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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Euro 2020 - A última gota de uma laranja sem pingo de sumo

Tomas Holes comemora seu gol pela República Checa na Eurocopa

Neste terceiro jogo dos oitavos de final, não foi só Budapeste que se despediu do Euro. Quando se diz que a Europa se deveria despedir da Hungria, é a Holanda - pronto, os Países Baixos - que se junta a Budapeste - que foi a casa da selecção portuguesa, onde até nem se deu nada mal - na despedida do Euro. Prematuramente, aos olhos de muita gente.

Não me incluo no grupo daqueles que ficaram surpreendidos com a eliminação dos neerlandeses - pois, já não são holandeses, e paísesbaixeses não dava muito jeito - pois, como tenho repetido desde o seu primeiro jogo, esta laranja nem é mecânica nem sumarenta.

Nunca se saberá até que ponto essa eliminação possa ter decorrido da expulsão de De Light, logo aos 10 minutos da segunda parte. O contra-factual não existe. Alguma influência terá tido, até porque Frank de Boer decidiu não recompor a defesa (a três, como está na moda), que ficou presa fácil para o ataque checo. O que se sabe é que, no que foi o jogo, a República Checa, que parece que não quer ficar atrás e também mudou o seu nome para Chéquia, ganhou. Sem espinhas!

Foi sem qualquer surpresa que, aos 68 minutos, Tomás Holes fez o primeiro golo, o primeiro golo da equipa que não foi marcado por Schick. Esperava.se, era apenas uma questão de tempo. E o segundo, 12 minutos depois, mais esperado ainda. Até porque não há vitórias da selecção checos sem golos de Patrik Schick.

Normal, portanto, este afastamento dos neerlandeses. Só não o era para as casas de apostas. Mas por alguma razão é esse o negócio deles.

Euro 2020 - Aí estão os oitavos

Euro2020: Itália elimina Áustria e pode encontrar Portugal nos 'quartos'

Em Amesterdão o País de Gales até entrou bem no jogo, e foi melhor nos primeiros 15 a 20 minutos do jogo, com Bale a assumir o protagonismo. Pertenceram-lhe então uma série de remates, mesmo que só um deles com alguma probabilidade de sucesso, bem executado, com a bola a sair ligeiramente ao lado, com Schemeichel batido. Foi á beira do quarto de hora de jogo, e ficou como a única oportunidade galesa em todo o encontro.
 
Depois a Dinamarca mostrou como estabilizou com a goleada sobre a Rússia, que lhe garantiu o apuramento, e começou a espalhar pelo relvado o seu futebol, que tinha começado a mostrar no primeiro jogo, há precisamente duas semanas, o do grave acidente cardíaco de Eriksen, que retomou, ainda que sob alguma instabilidade emocional, com a Bélgica, e que estabilizou finalmente no jogo com a Rússia. 
 
Marcou aos 27 minutos, por Dolberg, que substituía Poulsen, o avançado de serviço, lesionado, e a partir desse golo não mais permitiu qualquer veleidade aos galeses, engolidos pelo futebol dos vikings. Logo no arranque da segunda parte o mesmo Dolberg voltou a marcar, e percebeu-se que a questão já apenas seria por quantos a Dinamarca iria ganhar. 
 
Maehle, o lateral esquerdo que acabou de chegar da selecção sub-21e que, como já aqui referi, é um dos melhores, se não mesmo o melhor deste Europeu, e  Braithwaite deram a resposta, já nos minutos finais ~ 4-0!
 
Em Wembley Itália e Áustria proporcionaram um grande jogo de futebol, emotivo e muito disputado. 
 
Ao intervalo parecia que seria uma cópia decalcada do outro. Surpreendentemente os austríacos entraram a todo o vapor, primeiro a pegar e pois a mandar no jogo. Aos 10 minutos de jogo tinham 73% de posse de bola. Impensável!
 
Quando se esgotava o primeiro quarto de hora já os italianos tinham as peças da sua máquina de futebol afinadas, e no fim da primeira parte já dominava em todas as variáveis do jogo, e acumulava oportunidades de golo que faziam do 0-0 um resultado lisonjeiro para os austríacos. Só que a segunda parte não confirmou o ascendente italiano, pelo contrário. A Áustria voltou a entrar por cima do jogo, que não mais evoluiria como na primeira parte. 
 
Os austríacos foram até melhores. Valeu então o VAR aos italianos, a quem a arbitragem dentro campo também ia favorecendo. Em pequenas coisas, é certo, mas daquelas que se sabe que pesam no jogo. Dois foras de jogo de VAR anularam um golo e evitaram um penalti aos austríacos, numa segunda parte em que os italianos não lograram uma única oportunidade clara para marcar. 
 
E a surpresa aí estava. Bastou à Áustria levar o jogo para prolongamento para consumar a primeira grande surpresa dos oitavos de final.
 
Se os recursos que a Itália dispunha em campo já eram muito superiores aos da Áustria, a diferença no banco era ainda maior. E então sim, no prolongamento essa diferença notou-se. Não terá sido simples coincidência que os golos italianos, Chiesa (grande execução) no primeiro, e Pessina, no segundo, tenham vindo do banco. Mas a selecção austríaca não queria sair da competição sem mostrar a fibra de que é feita. E nem com dois golos sofridos no prolongamento perdeu a alma. E quando se começava a pensar que a questão já não era quem conseguiria ganhar à Itália, mas quem lhe conseguiria marcar um golo, a Áustria deu a resposta Donaruma adiou o golo, com uma defesa espantosa. Mas não conseguiu impedi-lo, a seis minutos do fim do prolongamento, e levando o sofrimentos italiano até ao último segundo.
 
Parabéns ao Sr Foda, e aos seus jogadores - grande lição deixou a Áustria ao regressar a casa. A Itália não deixou de ser a equipa do melhor futebol que se tem visto, apenas permitiu que mais uma vez se confirmasse que o futebol não é ciência. E espera agora por nós. Esperamos nós, que não gostamos de deixar que a esperança morra!
 
 
 
 

Depois chamem-lhe perseguição ...

Ferro Rodrigues espera "que os portugueses se desloquem de forma massiva" a  Sevilha para apoiar a Seleção Nacional

Calado, Ferro Rodrigues é um poeta. Ao abrir a boca só dá ... asneira. Na véspera de novas medidas de marcha atrás, daquelas que o Presidente Marcelo dissera que "jamais", o que é que lhe havia de sair pela boca fora?

Um apelo à invasão de Sevilha. Não, não é uma declaração de guerra, é apenas uma declaração parva, como tantas outras que destrambelhadamente recita. Depois chamem-lhe perseguição...

 

Euro 2020 - Lá vamos para os oitavos

Uf… Acabou!
 
E acabou até da forma mais expectável, com a selecção nacional a apurar-se no terceiro lugar do grupo F, que por pouco não foi H, de Hungria.
 
Durante o jogo, ao longo dos 90 minutos, a selecção passou por todos os lugares da tabela. Foi primeiro, foi segundo, foi terceiro e foi último. O "uf" veio daí. A emoção veio deste carrossel, muito mais do que do jogo. Que nem foi um grande jogo. 
 
Os primeiros 10 minutos do jogo foram uma espécie de pacto de não agressão. Como os últimos 10, com o cessar fogo a ser violado por Koman, a acabar numa coisa muito mais parecida com um penalti (Bruno Fernandes) do que aquele assinalado a Nelson Semedo, sobre Mbappé. 
 
Só a partir desses 10 minutos iniciais o jogo começou verdadeiramente. Com a selecção portuguesa, sem William e sem Bruno Fernandes, e com João Moutinho e Renato Sanches, naquele registo habitual de Fernando Santos, a tentar segurar a bola e fugir com o rabo à seringa da França. Depois veio o penalti, naquela saída a soco de Lloris à cabeça de Danilo, e o golo de Cristiano Ronaldo.
 
Portugal estava outra vez a ganhar, como tinha acontecido na Alemanha, estava na frente do grupo, e estava confortável naquele registo de Fernando Santos. O golo caiu mal aos franceses, andaram por ali meio perdidos e começaram a acumular amarelos. Outra ambição e outro futebol teriam tirado proveito da situação, mas não é esse o padrão, e o jogo português não encostou os franceses às cordas.
 
Já em período de descontos para o intervalo veio o tal penalti que não foi assim tão penalti, e a França empatou. E logo no início da segunda parte Benzema, que marcara o penalti, bisou. Parecia um daqueles foras de jogo, de tal forma que o "liner" até o assinalou. O VAR não, e lá estávamos outra vez a perder. E, com o que se passava em Munique, em último lugar. 
 
Ao fechar o primeiro quarto de hora lá caiu do céu mais um penalti, para novo golo de Cristiano Ronaldo a fechar o resultado. E a deixar a selecção portuguesa no segundo lugar, de que sairia já perto do fim, quando em Munique copiaram o resultado de Budapeste.
 
O empate e o apuramento para os oitavos de final são boas notícias. Mas tudo o resto são más. A equipa continua a jogar muito pouco, e não criou - nem digo uma oportunidade de golo, nem sequer pregou um susto aos franceses - uma jogada com princípio, meio e fim. E, nos minutos finais, quando empatar ou perder ia dar no mesmo, mas ganhar era em tudo diferente, foi confrangedor ver a equipa a abdicar dessa ambição.
 
Cristiano Ronaldo chegou àquilo que procurava, os 109 golos do tal iraniano. E aos 5 na competição. Mas fez o pior dos três jogos. E em boa verdade só a exibição de Renato Sanches sobressaiu. Rui Patrício salvou o empate com duas grandes defesas. Aquela ao remate de Pogba entra para o topo do álbum das melhores defesas deste Europeu. Os centrais estiveram bem, mesmo que cada um com uma falha comprometedora. Primeiro de Pepe, logo aos 13 minutos de jogo, com Rui Patrício a defender o remate de Mbappé. Depois, Rúben Dias, no golo da reviravolta de Benzema. 
 
Mas o problema não são as individualidades. Bem Fernando Santos pode mudar, como fez hoje, com uma larga série de estreias. Estreias a titular de João Moutinho e de Renato Sanches. E absolutas de Palhinha, Rúben Neves, Sérgio Oliveira e Dallot. O problema é mesmo a falta de qualidade de jogo.
 
E pronto, agora vem a Bélgica. E poderia ser a Suíça, que certamente deixaria melhores perspectivas. Mas essa fica para a França!

Euro 2020 - Grupo E, de Espanha

A Espanha venceu esta quarta-feira

E do grupo E veio a última ajuda à selecção portuguesa, pouco antes de iniciar o seu jogo com a França ... A Espanha, que tanta dificuldade tinha em marcar golos, despachou a Eslováquia com a maior goleada da competição, e a Suécia, ganhando, impediu a Polónia de Paulo Sousa de sair do último lugar.
 
Não há fome que não dê em fartura, mas as coisas chegaram a estar feias para a Espanha, em Sevilha. Falhou mais um penalti, com Morata a permitir a defesa de Dubravka, e não havia meios de a bola entrar. Passava já da meia-hora de jogo quando tudo se precipitou: um defesa eslovaco, ao sair com a bola entregou-a a Sarabia que rematou de imediato. A bola foi à trave e subiu na vertical. Ao descer, sem que nada o fizesse prever, Dubravka, o melhor guarda-redes do Europeu até àquele momento, deu-lhe uma palmada para dentro da baliza.
 
Foi assim que se desbloqueou um jogo que estava a ser complicado, onde só a vitória permitiria o apuramento da Espanha, em último lugar no grupo. No período de compensação da primeira parte, na última jogada, chegaria o segundo, pela cabeça do defesa Lapporte, o primeiro do francês cooptado pela selecção espanhola. E finalmente a Espanha descansou.
 
E acalmou definitivamente dez minutos depois do reinício, com o terceiro, de Sarabia. Depois tudo passou a correr bem - Ferran Torres entrou (para o lugar de Morata, que saiu entre assobios e aplausos) e na primeira vez que tocou na bola - e que toque! - fez o quarto. Nem precisou de marcar o quinto, Kucka, o defesa eslovaco, encarregou-se disso, passando a Eslováquia a dividir com Portugal o recorde deste europeu de dois auto-golos num jogo. 
 
Ah! E Busquets foi o homem do jogo. E nós, que nunca percebemos bem o que se passou com Cancelo, perguntamos: qual foi a pressa? Qual foi a pressa de o mandar para casa?
 
Em S. Petersburgo a Suécia ganhou à Polónia, por 3-2. Os suecos, que tinham apenas um golo marcado, mas eram a única selecção do grupo com o apuramento garantido, marcou logo no arranque da partida, acrescentando tranquilidade à tranquilidade que já tinha.  À beira do fim do primeiro quarto de hora da segunda parte chegou ao 2--0. No minuto seguinte Lewandowsky reduziu, e a seis dos 90 empatou, virando o jogo do avesso.
 
Quando parecia que poderia ainda ganhar o jogo, e apurar-se, ultrapassando a própria Suécia, aconteceu precisamente o contrário. E, surpreendentemente, os suecos ganharam o grupo!

Euro 2020 - Grupo D, de Croácia

Modric celebra o golo do apuramento da Croácia. Foto: Petr Josek/Pool/EPA

Hoje foi a vez de se fechar o Grupo D desta fase do Europeu, onde a Inglaterra e a República Checa, que se defrontavam em Wembley, com o apuramento garantido, já que se sabia que os 4 pontos, que ambas tinham conquistado nos dois jogos, garantiam sempre o apuramento.
 
No outro jogo, em Glasgow, defrontavam-se a Escócia e a Croácia, ambas com apenas um ponto. Um empate entre ambas seria, ao terceiro dia desta última jornada, o jackpot para a selecção portuguesa. À luz do que tinha sido o desempenho das duas selecções no seu último jogo nem era uma hipótese assim tão disparatada.
 
Mas cada jogo é um jogo e as  suas circunstâncias, e o futebol, como se sabe, não é uma ciência. E muito menos exacta.
 
O futebol da Escócia, ainda o mais britânico do futebol britânico, revelou-se presa fácil do jogo rendilhado, de posse e circulação da Croácia, que parecia andar um pouco afastado das últimas partidas, mas que hoje regressou em Hampden Park. Com os jogadores escoceses a estenderem-se pelo campo todo o que não faltou foi espaço para os croatas espalharem o seu futebol pelo relvado, sempre sob a batuta do maestro Modric, também ele hoje regressado àquilo que dele sempre se espera.
 
Com posse de bola acima dos 70%, e controlo quase absoluto do jogo, a Croácia marcou cedo, quando acabara de se esgotar o primeiro quarto de hora. E assim continuou, dando a sensação que tinha o jogo controlado, e que em qualquer altura poderia voltar a marcar. Porém a Escócia não precisa de muito para se galvanizar, e bastaram duas ou três cavalgadas até à área do adversário para se catapultar para o seu jogo físico, de bola para a frente para ser disputada à primeira, à segunda, à terceira. Tantas vezes quantas necessárias.
 
E quando assim é, o golo pode sempre surgir. E surgiu, já próximo do intervalo, dando nova vida àquela hipótese do empate, que continha o voucher de férias para as duas equipas.
 
Mas a segunda parte arrancou como arrancara a primeira. Tão igual que no mesmo minuto 17 a Croácia voltou a marcar, e a desfazer de vez - nunca sobraram dúvidas - o empate. E que golo!
 
A circulação de bola, por dentro, para fora, para a frente e para trás dos croatas baralhou de tal forma os escoceses que nem repararam que Modric aparecia sozinho ali à entrada da área. Depois foi uma trivela a preceito e um golo monumental. Mas um, neste Europeu de grandes golos.
 
Os escoceses reagiram, não se pode dizer o contrário, mas já não foi com a mesma impetuosidade da primeira parte. Modrid continuava a manter a orquestra afinada, e acima de tudo tranquila, e volvido outro quarto de hora, tira a bola do quarto de círculo para que a cabeça de Perisic a pusesse dentro da baliza, com os jogadores escoceses perdidos na marcação homem a homem que já não se usa. 
 
Adeus empate, adeus terceiro lugar. Com aquela golo a Croácia garantia o segundo lugar no grupo, afinal aquele que lhe pertencia. Por história, mas agora também por direito. Um direito conquistado com uma exibição à medida dos seus pergaminhos. É caso para ar as boas vindas à Croácia, e de saudar o seu regresso ao palco principal do futebol europeu.
 
Bem menos interessante foi o jogo de Wembley, fosse porque ambas as selecções estavam já apuradas, fosse por falta de engenho e arte. Que, particularmente no que respeita à equipa inglesa, é deveras estranho.
 
Do jogo salvou-se o primeiro quarto de hora. Pouco mais. A Inglaterra entrou forte, Sterling atirou ao poste logo aos 3 minutos, e marcou aos 12. E pronto. Ou perto.
 
A segunda parte foi mesmo enfadonha, uma real chatice, com os ingleses a limitarem-se a especular com o jogo, e os checos a participar na farsa. Patrick Shck, que tanto tinha impressionado, e que continua no grupo dos melhores marcadores, praticamente não se viu.
 
Já perto do final do jogo, a dois ou três minutos do fim, a bola ainda entrou na baliza dos checos. O golo foi anulado pelo fiscal de linha do Artur da pastelaria, que apitou o seu segundo jogo, por fora de jogo. Mas devia mesmo ser anulado por não preencher os mínimos para um golo a sério.
 
Deixa-nos uma sensação estranha, esta selecção inglesa. Faz 7 pontos com apenas dois golos marcados, ambos por Sterling. É hoje um candidato que não convence, e não é por falta de jogadores. Está repleta de jovens, de muito bons jogadores, de muitos jogadores bons, e de bons jogadores, às vezes. Os mesmo muito bons são também muito jovens. A excepção é Harry Cane que sendo muito bom, não o está a ser. E como hoje não jogou Phil Foden as sensações estranhas são mais fortes.
 
Pelo que fizeram neste jogo os checos deixariam a ideia que não terão muito mais caminho para caminhar. Mas nunca se sabe, até porque caíram para o terceiro lugar que, como nos lembramos, às vezes é melhor que o primeiro e o segundo.

Euro 2020 - Dia de Dinamarca

Foi dia de fechar os grupos B e C, e o que se pode desde já dizer é que foi um bom dia para a selecção portuguesa. Melhor seria difícil e Fernando Santos deve estar a festejar - agora pode jogar com a França como gosta, para perder por poucos. Para já, o que fica do dia, é que pode até perder por dois golos de diferença. Pode até repetir a tristeza de Munique, que mesmo assim não vem já para casa. 

No grupo B, a Holanda, outra das selecções que disputou todos os jogos em casa, em Amsterdão ganhou por 3-0 à Macedónia, com um golo de Depay, e dois de Wiynaldum. Num jogo sem grande história, para além da réplica digna dos macedónios, que até marcaram primeiro (golo incrivelmente anulado por um desses foras de jogo), e remataram ao poste, tudo ainda com o marcador por abrir. E da despedida de Panev, o melhor jogador da sua História, aos 37 anos. 

Perderam os três jogos, mas marcaram dois golos. Mais não se poderia pedir a uma selecção que teve o mérito do seu surpreendente apuramento para esta fase final. E que até já ganhou à Alemanha, há poucos meses, num jogo de apurammento para o Mundial do próximo ano.  

A Holanda fez o pleno de vitórias, como a Itália já tinha feito. Mas sem o mesmo brilho, nem perto disso.

No outro jogo, em Bucareste, a Ucrânia perdeu com a Áustria, e confirmou-se como a grande decepção deste grupo. Os austríacos foram sempre melhores, estiveram melhor em todos os capítulos do jogo, e mereceram o apuramento, com 6 pontos. Multiplicaram por quatro os remates do adversário. Remataram 4 vezes mais, e acertaram 4 vezes mais remates à baliza. O que nem foi muito difícil porque os ucranianos apenas por uma vez acertaram na direcção da baliza. Têm melhores jogadores, mas não conseguiram ser melhor equipa. E em querer e competitividade a diferença foi ainda maior do que o 1-0 do marcador.

A Ucrânia, que nos empurrou no apuramento para este grupo da morte, ironia do destino, com 3 pontos e um golo de diferença negativa, deu-nos agora um bom empurrão para dele nos ajudar a sair vivos. 

Do grupo C veio a outra ajuda. E veio de onde menos se esperava, da Dinamarca. Outra das selecções com o benefício de jogar em casa, com a Rússia a ficar com a fava, e a ter de abandonar S. Petersburgo para jogar em Copenhague, no Parken Arena.

A Dinamarca, no que tinha podido mostrar, já tinha mostrado que era uma boa equipa. Partia para este último jogo no último lugar, só com derrotas. A primeira, nas condições que se conhecem; e a segunda ... com a Bélgica. Com a Bélgica, mas também com alguns "mas"... Não merecia ter perdido!

Foi emocionante e espectacular, o jogo da Dinamarca. Começou com um grande golo - mais um neste torneio - de Daamsgard, um fantástico miúdo de 20 anos, já o jogo levava 38 minutos de supremacia e muito maior competência dinamarquesa. O jogo estava em aberto, e como a Finlândia ia segurando o empate com a Bélgica, em S. Petersburgo, a melhor perspectiva para os dinamarqueses era o terceiro lugar. 

Mais um golo vinha a calhar, mas não estava fácil até a Rússia resolver cometer suicídio, quando se atingia o primeiro quarto de hora da segunda parte. A habitual desconcentração russa, e um atraso para o guarda-redes a colocar a bola nos pés de Poulsen, para fazer o segundo golo do jogo, e o seu segundo na prova.

A partir daí a Dinamarca tinha um cadáver por adversário. Ainda caiu do céu um penalti para os russos, que aproveitaram para reduzir. Podia parecer exagerada a notícia da morte da equipa, e que afinal em vez da morgue tinha ido parar aos cuidados intensivos. Terá sido isso que o seleccionador russo pensou, ao mexer na equipa. Mas o que fez foi devolver a equipa à morgue. E definitivamente os dinamarqueses passaram a bater em mortos.

Christensen fez o terceiro, e Joakin Mahele, provavelmente - recuperando o slogan de um anúncio da mais famosa cerveja dinamarquesa - o mais entusiasmante lateral esquerdo deste Euro até agora (e bem sei que o que Gosens nos fez, e o que tem feito Spinazzola) - coroou a sua excelente exibição com o quarto. Quatro golos, e todos espectaculares!

E a Dinamarca, com toda a justiça, saltava para o segundo lugar da classificação, e garantia o apuramento, sem mais esperas, numa enorme prenda ao infeliz, mas hoje certamente feliz, Eriksen.

Porque, em S. Petersburgo, a Finlândia cedia final, e naturalmente, perante a Bélgica, que dominava por completo o jogo, mas não marcava. Porque mais um daqueles foras de jogo anulou o golo de Lukaku, e porque Hradecky defendia tudo. Até ver uma bola rematada ao ferros da sua baliza bater-lhe e entrar, num lance em que o remate merecia golo, e o guarda-redes finlandês não merecia sofrê-lo assim. 

Nem a perder a Finlândia conseguiu alterar a sua postura em campo, e Lukaku viria a marcar o seu terceiro golo na competição, fechando um resultado muito curto para espelhar a superioridade belga.

A Bélgica fez também o pleno e, como aqui tinha previsto,  todos os adversários ficaram com os mesmo 3 pontos. A Rússia, com uma diferença negativa de 5 golos, em último, e a Finlândia, com a diferença negativa de 2 golos, em terceiro. E com a Ucrânia, nesta altura, os dois piores terceiros.

Mas pode ainda não ficar assim. E pode até acontecer que se safem ambas. Esperemos é que não seja à custa da nossa selecção. Isso seria incrível!

 

 

 

 

Euro 2020 - Grupo A, de Itália

Vídeo: O resumo do triunfo italiano sobre o País de Gales

 

Hoje fechou-se o grupo A. Com a Itália já com o apuramento garantido, só com vitórias, e a Turquia só com derrotas, Suíça e País de Gales disputavam o segundo lugar no grupo, que garantia também e desde logo o acesso aos oitavos de final da prova.
 
Curiosamente usufruíam ambas de vantagens do calendário. Os galeses porque, jogando com a Itália já apurada, defrontariam um adversário em poupança, que daria descanso às suas principais individualidades, e portanto teoricamente menos difícil. Os helvéticos porque encontrariam um adversário desmotivado, que falhara em toda a linha as expectativas que trouxera para esta competição, numa dinâmica de derrota que, especialmente em torneios deste género, muito curtos, é muito difícil de inverter.
 
Nestas circunstâncias a vantagem da Suíça pareceria mais interessante. Mas no fim foi a selecção do País de Gales quem saiu a ganhar. Não tanto que a sua vantagem tivesse sido mais evidente, mas pelas próprias circunstâncias do jogo.
 
Em Roma, fazendo o pleno dos jogos de apuramento em casa, a Itália, mesmo com uma equipa de segundas linhas, com oito alterações na equipa, manteve o seu futebol, do melhor e do mais excitante deste Europeu. Com os mais utilizados, ou com os outros, as mesmas dinâmicas e a mesma qualidade.
 
Porque o jogo de ontem da selecção portuguesa ainda é actualidade, abro um parênteses para lançar um pequeno desafio: quantos jogadores da selecção italiana, posição por posição - e tiremos os guarda-redes, cujo contributo para a qualidade do futebol é pouco relevante - , são claramente melhores que os portugueses?
 
Não é preciso ir consultar o "Tranfermarket", mas se o fizermos a resposta não será provavelmente muito diferente: um. Jorginho. A selecção de Fernando Santos não tem um centrocampista como ele. O que mais se aproxima das características do italo-brasileiro é Rúben Neves. Mas não calça. Nem a equipa está rotinada para o seu futebol.
 
É isso. O melhor futebol desta primeira fase do Europeu é apresentado por uma equipa que, individualmente, não tem mais que um jogador superior aos portugueses.
 
Fechado o parênteses, a Itália voltou a ganhar, num jogo bem disputado e interessante de seguir, e fechou o apuramento com o pleno de vitórias e sem sofrer golos. Com a mesma qualidade, e ainda com a oportunidade de mostrar serviço nas bolas paradas. Foi num dos chamados lances estudados que fez o golo (por Pessina, alguém já ouviu falar?), que foi único porque assim calhou. E assim calhou porque, noutra demonstração do trabalho de laboratório a bola esbarrou no poste. 
 
Os galeses sabiam que, se escapassem à chapa 3, ficariam em boas condições de segurar o segundo lugar, mas isso não os impediu de disputar o jogo no campo todo. Foram uma equipa completa (mais um exemplo: têm três jogadores de elevado nível - Ramsey, James e Bale - mas os outros são jogadores das divisões secundárias do futebol inglês), com identidade, e que nunca se deixou atropelar pelo futebol italiano. Nem mesmo jogando em inferioridade numérica desde os 10 minutos da segunda parte. 
 
Em Baku, num Estádio que destoa neste Euro, antigo e à antiga, que a Turquia feito sua casa, o jogo valeu pelos golos. Quatro, todos excelentes. Mas com dois verdadeiramente fantásticos -o segundo da Suíça, e primeiro de Shaqiri, e o único dos turcos na prova, de Kahveci.
 
A Turquia não conseguiu resistir à dinâmica de derrota, e falhou rotundamente em especial na transição defensiva. A Suíça, com Seferovic a fazer um bom jogo (marcou o primeiro golo -bem cedo, na primeira vez em que a equipa chegou à baliza turca, e esteve soberbo no passe para o segundo, o tal primeiro de Shaqiri),  aos 26 minutos já ganhava por 2-0. Mas foi o seu guarda-redes quem mais, e mais difícil, trabalho teve em toda a primeira parte, com três defesas que eram de golo. 
 
Na segunda parte foi o inverso, aí foi o guarda-redes turco a ficar com esse papel. E Sommer não teve praticamente nada para fazer. Porque nada tinha a fazer no extraordinário golo dos turcos. 
 
Shaqiri foi, com dois golos e uma exibição fantástica, o homem do jogo. Como é diferente ser a estrela da companhia!
 
Não foi este jogo que afastou a Suíça do segundo lugar. Foi o 0-3 da Itália que lhe deu os dois golos de diferença para os galeses que os empurrou para o terceiro lugar, e os deixa de credo na boca até quarta-feira. Os 4 pontos podem não ser suficientes para fugir aos dois terceiros que vão ficar de fora. Mesmo que Portugal até possa dar uma ajuda…

Euro 2020 - Atropelados pela Alemanha (outra vez)

Foi sob forte sufoco que a selecção nacional iniciou o seu segundo jogo neste Europeu, em Munique. De novo em casa do adversário a Alemanham que frequentemente nos atropela. 

Foram quinze minutos iniciais de grande sufoco, com a Alemanha a chegar ao golo logos aos cinco minutos, num movimento da direita para a esquerda, que repetiu durante todo o jogo. Todo, não. Até aos 61 minutos, quando Joachim Lowe tirou Gosens do campo. Valeu o VAR, a anular o golo por fora de jogo de Gnabry, que não interveio no golo, mas fez-se à jogada.

Esses 15 minutos acabaram com o golo português, na primeira vez em que os jogadores portugueses conseguiram chegar à baliza de Neuer. Canto a favor da Alemanha, ainda bem dentro do sufoco, corte de Cristiano Ronaldo na área, bola para Bernardo, que invade o meio campo alemão e faz um passe soberbo para Diogo Jota, na esquerda, que recebe a bola já dentro da área alemã, para a ceder a Cristiano, que lá tinha chegado, e fez o golo. Fez o percurso de uma área à outra, e teve ainda tempo de se colocar, primeiro, em fora de jogo, pormenor fundamental para baralhar as marcações dos alemães. Foi a única coisa de jeito que a selecção fez em toda a primeira parte, mesmo que nesse segundo quarto de hora a equipa nos tenha permitido sonhar.

Mas depois veio o atropelo, e em três ou quatro minutos a Alemanha virou o resultado. Ainda por cima com dois auto-golos, de Rúben Dias e Raphael Guerreiro. 

E o atropelamento durou enquanto a Alemanha quis. O que, com os jogadores de que a selecção dispõe,  é fatal para Fernando Santos. Continua a ter boa imprensa, continua com as costas bem guardadas, mas ... francamente.

De jogadores do que há de melhor, o seleccionador português consegue fazer uma equipa mais que banal, muito fraca. E apresentar uma qualidade de jogo das mais fracas do que se tem visto nesta competição. Porque não escolhe os melhores, nem os que estão em melhores condições. Mas também porque tem uma visão do futebol que já não se usa.

O meio campo, com Danilo e William sem ritmo, sem condição física, sem mais coisa nenhuma,  é - e foi - um autêntico passador. Bruno Fernandes está esgotado, não pode com uma gata pelo rabo. Bernardo pouco menos e, por força da estratégia (?) de Fernando Santos, é obrigado a gastar as poucas energias que tem em tarefas que apenas o desgastam ainda mais, sem dar nada ao jogo.

O atropleamento alemão tem a ver com a ausência do meio campo português, e consumou-se sempre com o mesmo camião, nas mesmas manobras e no mesmo sítio. Os laterais - Nelson Semedo e Raphael Guerreiro - tinham ordens para fechar no centro da defesa, Os alemães atacavam pela direita, e Nelson Semedo era obrigado a fechar no centro, deixando Gosens sozinho na esquerda do ataque, onde invariavelmente a bola ia parar para ele assistir ou finalizar, como aconteceu no quarto golo.

Foi assim durante 61 minutos, tantos quantos esteve em campo. E o atropelamento só acabou porque o seleccionador alemão o quis poupar para o que aí vem. Deu cinco golos - aos 4 minutos, o tal anulado, aos 35, aos 39, aos 50 e aos 60 - mais dois ou três que Rui Patrício safou, e três ou quatro finalizações que não acertaram na baliza. 

Fernando Santos, que teve a lata de dizer que tudo tinha sido visto, e tudo tinha sido estudado sobre a 'Mannschaft', não viu isto na preparação do jogo, nem o viu no seu decurso. Teve de ser o seu colega a alemão a dizer que já chegava, que não queria bater mais, para que a selecção portuguesa pudesse suavizar o resultado, com o golo de Diogo Jota, agora assistido por Cristiano Ronaldo. E enviar uma bola ao poste, num grande remate de Renato Sanches (que o seleccionador nacional continua a deixar fora da equipa principal, preferindo ter William Carvalho a passear no campo) que dá para os mais conformados evocarem em vão a palavra azar.

Estar grato a Fernando Santos pela conquista de há cinco anos, não pode impedir de o acusar de estar a comete um autêntico crime de lesa futebol, que é o que está a acontecer. Como já aconteceu em 2018, no Mundial da Rússia!

E pronto, lá estão as coisas complicadas, mais uma vez. Nesta altura, e porque surpreendentemente a Hungria empatou (1-1) com a França (que poderia ter goleado), a selecção nacional tem como melhor dos destinos o terceiro lugar no grupo. Que dará, ou não, hipótese de apuramento.

 Foi com um jogo do Grupo E, o último do dia, que se fechou a segunda ronda desta fase de grupos. Em Sevilha,  Espanha e Polónia, de Paulo Sousa, empataram a um golo,  A Espanha, mesmo sempre a jogar em casa, continua sem ganhar, e com grandes dificuldades para marcar. Hoje até um penalti falhou. Gerard Moreno rematou ao poste, e Morata, que tinha finalmente marcado, num golo invalidado pelo árbitro e depois revertido pelo VAR, falhou a recarga. Foi um bom jogo, intenso e muito disputado, com a Polónia a marcar pelo "melhor do mundo" e também com um remate ao poste, com a recarga de Lewandosvky a acertar no guarda-redes espanhol.

Amanhã inicia-se a última jornada, que acabará por arrumar as contas finais para os oitavos de final que aí vêm. Para alguns.

 

Euro 2020 - A rivalidade ainda é o que era

No dia em que se completou a primeira semana de competição aconteceu o primeiro jogo sem golos. Mas nem por isso menos interessante, pelo contrário. Não foi só o melhor jogo dos três do dia, foi mesmo dos mais intensos e espectaculares da prova até ao momento, ou não fosse um clássico - o mais antigo confronto entre selecções da História do futebol.

Disputou-se em Wembley, entre a Inglaterra, claro, sempre a jogar em casa e a Escócia, que também joga em casa, mas não o poderia jogar sempre. Neste testamento de Platini há vários grupos com duas com selecções a jogar em casa, pelo que só uma poderá fazê-lo sempre em casa. A Inglaterra é uma delas, e a mais descarada, porque poderá fazê-los todas em que participar. E os escoceses, derrotados no primeiro jogo, em casa, do tal golo de Patrick Shick, do meio campo, mostraram que a rivalidade ainda é o que era. Continua a ser o sal maior de um jogo de futebol.

E nem sequer se pode dizer que foi um jogo tipicamente britânico, do velho kik and rush, feito de querer e raça. Não, teve isso tudo, e até chuva, mas foi bem jogado. E a Escócia nunca foi inferior à Inglaterra, servida de jogadores incomparavelmente melhores, e foi até quem mais rematou. Não houve golos, e dificilmente poderia haver, até porque cada uma das equipas apenas por uma vez acertou um remate com a baliza. Mas até isso os escoceses fizeram melhor, só não deu golo porque Pickfor, o guarda-redes inglês, fez uma defesa enorme. Daquelas ditas impossíveis (na foto).

O outro jogo deste grupo D jogou-se, claro, em Hampden Park, em Glagow e, ao contrário, foi absolutamente desinteressante. A República Checa entrou com o conforto da vitória no primeiro jogo, e caberia à Croácia, por força da derrota no primeiro jogo, e da responsabilidade que tem como vice-campeã mundial, fazer pela vida.

Não fez muito por isso. Nem pela vida, nem pela responsabilidade histórica que já tem no futebol europeu. Depois da brilhante campanha do Mundial de 2018, na Rússia, o desempenho de Modric e companheiros tem sido sempre a descer. 

A selecção checa chegou ao golo aos 37 minutos da primeira parte, em que foi a menos má das duas equipas, pelo mesmo Patrick Shick, na conversão de um penalti, que é agora, com três golos, o melhor marcador do torneio. Depois da bola ao centro os croatas lograram a primeira oportunidade para marcar, desperdiçada com um remate disparatado de Rebic, o avançado do Milan, em evidente falta de classe. E mais não fez a Croácia em toda a primeira parte.

Logo no arranque da segunda parte os croatas empatarm. Não porque tivesse uma entrada de rompante e dominadora. Apenas porque aproveitou a cobrança rápida de uma falta, com os checos desprevenidos, para colocar a bola em Perisic que, ao contrário de Rebic, tem categoria suficiente para fazer o que fez - um bom golo!

Mesmo sem nunca atingir um nível exibicional sequer aceitável para o seu estatuto, e mesmo sem nunca se ter superiorizado ao adversário, a Croácia poderia até ter acabado por ganhar o jogo. Conseguiu, mesmo assim, criar mais duas ocasiões para marcar. Não marcou, e se estão a pensar que com a Escócia são favas contadas, a jogar assim, não serão.

E no meio disto tudo, se a Republica Checa não perder com a Inglaterra ganha o grupo e troca-lhe por completo as as voltas às contas que já se estão a fazer.

Depois de ter jogado em Sevilha, a Suécia disputou o hoje em S. Petersburgo o segundo jogo no grupo E, com a Eslováquia. Ganhou, com o resultado feito através de mais um golo de penalti, à entrada do último quarto de hora. A segunda parte dos suecos acaba por justificar a vitória, num jogo em que estiveram em campo os dois melhores guarda-redes da competição. Poderão não ser os dois melhores, mas o eslovaco Dúbravka e o sueco Olsen são, até agora, os que melhores desempenhos tiveram. Hoje voltaram a ser assombrosos.

Só mesmo de penalti poderiam ser batidos. Mas só houve um, e a fava calhou a Dúbravka. E, com quatro pontos, a Suécia está obviamente apurada para os oitavos de final.

 

 

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