Pródigo e prodígio
Por Eduardo Louro
Prodígio em Saragoza, onde jogava emprestado, chegou num dos negócios com o Atlético de Madrid em que o Benfica é pródigo. A preço de prodígio – 8,5 milhões – que afinal não era.
Não sendo prodígio logo foi pródigo – o filho pródigo de regresso a Saragoza. Num negócio de prodígio, explicado em 8,6 milhões!
Voltou a filho pródigo - o bom filho que a casa torna - e ei-lo de volta ao Atlético de Madrid. De passagem, com caminho certo para Atenas, para que volte a regressar. A filho pródigo, de mais negócios de prodígio. Porque afinal o negócio de prodígio que o fez pródigo pela primeira vez, era ainda mais que um prodígio de negócio. Tanto que o Benfica ficara ainda com uma parte do passe, decisiva agora em mais um negócio em que são pródigos: não fora isso e outro galo cantaria no negócio de Pizzi. Provavelmente mais um prodígio de negócio!
Quem diria que a história de Roberto se ficaria por umas dúzias de frangos?