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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Dores de cabeça que já dão um problema mental

Por Eduardo Louro

 

Sabemos desde o sorteio que, nesta edição da Champions, a sorte não estava muito disposta em sentar-se ao lado do Benfica. Quando o Bate Borisov ou Maribor aqui se chama Mónaco, está tudo dito…

No primeiro jogo, há duas semanas na Luz com o Zénite, houve aqueles vinte minutos iniciais. E aquele Hulk, que fica endiabrado quando pela frente lhe aparece o Benfica. Depois a equipa reagiu, os adeptos gostaram e aplaudiram e, no fim, até ficou a ideia que aquela derrota não passaria de um incidente, perfeitamente remediável no jogo de retribuição, em S.Petersburgo. E até já hoje em Leverkusen com a equipa das aspirinas…  

Afinal… nada disso. Só dores de cabeça, sem aspirinas que lhe valham. Dores de cabeça que já dão num sério problema mental com a Champions!

Com Jesus tem sido sempre assim. Dá a ideia que ele acha que nunca tem equipa para a Champions, quando a ideia que deixa é que é ele que não é treinador de Champions. Hoje o Benfica foi completamente trucidado, com duas agravantes para Jorge Jesus: a primeira é que a equipa foi “comida” exactamente da mesma forma que o fora pelo Zénite, naquela primeira meia hora de há duas semanas, sempre atropelada na faixa central do meio campo; e a segunda é que o Leverkusen jogou exactamente como joga sempre. É aquela a sua forma de jogar: pressão alta, grande povoamento da faixa central, com as alas abertas para os laterais, marcações impiedosas e ritmo altíssimo enquanto a capacidade física der!

É inacreditável, mas Jorge Jesus não teve resposta para isso. E a equipa afundou-se, perante um adversário que em valores individuais não lhe é de maneira nenhuma superior. Bem, de maneira nenhuma, tenho que confessar, é um exagero…

Porque, 15 milhões depois, o melhor trinco de que a equipa dispõe – quando permanecem lesionados Fejsa e Ruben Amorin – ainda é o André Almeida. Porque a equipa continua sem guarda-redes: o Júlio César foi a parte mais activa do primeiro golo, meteu dó no segundo e foi simplesmente humilhado no terceiro. E porque o Eliseu é um especialista em pirotecnia: apreciamos as suas bombas, mas preferíamos que fosse, se não especialista, pelo menos competente a defender!

Jorge Jesus já diz que a final da Liga Europa é mais importante que os quartos da Champions. O costume… Se calhar é por isso que ainda há dois anos - lá está, a contar para a Liga Europa - ganhou os dois jogos ao adversário de hoje... Até pode ser, mesmo que financeiramente – e é em dinheirinho que o ordenado lhe é pago – seja muito menos rentável. O problema é que assim nem sequer vai entrar na Liga Europa, quanto mais chegar à final!

A maldição que conta

Por Eduardo Louro

 Sevilha vence nos penaltis Benfica perdulário

 

Há maldição, há… Mas não é do velho húngaro que repousa seja lá onde for, certamente em paz. É a maldição da arbitragem da UEFA, essa é que continua e para essa é que não há macumba que resulte!

Foi a arbitragem da UEFA que amputou a equipa que o Benfica teve de apresentar hoje. Foi a arbitragem da UEFA do Sr Platini que hoje permitiu a violência com que o Sevilha entrou no jogo, enviando de imediato mais um jogador do Benfica para estaleiro. Foi essa mesma arbitragem que deixou por assinalar três – não foi um, nem dois, foram três – penaltis a favor do Benfica. De que resultaria a expulsão de dois jogadores do Sevilha, um ainda na primeira parte e outro logo no início da segunda. E foi esta mesma arbitragem – qual cereja no topo do bolo – que validou as defesas do guarda-redes Beto depois de ter dado não um, nem dois, mas três passos em frente nos penaltis que decidiram a final…

Esta é a maldição, e não outra qualquer!

Que o Benfica não merecia voltar a perder uma final, é claro. Que mesmo a equipa que apresentou, e mesmo com muitos erros de jogadores e treinador, é muito superior ao Sevilha, também não ficaram dúvidas. Mas nada disso conta, e conta apenas que a equipa que não perdeu qualquer jogo numa competição a eliminar não a ganhou. Conta que o Benfica perdeu esta Liga Europa sem perder qualquer jogo. Não conta nada que o Benfica tenha sido a equipa que mais golos marcou, a melhor da prova e a melhor do jogo da final…

E conta, conta muito, a profunda tristeza que nos invade. Conta muito que se tenha esgotado a ilusão do pleno que tudo redimia… Que tudo apagava. Até as maldições!

“E prontos, não há mai nhuma”!

Por Eduardo Louro

 

 

Épico!

Esta jornada de Turim, que lá nos leva de volta, vai ficar como uma das mais brilhantes da gloriosa história do Benfica. Teve tudo. Teve a categoria imensa dos jogadores, um imenso querer, um crer ilimitado e muito, muito sofrimento …

O jogo era difícil, de elevadíssimo grau de dificuldade. Porque a Juventus, grande no orçamento, é também uma grande equipa, como mostrou. Mais na Luz que hoje, em casa… Porque a final era ali no seu estádio, e a perspectiva de jogar a final em casa era factor de motivação suplementar. Porque, seja a UEFA, seja Platini ou seja lá o que for, a verdade é que o árbitro inglês não foi nada inglês. Foi italiano, foi descaradamente caseiro. Expulsou o Enzo, sem qualquer justificação, e cedo deixou o Benfica a jogar com dez, naquilo que foi o pleno das três meias-finais que ultrapassou com sucesso. Distribuiu amarelos numa gritante dualidade de critérios, e mais um incompreensível vermelho a Markovic, já no banco. E nunca mais dava o jogo por terminado, deixando-o chegar mais perto dos 10 minutos de compensação do que dos seis anunciados, todos com o Benfica reduzido a nove jogadores, já sem Garay…

Mas este Benfica é, como nunca se esperasse que pudesse ser, uma equipa solidária e unida numa confiança e numa crença que provavelmente só encontrará paralelo no Atlético de Madrid de Simeone. Resistiu por isso a todas as adversidades e ainda teve tempo, mesmo com dez e depois com nove, para aqui e ali deixar espalhadas no relvado manchas de enorme categoria.

Também porque a Juventus nunca primou exactamente pelo desportivismo, antes, durante e depois do jogo, esta vitória com direito a regresso a Turim tem ainda mais significado. É ainda mais épica!

 “E prontos, não há mai nhuma”

Que jogo intenso!

Por Eduardo Louro

 garay e tevez

 

Na primeira metade da primeira parte só deu Benfica. Depois começou a emergir a Juventus, mostrando aqui e ali que é uma grande equipa, recheada de jogadores de categoria extra. E o árbitro, mostrando o que é uma arbitragem habilidosa, perfeitamente identificada com as práticas uefeiras.

A segunda parte confirmou isso mesmo, com o árbitro a deixar por marcar um penalti claro sobre o Enzo Perez, ali mesmo nas suas barbas. Poderia ter sido ali o 2-0!

Não foi, e a Juventus começou a procurar o empate, enquanto o Benfica defendia a magra mas preciosa e justíssima vantagem conquistada logo no arranque do jogo. A espaços o jogo partia-se, sempre em altíssima intensidade, que o Benfica começava a acusar.

Faltava muito pouco para o jogo entrar no seu último quarto de hora quando Tevez, com um autopasse feliz, fez o golo do empate por que a Juve aspirava. Por isso, por ter alcançado o seu desiderato, mas porque tendo pouco corpo tinha ainda muita alma, o Benfica voltou a tomar conta do jogo. E com um belíssimo golo de Lima chegou à vitória. Curta – e temos de voltar a lembrar o penalti por assinalar, mas também as oportunidades de golo desperdiçadas, incluindo a última, de Markovic, logo depois do golo de Lima – mas mesmo assim importante. Pelo que tem de simbólico – a Juve, como de resto o Benfica, não tinha perdido qualquer jogo na Liga Europa – mas também porque uma vantagem é sempre uma vantagem.

Para a história fica o resultado, mas também um grande jogo de futebol, de grande riqueza táctica. Uma grande primeira parte do Benfica, e a forma como conseguiu evitar faltas naquelas zonas que Pirlo transforma em golo.

Já agora não posso deixar de dizer que tive pena de ver a Luz assobiar o jogador de futebol  que mais admiro. Mas Pirlo pôs-se a jeito e fez tudo para o merecer!

Nas meias... Mais uma vez!

Por Eduardo Louro

 

 

O Benfica está de novo, e como se esperava, nas meias-finais da Liga Europa. Jogando suficientemente bem para ir ultrapassando os seus adversários com facilidade, gerindo a utilização dos jogadores e gerindo os jogos, e em especial o desgaste físico e mental durante os jogos.

O que infelizmente não é possível gerir é o infortúnio das lesões. No último jogo na Holanda o Benfica perdeu Ruben Amorim, numa lesão preocupante mas felizmente menos grave do que na altura se chegou a esperar. Hoje foi o Sílvio, outro jogador para quem a sorte é madrasta… O azar foi tanto que fracturou a perna a pontapear o joelho de um colega, Luisão. E vai ficar de fora do Mundial, ele que pelas mesmas razões já ficara de fora do último europeu. Ele que é a par de Cristiano Ronaldo – também em risco, ao que se diz – o mais indiscutível dos convocáveis para o Brasil!

A tristeza por Sílvio sobrepôs-se à alegria da vitória e da passagem às meias. Mas há sempre espaço para a esperança, como o Sálvio hoje confirmou. No dia da grave lesão do Sílvio, nada melhor que a primeira grande exibição do argentino, também ele regressado da grave lesão do início da época, que o afastara por seis meses. Digam isso ao Sílvio...

E pronto. Agora que venha a Juve. Ou o Sevilha… Ou o Valência, para quem dava preferência ao Basileia... Tanto faz! 

 

Houve autógrafos ou não?

Por Eduardo Louro

 

 

O Benfica ganhou na Holanda, coisa que não acontecia desde aquele célebre jogo na neve de Amesterdão, de há quase 45 anos, quando ganhou (1-3, com idêntico resultado na Luz a levar ao desempate em Paris, que então perderia por 3-0) ao grande Ajax, de Cruyff e de tantas outras estrelas, que então se apresentava à Europa, para marcar um ciclo de domínio no futebol europeu.

Ganhou por 1-0, resultado que começa a tornar-se exasperante, e que nada tem a ver com a superioridade revelada no jogo. E muito menos com as cores com que a velha raposa Dick Advocat, o treinador do Alkmaar, o pintou. Não vi o início do jogo, e por isso não sei se os seus jogadores foram pedir autógrafos aos do Benfica. Pelas palavras do treinador holandês apostaria que sim…

Claro que a exibição também não foi deslumbrante, na linha das recentes. Mas daria para muito mais, não fossem algumas decisões menos acertadas, especialmente ao nível do último passe e aqui ou ali alguma sorte do guarda-redes da equipa holandesa. Irónico é que o golo só tenha sido possível pela grande capacidade técnica do Salvio, é certo, mas porque Cardozo finalizara mal, permitindo a defesa ao guarda-redes adversário, no primeiro seus dois únicos remates (o segundo seria, logo a seguir, uma coisa frouxa, ao lado da baliza) nos 64 minutos que esteve em campo.

Mesmo assim, dois remates - ou duas tentativas de remate - é bem melhor do que o tem feito. O resto é igual, nada: nem um passe certo e oportuno, nem uma bola recuperada, continua um corpo estranho na equipa. O que é mau, até porque daria jeito vender o seu passe lá para Junho...

Mas mau mesmo foi a lesão, provavelmente grave, do infeliz Ruben Amorim, que sempre que está a grande nível vê o azar bater-lhe à porta. Menos mau foi o regresso de André Almeida, que afinal não saiu no mercado de inverno...

Estava tudo a correr tão bem..

Por Eduardo Louro

 

 

Estava tudo a correr tão bem… O Benfica rodava jogadores e quase não se notava quem era ou deixava de ser primeira opção. Mudava a equipa mas não mudava o bom futebol, o excelente futebol que o Benfica vinha apresentando. Havia apenas um pequeno se não: dominava os jogos e os adversários, mas muitas vezes dava-lhe para o que costumam chamar gerir o jogo, esquecendo-se que o jogo só se pode gerir depois de morto. E o Benfica andava a esquecer-se exactamente disso, de matar o jogo. O adversário nunca se mata, pode até parecer que está morto, mas nunca o está. Enquanto o jogo não estiver morto e enterrado, o adversário está sempre lá…

Hoje aconteceu isso. O Benfica tinha o Tottenham à mercê, toda gente a jogar benzinho – Cardozo, que continua a ser um corpo estranho na equipa, já tinha sido substituído por Lima – e de repente, num único minuto, os ingleses – por acaso um belga – fazem dois golos, mesmo que o segundo fosse em fora de jogo. E com perto de um quarto de hora para jogar, o Tottenham estava a um golo de empatar a eliminatória… De repente, o souplesse de André Gomes passa a exasperante falta de intensidade, a precisão de passe desaparece para parte incerta e os ressaltos passam a ser ganhos pelo adversário… Que, mesmo sem conseguir arrancar para um verdadeiro assalto à baliza de Oblak, poderia ter chegado ao terceiro golo que mandaria a eliminatória para prolongamento.

Valeu o jovem guarda-redes do Benfica, a evitá-lo em duas ocasiões. E valeu arrancada de Lima, já no último minuto, que deu o empate no penalti que o próprio converteu, com classe.

E valeu – esperamos nós – a lição. Os jogos matam-se, não se gerem!   

Um enorme Benfica. E um grande Luisão!

Por Eduardo Louro

 

Com mais um grande jogo, o Benfica deu hoje em Londres – 3-1 ao Tottenham - um passo importante para o apuramento para os quartos-de-final de Liga Europa.

Um jogo perfeito, com um resultado que poderia ter sido ainda mais dilatado. Que começou logo na equipa que Jorge Jesus escalou para entrar hoje em White Hart Lane, calado, a escutar os cânticos do Benfica e, porque os ingleses são assim, a apreciar o futebol de uma grande equipa de futebol. Um excelente compromisso entre a gestão do plantel – onde apenas se confirmou que Cardozo é neste momento um corpo estranho na equipa - e a ambição que o Benfica tem evidentemente que ter numa competição europeia. Porque foi na Europa que o Benfica se fez grande, e é na Europa que se mantém grande. Por isso, Jorge, toda a gente sabe que a prioridade é o campeonato, não é preciso estar sempre a dizê-lo. Nem a trocar o número ao Luisão – com uma exibição de sonho, coroada com dois golos - que é o 4, e não o 3. O que é preciso é chegar a estes jogos e mostrar, como hoje fez, que o Benfica tem um plantel de enorme qualidade e, ao contrário de anos anteriores, muito bem gerido. E uma ideia de jogo perfeitamente assimilada!

Excelente também Jorge Jesus nas substituições, a responder como se exigia ao golo do Tottenham, que já acontecera contra a corrente do jogo, retirando-lhe todas as posssibilidades de reacção. A partir daí sucederam-se as oportunidades de golo. Só deu mais um, mas deixou a equipa inglesa de rastos!

 

A chama ... imensa

Por Eduardo Louro

 

Sem as facilidades que os números (3-0) sugerem o Benfica garantiu o apuramento para os oitavos da Liga Europa. Até porque foi sempre ficando a sensação que a equipa estava brincar com o fogo, deixando correr o jogo sem se aperceber que, assim, equipa grega ia mantendo acesa uma chama que não ateava apenas o fogo com que os jogadores do Benfica brincavam.

Não deixa de ser curioso que essa chama, que os jogadores do PAOK procuravam segurar como quem segura uma vela milagreira, tenha partido nas mãos de um jogador que o público da Luz não esquece. Katsouranis saiu sob forte aplauso da bancada, mas levou com ele essa chama, deixando que no relvado ficasse apenas a chama imensa. E com essa não se brinca, essa queima mesmo o adversário!

Na sequência da falta que lhe valeu a expulsão – indiscutível – Gaitan abriu o marcador com um golo soberbo, na marcação do respectivo livre. Depois, contra dez, vieram mais dois golos - o último mais uma obra-prima do Markovic – e poderiam ter surgido muitos mais. Que a equipa há muito devia ao jogo!

E a rotação de jogadores continua. Desta vez a equipa inicial repetiu apenas dois jogadores (Luisão e Sílvio) da equipa que iniciou o último jogo com o Guimarães. Sálvio continua o seu processo de recuperação, e hoje teve mais que minutos. Teve uma hora. Como Cardozo, que apenas hoje regressou…

A baliza continua imaculada – mesmo que o Artur quase tenha comprometido, perdoando-se-lhe a falha pela eficácia com que a remediou - e, como muito boa gente diz, os jogos começam a ganhar-se na defesa.

O Porto, algures na Alemanha, eliminou uma equipa alemã qualquer com o improvável resultado de 3-3. Os serviços mínimos, o primeiro resultado que, sem ganhar, lhe servia. Mesmo assim notável para este actual Porto que, reproduzindo e vingando o que aqueles mesmos alemães lhe haviam feito na semana passada no Dragão, ergueu-se do buraco fundo e negro onde bem cedo caíra.

Mudança

Por Eduardo Louro

 

Dizia aqui no passado domingo que era difícil o Benfica, agora, não jogar bem. Dizia então que não importavam as circunstâncias, o adversário ou estado do relvado. Ficou para hoje dizer que nem importam os jogadores: actualmente o Benfica joga bem independentemente dos jogadores que joguem!

Hoje, na Grécia, nem o adversário, nem o ambiente do estádio, nem os adeptos, nem nada impediu que, repetindo apenas três jogadores da equipa do último jogo em Paços de Ferreira, o Benfica jogasse bem. E ganhasse!

O que não quer apenas dizer que o Benfica tem um excelente plantel - nos dois ou três últimos anos também tinha. Quer dizer que Jorge Jesus percebeu isso. Mas também que mudou, e muito!

O Benfica hoje não geriu apenas o plantel, não se apresentou apenas com outros jogadores sem perda de rendimento. O Benfica hoje dominou verdadeiramente o jogo!

Já não é aquela equipa excitante, eléctrica, que partia vertiginosamente para cima da defesa adversária, sempre no mesmo ritmo, até se acabarem as pilhas. Não, Jorge Jesus mudou. E a equipa controla a bola, controla o jogo e domina o adversário, retirando-lhe toda a iniciativa. E dá gosto ver jogar! 

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