Acto falhado
Rui Vitória até poderá ter algum jeito para treinar equipas do meio da tabela, para falar é que não tem nenhum. Não diz coisa com coisa, e quando quer falar grosso até a voz grossa - que jura ter - lhe sai fininha, efeminada. Em completo acto falhado, a espirrar na bola em vez de lhe acertar em cheio, ou como aquele aperto de mão convicto em que, depois, a mão se fica pelos dedos.
Com esta terceira derrota com o Sporting, quase à média de uma por mês, Rui Vitória esgotou os últimos cêntimos do plafond de crédito que os adeptos lhe tinham atribuído. Ao sentar-se na primeira fila das conferências de imprensa depois das derrotas, Luís Filipe Vieira não é um avalista pessoal a correr para lhe reforçar o crédito. Está apenas a a sacudir a água do seu capote directamente para a cara do treinador. Que é para isso que lá está!
Não quer ser comido de cebolada, mas ainda sobram mil maneiras de o comer...