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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

Há muito quem, de ambos os lados, entenda que rivalidade a sério é entre Benfica e Sporting que, ao contrário do que muitos pensam, vem do ciclismo - dos intensos duelos entre Trindade e Nicolau - e não do futebol. Às vezes, e com a hegemonia portista dos últimos 20 anos, não se dava muito por ela, mas ressurgiu em força a partir do momento em que na cadeira mais alta de Alvalade se sentou este presidente/adepto/rambo. 

Basta à massa adepta leonina, vulgo lagartagem, imaginar que está na mó de cima para já ninguém os poder aturar. É verdade!

Por exemplo, para a lagartagem, não importa nada que o golo anulado ao Rio Ave na última jornada tivesse sido obtido em fora de jogo. E portanto bem anulado. Não, o que importa é que o árbitro assistente estava mal colocado, e que por isso não tinha condições de ajuizar correctamente. Também não importa nada que, tendo de tomar uma decisão, e com 50% de probabilidades de tomar a certa, tenha acertado. O que importa é que de maneira nenhuma queria que o golo fosse validado.

Ou ainda agora nesta jornada da champions. Não lhes interessa nada que o Jardel tenha sido empurrado dentro da área, ali à frente do árbitro de baliza, sem que o árbitro tenha assinalado a falta. O que para a lagartagem importa é que o defesa do Benfica, como fazem todos os jogadores naquelas circunstâncias, muitas vezes para pressionar o árbitro a assinalar a falta, fez duas tentativas de agarrar a bola e, tocando-lhe, fez penalti que o árbitro não assinalou. Mesmo tratando-se de um jogo da champions, para a lagartagem não conta o erro do árbitro ao não assinalar a falta sobre o Jardel, que tudo teria resolvido. Só conta que, depois, houve penalti… Como no penúltima jogo da Liga, em Braga, não conta que o árbitro tenha deixado passar um fora de jogo flagrantíssimo, só conta que, depois, porque erradamente deixou prosseguir a jogada, houve motivo para penalti na área do Benfica. 

Tudo isto não é mais que pequenos episódios, sinais da rivalidade e da clubite que leva os adeptos a ver tudo com óculos de lentes pintadas com as suas cores. Não tem importância nenhuma... São palermices toleráveis. Que os adeptos, de um e outro lado, muitas vezes amigos e até familiares, se piquem, é normal. Os adeptos também servem para isso!

Que, aqui, eu diga que o Bruno de Carvalho não se sabe comportar, que é um presidente, adepto e membro da claque, com a mania que é Rambo, que dispara para todo o lado incluindo o próprio pé, é uma coisa. Outra, completamente diferente, seria entrar na ofensa pessoal. E outra ainda, já intolerável, seria fazê-lo numa qualquer qualidade de representação institucional do meu clube que se sobreporia á minha simples qualidade de adepto. Foi isso que o José Nuno Martins, director do jornal do Benfica, fez ao chamar palerma ao presidente do Sporting.

E isso eu não aceito. O José Nuno Martins é, para além de benfiquista e de director do jornal do nosso clube, uma referência da comunicação da minha geração. É um profissional da comunicação que me habituei a admirar e a respeitar, mas que agora foi, ele sim, um palerma. 

Ninguém está imune ao erro. Todos erramos. A diferença não está por isso entre quem erra e quem não erra - está entre quem assume e enfrenta os erros e quem se julga acima deles. Ao José Nuno Martins cabem agora duas simples atitudes: pedir desculpa e demitir-se da direcção do jornal do Benfica. Depois, se assim o entender, pode continuar a chamar palerma ao presidente do Sporting!

Dia de voto na América

Eleições EUA 2024: como desfecho da disputa Trump x Kamala pode mudar o  mundo - BBC News Brasil

Os americanos vão hoje votar. Muitos, cerca de 80 milhões, já o fizeram antecipadamente. Muitos deles por medo, por medo do que possa hoje vir a acontecer. Vidros à prova de bala, e mesas de aço, nos locais de voto não previnem, apenas. Também assustam.

Está tudo empatado, dizem as sondagens. Não há certezas sobre nada. Esta é a regra, que não tem uma, mas duas excepções. A primeira é a certeza que Trump declarará a vitória logo que as urnas fechem. A segunda é que, contados os voltos, sabe-se lá quando, se kamala Harris ganhar Trump reclamará fraude, e nunca reconhecerá a derrota. 

E muito provavelmente apresentar-se-á em Janeiro no Capitólio com os seus cruzados para tomar posse.

Há 10 anos

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É chocante a forma como o governo de Timor-Leste expulsou os magistrados portugueses. A não ser que estivéssemos perante comportamentos criminosos ou inaceitáveis, Portugal não mereceria este tipo de tratamento. O que Portugal, enquanto estado e país, e os portugueses fizeram por Timor e pelos timorenses, não merecia uma hostilidade destas. Portugal e os portugueses não mereciam que um governo liderado por alguém que alcandoraram à condição de herói expulsasse cooperantes portugueses como se de criminosos se tratasse. Portugal e os portugueses não mereciam que alguém a quem concedeu todas as honras não saiba agora honrar nenhuma delas.

Mas, acima de tudo, depois de tudo o que fizeram por tão justa e nobre causa, não mereciam que Timor e os seus heróis que fizemos nossos, subvertessem tão depressa princípios básicos da democracia como o da separação de poderes. Não mereciam que lá se instalasse um poder político capaz de tomar por refém o poder jurídico, logo que alguns interesses fossem incomodados. Interesses ilegítimos de timorenses mas, acima de todos, interesses australianos!

Por muito que possamos sentir que Portugal nunca foi capaz de, em Timor, dar seguimento ao gigantesco trabalho diplomático que desenvolveu. Por muito que saibamos que nunca foi capaz de transportar para Timor a influência única e decisiva que teve na libertação dos timorenses. E por muito que, por isso mesmo, tenhamos que reconhecer culpas próprias, não podemos deixar sem resposta uma atitude destas do poder político de Dili.

Para mal dos nossos pecados, o governo que temos, nem para isso dá!

Desespero a explodir em raiva

Lama, lágrimas, insultos e carga de cavalaria: as imagens da revolta da  população na visita dos reis de Espanha e Pedro Sánchez a Valência -  Expresso

O DANA matou no Levante espanhol centenas de pessoas - mais de duas centenas já conhecidas, mas certamente com muitas ainda por encontrar entre os desaparecidos -, deixou mais de quatro mil feridos, e milhares de outras lançadas no caos e no pânico, sem telecomunicações, sem estradas, sem pontes, sem casa, sem nada de tudo o que lhes tinha demorado toda uma vida a construir.

Ao desespero da tragédia os valencianos juntavam o desespero do abandono, na lama. Desespero aproveitado para transformar em raiva. 

E a dor e o luto explodiram em raiva nas ruas - que tanta gente de boa vontade se esforçava em limpar - cheias de lama. De lama barrenta, misturada com os destroços da tragédia, e de lama humana misturada com os destroços de Abascal.

Os reis de Espanha, Filipe e Letizia, apanhados na raiva, levaram com lama. Resistiram o que puderam, o suficiente para fazer resistir a dignidade do Estado. Pedro Sánchez, o presidente do governo teve de recuar. E de fugir. Das pedras e da raiva.

Não consta que Carlos Mazón, presidente do Governo Regional, generalizadamente acusado de, antes, nada avisar e, depois, nada fazer - nem sequer para pedir ajuda - tenha sido atingido pela raiva. É capaz de ser mero acaso ... 

Há 10 anos

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Ontem à noite, num frente a frente na SIC Notícias, a propósito da situação actual da PT e em particular da oferta dos franceses da Altice, Diogo Feio – dirigente do CDS (utilizo a expressão apenas por simplificação de linguagem, porque o CDS não tem dirigentes, tem um que dirige e depois uma larga primeira fila de abanadores de cabeça) e apoiante, claro, do governo – não teve mais para dizer que os accionistas estavam radiantes com a oferta. Que não percebia que mal poderia haver na actual situação da PT, e muito menos na proposta, quando os accionistas estavam felicíssimos.

Este governo é exactamente isto. Uma mistura explosiva de ignorância com confusão de interesses. Dos interesses imediatos e primários de accionistas com os do país!

Para esta gente, ignorante e incapaz de ver para além da ponta do seu nariz, o que lhe parece que é bom para patrões e accionistas é bom para o país!

Há 10 anos

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Cavaco estará a esta hora a condecorar Durão Barroso. Nada de especial, Cavaco é pródigo a distribuir comendas pelos seus, e só lamentará que muitos tenham borrado a pintura antes de ter tido oportunidade de lhes pôr o colar ao peito. Se calhar é mesmo por isso que Cavaco se apressou. É que ainda na sexta-feira Barroso estava em Bruxelas, a despedir-se da Comissão... 

O que se torna difícil de perceber são os serviços de especial relevância para Portugal e para a Europa com que Cavaco justifica a condecoração. Como é que o rosto que inundará a memória dos portugueses e dos europeus sempre que fale da maior crise do projecto europeu, pode ser condecorado por serviços de especial relevância aos portugueses e aos europeus?

É a segunda condecoração com o Grande Colar da Ordem do Infante D. Henrique, normalmente destinada a Chefes de Estado extrangeiros. A primeira fora concedida há uma dúzia de anos a Rocha Veira, o último governador de Macau. Hoje, sem surpresa, ligado aos interesses chineses no nosso país, e que ainda há pouco condenava as reivindicações de democracia em Hong Kong...

 

Mais uma reviravolta. Também não é novidade!

Esta noite, Estádio do Algarve, contra o último classificado, o Benfica fez a pior exibição desde que Bruno Lage tomou conta da equipa, há cerca de dois meses. Ao nível das do tempo de Schemidt. E não das menos más, mesmo das piores.

Sentiu-se Schemidt, ao ver o jogo. Sem "energia", na linguagem de Lage. Traduzido, quer dizer sem velocidade, sem intensidade e sem inspiração. 

Lage voltou "ao seu onze", com Florentino de regresso à equipa. O que quer dizer sem Beste. E como Aktürkoğlu, à imagem dos últimos jogos jogou mais perto de Pavlidis, desta vez nas profundezas da defesa do Farense, todo o corredor esquerdo ficou por conta de Carreras. Seguramente o jogador do Benfica em melhor forma.

Os jogos do Benfica nas competições nacionais raramente têm alguma coisa de novo. É sempre a mesma coisa: o Benfica ataca, é dono da bola - o que faz com ela é que muitas vezes varia -,  o adversário defende com a equipa toda em cima da área, e espera que surja uma oportunidade para um contra-ataque, na esperança que marque um golo logo no primeiro; e a arbitragem marca faltas ao contrário, guarda os amarelos para mostrar aos jogadores do Benfica quando protestem, assinala foras de jogo sem esperar pela conclusão da jogada - não vá acabar em golo e depois já nada haja a fazer - e  nunca tem dúvidas que não há penálti nenhum.

Hoje voltou a ser tudo assim. Quando o primeiro quarto de hora expirava surgiu o primeiro contra-ataque do Farense ... e golo.

Se o primeiro quarto de hora já tinha mostrado que, a jogar assim, seria difícil bater o excelente Ricardo Velho, atrás no marcador mais difícil ficava. Carreras, servido por Akturkoglu, empatou volvidos meia dúzia de minutos, ainda dentro na metade inicial da primeira parte, e o jogo prosseguiu na matriz habitual, atrás referida. Mas com o Benfica sem brilho e sem intensidade. 

Ao intervalo Lage tirou Bah, certamente "tocado", para entrar Beste para a ala esquerda. E não, não foi Aursenes fazer de lateral direito. Ficou a jogar com três defesas, com Tomás Araújo (outro a distinguir-se da mediania) a tomar conta do lado direito, e Carreras, que já tinha sido o melhor da primeira parte naquelas funções, passou a ser ainda melhor com Beste à sua frente, jogando mais por dentro, com forte impacto na construção de jogo. Apetece dizer que o melhor que Beste dá à equipa é ... Carreras.

A segunda parte abriu com o jogo a acelerar, e com o Farense a arriscar um bocadinho. Olhava-se para o jogo e lembrávamo-nos de Rafa. Lembrávamo-nos como a equipa perdeu o "momento" da transição ofensiva. Nunca mais teve quem saísse rápido, quem invadisse aquele espaço nas costas das defesas nos momentos de maior atrevimento dos adversários.

Voavam-me por aí os pensamentos quando, à segunda oportunidade - uma defesa monumental do guarda-redes do Farense negara o golo a Pavlidis pouco antes -, e ainda dentro dos 10 minutos iniciais, o grego marcou. Curiosamente numa transição rápida, não daquelas do Rafa, mas num contra-ataque conduzido por Di María, com um grande passe a desmarcar Akturkoglu, que serviu de pronto Pavlidis, que encostou para o 2-1.

Foi notório que a equipa procurou o terceiro golo. Mas por pouco tempo, quando ainda faltava tanto. Desistiu disso cedo de mais, para passar a tentar controlar o jogo e o resultado. Sabe-se no que isso dá...

Nos últimos minutos o Farense acreditou que podia empatar. E até o poderia conseguido, já no nonagésimo minuto, quando a bola cruzou toda a área de Trubin sem ninguém lhe chegar. Dessas, e doutras, também o Benfica teve. Mas bastaria que o diabo estivesse atrás da porta para o caldo se entornar.

Há uns dias, quando me começou a parecer que a equipa estava a perder gás, um amigo dizia-me que não havia razão para preocupações, que isso fazia parte de um programa para atingir um pico de forma no jogo com o Porto. Hoje, e depois de na última quarta-feira o jogo se ter salvado por 10 minutos que correram bem, ficam-me algumas dúvidas.

 

Há 10 anos

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Há pouco mais de um ano, no último jogo que o Benfica disputou em Gumarães, para defender um adepto benfiquista dos excessos da polícia em serviço no estádio, Jorge Jesus atravessou-se entre eles, tentando libertar o adepto que só queria levar uma camisola que os jogdores lhe ofereceram. Foi acusado de agredir um agente da PSP, e pagou por isso. Jornais e televisões não falaram noutra coisa. Os adeptos rivais, em especial os do Sporting, parodiavam o caso, ao mesmo tempo que clamavam por punição máxima para o treinador do Benfica.

Ontem, no mesmo sítio, adeptos do Guimarães esfaquearam adeptos do Sporting. Não houve polícia nem para impedir isso, nem para deter ninguém. As televisões e os jornais não lhe deram importância nenhuma e, pasme-se, não dei nota de qualquer indignação de um - que fosse - dos muitos adeptos do Sporting com que hoje me cruzei.

Há coisas que gostaria mesmo de perceber...

Há 10 anos

Olhe pra trás para conseguir olhar pra frente - hubpme - portal de negócios  do Noroeste Paulista

O Benfica ganhou ao Rio Ave, esta noite na Luz. À rasquinha, à rasquinha, à rasquinha… Como já tinha sido em todos os outros que ganhou na Catedral, mesmo naquele que goleou o Arouca. No outro, com o Sporting, como se sabe não ganhou…

Mereceu ganhar, sem dúvida. Mas podia não ter ganho, e se isso tivesse acontecido até nem se poderia falar de escândalo. E nem é pelo golo anulado ao Rio Ave, bem anulado porque o marcador estava adiantado, na circunstância em relação à linha da bola. Porque até esse golo poderia não ter sido anulado, a deslocação é milimétrica. É mesmo por aquilo que foi o jogo!

Que foi mais do mesmo. Qualquer treinador sabe já bloquear o Benfica, e o Pedro Martins não fez mais do que todos os outros estão a fazer: pressão sobre a bola, superioridade no meio campo e, depois, quando um ou outro jogador do Benfica, pela sua qualidade, consegue romper aquela teia, falta. Feia, se tiver que ser feia. Subtil, se puder ser assim. Simples!

As coisas hoje agravaram-se com a ausência do Gaitan. E do Eliseu, percebendo-se que afinal o Benfica mandou o Siqueira embora sem ter qualquer alternativa. E por isso jogou o André Almeida. E mal, ao contrário do que é costume. Mas a verdade é que alguma vez, numa das inúmeras posições que lhe exigem, haverá de jogar mal!

Faz pena ver aquela camisola com o número 7. Lembrarmo-nos do que é a história daquela camisola, e lembrarmo-nos dela nos últimos 6 ou 7 anos… Se aquele grego jogasse com outro número, aquilo custar-nos-ia bem menos!

E já que se fala no 7, terá de se falar no 11. O que é que se passa com o Lima?

Finito? Não, mas precisa de descansar uns tempos. No banco ou na bancada, tem mesmo é que descansar!

Talisca na ala é outra que não lembraria ao diabo. Sabemos que não havia Gaitan, nem Olá John. Mas havia outros, Talisca ali é que não. É que ali nem joga nem marca. Só faz impressão.

Ao intervalo entrou o Gaitan e lá foi então ele para o meio. E marcou o golo que valeu a vitória. Da única maneira que havia para bater o guarda-redes do Rio Ave. Com um remate em banana, que o contornasse.

Anda muita gente admirada com a veia goleadora do miúdo brasileiro que o Jesus diz que descobriu. Mas não há nada que admirar: para marcar golos é preciso rematar, e no Benfica só ele remata. Mais ninguém, e por isso mais ninguém pode marcar.

É de deixar os cabelos em pé: a bola anda de jogador para jogador, dentro ou à entrada da área, para trás e para a frente, para a direita e para a esquerda. Rematar é que não. E como não há remate, a bola tem forçosamente que acabar no adversário. E, depois de perdida e com os jogadores todos na frente, envolvidos no processo de ataque, o adversário sai rápido em contra-ataque e lá entramos todos em taquicardia.

Pronto. As coisas estão assim, neste pé. O que é havemos de fazer? Talvez … esperar por Janeiro, que é quando habitualmente o Benfica de Jorge Jesus começa a jogar a sério!

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