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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Há 10 anos

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Só faltava esta: o mais discutido e discutível, para não dizer claramente o pior presidente da república da democracia portuguesa, acha que tem autoridade para definir o perfil do seu sucessor. Mais: acha que é ele próprio o modelo!

"Presunção e água benta cada um toma a que quer", diz o povo. Não sabemos exactamente se Cavaco é comedido na água benta. Mas bem sabemos bem como ele abusa da presunção... É um presunçoso compulsivo!

E isso já é doença. Como diz também o povo, esse velho sábio, "tudo o que é demais é moléstia"!

Mudar e ficar tudo na mesma: bem!

No regresso ao campeonato, a meio da eliminatória da Champions com o Barcelona, na recepção ao Nacional, em dia de votação dos Estatutos, e noite chuvosa, o Benfica deu continuidade às boas exibições com que tem vindo a brindar os adeptos do futebol.

Se não foi uma primeira parte de luxo, andou lá perto. Pressão alta, rápida recuperação da bola, boa circulação, jogo associativo, a um ou dois passes, muita criatividade, repentismo, e lances de rotura. Faltaram golos à exibição, como vem sendo habitual.

Logo na abertura do jogo o Benfica construiu a primeira oportunidade para marcar. Assistido em desmarcação pelo miúdo Leandro Santos - uma das seis novidades no onze -, Bruma rematou, mas o guarda-redes do Nacional, Lucas França, querendo desde logo dizer ao que vinha - e vinha para para manter a sequência de grandes exibições dos guarda-redes adversários na Luz - defendeu para canto. Aos cinco minutos marcava: Samuel Dahl interceptou uma bola suja, pela pressão benfiquista, do guarda-redes, e serviu Zeki Amdouni, para um tiro de pé esquerdo, sem hipóteses de defesa.

Pouco depois, ainda antes dos 20 minutos, Zé Vítor faz penálti sobre Belotti. O árbitro, André Narciso, assinalou de imediato, mas o VAR chamou-o ao monitor, não se sabe bem por quê. O penálti seria confirmado, e convertido com mestria por Kokçu.

A partir daí o Benfica baixou a pressão, o Nacional começou a mostrar que também sabe jogar à bola, e o jogo, já sem ser de sentido único, continuou interessante e bonito como espectáculo. A posse de bola passou a ser dividida, mas as situações de golo apenas aconteciam na baliza da equipa insular. Desta vez não tanto desperdiçadas como nos últimos jogos. 

Dos 11 remates do Benfica, apenas um, já no fim da primeira parte, não foi enquadrado com a baliza. Foi o remate do Leandro Santos, que saiu a rasar a barra, provavelmente por, depois de tantas defesas impossíveis do Lucas França, lhe ter dado a força e a colocação que o tornasse indefensável.

Aconteceu - esse único remate desenquadrado - logo a seguir ao primeiro do Nacional. Na cobrança de um livre a meio campo, com a bola a sair muito ao lado do poste esquerdo de Samuel, de novo dono da baliza. Foi tudo o que o Nacional fez.

E no entanto acabou por ter a oportunidade de sair para o intervalo com o resultado na margem mínima. Já no período de compensação, de repente, demos pelo jogo interrompido. Percebeu-se que ali havia ... VAR. E houve penálti, de António Silva, descortinado pelo VAR. De todo desnecessário, o rapaz anda com azar... Não fosse a grande defesa do Samuel (na foto) e, depois de uma dúzia de oportunidades de golo criadas, o Benfica teria entrado na segunda parte pressionado pelo resultado.

Que se iniciou na mesma toada, com o Benfica a jogar bem e a criar situações para marcar. Depois de um belo lance individual de Amdouni, Bruma recebeu a bola pela esquerda e disparou ... ao poste, mesmo no ângulo com a barra. Um grande remate que merecia ter acabado em golo, e que poderia ter mudado o destino da exibição de Bruma, dando-lhe a confiança que claramente lhe faltou durante todo o jogo, acabando substituído por Schjelderup, a 10 minutos do fim.

Logo a seguir o defesa Djibril Soumaré, já amarelado, fez falta sobre Bruma que se ia isolar. Deveria ter-lhe sido mostrado o segundo amarelo, mas não foi. Imediatamente a seguir, Dahl, com um grande remate (de pé direito!), mete a bola na baliza. Golo anulado, por a bola ter vindo de um ressalto em Bruma, em posição de fora de jogo.

Interrompeu-se aqui, por volta do oitavo minuto da segunda parte, o domínio claro do Benfica. Primeiro, durante perto de 10 minutos, com o Nacional a tomar conta da bola, e a colocar-se por cima do jogo, criando então a única clara situação de golo (para além da do penálti), com um avançado da equipa da Choupana, desequilibrado, a falhar a emenda para a baliza. Depois, com o jogo a partir-se.

Durante 15 minutos, que acabaram com as quatro substituições a que Bruno Lage lançou mão, a meio da segunda parte, o Benfica não deteve o controlo e o domínio absoluto do jogo.

As entradas de Leandro Barreiro, Aktürkoğlu, Renato Sanches, e Pavlidis (para as saídas de Belotti, que não fez um mau jogo, mas continua sem convencer;  Kokçu, já esgotado, Dahl, que continua em bom nível e  Amdouni, o melhor em campo (mesmo com o guarda-redes do Nacional a defender o que defendeu), trouxeram de volta o Benfica ao domínio do jogo.

Até ao fim, o guarda-redes do Nacional ainda negou outro golo, desta vez a Leandro Barreiro, e Pavlidis desperdiçou mais uma excelente jogada, antes de marcar o terceiro, já ao minuto 90, em novo penálti. Novamente a partir da intervenção do VAR.

No fim, ficou mais um jogo em que o resultado foi demasiado curto para o futebol jogado, e para as oportunidades de golo criadas. Mas ficou mais: ficou a consolidação da estratégia de rotação de Bruno Lage. Hoje o Benfica tem um plantel apto para enfrentar esta fase decisiva da época.

Bruno Lage roda jogadores e a equipa continua a jogar bem. E jogar bem continua a ser a melhor forma de aumentar a probabilidade de ganhar!

Há 10 anos

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Foi um bocado parecido com o do Moreirense, há duas semanas atrás, este jogo do Benfica com o Arouca. Então, como hoje, o Benfica perdia ao intervalo. Hoje, como então, o Benfica virou o resultado, passando do 0-1 para o mesmo 3-1, final. Tudo muito igual. Apenas mudou o protagonista maior do jogo, o responsável pela reviravolta. Que, para uma certa gente, em Moreira de Cónegos foi o árbitro e hoje, em Arouca, foi o guarda-redes Goicoechea!

O jogo começou praticamente com o golo do Arouca, logo aos 7 minutos, na primeira vez que a equipa passou a linha do meio campo, por dupla obra e graça do Eliseu. Se o Jorge Jesus continua a apostar nele – e tudo aponta nesse sentido – tem que o pôr a jogar de luvas, como o João Alves. É a única forma de evitar que a sua impressão digital fique marcada em todos os golos sofridos pelo Benfica!

A partir daí veio ao de cima a estratégia do Arouca que, para além de um relvado seco e cheio de areia, uma espécie de limitador de velocidade, passava por defender com toda a gente lá atrás, levar o jogo para o pontapé para o ar e daí para o despique individual. Sempre que os jogadores do Benfica conseguiam contrariar isso, punham a bola no chão e tentavam jogá-la eram placados, como se o jogo fosse de rugby e não de futebol. Nas quatro ou cinco vezes que conseguiram fugir dos pés, dos braços e das mãos dos jogadores do Arouca, criaram outras tantas oportunidades de golo. Mas então lá estava de novo o ferro da baliza – confirma-se, o Benfica é, de longe, também o campeão das bolas nos ferros – ou a defesa impossível do guarda-redes uruguaio do Arouca. O tal que viria depois a ser o réu!

Dificilmente a estratégia montada pelo Pedro Emanuel – que há muito, desde que o Ulisses Morais desapareceu de cena, considero o pior treinador do campeonato, como aqui tenho repetidamente referido – poderia dar resultados na segunda parte. A arbitragem de Vasco Santos evitava muitos amarelos, mas não poderia evitá-los todos…

E muita coisa mudou. Só não mudou o apoio incansável da massa adepta benfiquista, que mais uma vez encheu a casa do adversário. O Benfica contou sempre com o apoio da esmagadora maioria do público presente nas bancadas... Ao contrário do apoio que o Arouca recebia dos comentadores da Sport TV, fortíssimo durante toda a primeira parte, que foi caindo à medida que os golos foram aparecendo… É sempre assim, a equipa também tem puxar um bocadinho!

O Benfica entrou para a segunda parte (Talisca substituiu Samaris, como tinha que ser) para acabar com aquilo. Nos primeiros 10 minutos deu a volta ao resultado e viu o árbitro Vasco Santos – é para isto que a campanha do colo existe – deixar dois penaltis por marcar. O primeiro ainda antes do golo do empate, e o segundo logo a seguir. Como deixar por punir com expulsão uma entrada sobre o Eliseu, a um metro do árbitro assistente, que nem falta assinalou. Com o resultado por desbloquear!

Com o resultado feito e o Arouca, sem plano B, completamente perdido mesmo num campo estreitinho, o Benfica, apesar dos limites de velocidade impostos por aquela relva alta no meio do deserto, continuou a criar oportunidades. Não deu para mais golos, deu apenas para evitar que o Arouca fizesse a história que o Pedro Emanuel queria que fosse feita. Ainda tem uma oportunidade – é já no próximo domingo!

E agora vem aí o Braga. O tal que se estica tanto com o Benfica quanto se encolhe com o Porto!

Esquizofrenia política

Marcelo e o "caso Spinumviva" : “Coisas desagradáveis”, mas sem crise  política - Expresso

O ministro Manuel Castro Almeida declarou "que se o PS vier declarar que reconhece ao Governo condições para executar o seu programa, se declarar que se considera satisfeito com os esclarecimentos dados e que retira a comissão parlamentar de inquérito, acho que há condições para a moção de confiança poder ser retirada". 

Logo no governo alguém percebeu o despudor do trade off. E como já tinham percebido o pânico que vai no PS (ele é Adão e Silva, ele é Medina, ele é até Seguro), veio o ministro Leitão Amaro dizer que não senhor, que a a moção de confiança é irreversível, e que única forma que o PS tem de evitar eleições é votá-la favoravelmente. 

Depois de ontem já ter inclusivamente adiantado a data das eleições antecipadas - 11 ou 18 de Maio - Marcelo diz hoje ao DN que tudo tem feito, e fará, para evitar eleições antecipadas.

Entretanto, nas primeiras páginas dos jornais de hoje, "Montenegro omite obras no duplex à Câmara Municipal de Lisboa" (CM); Governo acelera PPP em cinco hospitais (Público); "Governo de Montenegro viola lei do registo de interesses" (DN), "Montenegro infringiu regras de declaração de rendimentos" (Visão).

Isto não é uma crise política. Essa dura há anos. É uma crise esquizofrénica!

José António Saraiva (1948-2025)

 

Morreu José António Saraiva - Fora de Campo - Jornal Record

Tive o privilégio de trabalhar com ele, e de com ele partilhar a fantástica aventura que foi gerar e parir  "O Sol".

Foi controverso, como só os verdadeiramente grandes são. E José António Saraiva foi verdadeiramente grande. Muito maior que a enorme pequenez dos que amiúde o quiseram apequenar.

Curvo-me à sua memória. Descanse em paz, caro Zé António!

Há 10 anos

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Tão lesto a vir a público perorar sobre a Grécia, tão rápido a apoiar posição do governo português na oposição cega ao grego, estranha-se agora que o Presidente da República continue calado perante o que se está a passar no país.

Não se estranha, evidentemente, que nada diga sobre a miséria moral que nesta semana se acentuou no país. Isso não se estranha, a isso já Cavaco há muito nos habituou. Para isso já Cavaco perdeu também há muito autoridade moral. O que verdadeiramente se estranha é que ainda não tenha ainda vindo em socorro do primeiro-ministro. O que se estranha é que ainda não tenha estendido a mão a Passos Coelho...

E daí talvez não. Ele não é muito de estender a mão para segurar. É mais para se agarrar...

A democracia é muito mais que um Guião

Link na imagem

Soube-se desde o primeiro momento em que chegou ao poder que Montenegro, apesar de ter Passos Coelho por passado político, tinha em Cavaco o seu grande mentor. Fosse por escolha própria, fosse porque o próprio lho tenha sugerido, iria seguir-lhe todos os passos, independentemente da realidade.

Hoje, em plena crise política, não há dúvidas que o guião de Montenegro é o de Cavaco, de há mais de 30 anos.  

Teimou em não esclarecer os imbróglios pessoais em que se meteu, colocando-se acima do escrutínio. Mesmo tendo-se deixado embrulhar em maior exposição que aquela a que Cavaco sempre se permitiu, indiferente aos factos, monta o cavalo do "para serem mais honestos do que eu têm que nascer duas vezes", agora selado para "só respondo a quem for mais honesto que eu".

Fala da família, e quer parecer defendê-la, mas foi ele que a entregou de bandeja na praça pública. Foi ele que, em vez de a proteger, a utilizou para se proteger. Usou a mulher, e os filhos, para, na empresa, esconder (pelo menos) a violação do dever de exclusividade. E usou um dos filhos na aquisição de apartamentos, circunstância em que usou de expedientes para fugir à declaração à Entidade da Transparência.

Salta por cima destes factos, como Cavaco sempre fugiu dos do BPN. Das acções, não cotadas, com que se encheu de dinheiro para credibilizar um dos maiores escândalos financeiros do país, que não tem assim tão poucos. E do da casa da Coelha, nas suas trocas e baldrocas.

Aqui chegado, à boca da crise em que seguiu o guião, quer ainda mais ser Cavaco. E transformar a saída para a crise num plebiscito. 

O guião é claro: encharcar as televisões de ministros e deputados a vender a campanha de vitimização para, no fim, aparecer ele próprio na apoteose final. Devidamente intoxicado, ao povão resta sair a votar em massa num primeiro-ministro fazedor e empreendedor, que tem o país num brinquinho, que tudo, e a todos - menos a uma corja de malfeitores exclusivamente focada na sua destruição, a quem não há explicação que sirva - esclareceu.

Tudo esclarecido, sigamos em frente que nada disto merece que percamos mais tempo.

Sim, até porque "tenho mais que fazer do que estar a responder-lhes todos os dias, senhores deputados"!

A democracia não é isto. Mas tem destas coisas, e pode ser reduzida ao simples depósito de um boletim de voto numa urna por eleitores prévia e devidamente amestrados!

Há 10 anos

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A Henrique Granadeiro seguiu-se, na Comissão de Inquérito Parlamentar ao BES, Pacheco de Melo, o administrador financeiro – CFO, como eles gostam de dizer – da PT. Que sabia algumas coisas e tem alguma memória – muito boa mesmo, como chegou a referir.

E a memória dele choca com a história de Granadeiro. E ajuda-o a contrariar o anterior Presidente do Conselho de Administração, que ontem assumiu a responsabilidade por apenas 200 dos 900 milhões de euros torrados no GES. Pelo contrário, segundo Pacheco de Melo, só não é responsável por 200. É responsável por 700 milhões. Com Zeinal Bava, que também ao contrário do que disse – ou do não disse? – teve conhecimento de tudo.

O CFO – que se mantém ainda na PT – diz que apenas foi moço de recados de Granadeiro, tratando das coisas no BES com Morais Pires, moço de recados de Ricardo Salgado. Que tratava de tudo com Granadeiro e Bava!

Nem por isso ficam menos graves as confusões de Henrique Granadeiro com a História de Portugal, a que ontem recorrera para, na sua relação com os accionistas da PT, se equiparar a Egas Moniz. Que deu por primo de Afonso Henriques, a quem se teria penitenciado pelo que grantia ter sido a sua única falha ("Desta vez falhei, mas em todas as outras cumpri"). A História de Portugal registou Egas Moniz como aio de Afonso Henriques, nunca como primo. E dela não consta que se tenha penitenciado perante o primeiro rei de Portugal de coisa nenhuma. Foi descalço e de corda ao pescoço até Toledo, acompanhado da sua esposa e filhos, para colocar a sua vida e a dos seus ao dispor de Afonso VII, rei de Leão e Castela, pela falha de Afonso Henriques. Que quebrou a vassalagem jurada sete anos antes, para colocar fim ao cerco de Guimarães. 

Mas como é que estes gestores podem conhecer a História de Portugal se não conhecem as suas próprias pequenas peripécias? 

Oportunidade perdida

Esta noite, na Luz, sempre cheia, o Benfica perdeu uma grande oportunidade de discutir com sucesso a passagem aos quartos de final da Champions e, a partir daí, fazer algo mais que uma gracinha na maior competição de futebol de clubes do mundo.

Logo no pontapé de saída o Benfica dispôs de uma grande oportunidade de golo, como que a ameaçar repetir o jogo louco de há mês e meio. Não se ficaram por aí as oportunidades do Benfica, mas ficou-se por aí a ameaça de se repetir aquele inacreditável jogo. Repetiram-se muitas coisas, repetiu-se acima de tudo a superioridade benfiquista, mas nem se repetiu a eficácia do Benfica, nem os erros do Barcelona.

A meio da segunda parte o central Pau Cubarsí, porventura já convencido que valia tudo - o árbitro, o alemão Felix Zwayer, vinha permitindo tudo aos jogadores do Barcelona - derrubou Pavlidis, isolado, a entrar da área adversária. Foi naturalmente expulso, a equipa catalã ficou a jogar com 10, e o jogo passou a ser outro.

Passou a ser um jogo completamente dominado pelo Benfica, com o Barcelona exclusivamente à procura de segurar o empate por todas as formas. Mas também um jogo em que o Benfica foi absolutamente incompetente.

Incompetente na forma como desperdiçou inúmeras as oportunidades que criou. Incompetente em 25 dos 26 (acredito que não encontremos outro jogo em que o Barcelona tenha consentido 26 remates!) remates. Apenas o mais uma vez regressado Renato Sanches, no último remate, que Szczęsny defendeu com estilo, fugiu à incompetência geral.

Incompetente a finalizar, e grosseiramente incompetente na forma como ofereceu o golo ao Barcelona, à passagem do primeiro quarto de hora da segunda parte. O António Silva teve mais uma das suas frequentes paragens cerebrais e, sozinho, sem qualquer pressão, fez um passe para ... Raphinha. Que de incompetente não tem nada. 

E como não lhe bastasse a competência, ainda teve a sorte de a bola bater em Otamendi, e tornar impossível a defesa a Trubin. Em duas oportunidades (a primeira foi logo na resposta à primeira do Benfica, no arranque do jogo) o Barcelona fez um golo. Em oito ou nove, o Benfica não marcou nenhum!

Não foi apenas no golo que ditou a derrota que o Benfica não teve sorte. Faltou em muitos outros lances, faltou em muitas vezes que a bola não quis entrar. Mas quem é tão gritantemente incompetente não faz por merecer uma pontinha de sorte.

Não foi certamente por frustração - pela frustração que assolou os benfiquistas no fim do jogo - que os energúmenos da bancada que faz a baliza grande voltaram ao festival de pirotecnia. Aos 40 minutos da primeira parte ainda não havia frustração. 

A UEFA terá evidentemente mão pesada. E vai-nos doer, a nós. Aos energúmenos, não. Nada lhes dói, mas é pena!  

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