ADEUS 2012
Por Eduardo Louro
Há um ano deixava aqui uma curiosa mensagem para o ano novo, este que agora está velho e acabado. Escrevia que, “tendo como certo e adquirido que 2012 vai ser o nosso annus horrbilis, é de admitir que, bom mesmo, seria … que passássemos para 1 de Janeiro de 2013. Ou de 2014. Ou de 2015! … Se não conseguimos trocar as voltas este ano novo, se ele vai ser o que se anuncia - e já que, contra crenças, profecias e mitos, o mundo não irá acabar em 2012 - então que seja mesmo o pior. Que não voltemos a ter mais nenhum como este, que seja o da remissão definitiva dos nossos pecados, para que possamos voltar a ter a esperança de anos melhores para todos!”
É triste a nossa sina! Poderia voltar a escrever tudo de novo, com o mesmo a propósito… Foi aqui que chegamos, desesperadamente encurralados: sem esperança e sem futuro. Apenas com medo!
Olhamos para 2013 e distinguimos dois vultos. Um algures ali por Abril, tenebroso. Chama-se execução orçamental do primeiro trimestre, e todo ele é desgraça. Outro lá mais para frente, em Setembro, e chamam-lhe – vejam bem - eleições na Alemanha!
Do primeiro só temos razões para ter medo. Muito medo. Do segundo… medonho é pensar do que nos deixamos reféns!