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Ontem falava-se de Manchester. Que Cristiano Ronaldo estava a caminho do City. A explicação parecia simples - CR 7 não queria arrumar as botas sem voltar a ser campeão europeu, mais a mais depois de dois anos de tentativa falhada em Turim - e o City, de Guardiola, que ainda persegue o mais importante troféu do futebol mundial de clubes, apresentaria boas possibilidades de servir esse desejo. Mas não convencia os históricos do histórico United.
Para eles Cristiano é red devil, e nunca poderia ser anjo com as cores do rival, que libras das arábias resgataram à subalternidade. Seria inaceitável traição, e CR7 não é para isso - garantiam-no Rooney, Rio Ferdinand e tantos outros, do seu tempo, ou de tempos mais remotos.
E assim foi. O jacto privado que descolou de Turim aterrou em Manchester, mas desviou depois o destino para Old Traford, o Teatro dos Sonhos. Acredito que terá sido com isto que Cristiano Ronaldo sonhou - quando as luzes se começam a querer apagar, voltar a vestir a camisola vermelha que o projectou como estrela maior da galáxia do futebol!
Torço para que corra bem. Se não correr, ainda assim é bonito. Mais bonito do que ganhar mais uma Champions, e na condição inédita de o fazer por um terceiro clube.
O futebol já não é o que era, nem nunca mais será. Até pareceu que é, e sabe muito bem mesmo quando só parece.
A selecção nacional de futebol ganhou na Suécia, e lidera o grupo à frente da França, mesmo que ambas com o pleno da pontuação no fim da segunda jornada. Com os mesmos adversários, e nas mesmas circunstâncias, a selecção nacional sofreu menos um golo no jogo em casa, com a Croácia (4-1, contra 4-2, ontem, dos franceses) e tem mais um golo marcado no jogo fora, com a Suécia (2-0, contra 1-0 dos gauleses no passado sábado).
Ganhar fora numa competição tão apertada como esta, é sempre um bom resultado. Ganhar na Suécia por 2-0 é por isso um bom resultado. Ganhar claramente, sem deixar espaço para dúvidas na justeza do resultado, é mesmo muito bom. No entanto a qualidade da exibição da selecção nacional não teve nada a ver com o que tinha acontecido no sábado passado, frente à Croácia.
A selecção jogou bem menos. E bem menos bem, expondo o paradoxo da presença de Cristiano Ronaldo na equipa. Fernando Santos manteve 10 jogadores que tinham iniciado o jogo com a Croácia. Não mudou mais nada, acrescentou-lhes apenas "o melhor do mundo".
Cristiano Ronaldo respondeu, e fez o que se lhe pedia: golos. E dos bons. Dois golaços, o primeiro num espectacular livre directo, e o segundo, mais espectacular ainda, numa execução soberba a finalizar uma das poucas bem sucedidas jogadas de futebol corrido da equipa. Teve mais uma noite de glória, chegou aos 100 golos pela selecção. E passou aos 101, a oito de um tal iraquiano de que ninguém sabe o nome (não vale ir cabular ao Google) que, com 109, é quem mais golos marcou por uma selecção. E no entanto a equipa não jogou bem...
A pergunta já é se será possível encaixar uma grande exibição de Cristiano Ronaldo numa grande exibição da selecção nacional. Estranhamente a resposta parece que é - não! E é por isso que Fernando Santos repete até à exaustão que "com o melhor do mundo qualquer equipa é mais forte".
As equipas que jogam melhor nem sempre são as mais fortes, é verdade. Mas as que jogam melhor estão sempre mais perto de ser as mais fortes.
Nada disto pretende pôr em causa a presença de Cristiano Ronaldo na selecção. Nem quer dizer que a selecção nacional deveria descartá-lo, impedindo-o de bater o último recorde que tem pela frente. Mas apenas que a incompatibilidade entre a qualidade de Cristiano Ronaldo e a do colectivo da selecção é o grande paradoxo desta selecção.
Não sei como se resolve. Mas não tenho dúvidas que não se resolve com a espécie de "regime de vassalagem ao melhor do mundo" que Fernando Santos lançou.
(Foto AFP/Getty Images)
Está cumprida a formalidade. Cristiano Ronaldo entrou no tribunal pela porta da frente, como o meritíssimo decidiu, e não pela garagem, como pretendia. Sentou-se no banco, coisa que não aprecia particularmente, e declarou-se culpado, como se tivesse acabado de sofrer uma entrada por trás, sem bola, e se tivesse de levantar a pedir desculpa ao adversário... E saiu, poucos minutos depois, pela mesma porta da frente, com o mesmo bom ar com que entrara, porque a formalidade também tem cara ...
Entregues os 18,8 milhões de euros, já só dois anos de prisão de pena suspensa ligam Cristiano Ronaldo a Espanha. Vão ter muitas saudades dele... Muitos, já têm!
Normalmente não se repete numa semana o tema da anterior. Mas não é assim tão raro que uma notícia permaneça na ordem do dia durante mais que uma simples semana, como inevitavelmente teria de acontecer com a acusação que caiu que nem um raio sobre Ronaldo.
Na semana passada abordei o contexto. Nunca me referi ao que teria acontecido, porque disso não faço a mínima ideia, nem sequer ao que era dito que tinha acontecido, na altura apenas com a versão publicada pelo jornal alemão Der Spiegel.
Referi-me, apenas e só, à forma como o movimento me too exponenciava as dificuldades para Cristiano Ronaldo na situação que acabava de vir a público, e as consequências que potenciava.
Hoje são já conhecidos dados da defesa de Cristiano Ronaldo, bem construída pelo que vai percebendo – nem outra coisa seria de esperar -, e que tem já em vista - e bem - limitar os danos de reputação. Ou seja, começam agora a ser conhecidos dados, informação - que nunca factos, bem entendido - para que se comece a construir opinião com alguma sustentação.
No entanto, o que vimos foi que não foi preciso esses dados, nem outros quaisquer, para que a semana fosse dominada pelo debate à volta de Cristiano Ronaldo, com a opinião pública a dividir-se rapidamente pelas duas partes em confronto.
Digamos que esta contenda se disputou em dois campeonatos. Um, que poderia chamar-se de segunda divisão, dominado pelos preconceitos mais básicos (“ela estava á espera de quê, quando subiu ao quarto?”; “acabou-se o dinheiro, e agora quer mais”, e outras do género), e outro, que poderíamos chamar-lhe de primeira divisão, com preconceitos politicamente correctos.
No campeonato da segunda divisão, Cristiano Ronaldo não ganhou de cabazada, ganhou por falta de comparência. Era o herói nacional, e no herói nacional ninguém toca. Sem competição, não teve grande interesse, como sempre acontece nos campeonatos pouco competitivos.
No da primeira divisão as coisas passaram-se de forma diferente. Foi um campeonato maioritariamente feminino, e não faltou competição, muitas vezes mesmo dentro das próprias equipas. E foi bonito de ver como tantas barricadas foram levantadas e com se puseram em lados opostos pessoas que sempre estiveram do mesmo lado, com evidentes fracturas no campo da causa da condição feminina.
No fim, é isto: a crítica simples, imediata e que não precisa de factos, ou mesmo os despreza, acaba sempre a extremar posições à volta de preconceitos. Acaba sempre num conflito que nunca é de ideias, num confronto que, em vez de opor quem concorda e quem discorda, opõe os que atacam aos que defendem o que quer que seja!
* Da minha crónica de hoje na Cister FM
Cristiano Ronaldo é possivelmente o maior desportista português de todos os tempos, é certamente o mais mediático de sempre, é seguramente o português mais conhecido no mundo, e é uma das maiores marcas mundiais.
Tive a primeira noção da dimensão comercial de Cristiano Ronaldo há mais de uma dúzia de anos quando, na Primavera de 2006, em Paris, me deparei com os Campos Elísios literalmente forrados com a sua imagem. Loja sim, loja também, das mais diversas e das mais prestigiadas marcas mundiais. Assim mesmo, no mais emblemático centro comercial de uma das mais cosmopolitas capitais do mundo. E com 21 anos, acabados de fazer…
Nos doze anos que se seguiram tornou-se numa lenda mundial, num caso único de performance desportiva, num fenómeno de imbatível popularidade. A uma carreira de sucesso ao mais alto nível, Cristiano Ronaldo juntou uma gestão de excelência da sua imagem pública, tornando-se num ícone planetário.
O primeiro revés surgiu há pouco mais de um ano, com a acusação de um conjunto de crimes fiscais, que acabariam por lhe custar umas duas dezenas de milhões de euros, e por levá-lo a abandonar Madrid. Mas nada de irremediável: a Juventus recebeu-o em Turim de braços abertos, os milhões não são problema e, não sendo hoje em dia motivo de orgulho, as faltas fiscais também não são uma nódoa que nunca mais saia. E não passava pela cabeça de ninguém responsabilizar moralmente Cristiano Ronaldo por um pecado fiscal. De fiscalidade têm de perceber os seus assessores, ao que sabe principescamente pagos.
O que agora por aí corre – que, estranhamente, os media nacionais fizeram por ignorar, pegando-lhe apenas quando o seu silêncio já era ensurdecedor – tem outra dimensão. É outra coisa. O movimento “me too” tornou-se num furacão incontrolável, pronto a engolir Cristiano Ronaldo e capaz de acabar com uma carreira, com uma marca planetária e com uma lenda histórica!
Ache-se o que se achar deste terramoto com epicentro em Los Angeles, a verdade é que o fabuloso mundo das grandes estrelas do “show bizz” passou a dividir-se em duas eras: antes, e depois do “me too”.
* A minha crónica de hoje na Cister FM
Depois de, surpreendente e injustificadamente, ter sido declarado o melhor para a UEFA, era inevitável que Modric sucedesse hoje a Cristiano Ronaldo como o melhor do mundo, para a FIFA. Ainda assim, pelo que fez no campeonato do mundo, faz mais sentido este prémio que o da UEFA. Isso parece claro.
Como parece claro que é o fim da longa dinastia Messi/Ronaldo que, na maior injustiça do futebol neste século, impediu Iniesta de receber, por uma vez que fosse, o prémio que em tantas ocasiões mereceu. Não tivesse o prémio deste ano tanto de Real Madrid, e diria até que este prémio a Modric ... é também o prémio que faltou a Iniesta. Assim, não posso dizer nada disso.
Posso é dizer que, uma vez mais, Cristiano Ronaldo ficou mal na fotografia. Para além de falta fair paly, e mesmo de falta de respeito pelos seus colegas, a ideia que deixa é a de quem cospe no prato onde comeu... O que, para além de não ser bonito, é bem capaz de não ser o melhor para a fase actual da sua carreira.
E o que será agora do seleccionador nacional, dos jogadores que chegam à selecção, e dos narradores e comentadores que, a propósito e a despropósito de tudo e de nada, andavam sempre com "o melhor do mundo" na boca?
Não vai ser fácil!
Era um dos grandes jogos deste mundial, e seguramente o de maior cartaz da jornada inaugural, este que opunha as duas selecções ibéricas e as mais fortes deste grupo B. E não desiludiu.
Não desiludiu na qualidade do espectáculo que, como se sabe, é determinada pela qualidade do jogo, pelos golos e pela emoção da disputa do resultado. Seis golos - o jogo com mais golos dos já disputados - são golos suficientes para um grande jogo. Acresce ainda a própria qualidade dos golos, dois deles, os dois últimos ou o terceiro de cada equipa, verdadeiramente sensacionais. A emoção de três golos para cada lado, com o marcador a passar por todas as alternativas possíveis, fez o resto.
A selecção espanhola confirmou que é indiscutivelmente uma das melhores equipas de futebol do mundo, e um dos mais sérios candidatos ao título mundial. Nem vale a pena falar da situação por que passou, com o despedimento de Lopetgui há dois ou três dias. Esta equipa nem precisa de treinador, joga assim há mais de 10 anos, como referia Fernando Santos. Nem para fazer substituições, pode sair qualquer um e entrar qualquer outro.
A selecção nacional fez o que pôde. E nem se pode dizer que tenha podido pouco, mesmo que se tenha de dizer que Cristiano Ronaldo pôde de mais.
Começou bem, com o penalti logo aos 3 minutos. Falta cometida sobre o capitão, que converteu irrepreensivelmente. A Espanha demorou algum tempo a aquecer os motores, mas aos poucos lá foi instalando o seu tiki-taka no relvado. Nada que parecesse preocupar muito os portugueses, bem organizados, como quem sabia bem o que os esperava. De tal forma que chegou a estar bem mais perto do 2-0 que a Espanha do empate.
Logo a seguir à segunda oportunidade para fazer o segundo golo, como que a penalizar o desperdício, surgiu o golo do empate. Um golo com muita história: no contra-ataque a bola chegou a Diego Costa, que "aviou" o Pepe com uma falta evidente e ficou sozinho com o José Fonte, de quem fez gato sapato, com todo o tempo do mundo ... Que o Wlliam Carvalho lhe deu. Mais parecia que estava a fazer tudo para lá chegar só depois do brasileiro, agora espanhol, ter tudo preparado para rematar fora do alcance do Rui Patrício.
Passava pouco do meio da primeira parte, e a partir daí foi o sufoco. Só dava Espanha, e começava a cheirar a banho de bola.
Só que quem tem CR 7 tem quase tudo. Mas se tiver um bocadinho de sorte tem mesmo tudo. E, já com intervalo ali mesmo, o guarda-redes espanhol, que não fizera - nem viria a fazer - uma defesa, defendeu para dentro da baliza o remate do Cristiano. E era o segundo, com a selecção nacional de novo na frente do marcador, à beirinha do intervalo e depois de submetida a vinte minutos de sufoco.
A segunda parte não correu nada bem, e bastaram pouco mais de 10 minutos para os espanhóis darem a volta ao resultado. No espaço de 3 minutos, aos 55 e aos 58, marcaram dois golos. Primeiro, de novo por Diego Costa, num golo "impossível" de sofrer num campeonato do mundo, na sequência de um livre a meio do meio campo, onde defensivamente tudo correu mal. E depois num golaço de Nacho, solto e sozinho à entrada da área, porque as trocas de bola da selecção espanhola em plena área tinham desmontado tudo o que era organização defensiva.
A ganhar, a Espanha continuou a fazer bem o que já há muito fazia. Só que, agora, sem necessidade de correr riscos, podia fazê-lo ainda melhor, obrigando os já esgotados jogadores portugueses a correr que nem loucos atrás da bola.
Só que lá voltamos ao mesmo: quem tem Ronaldo... A 4 ou 5 minutos do fim o Piquet esqueceu-se disso e, á entrada da sua área, fez falta ... Pois ... Sobre quem? Pois...
Numa execução soberba, na cobrança do livre, o tal senhor fez o terceiro. Um "golão" do outro mundo. E o empate final!
No fim ficamos todos contentes. Mas fica-nos um certo sabor amargo de ver jogadores de tanta categoria, como são os que maioritariamente constituem a equipa nacional, como que castrados pela obsessão de defender, inibidos de jogarem o que podem e sabem. É certo que não é fácil para ninguém jogar contra a Espanha, e não será provavelmente muito justo tirar conclusões deste jogo. Mas lá que ficou este amargo, que nem o resultado nem a glória de Ronaldo apagam, ficou!
Sobre Cristiano Ronaldo já não há nada que falte dizer. Dizer que foi o melhor em campo, "o homem do jogo", não é novidade para ninguém, mesmo para quem não viu o jogo. Mas, se calhar, vale a pena dizer que este senhor que hoje jogou o que jogou, e que foi assobiado pelos espanhóis cada vez que tocou na bola foi, esta semana, depois de um longo período de bulling fiscal, condenado pela Justiça Fiscal espanhola a dois anos de prisão, com pena suspensa, e a pagar perto de 20 milhões de euros.
Pois é. Um campeão é um campeão!
Cristiano Ronaldo foi ao Tribunal, na qualidade de investigado, para ser ouvido - diz-se que mais para ser espremido que propriamente ouvido - sobre os crimes fiscais que as autoridades fiscais espanholas lhe tentam imputar.
Percebe-se que a coisa não terá corrido lá muito bem. Sabe-se que terá dito à juíza que só ali estava por se chamar Cristiano Ronaldo, o que, evidentemente, não podia agradar à senhora magistrada. Que não se terá ficado pelo simples e resignado: "olhe que não, olhe que não Sr Cristiano..." Foi certamente por isso, por as coisas não terem corrido muito bem, que deixou pendurados 200 jornalistas de todo mundo, entregando o palanque especialmente montado para o efeito à saída do Tribunal a um personagem meio descomposto que, sem jeito, se limitou a comunicar que o Sr Cristiano estava a caminho de casa.
Esta é a espuma que corre, lado a lado com quadro da moldura penal.
Dentro da complexidade natural destas coisas, acrescida da complexidade que, por razões óbvias, sempre se lhes quer acrescentar, não será muito difícil explicar que Cristiano Ronaldo, sobre os tais rendimentos de direitos de imagem, não pagou impostos entre 2010 e 2013, pagando-os todos em 2014, como rendimentos de capital, através de uma sociedade que o fisco espanhol diz ter sido constituída para o enganar.
E que, nisto tudo, a única coisa que haverá para discutir é a natureza dos rendimentos: se são de capital, como foi o objecto de liquidação, ou de trabalho. Se o sujeito passivo fosse o atleta, não haveria dúvidas. Sendo uma sociedade, até em função do enquadramento da sua actividade, já as poderá haver. Tudo o resto são factos susceptíveis de prova. É, evidentemente, possível provar se os rendimentos apenas foram "postos à disposição" em 2014, como argumenta a defesa de Cristiano Ronaldo. Ou se, pelo contrário, foram pagos (ou "postos à disposição") ao longo dos anos anteriores. Mais fácil será provar a data de constituição e a actividade declarativa da sociedade que o fisco espanhol diz ter sido constituída para o burlar, e que a defesa garante utilizar desde Manchester, e portanto antes de se ter tornado contribuinte espanhol.
À parte de tudo isto, sobra a certeza que Cristiano Ronaldo não merecia estar a passar por uma situação destas. E a dúvida se terá o melhor retorno dos milhões que certamente paga para estar bem assessorado.
Depois de Messi, Cristiano Ronaldo não podia ficar atrás, e lá tem também os seus "quês" com o fisco espanhol. Nem podia ser de outra forma...
O que vale é que não é a mesma coisa, dizem os entendidos. Messi "evadiu" mesmo. Cristiano fez o que é normal fazer-se nas circunstâncias, que é levar "o coiso" a dar uma volta por uma empresa, de preferência numa off-shore. É dar a volta "à coisa", e estaremos de acordo que não seja crime.
Isso é uma coisa. Outra, é o Lobo Xavier dizer que Cristiano Ronaldo até pagou mais impostos que os exigidos pelo fisco espanhol. Não é preciso tanto. Bem sei que que a "cajadada" tem que ser grande para matar dois coelhos daqueles... Mas ... assim tanto?
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