Mas afinal serviu. Serviu para o Pedro Silva Pereira lembrar que a actual direcção do PS é que não serve para nada. Serviu para Pedro Silva Pereira passar um atestado de incompetência a António José Seguro. E serviu para ficarmos a saber que o Socratismo está de volta, mesmo que Sócrates vá renovando matrículas em Paris!
O PCP anunciou uma moção de censura ao governo. António José Seguro acha que o governo merece ser “duramente criticado”, mas que “ninguém compreenderia” a queda do governo nesta altura. Lá nisso tem razão!
Mas será que sabe fazer contas? Então esta moção de censura – ou qualquer outra neste cenário parlamentar - serve para derrubar o governo ou para o “criticar duramente”?
E achará que faz algum sentido dizer que espera pelo texto da moção para decidir o sentido de voto?
Abriu o campeonato das moções de censura. O Bloco de Esquerda apressou-se na conquista do pole position. Razão tinha Paulo Portas quando, sem saber o que havia dizer sobre a matéria, atirou uma das suas: “ as moções de censura apresentam-se, não se anunciam”!
Sabemos que o PC não é muito dado a conselhos do Paulo Portas mas, desta vez, fez mal em não lhe ligar nenhuma… Paciência! Terão que partir em segundo lugar … se chegarem mesmo a arrancar. Agora digam que é azar!
É claro que este é um campeonato virtual, daqueles que, como Jorge Jesus dizia há uns anitos, só na play station!
O Bloco quis ganhar a pole ao PC que, por isso mesmo, não a irá votar: há-de arranjar-se uma boa desculpa, nem que seja uma que os atire para fora da corrida. Claro que o PSD não vai atrás do Bloco, como não iria atrás do PC. O CDS até nem se importaria, mas como não chegaria a lado nenhum, arranjará também uma boa desculpa. O que nem é difícil!
E lá teremos que aguentar o governo até ao fim do ano… Então sim, o Orçamento para o próximo ano resolverá isto… Antes, nem pensar. Porque o PR também não irá querer meter-se nisso. Dará um jeito ou outro, mas nunca mais que isso!
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