A Marcelo não se perdoa tudo
Sabe-se que o segundo mandato presidencial é sempre muito diferente do primeiro. A razão é simples: já não tem que trabalhar para a reeleição.
Marcelo não só não podia fugir à regra, como era mesmo o mais dado a essa metamorfose. A quem o fato assenta melhor. Acresce a maioria absoluta de António Costa e a dizimação da sua área política. Tudo a jeito portanto para o festival Marcelo em versão segundo mandato.
E não perdeu tempo. Tudo lhe tem servido para apertar com António Costa, mas isso percebe-se. E faz até parte do menu de quezílias do segundo mandato. O que já não se percebe, nem é aceitável, é que tenha começado a propor sucessores. A quatro anos de terminar o mandato já indica Paulo Portas, ou Marques Mendes, como sucessores. Isto é que nunca se tinha visto. Nem nunca se deveria ver!
A Marcelo não se perdoa tudo, por muito que ele esteja convencido do contrário.