A melhor coisa que há na vida é não ter vergonha...
Por Eduardo Louro
É dona de um currículo que fala por si. Um exemplo flagrante da fauna política que faz da incompetência cartão de visita e da trapalhada modo de vida. Com tudo para fazer parte da nata que Passos Coelho trouxe para a ribalta... É sua vice-presidente!
De Teresa Leal Coelho já tudo viu. E dela tudo se espera... Foi vice de Vale e Azevedo (também um produto do cavaquismo) na SAD do Benfica, donde se recusou a sair quando o seu mentor foi corrido. Teve que ser Manuel Vilarinho, o presidente eleito, a demiti-la. Trapalhadas também não faltaram na sua passagem pelo Centro Cultural de Belém, acusada de favores a amigos. Bem íntimos, ao que se dizia... Foi por isso condenada. Por duas vezes!
Ontem, Fernando Negrão não a poupou. Perdeu a paciência com as trapalhadas da senhora - mais uma vez, por incompetência ou porque simplesmente é esse o seu modo de vida, não cumpriu com as suas incumbências em sede de comissão parlamentar (presidida por aquele reputado deputado do seu partido, sobre enriquecimento ilícito) - e disse-lhe, em público, alto e bom som: “A pior coisa que há na vida é desmentir a realidade”!
O que lhe vale (sem Azevedo) é que, para este tipo de gente, a melhor coisa que há na vida é não ter vergonha...