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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

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Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

UM QUISTO CHAMADO BLOCO

Por Eduardo Louro

 

 A propósito da moção de censura ontem anunciada pelo Bloco de Esquerda recomendo a leitura deste post do Rui Rocha no Delito de Opinião. A não perder… E que tem a ver com as ideias a seguir alinhavadas…

O Bloco de Esquerda surgiu com sucesso no panorama político nacional porque havia um espaço à esquerda propício ao seu aparecimento, um espaço que nem o PC, por todas as razões conhecidas e que agora não vêm ao caso, nem o PS, como partido de vocação de poder, conseguiriam ocupar. Resultando da federação de um conjunto de forças políticas, normalmente arrumadas na ponta mais extrema da esquerda do nosso xadrez político, conseguiria um conjunto de sinergias com potencial eleitoral: pela mera soma aritmética de votos até aí dispersos, pela congregação de um conjunto de líderes já com muitos anos de experiência política e pela própria embalagem que teria de se criar para poder arrumar lá dentro tanta coisa de difícil arrumação.

Depois, Louçã, com aquele seu jeito de seminarista (que me perdoem os seminaristas – consumados ou interrompidos, convictos ou arrependidos – mas é apenas uma figura de estilo) fez o resto. Louçã e o PS, em particular Sócrates, que criaram um alargado espaço de verdades que ficaram ali logo à mão de um Bloco cada vez mais estimulantemente moderno, prá-frentex ou fracturante. E cresceu … cresceu … até se tornar num quisto. Que, também ele, foi crescendo … crescendo … até dar nisto.

Com esta moção de censura o Bloco apenas quer evitar eleições e manter Sócrates ligado à máquina, como bem diz o Rui Rocha. Como o seu deputado José Manuel Beleza deixaria bem claro quando, já hoje, dizia que “se a direita aprovar a moção cairá no ridículo”.

O Bloco de Esquerda não se tornou apenas no maior aliado de Sócrates. Tornou-se no seu quisto gémeo!

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