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Quinta Emenda

Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

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Tenho o direito de ficar calado. Mas não fico!

À porta da recuperação?

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Continua desaparecido, o Benfica de Bruno Lage. Mesmo que hoje, e terminado este ciclo de quatro jogos com adversários da geografia dominante do campeonato - o Minho, com cinco equipas do distrito de Braga, e sete num raio de 30 quilómetros, é a capital da Liga 2019-20 - tenha estado na Luz, diante do Vitória Futebol Clube (também merece ser assim designado), um Benfica um bocadinho melhor que o dos últimos três jogos.

Começou a perceber-se essa ligeira melhoria logo que foi dado o pontapé de saída: mais querer, mais pressão e menos passes errados. Mas só isso, até porque a primeira grande oportunidade foi incrivelmente desperdiçada por Seferovic, mas em fora de jogo. E o primeiro remate - do Benfica e do jogo - surgiu já a primeira parte ia a meio. Finalizações e vislumbre de oportunidades de golo, só mesmo nos minutos finais da primeira parte.

O adversário não facilitava, é certo. Defendia - só defendia - com uma linha de seis à frente do guarda-redes, e logo com outra de quatro dois metros à frente. Nem sequer pressionava para além dessa linha de trinta metros à frente da sua baliza. Nada que, pelas suas palavras, tivesse surpreendido Bruno Lage, que afirmou estar a contar com isso.

E começa por aí o drama deste jogo de hoje. E desta fase que o campeão nacional atravessa. Contra um adversário fechadíssimo lá atrás, e a pensar em apenas defender a sua baliza, a equipa do Benfica, mesmo que prevenida disso, como o seu treinador declarou, escalou Gedson para jogar na frente, ao lado de Seferovic. Quando, no banco, estavam 37 milhões de euros de pontas de lança, contratados esta época...

Não admira por isso que, mesmo jogando um pouquinho melhor que nos últimos jogos, o Benfica tenha chegado ao intervalo com poucas situações de golo criadas, com poucas finalizações e apenas três remates à baliza. 

A segunda parte iniciou-se com Gabriel, no lugar de Fejsa. Na frente, tudo na mesma, e foram até os sadinos, que na primeira não tinham saído do seu meio campo, a fazer os dois primeiros remates à baliza. E criaram até uma oportunidade para marcar, anulada por um excelente corte de Rúben Dias.

Estava já a esgotar-se o primeiro quarto de hora quando Bruno Lage fez entrar o segundo ponta de lança, Carlos Vinícius, em substituição de Pizzi, o mais desaparecido dos mais influentes jogadores do Benfica. Que precisou de menos de cinco minutos para fazer o que ninguém conseguia fazer - o golo. Que acabaria por ser salvador, e dar os três pontos.

A partir daí, e com o jogo dominado e controlado, esperava-se que o Benfica pudesse salvar a exibição e, senão regressar às goleadas perdidas, pelo menos consolidar a vitória. E a festa estaria de volta à Luz, com quase 60 mil nas bancadas, se o árbitro Tiago Martins - que, com Fábio Veríssimo, faz a dupla dos mais fracos e descarados árbitros dos últimos anos - não tivesse refinado a sua evidente acção persecutória. Porque, claro, do VAR já estamos mais que conversados. Estão sobre pressão, como disse o outro...

Para trás tinham ficado um penalti por assinalar sobre Rafa, um cartão vermelho por mostrar a um jogador vitoriano, numa entrada sobre o mesmo Rafa, mais uma escandalosa série de dualidade de critérios, sempre em prejuízo dos mesmos, foras de jogo mal assinalados e até lançamentos laterais trocados. Dava cabo da cabeça dos jogadores encarnados, e á primeira reacção contemplava-os com o cartão amarelo. Foram três, assim. A expulsão de Taarabt, aos 80 minutos, foi apenas "a cereja no topo do bolo". Que acabou com o que se esperava fosse o reaparecimento do Benfica. 

É certo que uma equipa como a do Benfica não pode, mesmo com dez, contra este Vitória, perder o controlo do jogo. Tem, mesmo assim, que ser superior.  Mas tem de também de admitir-se que, mais que a inferioridade numérica, tenha sido a adversidade da arbitragem a pesar sobre os jogadores.

Se é da adversidade que vem a força, pode até ser que esta encomenda tenha vindo por bem, e esteja por aí a chave da porta da recuperação.

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