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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

Soprar na chama imensa!

Por Eduardo Louro

 Imagem relacionada

 

A supertaça não é do nosso campeonato. Não é por acaso que o mais titulado dos clubes portugueses é apenas o terceiro neste troféu híbrido, sem personalidade própria. Nem sequer sabe a que época pertence, nunca se sabe se é o último da época velha se o primeiro da nova. É apenas um jogo de pré-época. O que conta é o que aí vem, a partir da próxima semana…

Tretas. Não é nada disso!

Este jogo, esta supertaça, era muito importante. Como importante foi aquela daquele Verão de 2010, quando o então treinador do Benfica não teve a perspicácia para perceber que era decisivo ganhar àquele Porto do debutante André Vilas Boas. E nem é preciso explicar por quê.

Fora isso, fora a importância que este jogo tinha para cada uma das equipas, este não foi um Benfica – Sporting muito diferente dos outros.

Um dérbi, sempre equilibrado, que se decide por pormenores – desta vez um remate que encontra um calcanhar e trai o guarda-redes. Com um grande ambiente, com intensidade, vibrante e inevitavelmente com erros de arbitragem, alguns bem graves e com consequência no resultado. Mais grosseiro que os foras de jogo que deram na anulação de um golo para cada lado, foi o penalti por assinalar sobre o Gaitan.

À parte tudo isto, Octávio já morde. O treinador do Sporting já faz arruaça. E o Sporting já exibiu o patrocinador das suas camisolas: só tiveram que as vestir ao contrário, mas deve ser por causa das bruxas!

No que toca a postura Rui Vitória goleou. Só que isso não anima ninguém. E o problema é esse mesmo, é que o futebol do Benfica não entusiasma ninguém.

Não precisava apenas de provar ao treinador adversário – não; não é de elegância no trato e boa educação – que afinal não deixou tudo na mesma. Não precisava apenas de mostrar que o Nelson Semedo já nasceu dez vezes. Não precisava apenas de mostrar que o Lisandro é um grande central, ou que o Gonçalo Guedes pode lutar por um lugar. Precisava ainda de mostrar que o Olá John não tem cabimento, e que o Talisca faz parte de outro filme, às vezes de terror. Mas acima de tudo precisava de apresentar um futebol que sirva de contrapeso ao seu discurso, que nos faça vibrar. Precisava de soprar na chama imensa, que está a apagar-se!

Vitórias anunciadas

Por Eduardo Louro

 

Ora bolas... Quando pensava que a notícia do dia seria o quinto aniversário do Quinta Emenda, lá vêm a da privatização da TAP e a da contratação do novo treinador do Benfica. Ainda se fosem grandes novidades...

Mas nem isso. São duas daquelas notícias que se não existissem passavamos bem sem elas.

Da privatização da transportadora aérea já ninguém há muito duvidava. Pelo menos desde que o ministro Pires de Lima disse, há para aí nove meses, que privatizar a TAP nesta legislatura seria uma vitória. Depois disso, está visto... Numa altura destas, com o governo a bombar - Portas dixit - em plena campanha eleitoral, não pode haver outra coisa que vitórias.

Esta é portanto a notícia de uma vitória anunciada. A outra é a de um Vitória anunciado... Tão anunciado que nem se percebe por que é haveria de ser notícia guardada precisamente para hoje. 

E quanto a voos... Acho que serão bem mais altos os do Vitória. Nas asas da Vitória, porque as do Neeleman ainda podem levar com chumbo...

 

 

Nunca direi nada disso...

Por Eduardo Louro

 Resultado de imagem para bruno de carvalho jorge jesus

 

No epicentro do terramoto que tomou conta da segunda circular está agora Marco Silva.  Porque, empurrado em Alvalade para a porta pequena, acaba por sair pela maior que por lá está. Uma porta tão grande que deixa ver tudo lá para dentro. Deixa ver o carácter de muita gente, em especial daqueles que, depois oito ou nove meses de perseguições e rasteiras, não hesitaram em humilhar o treinador que a tudo resistiu, e a tudo respondeu com enorme senso e profissionalismo, com um miserável processo disciplinar.

Mas também porque, como já toda a gente percebeu, passou a ser uma séria opção para o Benfica. Luís Filipe Vieira, num cenário – de compromisso ou não – em que Jorge Jesus seguia a sua vida em França, tinha tudo, ou se calhar mais ainda, apontado para Rui Vitória. Com Jorge Jesus a assinar com o Sporting – independentemente da (falta de) lisura com que fez tudo – tudo se altera. O que era a (correcta) posição de Luís Filipe Vieira de não afrontar o velho rival deixou de ter razão de ser.  Com Marco Silva na rua, e livre, não há razão nenhuma para que não seja uma opção alternativa, ou concorrente, com a de Rui Vitória. Antes pelo contrário. Mesmo sem atitudes revanchistas, que essas nem são próprias dos verdadeiramente grandes nem levam a lado nenhum.

Por isso não acho piada nenhuma às reacções do João Gabriel. Não acho graça nenhuma à ideia peregrina, que passou pela cabeça de alguém da Megastore, de retirar Jorge Jesus da fotografia do título.

Nem irei dizer, apesar de disso estar profundamente convencido, que o Bruno de Carvalho é definitivamente o Vale Azevedo do Sporting. Nem que as relações com Jorge Jesus resistam muito mais que um par de meses. E que ambos têm boas razões para desconfiar um do outro: nem é preciso que olhem para as costas de ninguém, basta-lhes olharem-se um ao outro…

Não. Nunca direi nada disso... E nunca, para nunca ser, crucificarei Jesus!

 

 

 

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