádio e televisão.

Bem Hajam e sejam todos amigos e felizes neste Natal, porque nem tudo é para levar a sério, apesar de nos “tirarem do sério”.

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