JOGOS OLÍMPICOS LONDRES 2012 (III)
Por Eduardo Louro
Esfumou-se num ápice a melhor possibilidade de uma medalha para os atletas portugueses. Com uma delegação desfalcada de medalháveis – uma onda de lesões dizimou a limitada frota portuguesa com possibilidade de alimentar esse sonho – os olhos voltavam-se para Telma Monteiro, a porta-estandarte da delegação portuguesa na cerimónia inaugural e a judoca portuguesa mais titulada em campeonatos da Europa e do Mundo, actual campeã europeia.
Foi afastada logo no primeiro combate, confirmando uma espécie de maldição olímpica. Desolada, foi lavada em lágrimas escondidas que pediu o apoio dos portugueses e que prometeu fazer o luto para rapidamente voltar às vitórias.
Por mim, todo o apoio. O desporto é assim, e os Jogos Olímpicos são também isto: lágrimas e desilusões que não abatem os campeões!