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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Os prejuízos foram além das piores expectativas: perto de 4 mil milhões de euros! O BES não pára de perder valor no mercado, com as acções a cairem todos os dias num buraco onde se não encontra o fundo… Contagia toda a Bolsa, enterra toda a banca e enterra a PT, e contagia os juros da dívida pública …

Já se percebe que, com os mercados a reagirem desta maneira, não aparecerão investidores privados para o aumento de capital do banco. Resta o recurso ao fundo de capitalização, agora inequívoco, sem qualquer dúvida. Mais uma machadada no Banco de Portugal… Que, como temos visto, já disse de tudo. Tudo sempre de imediato desmentido pela obstinada realidade!

Havia almofadas – não há! Havia investidores – não há!

Bem pode agora inibir administradores e impedir direitos de voto… Chegou tarde, chega sempre tarde!

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Temos a noção que é o sector exportador que tem vindo a segurar a economia nacional nos últimos anos. O mercado interno, se não morreu, não anda muito longe disso…

Contam-nos maravilhas desse sector. É sucesso em cima de sucesso, êxitos atrás de êxitos… A coisa só fica mais estranha quando as exportações caem, e nos vêm dizer que foi assim porque uma parte da refinaria de Sines teve que parar para manutenção. Fica tão mais estranho quanto, por enquanto, ainda não foi descoberto petróleo em Portugal. Nem aqui em Alcobaça, onde há tanto tempo andam à procura dele…

Sabemos que as exportações portuguesas estão extraordinariamente dependentes dos combustíveis e do sector automóvel. Deste, sabemos que é Auto Europa, o resto são aquelas fábricas que todos os dias vão fechando ou encerrando turnos, como ainda agora voltou a suceder na PSA de Mangualde, lançando novas centenas de trabalhadores no desemprego. E da Auto Europa sabe-se como é: sempre de coração nas mãos à espera de um novo modelo. E da boa vontade dos alemães…

Mas pronto, essa é a nossa sina. Valha-nos que operamos autênticos milagres nos sectores tradicionais, em especial nos têxteis e ainda mais em especial no calçado. Que mudou por completo de paradigma, passando da tradicional mão-de-obra intensiva e da vergonha da exploração de mão-de-obra infantil para unidades de alta tecnologia e, antes e depois de tudo, de design e marca. De alto valor acrescentado, levando o calçado português ao topo dos mercados, em pé de igualdade com o italiano…

É isto que nos contam, não é?

Já estive bem por dentro da indústria, em empresas nacionais e internacionais. Estou afastado desta actividade há mais de vinte anos, mas confesso que me faz alguma confusão articular todo este sucesso da indústria nacional do calçado com o preço médio unitário de exportação, e mesmo com a sua evolução. O preço médio do par de calçado exportado foi de 23,12 euros em 2013, pouco mais de 3% acima dos 22,29 do ano anterior...

Tenho alguma dificuldade em associar a estes preços um grande impacto de factores de prestígio, como marca e design. E ainda mais em descortinar ali uma grande expressão de criação de valor… Posso estar enganado, mas parece-me que se andam a contar demasiadas histórias acerca das exportações.

Não se pode negar o sucesso de marcas como Luís Onofre, ou mesmo Fly London ou Pablo Fuster, por exemplo. Mas muito menos se pode afirmar que são o padrão das nossas exportações!

Eleições

Ministro venezuelano sugere encontro entre Maduro e Trump | Exame

Ontem foi dia de eleições na Venezuela. As sondagens apontavam todas para a vitória expressiva da oposição, mas o que se sabe nesta altura é que Maduro garante que "ganhou por KO", com 51% dos votos. Vá lá, bem longe dos habituais 90 e tal por cento. Mas por "KO"!

É assim. Há eleições assim. Se calhar é por isso que, na América, Trump pediu o voto aos cristãos, dizendo-lhes que seria só desta vez. Que, uma vez (mais) eleito, não precisariam de votar mais nenhuma vez: “Cristãos, saiam e votem! Só desta vez, não terão de o fazer mais”.

“Sabem que mais? Vamos resolver isto! Vai ficar tudo bem. Não terão de votar mais, meus queridos cristãos”. 

Há 10 anos

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Dantes era a almofada. O BES tinha almofada financeira para tudo... Eram mais de dois mil milhões de euros!

Gente supostamente responsável - como o governador do Banco de Portugal, e o próprio Presidente da República - mas também os papagaios todos que por aí andam disfarçados de jornalistas económicos, garantiam urbi et orbi que o Banco tinha almofada financeira para a exposição ao GES.

Ainda na semana passada, na excursão da CPLP a Dili em homenagem a Obiang, o Presidente da República garantia que os portugueses podem confiar no BES "dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa"...

Afinal não há almofada, nem folgas. Os prejuízos chegam aos três mil milhões de euros, e por isso a apresentação das contas do primeiro semestre tem vindo a ser adiada... E precisa mesmo de novo aumento de capital. Haja interessados, porque, se não, lá vai agora o fundo de capitalização... Os tais 6 mil mulhões que, diz-se, ainda estarão guardados. E a custar muito dinheiro em juros, os tais que apertam com o défice. Que, no entanto, para os nossos jornais económicos, os mesmos da almofada, apenas aumenta pelos salários!

Em honra de Eusébio

Benfica marca quatro em 18 minutos e conquista Eusébio Cup com goleada ao Feyenoord

A Eusébio Cup voltou a homenagear o King, na Luz, como deve ser, com mais de 54 mil benfiquistas nas bancadas.  Foi mais uma oportunidade de honrar a memória do nosso imortal Eusébio, mas foi também o quinto jogo desta pré-época, com uma primeira parte de grande nível, com um grande futebol, e com 18 minutos de uma eficácia rara. Quatro golos, em quatro oportunidades!

Todos obra das novidades desta pré-época: Prestiani, Pavlidis (por duas vezes) e Beste. Este num livre - outra novidade, temos de volta um jogador para as bolas paradas - que desviou num adversário e traiu por completo o guarda-redes do Feyenoord, o adversário desta Eusébio Cup, atropelado pelo vendaval de futebol do Benfica. 

O quarto golo, aos 18 minutos, fechou o resultado. Mas não fechou as portas por onde entrava aquele vendaval. Esse continuou até ao intervalo, a gerar novas oportunidades (como aquela bola de Prestianni na barra), com a equipa de Roterdão completamente atordoada com as recuperações de bola de Tomás Araújo, Morato e Florentino, a circulação de bola de Leandro Barreiro, João Mário e Aursenes, as entradas de Bah e Beste, a magia de Prestianni e a competência técnica e posicional de Pavlidis.

Na segunda parte foi diferente. Era virtualmente impossível que não fosse. E não apenas pelas substituições, de um lado e de outro. A equipa do Feyenoord conseguiu equilibrar o jogo, teve mais bola, rematou até mais. Ainda assim foi com naturalidade que, à beira do fim, Arthur Cabral, fixou o 5-0 final.

Hoje o futebol do Benfica apresentou mais qualidade que nos jogos anteriores, mas tudo o que há para concluir deste jogo já dera para concluir dos anteriores. Que Pavlidis é o ponta de lança que encaixa no futebol da equipa. Que Prestianni não é um miúdo de 18 anos, para rodar por lado nenhum. É um craque de 18 anos para jogar no Benfica. Provavelmente por pouco tempo. Que há miúdos de muita qualidade no plantel, que terão de ser aproveitados e geridos. E que não voltaremos a ver o João Neves com o manto sagrado por dentro dos calções!

 

A competitividade está de regresso à fórmula 1

Siga aqui em direto o Grande Prémio da Bélgica

A última corrida antes de férias - sim, também a fórmula 1 pára em Agosto -, o GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, confirmou que a Mercedes está de volta ao topo da especialidade máxima do automobilismo. Ao lado da Mcalaren, da Red Bull e da Ferrari, mas agora no lado mais acima.

Mesmo que Vestappen (tem, apesar de tudo, praticamente o título mundial garantido, até porque, mesmo com um inédito jejum de quatro corridas tem, ainda assim e sempre reforçado a sua posição para o segundo) e a Red Bull continuem com larga vantagem no conjunto da temporada, a verdade é que já nada é o que há bem pouco era.

Max Verstappen foi o mais rápido na qualificação, mas uma penalização (ter sido utilizado um elemento adicional da unidade de potência) colocou-o a partir do 11.º lugar, ficando Charles Leclerc (Ferrari) com a pole position. Com Perez ao seu lado, e Hamilton atrás, na segunda linha, a largar da terceira posição. Norris, ao seu lado na segunda linha, largou da quarta posição. 

Cedo a corrida começou a ser dominada por Hamilton, que ganhou logo no arranque o segundo lugar a Perez, com mais um prestação miserável. Partiu em segundo e chegou em oitavo, e nem a melhor volta, por via da mudança de pneus na última volta para garantir o pontinho a mais a que a Red Bull já tem de se agarrar, o livrou da mediocridade.

Tudo apontava para que fosse o mais recordista piloto da fórmula 1 a ganhar. Obedecendo à estratégia da equipa Hamilton fez duas trocas de pneus, mesmo comunicando que estavam em bom funcionamento, e que não havia necessidade. Russel, seu colega da Mercedes, foi mais longe e respondeu para a box que não faria a segunda troca. Que iria até ao fim.

E foi. Herdando o primeiro lugar na segunda paragem de Hamilton, nunca mais o largou. O seu colega e compatriota mais velho bem o pressionou mas Russel defendeu-se e não cedeu mais o primeiro lugar. Ainda chegou a parecer que esta "teimosia" de Russel, com a complacência da equipa, pusesse em perigo até a vitória, já que Piastri aproveitava para se aproximar. Mas não, e a Mercedes fez a dobradinha que há muito lhe fugia, e Hamilton o 201º pódio. O número redondo - os 200 pódios - tinha sido atingindo no último domingo, no GP da Hungria, então numa situação inversa: dobradinha da Mclaren, e terceiro lugar para Hamilton.

Há muito que a Fórmula 1 não tinha a competitividade actual. Nesta temporada já houve sete vencedores, o que não acontecia há 10 anos. Não há nesta altura nem uma equipa, nem um piloto, hegemónico. A Red Bull corre sérios riscos de não ganhar o mundial. Ao contrário de Verstappen que, com a abertura da competição, vai assistindo às alternâncias no segundo lugar e, com isso, reforçando a vantagem.

PS: Depois da publicação deste texto, veio a saber-se que Russell fora desqualificado, por o seu monolugar ter terminado a corrida abaixo do peso mínimo exigido (798 quilos). Desta forma, aquela que seria a terceira vitória da carreira de Russell e segunda da temporada passou a ser a 105.ª de Hamilton, segunda este ano, enquanto Oscar Piastri (McLaren) foi promovido a segundo e o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) acabou no degrau mais baixo do pódio.

 

Há 10 anos

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Chegou ontem ao fim, em plenos Campos Elíseos, a centésima primeira edição da maior e mais extraodinária competição do ciclismo mundial. 

Os Pirinéus tinham, à décima oitava etapa, deixado quase tudo definido. Ficara para o contra-relógio do penúltimo dia a arrumação final do pódio, porque sobrava apenas a etapa de sexta-feira, tranquíla, para os sprinters voltarem a ter a sua vez...

E assim foi. Ou quase, já que o lituano Navardauskas consegui adiantar-se um bocadinho - sete segundos apenas - ao pelotão e ganhar, deixando os especialistas do sprint, onde voltava a faltar Kittel, mas também Greipel, a discutir o segundo lugar. Até se chegar ao contra-relógio onde, como se esperava, Tony Martin voltou a não ter rival. Ganhou categoricamente, com Nibali - que, sem qualquer pressão e totalmente à vontade na classificação, não terá naturalmente sentido necessidade de dar o seu melhor - a fazer o quarto tempo, com mais 1´e 58"!

Na disputa pelo segundo lugar Péraud, sétimo no contra-relógio com mais 2´e 27" que Martin, levou a melhor sobre Thibaut Pinot. Que ficou com o último lugar de um pódio com dois franceses, que há muitos, muitos anos se não via.

Quem voltou a ficar fora do pódio, naquela que terá certamente sido a sua última oportunidade, foi o espanhol Alejandro Valverde, atirado nos Pirinéus do segundo para o quarto lugar mas, ainda assim, com apenas quinze segundos para recuperar. Voltou a falhar, e os quinze segundos que tinha para o segundo lugar de Pinot, transformaram-se em 2´e 3" para o mesmo segundo lugar depois de Péraud.

Com tudo decidido correu-se ontem a etapa do champagne, com Kittel finalmente de regresso às vitórias, repetindo com o Arco do Triunfo à vista o mais apetitoso dos sprints vitoriosos. Foi por pouco, menos de meia roda sobre Kristoff, mas o suficiente para, depois daquelas três vitórias nas quatro primeiras etapas, e de mais de duas semanas como que desaparecido em combate, igualar as quatro de Nibali.

Este foi o Tour das quedas. Não sei se teve mais quedas que os anteriores, mas teve mais quedas com mais consequências. Só candidatos foram dois - e que dois: Froome e Contador. Mas também e ainda o papa-etapas Cavendish, o melhor sprinter mundial dos últimos anos!

Mas foi, acima de tudo, o Tour de Nibali. Ganhou com uma autoridade raramente vista, só ao alcance dos grandes campeões. Ganhou quatro etapas, e sempre as de maior grau de dificuldade. Nunca se deixou atacar. Para nunca ter de se defender, foi sempre ele a atacar. Impressionante!

Percebeu-se que se preparou para ganhar este Tour, e ganhou com mérito indiscutível, deixando a ideia bem clara que ganharia mesmo com Froome e Contador. Nunca ninguém o poderá provar, evidentemente. Deu para perceber, nas 10 etapas que Contador disputou, que o espanhol não estaria à sua altura. Froome ficou de fora logo na terceira etapa, mas mesmo aí já Nibali tinha ganho, na segunda. A verdade é que a superioridade que Nibali evidenciou deixa definitivamente uma pedra sobre este tipo de especulações!

Integra hoje o restrito grupo de seis corredores que ganharam as três grandes competições dociclismo mundial: Vuelta, Giro e Tour. E isso diz tudo!

A merecerem também referência neste Tour: desde logo os dois franceses do pódio, com Pinot ainda a ganhar o prémio da juventude. Também Tony Martin, um grande corredor. E mais dois jóvens de grande potencial - o francês Bardet, que o contra-relógio atirou para o sexto lugar, e o polaco Mayka, o rei dos trepadores.

Pela negativa referiria Joaquim Rodriguez, que se expôs e perdeu sempre. Mas também Peter Sagan, de quem muito se esperava em função da sua participação na edição anterior. Ganhou - e cedo, ficou bem cedo definida a camisola verde - a classificação por pontos, mas sem ganhar uma única etapa. E perdeu todos os sprints que disputou. Na mesma linha, se bem que num registo completamente diferente, Kwiatowski. O jovem polaco foi uma desilusão completa. Falhou naquela aqui tão referida etapa épica do Tony Martin, depois aproveitou uma boleia numa fuga bem sucedida na primeira etapa dos Pirinéus, e regressou ao top ten, para se afundar logo de seguida nos confins da classificação. E Richie Porte, que depois de no ano passado ter até deixado a ideia de poder contestar a liderança de Froome, este ano, com o líder a ficar logo de fora, falhou em toda a linha. E sempre!

Não há muito a dizer sobre os portugueses. Rui Costa teve de abandonar ainda antes dos Pirinéus. O Tiago Machado chegou a ser terceiro, por um único dia, o também dia único em que Nibali não teve a amarela vestida. Ironicamente teve na queda o seu dia de glória. O Sérgio Paulinho fez o seu papel, mas ficou também aquém do que parece que poderia ter feito, especialmente depois do abandono de Contador. É de resto o desempenho de muitos dos seus colegas de equipa, depois de libertos pela ausência do líder, que deixa a ideia de que também ele poderia ter tido o seu momento de glória.

Nelson Oliveira, também ele acidentado, e José Mendes reservaram para o contra-relógio as suas melhores prestações, ficando ambos nos vinte primeiros, com tempos que até tinham dado jeito, por exemplo, a Valverde.

Há 10 anos

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Os ministros das finanças de Passos Coelho são muito requisitados.

Primeiro foi Vítor Gaspar, que até se foi embora porque, nas sua próprias palavras escritas, tudo dava errado. Não havia uma que batesse certo...

Mas foi para o FMI!

Seguiu-se Maria Luís Albuquerque, a sua Secretária de Estado transformada em maga das finanças. E lá vai ela para a Comissão Europeia, para ser substituída por outro Secretário de Estado, o igualmente mago Carlos Moedas, num destes dias a seguir também de malas aviadas sabe-se lá para onde...

O  estranho é que os jornais, há três ou quatro dias, diziam que Passos Coelho iria indicá-la para ocupar o lugar de comissário que cabe a Portugal. Hoje dizem que é quase uma exigência de Juncker. Engraçado, não é?

E pronto. Lá ficamos nós sem saber se Passos Coelho é muito bom a escolher ministros das finanças, ou se apenas quer que nos convençamos que é. Ou se simplesmente os ministros das finanças escolhidos por Passos Coelho fazem tão bem o seu papel que, depois, só têm que ser recompensados...

Por estas e por outras

JMJ. Gabinete coordenador do projeto ainda funciona um ano depois e com  custos crescentes: equipa de Sá Fernandes custa 1,7 milhões de euros –  Executive Digest

É notícia de hoje que o Gabinete Coordenador das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que ocorreram há um ano, continua activo ... e a somar custos. 

Diz a notícia que, depois de terminadas as JMJ, o Gabinete chefiado por José Sá Fernandes continua em funcionamento, e já custou mais 1,7 milhões de euros, dos quais 1,3 em salários dos nove elementos da comissão técnica. Feitas as contas dará cerca de 150 mil euros anuais a cada um. Descontando os eventuais encargos sociais, representaria um salário médio mensal de 10 mil euros. Com um custo médio mensal próximo dos 16 mil euros.

Diz-se que desde o fim da visita papal a comissão técnica tem trabalho no projecto de requalificação da zona ribeirinha oriental de Lisboa, espaço integrado no concelho de Loures, na zona da Bobadela. Se assim é, e se a intervenção nesse projecto justificasse a manutenção em actividade de toda a estrutura, e de todas as mesmas pessoas, nas mesmas condições - justificação pouco justificável - por que é que esse projecto não é autónomo e  esse gabinete se continua a chamar Gabinete Coordenador das JMJ?

É por estas e por outras que tudo cheira mal neste país, avesso à transparência na gestão da coisa pública. Será o que o regime é "burro velho que não toma ensino"?

 

 

Há 10 anos

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Ricardo Salgado enche as primeiras páginas de todos os jornais de hoje, incluindo as do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, que num primeiro momento ignoraram o que foi o acontecimento do dia. Da semana, do mês ou do ano...

Mais curioso que isso é reparar como os jornalistas económicos dão ao acontecimento uma dimensão revolucionária. Para eles, foi um velho regime que caiu e entramos numa nova ordem. Económica, mas também política... Logo eles, que só agora vêm e qualificam o velho regime com que, mais que conviver nas paz dos anjos e dos espíritos santos, promoveram e defenderam com unhas e dentes.

É realmente muito estranho ver as mesmas caras nas televisões, e os mesmos nomes nos jornais,  a desfiar pecados que há bem pouco eram virtudes! 

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